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TDE II - ADM

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
GIOVANE PIRES
TDE II – ADM. DE PRODUÇÃO
RELATÓRIO DA PALESTRA - PROJETO MEXILHÂO
Niterói
2010
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
GIOVANE PIRES
TDE II apresentado à Disciplina de ADM. de Produção do curso de Engenharia de Produção da Universidade Salgado de Oliveira, como parte dos requisitos para aprovação na disciplina.
				Orientador: Prof. Lopes
Niterói
2010
SUMÁRIO
1 – Introdução ____________________________________ 01
2 – Desenvolvimento_______________________________ 01
Introdução
A crescente demanda do país por fontes de energia associadas a menores custos e menos poluentes, contribui para que o gás natural conquiste o mercado, tanto entre os grandes consumidores, indústrias e termoelétricas, quanto no varejo, para consumo residencial e automobilístico. O déficit de oferta de gás para atendimento aos compromissos assumidos fazem com que seja necessária a implementação de ações no sentido de diversificar campos fornecedores do produto e evitar uma possível crise de abastecimento energético no país.
Assim, investimentos estão sendo direcionados para uma jazida de gás situada na Bacia de Santos. O Plano Estratégico da Petrobras enfatiza, em uma de suas Estratégias de Negócios, a necessidade de "Desenvolver a Indústria de Gás Natural, buscando assegurar a colocação do gás natural, atuando de forma integrada com as demais unidades da Companhia, em toda a cadeia produtiva no Brasil e demais países do Cone Sul". Nasce então o projeto Mexilhão (PMXL-1).
Desenvolvimento
A PMXL-1 será instalada no Campo de Mexilhão, localizado na Bacia de Santos, terá capacidade para tratar 15 milhões de m³ de gás por dia e será fixado no solo marítimo, em lâmina d’água de 172 metros, à aproximadamente 145 km da costa.
O gás produzido em Mexilhão será escoado por gasoduto marítimo de 34 polegadas até a Unidade de Tratamento de Gás “Monteiro Lobato” (UTGCA) em Caraguatatuba, no Litoral Norte Paulista. Desta unidade o gás será escoado pelo Gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau) até a rede de malhas existente.
A plataforma de Mexilhão foi construída em Estaleiros no Estado do Rio de Janeiro com requisito de conteúdo Nacional mínimo de 70% e gerando 2300 empregos diretos e cerca de 7000 indiretos. A PMXL-1 é composta por dois módulos que se apóiam em uma estrutura denominada Jaqueta que será fixada no fundo do mar por estacas. A Jaqueta é uma estrutura de aço tubular com base quadrada medindo 70m X 70m e topo também quadrado de 40m X 40m pesando 11.300 ton e com 182m de altura, depois de instalada seu topo ficará 10m acima do nível do mar. A Altura final da Plataforma, do solo marinho ate o ponto mais alto dos módulos, será de 227m, sendo equivalente a um edifício de 58 andares. 
Após a fabricação das peças tubulares a Jaqueta da PMXL-1 foi montada por “tramos” com soldagem das peças entre si. Esses “tramos” foram interligados já apoiados das vigas de lançamento, estruturas similares a trilhos. A Jaqueta foi movimentada do canteiro para a balsa de transporte através de macacos hidráulicos. Os dois módulos que serão colocