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1A. APOSTILA ATUALIZADA DE GES

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ATUALIZADA PARA 2018 02 
 U N I G R A N R I O 
 
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
GESTÃO TRIBUTÁRIA 
 
 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
 
 
1. Sistema Tributário 
 	 
É o conjunto estruturado e lógico dos tributos que compõem o ordenamento jurídico, bem como das regras e princípios normativos relativos à matéria tributária. 
A existência de um sistema tributário estará sempre vinculada à cobrança de tributos que fazem parte não só de um conjunto com um fim específico, mas, também, que esteja constantemente em consonância entre eles e com as normas que os regulamentam, limitando o poder do Estado de tributar livremente. 
 
1.1 Fontes do Direito Tributário – Hierarquia da Legislação Tributária. A fim de evitar conflitos que podem gerar discussões sobre a legalidade de um determinado ato do governo no campo tributário devemos observar a hierarquização da legislação tributária, conforme se segue: 
 
Constituição Federal – Carta Magna – 1988. 
Emenda Constitucional. 
Lei complementar – Para assuntos de alta relevância, pois a Lei Complementar requer maioria absoluta, 50% mais 1, tanto dos membros da Câmara como dos membros do Senado. 
Lei ordinária –. Embora seja uma lei comum ela não é menor que a Lei Complementar – tem mesma força, a única diferença é que a Complementar é votada por maioria absoluta. 
Medidas provisórias – Substituíram o antigo Decreto Lei, onde o Poder Executivo acaba legislando. A MP tem que ser votada pelo C.N. no prazo de 60 dias prorrogável por mais 60 dias, sob pena de perder sua eficácia. Era apenas de 30 dias, o que acabava em reedição das diversas MP. 
Decretos legislativos – Tem a função de promulgar leis que independam da sanção por parte do poder Executivo. Como exemplo podemos citar os tratados internacionais já mencionados 
Decreto regulamentar – Atos reguladores elaborados e promulgados pelo Poder Executivo 
Resoluções do Senado Federal – São instrumentos legais emanados pelo Senado Federal com o objetivo de eliminar da ordem jurídica norma declarada como inconstitucional pelo STF. (Supremo Tribunal Federal). 
Tratados e convenções internacionais – Acordos celebrados pelo Poder Executivo de dois Estados soberanos – Decreto do Presidente da República – Requer aprovação do Congresso Nacional. 
Instrução Normativa. 
Ato Declaratório. 
 
 
1.2 Tributos 
 
Definição 
O conceito de tributo está estabelecido no artigo 3° do Código Tributário Nacional: 
 
Art. 3° - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
1.3 Elementos essenciais 
 Tipos de obrigações tributárias, previstos no Art. 113 do CTN: 
Art. 113 – A obrigação tributária é principal ou acessória. 
§ 1° - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 
§ 2° - A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objetivo as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
§ 3° - A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 
 
O objeto da obrigação tributária principal, ou seja, o pagamento é o fator fundamental que diferencia os dois tipos de obrigações tributárias. 
A obrigação tributária acessória será convertida em principal no que se refere ao pagamento de multa, caso o contribuinte não cumpra com seu dever de fazer ou não fazer. 
 
Os elementos essenciais que compõem a obrigação tributária são: 
• Lei • Fato Gerador • Sujeito Ativo • Sujeito Passivo º Base de Cálculo º Alíquota 
 
 
1.4 Espécies Tributárias 
 
1.4.1 Impostos – o imposto é pago pelo contribuinte que não recebe nenhuma contraprestação direta e imediata do Estado, sendo essa a característica principal desse tributo para a distinção dos demais. 
 
UNIÃO 	- IR, IPI, II, IOF, ITR, IE e IGF. 
ESTADOS - ICMS, ITCMD e IPVA. 
MUNICÍPIOS - ISS, ITBI e IPTU. 
 
A repartição de recursos, através das transferências da união para os estados e municípios e dos estados para os municípios funciona conforme a tabela a seguir: 
 
	TRIBUTO 
	DESTINAÇÃO AUTOMÁTICA DOS RECURSOS 
ARRECADADOS 
	 
 
IPI 
União 
	21,5% para o FPE (Fundo de Participação dos Estados); 
3% para os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste; 
24,5% para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios); e 
10% para o FPE (Fundo de Participação de Exportação, pertencente aos Estados). Os Estados deverão repassar 25% deste fundo aos Municípios. 
	 
 
IR 
União 
	21,5% para o FPE (Fundo de Participação dos Estados); 
3% para os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste; 
24,5% para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios); e 
O IR retido dos funcionários públicos estaduais e municipais não entram no cômputo, ficando em sua totalidade p/ estados e municípios onde os funcionários estão lotados. 
	ICMS 
Estados 
	25% aos municípios, sendo 75% (18,75%) onde as operações aconteceram e 25% (6,25%) conforme lei estadual específica. 
	IPVA 
Estados 
	50% para os municípios onde os veículos automotores foram licenciados. 
	CIDE 
Combustív
eis 
	29% distribuídos para os estados, que repassam ¼ deste valor para os municípios. 
 Outras transferências obrigatórias de tributos federais: 
 
O IOF - Ouro (ativo financeiro) será transferido no montante de 30% para o estado de origem e 70% para o município de origem; 
Os municípios ficam com 50% do ITR, relativo aos imóveis neles situados; 
 
Os demais impostos da União (II, IE, IOF) têm destinação livre, sem vinculação específica. O ITD é um imposto estadual também com destinação livre. Os impostos municipais não são repartidos. 
 
1.4.2 Taxas – são definidas pela doutrina como tributos vinculados, isto é, o Estado oferece uma contrapartida, uma contraprestação de imediato ao contribuinte em função de sua cobrança. 
 
1.4.3 Contribuições de Melhoria – caracterizam-se como tributos que se destinam a fazer face ao custo de obras públicas de que decorram valorizações direta ou indireta de um imóvel. 
1.4.4 Empréstimos Compulsórios – são tributos que só podem ser instituídos pela União, mediante lei complementar nos casos de guerra ou sua iminência, calamidade pública e em caso de investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional. 
 
1.4.5 Contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas – são tributos instituídos para o financiamento dos Sistemas Oficiais de Previdência e Assistência Social, intervenção na economia e para financiar as entidades representativas de classe ou profissional. 
 
Destinações 
 
As contribuições sociais têm destinação específica. Por exemplo, a COFINS e a CSLL são destinadas para a seguridade social (saúde, previdência social e assistência social). 
A contribuição para o PIS/PASEP tem destinação para o Fundo de Amparo ao Trabalhador, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
Limitações ao Poder de Tributar 
1.5 Princípios Constitucionais Tributários 
 
Os tributos são capacitados de princípios constitucionais para que possam ser exercidos. Os princípios prevalecem sobre todas as demais regras ou normas jurídicas. Quaisquer normas deverão estar em consonância com os princípios abaixo, constantes de nossa Carta Magna: 
 
Princípio da legalidade 
Princípio da irretroatividade tributária 
Princípio da anterioridade (nonagésima ou noventena) 
Princípio da isonomia tributária 
Princípio da competência tributária 
Princípio da capacidade contributiva 
Reserva de Lei complementar 
Reserva de Lei para anistia 
 
1.6. Exercícios de fixação 
 
1.6.1 Informe se ostributos são da competência Federal (F), Estadual (E) ou Municipal (M): 
 
( ) ISS 	 ( ) CSLL 	( ) IPI ( ) IOF 
 
 ( ) Imposto de Renda sobre o Lucro 	 ( ) COFINS 
 
( ) IPVA ( ) IR Retido na Fonte de Pessoa Física 
 
( ) INSS ( ) PIS ( ) Taxa de Prevenção e Extinção de Incêndios
( ) ICMS ( ) IPTU 	 ( ) ITBI – transferência de imóveis 
 	 	 
 ( ) ITCMD 
 
1.6.2 CORRELACIONE A COLUNA DA DIREITA COM A DA ESQUERDA 
 
( 1 ) ITCMD 	( ) Todo o dinheiro arrecadado pertence à união, sendo destinado ao FAT. 
 
( 2 ) ISS 	( ) 25% de sua arrecadação tem que ser direcionada aos municípios. 
 
( 3 ) COFINS ( ) Mais da metade de sua arrecadação é repartida com os demais entes. 
 
( 4 ) IPVA ( ) Toda a arrecadação pertence à união, com destino para a seguridade social. 
 
( 5 ) ICMS 	( ) Sua arrecadação pertence integralmente aos estados. 
 
( 6 ) IPI	( ) Arrecadado no estado, mas repartido igualmente entre estados e municípios. 
 
( 7 ) PIS 	( ) Podem ser cobradas em razão do exercício do poder de polícia. 
 
( 8 ) Taxa 	( ) Cobrado pelos municípios, que ficam com toda arrecadação. 
 
1.6.3 O imposto pode ser vinculado: 
( ) à atividade estatal específica relativa ao contribuinte. 
( ) ao exercício do poder de polícia. 
( ) à capacidade contributiva do sujeito passivo. 
( ) à despesa realizada em benefício do contribuinte. 
 
1.6.4 São princípios constitucionais tributários, entre outros: I. Anterioridade. 
Conservadorismo. 
Isonomia tributária. 
Legalidade tributária. 
Irretroatividade tributária. Está correto o contido em (A) I, apenas. 
II e III, apenas. 
III, IV e V, apenas. 
I, III, IV e V, apenas. 
I, II, III, IV e V. 
 
1.6.5. Conforme disposto na Constituição Federal de 1988, em relação ao princípio da anterioridade podemos afirmar que: 
o princípio da anterioridade não é aplicado para o II, o IOF, IE e IPI. 
com relação à anualidade, o princípio da anterioridade se aplica aos impostos, taxas e contribuições de melhoria, não se aplicando às contribuições sociais. 
imposto criado no início do ano não observa o princípio da anterioridade, em relação à anualidade. 
tributo instituído no ano só poderá ser exigido a partir do primeiro dia útil do ano seguinte. 
tributo instituído em determinado ano poderá ser exigido no mesmo ano, desde que respeitado o prazo de 90 dias. 
 
1.6.6 É da competência exclusiva da União a instituição de: 
Taxa; 
Contribuições de melhoria 
Imposto; 
 D) Empréstimo compulsório. 
1.6.7 São tributos vinculados: 
o imposto e a taxa; 
o imposto e operações de crédito; 
(C) a taxa e a contribuição de melhoria; 
(D) a taxa e operações de crédito. 
 
1.6.8. Considere os seguintes impostos: 
Imposto sobre produtos industrializados – IPI 
Imposto sobre importação de produtos estrangeiros – II 
Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana - IPTU 
Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços de transportes interestaduais, intermunicipais e de comunicação. 
Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros, ou relativas a títulos ou valores mobiliários-IOF. 
 
Assinale na tabela abaixo, a opção que apresenta relação entre cada imposto e a esfera responsável por sua cobrança. 
 
	 
	FEDERAL 
	ESTADUAL 
	MUNICIPAL 
	(A) 
	I 
	IV e V 
	II e III 
	(B) 
	III 
	I e II 
	IV e V 
	(C) 
	I e V 
	III e IV 
	II 
	(D) 
	II e V 
	I e III 
	IV 
	(E) 
	I, II e V 
	IV 
	III 
 
1.6.9 – Regras para validade de atos normativos propondo aumento de tributos (ampliação da BC ou aumento das Alíquotas). 
 A fim de melhor compreendermos o princípio da anterioridade vamos observar o quadro a seguir publicado pelo Prof. Paulo Henrique Pêgas no seu Manual de Contabilidade Tributária, 9ª edição. 
 
 
	ANUALIDADE 	E NOVENTENA 
	APENAS 
ANUALIDADE 
	APENAS 
NOVENTENA 
	EM 	VIGOR 
IMEDIATAMENTE 
	Taxas 
	Imposto de Renda 
	IPI 
	II e IE 
	Contrib.de Melhoria 
	BC do IPTU e IPVA 
	CSLL 
	IOF 
	ITBI e ITD 
	 
	COFINS 
	 
	ICMS e ISS 
	 
	CPMF 
	 
	IPTU 	E 	IPVA 
(exceto BC) 
	 
	INSS 
	Empréstimo Compulsório 
	ITR e IGF 
	 
	PIS/PASEP 
	 
	Contribuições, exceto Seg.Social 
	 
	 
	 
 
Obs.: Para alguns impostos e as taxas que seguem as duas regras (anualidade e nonagesimal, deve ser aplicado o prazo mais longo de entrada em vigor do aumento. 
 
1.7 – Processo Administrativo e Judicial – Cobrança. 
 
A legislação prevê regras para as cobranças tributárias, estabelecendo uma data específica para o recolhimento dos impostos e outros tributos. O não cumprimento do pagamento nas datas previstas, acarreta cobrança de juros, multas e até mesmo a atualização do valor monetário da sua base de cálculo. 
O não pagamento do tributo na data prevista, pode gerar uma Dívida Ativa Tributária, de conformidade com o Art. 201 do CTN (Código Tributário Nacional). 
O Art. 201 do CTN assim se expressa “ Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regulamente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. 
 
2. FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA 
A tributação do imposto de renda, conforme o Código Tributário Nacional, pode ser feita de três formas: lucro real, lucro presumido ou lucro arbitrado. 
O lucro arbitrado representa, na maior parte das vezes, a desconsideração por parte do Fisco da escrituração contábil, definindo o lucro através de percentuais definidos de forma arbitrária. 
 
O Lucro Presumido é calculado apenas considerando as receitas das empresas, devendo ser utilizado para empresas bastante lucrativas. 
Já o Lucro Real é a forma de tributação que tem como base o lucro contábil, sendo interessante para empresas que apresentam resultados mais equilibrados. Além do mais, no lucro presumido, o nível de exigência é bem menor, não havendo preocupação com tantos controles como ocorre no lucro real. A empresa optante pelo lucro presumido pode, por exemplo, efetuar a escrituração do livro caixa em substituição à escrituração contábil, para fins fiscais. Evidentemente existem alguns impedimentos para opção pelo lucro presumido, referente alguns casos específicos, que serão estudados no capítulo próprio sobre o assunto. 
O método mais comum de tributação encontrado nas médias e grandes empresas do país é o lucro real anual, com antecipação mensal pelo regime de estimativa. 
 
2.1 LUCRO REAL 
O lucro real é a única forma de tributação em que o FISCO exige a apuração do resultado contábil, seguindo os princípios fundamentais de contabilidade. As empresas que são obrigadas ao lucro real são as enquadradas nos seguintes casos: 
Cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 78.000.000, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 meses; 
Instituições financeiras e equiparadas, inclusive empresas de seguros privados, capitalização, factoring e entidades de previdência privada aberta; 
Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior; 
Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução de imposto; ou 
Que no decorrer do ano-calendário tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, inclusive mediante balanço de suspensão ou redução. 
Importante destacar que o limite de R$ 78 milhões se refere à receita total do ano-calendário anterior, ou seja, abrange todas as receitas da empresa. Quando a empresa iniciar sua atividade, o limite utilizado no primeiro ano será proporcional, ou seja, R$ 6.500.000,00 mensais. 
 
2.2 Exercícios de fixação sobre Lucro Real 
 
2.2.1 - A Cia Lisboa é uma empresacomercial e obteve no primeiro trimestre de 2009 um lucro antes do IR ao valor de R$ 603.000,00 composto, de forma resumida, pelas seguintes contas: 
	 Receita de vendas 	 	 	 	 
	R$ 1.580.000 
	 Receitas de aplicações financeiras 	 
	R$ 13.000 
	 Receitas de participação em controladas 
	R$ 4.000 
	 Receita de Dividendos 	 	 	 
	R$ 2.000 
	 Ganho na venda de imobilizado 	 	 
	R$ 1.000 
	 Custo das vendas 	 	 	 	 
	R$ 850.000 
	 Tributos sobre vendas 	 	 	 
	R$ 60.000 
	 Despesas Gerais (dedutíveis) 	 	 
	R$ 70.000 
	 Despesa de Propaganda 	 	 	 
	R$ 2.000 
	 Despesa de Brindes 	 	 	 
	R$ 5.000 
Despesa com Provisão p/ devedores duvidosos R$ 6.000 
Multas de autuação fiscal 	 	 	 	R$ 4.000 	 PEDE-SE: 
 
Calcule o IR e a CSL devida. 
Informe ainda o valor do Lucro Líquido Final da Empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.2. Uma empresa comercial apresentou um lucro antes dos tributos (IR e CSLL) no valor de R$ 4.000,00. Analisando os números da empresa, são apresentadas algumas receitas e despesas incluídas neste resultado, para fins de cálculo dos tributos sobre o lucro: 
Despesa de brindes 	 	 	 	 	 	R$ 100,00 
Perda com participação em controladas 	 	R$ 500,00 
Receita com dividendos avaliados ao custo de aquisição 	R$ 200,00 
Receitas financeiras 	 	 	 	 R$ 300,00 
Despesa com Propaganda (em programas de televisão) 	R$ 600,00 
Despesa com provisões para perdas em processos cíveis R$ 400,00 Com base na legislação vigente, a contribuição social no Lucro Real devida, em reais, será: 
(A) 	 342,00 	(B) 360,00 (C) 369,00 (D) 405,00 (E) 432,00 
Calcule também o IRPJ e informe o valor do Resultado Líquido da Empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.3. Determinada empresa comercial iniciou suas atividades em janeiro de 2011, sendo tributada pelo lucro real trimestral. No primeiro trimestre, apresentou prejuízo contábil de R$ 15.000,00 com despesas não dedutíveis no valor de R$ 1.000,00 incluídas no resultado. No 2° trimestre, obteve lucro contábil de R$ 90.000,00 incluindo receitas não tributáveis de R$ 10.000,00. Calcule o imposto de renda devido pela empresa referente ao 2° trimestre, em reais: 
(A) 9.600,00 (B) 9.900,00 (C) 10.000,00 (D) 10.500,00 (E) 15.500,00 
Calcule também a CSLL e o Lucro Líquido Final da empresa, bem como também o valor dos Lucros Prejuízos Acumulados, considerando que não foi distribuído nenhum lucro e nem houve participação nos lucros pelos administradores e empregados. 
 
 
 
 
 
 
2.2.4 A Cia Voltaço é uma indústria Siderúrgica de grande porte. Você trabalha no Deptº Fiscal, sendo responsável pelo cálculo dos tributos incidentes sobre o lucro da empresa. No dia 19 de janeiro de 2010, recebe sinal verde do Deptº de Contabilidade, dando conta que todos os valores foram lançados e que os tributos podem ser calculados. O balancete tem os seguintes dados: 
TOTAL DE RECEITAS: R$ 600.000.000,00 
TOTAL DE DESPESAS: R$ 580.000.000,00 
Após análise detalhada de todas as despesas e receitas da empresa, você descobre que estão incluídos no resultado os seguintes valores: 
DESPESAS NÃO DEDUTÍVEIS: R$ 10.000.000 
RECEITAS NÃO TRIBUTÁVEIS: R$ 6.000.000 
Analisando o LALUR, você verifica que no terceiro trimestre de 2009 a Cia Voltaço teve prejuízo contábil de R$ 7.000.000. Após os ajustes (adições e exclusões), o prejuízo fiscal e a base de cálculo negativa da CSLL, apurado no ano foi R$ 8.000.000. 
 
PEDE-SE: Calcule o lucro real, o IR e a CSLL da Cia Voltaço no quarto trimestre de 2009. 
 
Calcule ainda o valor dos Lucros Prejuízos Acumulados, considerando que não foi distribuído nenhum lucro e nem houve participação nos lucros pelos administradores e empregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5 A Indústria Romena S.A., tributada com base no lucro real trimestral, apresentou as informações abaixo, com valores em reais. 
Base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no primeiro trimestre / 2009 = 20.000,00 
Lucro Líquido do 2º trimestre de 2009 = 50.000,00 
Ganho na avaliação ao MEP, incluso no Lucro Líquido do 2o trimestre de 2009 = 10.000,00 
30/março/09 – compra de equipamento novo para o Imobilizado por 120.000,00 
2/abril/09 – início da utilização do equipamento no processo produtivo 
Prazo de vida útil desse equipamento = 10 anos 
A depreciação do equipamento referente ao 2o trimestre de 2009 foi devidamente calculada e contabilizada 
Considerando exclusivamente as informações apresentadas pela Indústria 
Romena S.A., o valor devido por ela, referente à Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido (CSLL), no segundo trimestre de 2009, em reais, é 
(A) 1.800,00 	(B) 2.520,00 	(C) 3.060,00 	(D) 3.150,00 	(E) 
3.600,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.6 em 31 de dezembro de 2009, a CIA Alfa apurou um lucro, antes do Imposto de Renda, de R$ 241.000,00 e não fez qualquer ajuste no LALUR. O Imposto de Renda devido por essa CIA, tributada pelo lucro real anual, em reais, é 
(A) 36.150,00 (B) 36.250,00 	(C) 39.000,00 	(D) 54.250,00 	(E) 60.250,00. 
Calcule também a CSLL e o Lucro Líquido Final da Cia Alfa. 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.7 A Zelote S/A apresentou as seguintes informações parciais, em reais, referentes ao mês de janeiro de 2009: 
Receita de vendas 	 	 	1.800.000,00 
Receita com serviços 	 	 	 	 300.000,00 
Receita de aplicações financeiras 	 	 50.000,00 
IR na Fonte s/aplicações financeiras 	 10.000,00 
Ganho de equivalência patrimonial 	 120.000,00 
Ganhos de capital 	 	 	 80.000,00 
 
Considerando-se as informações recebidas da Cia. Zelote e a legislação tributária do Imposto de Renda, aplicável à apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social por estimativa (antecipações mensais em bases estimadas), calcule o valor do Imposto de Renda e da Contribuição Social, apurado por estimativa, em janeiro, em reais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.8 A Cia. XYZ apresentou o seguinte resultado ao longo do ano de 2009: 
 
	Janeiro 
	Lucro de R$ 70.000 
	Fevereiro 
	Lucro de R$ 50.000 
	Março 
 
 
	Lucro de R$ 45.000 
	Abril 
	Lucro de R$ 35.000 
	Maio 
	Lucro de R$ 15.000 
	Junho 
 
 
	Prejuízo de R$ 5.000 
	Julho 
	Prejuízo de R$ R$ 20.000 
	Agosto 
	Prejuízo de R$ 10.000 
	Setembro 
 
 
	Resultado Zero 
	Outubro 
	Prejuízo de R$ 3.000 
Novembro Lucro de R$ 29.000 
Dezembro Lucro de R$ 44.000 
 
 
 
O escritório de contabilidade, que faz a escrita da empresa, por simplificação, optou por o lucro real trimestral. A diretoria da Cia XYZ acha que está pagando muito IR e CSLL. 
Pede-se: 
O valor de IR e CSLL calculado pelo escritório de contabilidade (Lucro Real Trimestral). 
O valor que a Cia XYZ pagaria no ano de IR + CSL se tivesse utilizado a opção pelo lucro real ANUAL. 
Explique a diferença. Faça um resumo para os sócios da empresa XYZ, explicando o valor que pagaram a mais de IR e de CSL, em 2008. Demonstre também qual parcela deste pagamento a maior foi definitiva e qual parcela foi apenas temporária. 
 
 
 
 
 
2.2.9. Levando em consideração que o regime de tributação adotado pelo contribuinte é o Lucro Real Anual com levantamento mensal de balanços ou balancetes, para fins de suspensão ou redução do imposto de renda, os lançamentos no LALUR devem ser feitos: (A) Anualmente, apenas, em caso de lucro; 
Mensalmente apenas, em caso de lucro; 
anualmente apenas, em caso de prejuízo; 
mensalmente em caso de lucro ou prejuízo; 
anualmente em caso de lucro ou prejuízo; 
 
2.3. LUCRO PRESUMIDO 
 
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO 
	RECEITAS 
	BASE DO 
IR - % 
	BASE 
DA 
CSL - % 
	VENDA OU REVENDA DE BENS E PRODUTOS 
	8% 
	12% 
	PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
	32% 
	32% 
	ADMINISTRAÇÃO, LOCAÇÃO OU CESSÃO DE 
BENS E DIREITOS DE QUALQUER NATUREZA (INCLUSIVEIMÓVEIS) 
	 
32% 
	 
32% 
	TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 
	16% 
	12% 
	TRANSPORTE DE CARGAS 
	8% 
	12% 
	SERVIÇOS HOSPITALARES (Ver IN SRF n° 267, art. 23) 
	8% 
	12% 
	PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ATÉ R$ 120 MIL/ANO, MENOS REGULAMENTADAS 
	16% 
	32% 
	REVENDA, PARA O CONSUMO, DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE PETRÓLEO, 
ÁLCOOL 	ETÍLICO 	CARBURANTE 	E 	GÁS NATURAL 
	1,6% 
	12% 
	OUTRAS RECEITAS, NÃO DEFINIDAS NO ESTATUTO OU CONTRATO SOCIAL 
	100% 
	100% 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4. EXERCÍCIOS SOBRE O LUCRO PRESUMIDO 
2.4.1 não poderá optar pelo lucro presumido, independentemente do valor das receitas auferidas no ano anterior: 
(a) Sociedade de arrendamento mercantil; (b) Empresa que explore atividade imobiliária. 
(c) Empresas de prestação de serviços de profissão regulamentada; (d) Companhia aberta com ações negociadas em bolsa de valores; (e) Indústria de cimento. 
 
2.4.2 em relação à opção de lucro presumido, pode-se afirmar com segurança que: 
Toda e qualquer empresa com receita total menor de R$ 78 milhões no ano anterior poderá, se assim desejar, optar pelo lucro presumido. 
Será a melhor alternativa de tributação para as empresas do setor de serviços que apresentarem resultado próximo de zero. 
Será sempre a melhor alternativa de tributação para as empresas comerciais. 
O lucro integral da empresa poderá ser distribuído para os sócios ou acionistas, independente da empresa manter escrituração contábil. 
Os contribuintes poderão utilizar o regime de caixa ou de competência, independente de utilizar escrituração contábil regular (diário e razão). 
 
 
2.4.3 A Cia Baú (loja de departamentos tributada pelo lucro presumido, que tem apenas receitas de revenda de mercadorias) tem CSLL devida de R$ 108. O IR devido pela empresa será: 
	(a) R$ 108 	 	(b) R$ 120 	(c) R$ 180 (d) R$ 300 (e) R$ 480 
 
 
 
2.4.4 A Cia União iniciou suas atividades em março de 2005 e optou pelo lucro presumido. Neste 1º mês, apresentou as seguintes receitas: 
Receita de revenda de mercadorias 	 	 	R$ 300.000 
Ganho na venda de bens de ativo imobilizado 	R$ 2.000 
Receita com multa mais juros s/ recebimentos em atraso R$ 1.000 Informe o imposto de renda devido referente ao 1º trimestre de 2005. 
	(a) R$ 3.600 	(b) R$ 4.000 	(c) R$ 4.050 	(d) R$ 4.250 	(e) 
R$ 4.750 
 
 
 
2.4.5 A Cia. Super iniciou suas atividades em setembro e optou pelo lucro presumido. No primeiro mês de atividade apresentou receitas de: 
Vendas de mercadorias de R$ 750.000 
Demais receitas R$ 2.000 Informe o imposto de renda a pagar em 31/out.: 
R$ 13.500 
R$ 11.500 (c) R$ 9.500 
(d) R$ 9.300 
 
 
 
 
 
2.4.6 Receita Bruta da Cia Gama a seguir, relativa a um determinado trimestre do ano-calenário: 
	Revenda de Mercadorias 
	R$ 1.000.000,00 
	Prestação de Serviços em geral 
	R$ 100.000,00 
	Ganho de capital na venda de bem do Ativo Permanente 
	R$ 10.000,00 
	Rendimento de aplicações financeiras 
	R$ 6.000,00 
	Juros e descontos ativos 
	R$ 4.000,00 
	Imposto de renda na fonte: 
	 
	 Sobre Receitas de serviços 
	R$ 3.000,00 
	 Sobre rendimentos financeiros 
	R$ 1.200,00 
 
PEDE-SE: Calcule o IRPJ e a CSLL no lucro presumido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.7 Empresa comercial que iniciou suas atividades no dia 20/fev/11, sendo tributada pelo lucro presumido, apresenta as seguintes receitas ao final do 1° trimestre (31 de março de 2011): 
Revenda de mercadorias 	 	R$ 500.000 
(-) Descontos Incondicionais 	(R$ 25.000) 
Receitas Financeiras (IRRF 20%) R$ 3.000 
O IR a pagar em 30 de abril de 2011, referente ao 1º trimestre de 2011, será, em reais: 
(A) 5.550 	(B) 5.650 	(C) 6.060 	(D) 6.100 	(E) 6.150 	(F) 6.750 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.8 Um Posto de Gasolina que opta pelo lucro presumido apresenta os seguintes dados no 1° trimestre de 2010, em reais: 
Venda de Gasolina 	 	 	 	2.500.000 
(-) ICMS s/ Vendas (gasolina) 	 	 400.000 - (-) Desc. Incond. Concedidos (s/Gasolina) 100.000 
Venda de mercadorias 	 	 	 200.000 
(-) ICMS s/ Vendas (mercadorias) 	 50.000 
Receita de Serviços de Lavagem 	 	 100.000 
Ganho na Venda de Imobilizado 	 	 10.000 
PEDE-SE: Informe o IR e CSSL referentes ao 1° trimestre de 2010, em reais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5 EXERCÍCIOS SOBRE O LUCRO REAL E LUCRO PRESUMIDO 
 
2.5.1. Considerando a legislação julgue os itens abaixo C (certo) ou E (errado) 
______De acordo com a legislação fiscal, podem ser excluídos do lucro líquido para determinação do lucro real (tributável) resultados positivos de participações societárias avaliadas pelo método de equivalência patrimonial 
______Empresa que vender seus produtos ao exterior, ainda que através de empresa comercial exportadora, estará automaticamente obrigada ao lucro real, qualquer que seja o valor de sua receita total no ano anterior. 
______O LALUR é um livro obrigatório pela legislação mercantil, devendo obedecer, em sua escrituração, às formalidades extrínsecas e intrínsecas ditadas pela legislação contábil. 
______Uma das funções do LALUR é controlar valores que irão influenciar a determinação do lucro real dos exercícios subseqüentes. 
______. Para habilitar-se à opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido, a empresa poderá demonstrar as suas receitas, quando não tiver escrituração completa, por meio do livro caixa, mas, nesse caso, deverá evidenciar toda a movimentação financeira, inclusive a bancária. 
______O período de apuração do imposto de renda, para as diversas modalidades de tributação, corresponde ao trimestre-calendário. Se, entretanto, a empresa sujeita à tributação com base no lucro real optar pelo pagamento por estimativa, o período de apuração será mensal, sem prejuízo do ajuste anual. 
 
 
 
 2.5.2 A Cia. Cometa é uma empresa comercial. No 1º trimestre de 2011 obteve receita de vendas de R$ 2.000,00 e despesas totais (todas dedutíveis) de R$ 1.800,00. Sabendo que a alíquota da CSL é de 9% e a do IR está em 15%, podemos afirmar que: 
A Contribuição Social será menor no lucro real e o imposto de renda será menor no lucro presumido, sendo no conjunto melhor para a empresa a opção pelo lucro real. 
A Contribuição social será menor no lucro real e o imposto de renda será menor no lucro presumido, sendo no conjunto melhor para a empresa a opção pelo lucro presumido. 
A Contribuição social será menor no lucro presumido e o imposto de renda será menos no lucro real, sendo no conjunto melhor para a empresa a opção pelo lucro presumido. 
A Contribuição social será menor no lucro presumido e o imposto de renda será menor no lucro real, sendo no conjunto melhor para a empresa a opção pelo lucro real. 
O imposto de renda e a contribuição social serão menores no lucro presumido, devido à reduzida margem de lucro da empresa. 
 
 
 2.6 LUCRO ARBITRADO 
 
Descrição 
O Lucro Arbitrado é um sistema de cálculo do IRPJ e da CSLL utilizado pela empresa que não conseguir atender às condições exigidas para a tributação pelo Lucro Real, Lucro Presumido ou pelo SIMPLES. 
O Lucro Arbitrado servirá de base de cálculo para a apuração do IRPJ e da CSLL devidos no trimestre e corresponderá à soma das seguintes parcelas: 
§ o valor resultante da aplicação, sobre a receita bruta da atividade da empresa, dos respectivos percentuais de arbitramento do lucro, fixados para determinação da base de cálculo do IRPJ e da CSLL; 
§ os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líqüidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos não incluídos na receita bruta total. 
 
Percentuais de Lucro Arbitrado para cálculo do IRPJ 
§ 1,92%, no caso de revenda de combustíveis derivados de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; 
§ 9,6%, no comercio, indústria, serviços hospitalares e de transporte de carga e atividades imobiliárias; 
§ 19,2%, nos demais serviçosde transporte ou para a empresa exclusivamente prestadora de serviços com receita bruta anual de até R$ 120.000,00, exceto os de profissão regulamentada; § 38,4%, nos serviços em geral. 
Percentuais de Lucro Arbitrado para cálculo da CSLL 
§ 32% no caso de receitas de serviços em geral, exceto serviços hospitalares; 
§ 12% para as receitas das atividades comerciais, industriais e atividades imobiliárias e hospitalares. 
Ato Regulador 
Lei 7.689/88 e Decreto 3000/99. 
Periodicidade 
A apuração do Lucro Arbitrado e do IRPJ e da CSLL é realizada trimestralmente. 
 
Prazo 
O Lucro Arbitrado será apurado quando: 
Houver notificação fiscal à empresa; ou 
A empresa resolver adotar o sistema, apresentando sua opção até o último dia útil do mês de abril. 
O IRPJ e a CSLL devidos sobre o Lucro Arbitrado devem ser recolhidos até o último dia útil do mês seguinte ao trimestre de apuração, admitido o parcelamento em até 3 parcelas mensais, iguais e sucessivas. 
 
Quais os coeficientes aplicáveis com vistas a apuração do lucro arbitrado, quando não for conhecida a receita bruta? 
O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, quando não conhecida a receita bruta, será determinado por meio de procedimento de ofício, mediante a utilização de uma das seguintes alternativas de cálculo (RIR/1999, art. 535): 
 
	Bases Alternativas 
	Coeficiente 
	- Lucro real referente ao último período em que a pessoa jurídica manteve escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais. 
	1,5 
	- Soma dos valores do ativo circulante, realizável a longo prazo e permanente, existentes no último balanço patrimonial conhecido. 
	0,04 
	- Valor do capital, inclusive correção monetária contabilizada como reserva de capital, constante do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos de constituição ou alteração da sociedade. 
	0,07 
	- Valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial conhecido. 
	0,05 
	- Valor das compras de mercadorias efetuadas no mês 
	0,4 
	- Soma, em cada mês, dos valores da folha de pagamento dos empregados e das compras de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem 
	0,4 
	- Soma dos valores devidos no mês a empregados 
	0,8 
	- Valor mensal do aluguel 
	0,9 
 
 
 
 
 
 
 
2.6.1. Uma empresa comercial teve seu lucro arbitrado no 1º trimestre de 2011. Suas receitas são conhecidas e informadas a seguir: receita de revendas de mercadorias – R$ 250.000; receita de ganho na venda de bens do imobilizado – R$ 2.000. A empresa deverá pagar, respectivamente, de IR e CSL, em 30 de abril de 2011, os valores, em reais, de: 
 
3.960 e 3.456 
3.900 e 2.880 
3.900 e 3.420 
3.600 e 2.880 
3.600 e 3.420 
 
3. PIS/COFINS 
 
DIFERENÇA ENTRE MÉTODO CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO 
	CALCULO DO PIS E DA COFINS 
	1º) CONSIDERA O TOTAL DE RECEITAS DA EMPRESA 
	2º) A SEGUIR INFORMA TODAS AS EXCLUSÕES PERMITIDAS 
	3º) BASE DE CÁLCULO: TOTAL DE RECEITAS MENOS AS EXCLUSÕES 
	MÉTODO CUMULATIVO LUCRO PRESUMIDO/ARBITRADO 
	MÉTODO NÃO CUMULATIVO LUCRO REAL 
	 
DESPESA DE 0,65% PARA O PIS 
 3% PARA A COFINS 
	 
DESPESA DE 1,65% PARA O PIS 
 7,6% PARA A COFINS 
	O VALOR RECOLHIDO SERÁ A 
DESPESA ENCONTRADA NO ITEM ACIMA. 
	A 	EMPRESA 	PODERÁ 	DEDUZIR 
CRÉDITOS DEFINIDOS EM LEI. 
	 
NÃO PODERÁ DEDUZIR NENHUM VALOR COMO CRÉDITO. 
	O RECOLHIMENTO SERÁ A DESPESA DE PIS E COFINS MENOS OS CRÉDITOS PERMITIDOS PELA LEGISLAÇÃO NO MÊS 
 
 3.1 A Cia Lua empresa comercial tributada pelo lucro presumido tem as seguintes contas de resultado em jan/2010: 
- Vendas 1.430.000 - Devolução de Vendas (20.000) - Receitas Financeiras 90.000 - Despesas Financeiras (50.000) A Cofins (3%) devida pela Cia Lua será, em reais: 
(A) 42.300 	 (B) 42.900 (C) 44.100 (D) 45.000 (E) 45.300 
 
 
3.2 Empresa comercial tributada pelo lucro real tem os seguintes itens no mês de out. /2010: 
Receitas de Vendas no mês 	 	- R$ 600.000 
Descontos Concedidos (NF) - R$ 20.000 
Devolução de Vendas 	- R$ 10.000 - Compras no mês (p/revenda) - R$ 400.000 
Sabemos que 25% das compras foram feitas de empresas tributadas pelo lucro presumido. 
Calcule a COFINS referente a out. /2010 em R$: 
(A) 12.920 (B) 13.655 (C) 14.440 (D) 15.200 (E) 20.520 (F) 21.255 
 
 
 
 
 
 
 
3.3. Um processo produtivo de cosméticos tem a seguinte evolução (valores em reais): 
Indústria X vende p/ Distribuidora W - 10.000 
Distribuidora W vende p/ Distribuidora Y - 12.000 
Distribuidora Y vende p/ Drogaría K 	 - 13.000 
Drogaria K vende p/ consumidor final 	 - 15.000 
Sabendo que a COFINS no setor de cosméticos segue o modelo monofásico, com alíquota de 10,3%, informe a COFINS devida, em R$, sabendo que apenas a Indústria e a Distribuidora Y são tributadas pelo lucro real: 
(A) 1.030 	 (B) 1.236 	(C) 1.339 	(D) 1.545 	 (E) 1.646 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4. Uma empresa comercial tributada pelo lucro real apresentou as seguintes informações no mês de outubro de 2015: 
	 	 	 	 
	Em reais 
	 Estoque Inicial 	 
	 20.000,00 
	 Compras de Mercadorias 
	100.000,00 
	 Estoque Final 	 	 
	 30.000,00 
	 Vendas de Mercadorias 
	200.000,00 
Despesas com Energia Elétrica 20.000,00 
Receitas Financeiras 	 	 2.000,00 
Despesas Financeiras 	 	 3.000,00 
Com base apenas nas informações apresentadas e na legislação tributária vigente, a Cofins devida pela empresa referente ao mês de outubro de 2015, será, em reais: 
(A) 6.000,00 	(B)6.060,00 	(C) 6.080,00 (D) 6.840,00 (E) 6.160,00 
 
 
 
3.5. Admita que 
a Lessa Industrial, tributada em 2006 pelo lucro presumido, passou à tributação pelo lucro real a partir de janeiro de 2007 e a calcular a COFINS pelo método não cumulativo. 
no balanço de dezembro de 2006, ela havia contabilizado os seguintes estoques: 
Matéria prima - R$ 1.200.000,00 
Produtos em elaboração - R$ 700.000,00 
Produtos acabados - R$ 800.000,00 
Considerando as informações recebidas e a permissão para utilização de crédito presumido sobre o estoque, para dedução da contribuição do COFINS, calculado pelo método não cumulativo, o valor total do crédito a que a Lessa Industrial tem direito, em reais, é 
 
(A) 60.000,00 (B) 81.000,00 (C) 91.200,00 (D) 114.000,00 	(E) 152.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.6 Empresa comercial tributada pelo lucro presumido em 2009, passou para o lucro real em 2010. Em jan/2010 apresenta os seguintes saldos: 
Faturamento (receita bruta) - R$ 1.000.000 
Compras no mês 	 	 	- R$ 800.000 
Estoque Inicial 	 	 	 - R$ 100.000 
Devolução de Vendas (de 2009) 	- R$ 4.000 O PIS e a COFINS devida em janeiro de 2010 será, em R$: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.7 O Supermercado Capixaba é uma empresa que fez a opção, em 2011, pelo lucro presumido. Em janeiro, adquiriu R$ 200.000,00 em mercadorias, além de ter R$ 100.000,00 de estoque inicial. A receita de revenda de mercadorias montou R$ 400.000,00 no mês, com o supermercado obtendo, ainda, receitas financeiras no valor de R$ 10.000,00. A COFINS devida pelo Supermercado Capixaba, em reais, referente ao mês de janeiro de 2011 será: 
 
(A) 7.600,00 (B) 8.360,00 (C) 12.000,00 	(D) 12.300,00 	(E) 14.950,00 
 
 
 
 
 
 
3.8. Considere que uma empresa passe a ter direito ao crédito presumido sobre estoques para dedução do COFINS apurado pelo método não cumulativo. O lançamento a ser feito, quando da apuração do referido crédito, pelo seu valor total, é 
	DÉBITO 	 	 
	CRÉDITO 
	(A) COFINS a Pagar 
	COFINS a Recuperar 
	(B) COFINS a Recuperar 
	Despesa de COFINS 
	(C) COFINS a Recuperar 
	Estoque 
	(D) Estoque 	 
	COFINS a Pagar 
	(E) Despesa de COFINS 
	Estoque 
 
 
 
 
 
3.9. Algumas deduções podem ser feitas da base de cálculo do PIS e COFINS não cumulativo. Analise as situações a seguir. 
- Devolução de vendas 
-Descontos incondicionais concedidos 
- Receita com lucro e dividendos de Investimentos avaliados pelo custo de aquisição IV - Receitas obtidas com os transportes internacionais de cargas ou passageiros 
 
São deduções exclusivas das bases de cálculo do PIS e COFINS das empresas submetidas à tributação pelo método não cumulativo APENAS 
 
(A) I e II. 	(B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. 
 
3.10 O Posto de Gasolina ABASTECEBEM tem dois irmãos como sócios: José e Antonio. No 1° trimestre de 2010, apresenta as seguintes contas de resultado: 
	• 
	Receitas com revenda de combustível 	 
	R$ 1.500.000 
	• 
	Receitas com revenda de mercadorias 	 
	R$ 150.000 
	• 
	Receitas com lavagem e lubrificação 	 
	R$ 75.000 
	• 
	Rendas com aluguel de espaço p/ terceiros 
	R$ 1.000 
	• 
	Despesas Gerais (sem PIS+Cofins+IR+CSL) 
 
	R$ 1.526.000 
	
	RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 
	R$ 200.000 
 
Antes do cálculo dos tributos, os irmãos decidiram receber, como dividendos, R$ 40 mil, cada. 
PEDE-SE: 
Calcule o IR e a CSL pelo lucro presumido. 
Calcule o PIS (0,65%) e a Cofins (3%), lembrando que estas contribuições não são cobradas sobre a revenda de combustível. 
Informe o tratamento fiscal a ser dado aos dividendos (R$ 80 mil) recebidos pelos irmãos, sabendo que a empresa não tem escrituração contábil, apenas livro caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.11. Restabelecimento das alíquotas de PIS e de COFINS não-cumulativos incidentes sobre receitas financeiras - Possibilidades de questionamento 
Por meio do Decreto nº 8.426/2015, o governo federal restabeleceu para 0,65% e 4%, respectivamente, as alíquotas do PIS e da COFINS não-cumulativos incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge. As alíquotas das contribuições em referência haviam sido reduzidas a zero por meio dos Decretos nº 5.164/2014 e nº 5.442/2005. 
A tributação passará a ocorrer a partir de 1º de julho de 2015. Sendo assim, é preciso que as empresas submetidas ao regime não-cumulativo de apuração do PIS e da COFINS avaliem os impactos da exigência fiscal sobre contratos que impliquem recebimento de receitas financeira, bem como sobre a aplicações financeiras. 
O restabelecimento das alíquotas em questão, por meio de Decreto, teve como fundamento o artigo 27, § 2º, da Lei nº 10.865/2004, segundo o qual “o Poder Executivo poderá, também, reduzir e restabelecer (…) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de nãocumulatividade das referidas contribuições, nas hipóteses que fixar. ” Todavia, conforme disposto no artigo 150, I, da Constituição Federal, apenas a lei pode instituir ou majorar tributos. Sendo assim, o artigo 27, § 2º, da Lei nº 10.865/22004, seria inconstitucional ao delegar para o Poder Executivo a prerrogativa de majorar as alíquotas de PIS e de COFINS incidentes sobre receita financeira. 
Deve-se ressaltar que, em caso análogo a este, o STF já considerou inconstitucional a majoração de alíquota realizada por ato infra legal, ainda que essa mesma alíquota houvesse sido anteriormente reduzida também por meio de ato infra legal. 
Ademais, cumpre salientar que, com a redução a zero das alíquotas do PIS e da COFINS, ocorrida no ano de 2004, foi revogada a previsão legal que possibilitava a apropriação de créditos dessas contribuições em relação a despesas financeiras. Com o restabelecimento das alíquotas, é possível se pleitear judicialmente o direito à apropriação dos créditos em questão. Por fim, para as empresas que possuem contratos de longo prazo firmados anteriormente à edição do Decreto nº 8.426/2015, é possível recorrer ao Poder Judiciário a fim de que tais contratos não sejam afetados pela majoração das alíquotas, em atenção ao princípio da não-surpresa do contribuinte. 
 
 
 
 
 
 
4. INSS e IRRF TABELA VIGENTE INSS Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2018 Salário-de-contribuição (R$) 	ao INSS (%) 
Alíquota para fins de recolhimento 
até R$ 1.693,72 	8,00 de 1.693,73 a 2.822,90 	9,00 
de 2.822,91 até 5.645,80 	11,00 
COTA DO SALÁRIO FAMÍLIA: (FILHOS MENORES ATÉ 14 ANOS – Certidão e Cartão de Vacinas) 
 Remuneração até 877,67 = 45,00; 
Remuneração de 877,67 a 1.319,18 = 31,71; 
Remuneração acima de 1.319,18 NÃO TEM DIREITO. 
 
IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA E FONTE 
Tabela Progressiva 
No cálculo do Imposto de renda incidente na fonte, pela tabela progressiva, sobre rendimentos pagos a pessoas físicas a partir de 1º de janeiro de 2015, aplica-se a tabela mensal abaixo: 
	Base de Cálculo (R$) 
	Alíquota (%) 
	Parcela a Deduzir do IR (R$) 
	Até 1.903,98 
	- 
	- 
	De 1.903,99 até 2.826,65 
	7,5 
	142,80 
	De 2.826,66 até 3.751,05 
	15 
	354,80 
	De 3.751,06 até 4.664,68 
	22,5 
	636,13 
	Acima de 4.664,68 
	27,5 
	869,36 
 
O valor relativo á dedução por dependente corresponde a R$ 189,59. 
Obs.\; Além da dedução da previdência tem direito a abater de sua remuneração mensal, o valor de 1.903,98, desde que esteja aposentado. 
Também pode abater de sua remuneração o valor da pensão alimentícia quando decretada judicialmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSS/IRRF PESSOA FISICA 
4.1 – Calcule o INSS da 3ª empresa relativo a um contribuinte individual (Calcule o desconto INSS e a parte PATRONAL, bem como valor da GPS: 
 
	1ª empresa: 
	
	Valor do recibo 	 	 
Comprovante 1ª empresa 
	 	R$ 900,00 
	INSS (11% de R$ 900,00) 	 
	 	(R$ 99,00) 
	Líquido 	 	 	 
 
	 	R$ 801,00 
	2ª empresa: Valor do recibo 
Comprovante 2ª empresa 
	R$ 700,00 
	INSS (11% de R$ 700,00) 	 
	 	(R$ 77,00) 
	Líquido 	 	 	 
	 	R$ 623,00 
 
3ª empresa: Valor do recibo R$ 5.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2 – No dia 15/08/2015 a empresa ABC, contratou o serviço de um contribuinte individual, tendo com rendimento tributável a importância de R$ 4.750,00. Obs. O contribuinte possui 3 dependentes e trouxe uma declaração informando que ele auferiu rendimento tributável em outra organização (ONG) no valor de R$ 1.000,00 e esta efetuou a retenção do INSS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.ICMS 
 
1ª QUESTÃO 
A Cia Inter-RS vende produtos para a CIA Grêmio-PR (empresa não contribuinte do ICMS) por $ 100. Sabendo que a alíquota interna do RS e PR é de 18%, informe o valor do ICMS recolhido pela CIA Inter: 
 
 
 
2ª QUESTÃO 
A Cia Astra-SP é uma indústria de calçados. Adquire insumos das seguintes empresas: 
Cia Meriva-MG por R$ 1.000. 
Cia Corsa-GO, por R$ 2.000 mais frete de R$ 200. 
Após a transformação, vende seus produtos a trem empresas (alíquota interna em todos os estados é 18%): 
Cia Fiesta-SP por R$ 2.400 mais frete de R$ 100. 
Cia Focus-RJ por R$ 1.500, com desconto concedido (nota fiscal) de R$ 300. 
Cia Celta (chile) por R$ 500. 
Apenas nestas operações, o ICMS a recolher da Astra-SP será: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª QUESTÃO 
A Cia Tigre-MS (empresa agropecuária) vende pêssego para a CIA Leão-SP (indústria) por 
R$ 1.000. A Cia Leão-SP transforma o pêssego em doce em calda e vende para a CIA Elefante-RJ (comércio atacadista), por R$ 1.500. A Cia Elefante-RJ revende por R$ 2.000 o doce em calda para a CIA Cavalo-SP, sendo esta uma empresa de serviços, portanto, não contribuinte do ICMS. Sabemos que a alíquota interna no RJ é de 20%, enquanto no MS e em SP é de 18%. Informe o ICMS recolhido em cada unidade federativa neste processo produtivo 4ª QUESTÃO 
A Indústria Alves vendeu à vista, para a Comercial Carnaúba revender, 500 unidades do seu produto pelo preço unitáriode R$ 50,00 mais R$ 6,00 de IPI, por unidade. 
Considerando o pagamento à vista, a Indústria concedeu um desconto comercial de R$ 2.500,00 na operação realizada. 
Sabendo-se que a Indústria Alves cobrou também frete de R$ 1.800,00 e seguro de R$ 200,00 e que a operação está sujeita a uma alíquota de ICMS de 12%, esse produto será registrado no estoque da Comercial Carnaúba, em reais, por 
 
21.560,00 
22.800,00 
23.760,00 
24.560,00 
26.760,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. SIMPLES NACIONAL – A PARTIR DE JANEIRO 2018 
TABELAS DO SIMPLES NACIONAL E O RESPECTIVO PERCENTUAL DE 
REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS 
 
Anexo I – Comércio em geral 
 
ALÍQUOTAS 
 
	Faixa 
	Receita Bruta Total em 12 meses (RBT12) 
	Alíquota Nominal 
	Valor a Deduzir R$ 
	1ª 
	Até R$ 180.000,00 
	4% 
	Zero 
	2ª 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	7,3% 
	5.940,00 
	3ª 
	De 360.000,01 a 720.000,00 
	9,5% 
	13.860,00 
	4ª 
	De 720.000,01 a 1.800.000,00 
	10,7% 
	22.500,00 
	5ª 
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 
	14,3% 
	87.300,00 
	6ª 
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 
	19% 
	378.000,00 
	 
	 
	 
	 
 
Percentual de Repartição dos Tributos 
 
	Faixa 
	IRPJ 
	CSLL 
	COFINS 
	PIS/PASEP 
	CPP 
	ICMS * 
	1ª 
	5,5% 
	3,50% 
	12,74% 
	2,76% 
	41,50% 
	34,00% 
	2ª 
	5,5% 
	3,50% 
	12,74% 
	2,76% 
	41,50% 
	34,00% 
	3ª 
	5,5% 
	3,50% 
	12,74% 
	2,76% 
	42,00% 
	33,50% 
	4ª 
	5,5% 
	3,50% 
	12,74% 
	2,76% 
	42,00% 
	33,50% 
	5ª 
	5,5% 
	3,50% 
	12,74% 
	2,76% 
	42,00% 
	33,50% 
	6ª 
	13,5% 
	10,00% 
	28,27% 
	6,13% 
	42,10% 
	- 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo II – Indústria em geral 
 
ALÍQUOTAS 
 
	Faixa 
	Receita Bruta Total em 12 meses (RBT12) 
	Alíquota Nominal 
	Valor a Deduzir R$ 
	1ª 
	Até R$ 180.000,00 
	4,5% 
	Zero 
	2ª 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	7,9% 
	5.940,00 
	3ª 
	De 360.000,01 a 720.000,00 
	10,5% 
	13.860,00 
	4ª 
	De 720.000,01 a 1.800.000,00 
	11,2% 
	22.500,00 
	5ª 
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 
	14,7% 
	85.000,00 
	6ª 
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 
	30,00% 
	720.000,00 
	 
	 
	 
	 
Percentual de Repartição dos Tributos 
 
	Faixa 
	IRPJ 
	CSLL 
	COFINS 
	PIS/PASEP 
	CPP 
	IPI 
	ICMS * 
	1ª 
	5,5% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49% 
	37,50% 
	7,50% 
	32,00% 
	2ª 
	5,5% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49% 
	37,50% 
	7,50% 
	32,00% 
	3ª 
	5,5% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49% 
	37,50% 
	7,50% 
	3200% 
	4ª 
	5,5% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49% 
	37,50% 
	7,50% 
	32,00% 
	5ª 
	5,5% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49% 
	37,50% 
	7,50% 
	32,00% 
	6ª 
	8,5% 
	7,50% 
	20,96% 
	4,54% 
	23,50% 
	35,00% 
	- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo III – Serviços em geral 
 
ALÍQUOTAS 
 
	Faixa 
	Receita Bruta Total em 12 meses (RBT12) 
	Alíquota Nominal 
	Valor a Deduzir R$ 
	1ª 
	Até R$ 180.000,00 
	6,00% 
	Zero 
	2ª 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	11,20% 
	9.360,00 
	3ª 
	De 360.000,01 a 720.000,00 
	13,50% 
	17.640,00 
	4ª 
	De 720.000,01 a 1.800.000,00 
	16,00% 
	35.640,00 
	5ª 
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 
	21,00% 
	125.640,00 
	6ª 
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 
	33,00% 
	648.000,00 
	 
	 
	 
	 
Percentual de Repartição dos Tributos 
 
	Faixa 
	IRPJ 
	CSLL 
	COFINS 
	PIS/PASEP 
	CPP 
	ISS * 
	1ª 
	4,00% 
	3,50% 
	12,82% 
	2,78% 
	43,40% 
	33,50% 
	2ª 
	4,00% 
	3,50% 
	14,05% 
	3,05% 
	43,40% 
	32,00% 
	3ª 
	4,00% 
	3,50% 
	13,64% 
	2,96% 
	43,40% 
	32,50% 
	4ª 
	4,00% 
	3,50% 
	13,64% 
	2,96% 
	43,40% 
	32,50% 
	5ª 
	4,00% 
	3,50% 
	12,82% 
	2,78% 
	43,40% 
	33,50% 
	6ª 
	35,00% 
	15,00% 
	16,03% 
	3,47% 
	30,50% 
	- 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo IV – Serviços 
 
ALÍQUOTAS 
 
	Faixa 
	Receita Bruta Total em 12 meses (RBT12) 
	Alíquota Nominal 
	Valor a Deduzir R$ 
	1ª 
	Até R$ 180.000,00 
	4,500% 
	Zero 
	2ª 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	9,00% 
	8.100,00 
	3ª 
	De 360.000,01 a 720.000,00 
	10,20% 
	12.420,00 
	4ª 
	De 720.000,01 a 1.800.000,00 
	14,00% 
	39.780,00 
	5ª 
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 
	22,00% 
	183.780,00 
	6ª 
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 
	33,00% 
	828.000,00 
	 
	 
	 
	 
Percentual de Repartição dos Tributos 
 
	Faixa 
	IRPJ 
	CSLL 
	COFINS 
	PIS/PASEP 
	CPP 
	ISS * 
	1ª 
	18,80% 
	15,20% 
	17,67% 
	3,83% 
	 
	44,50% 
	2ª 
	19,80% 
	15,20% 
	20,55% 
	4,45% 
	 
	40,00% 
	3ª 
	20,80% 
	15,20% 
	19,73% 
	4,27% 
	 
	40,00% 
	4ª 
	17,80% 
	19,20% 
	18,90% 
	4,10% 
	 
	40,00% 
	5ª 
	18,80% 
	19,20% 
	18,08% 
	3,92% 
	 
	40,00% 
	6ª 
	53,50% 
	21,50% 
	20,55% 
	4,45% 
	 
	- 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
Anexo V – Serviços 
 
ALÍQUOTAS 
 
	Faixa 
	Receita Bruta Total em 12 meses (RBT12) 
	Alíquota Nominal 
	Valor a Deduzir R$ 
	1ª 
	Até R$ 180.000,00 
	15,50% 
	Zero 
	2ª 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	18,00% 
	4,500,00 
	3ª 
	De 360.000,01 a 720.000,00 
	19,50% 
	9.900,00 
	4ª 
	De 720.000,01 a 1.800.000,00 
	20,50% 
	17.100,00 
	5ª 
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 
	23,00% 
	62.100,00 
	6ª 
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 
	30,50% 
	540.000,00 
	 
	 
	 
	 
Percentual de Repartição dos Tributos 
 
	Faixa 
	IRPJ 
	CSLL 
	COFINS 
	PIS/PASEP 
	CPP 
	ISS * 
	1ª 
	25,00% 
	15,00% 
	14,10% 
	3,05% 
	28,85% 
	14,00% 
	2ª 
	23,00% 
	15,00% 
	14,10% 
	3,05% 
	27,85% 
	17,00% 
	3ª 
	24,00% 
	15,00% 
	14,92% 
	3,23% 
	23,85% 
	19,00% 
	4ª 
	21,00% 
	15,00% 
	15,74% 
	3,41% 
	23,85% 
	21,00% 
	5ª 
	23,00% 
	12,50% 
	14,10% 
	3,05% 
	23,85 
	23,50% 
	6ª 
	35,00% 
	15,50% 
	16,44% 
	3,56% 
	29,50% 
	- 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
 
 	1
 
 
 	1

Outros materiais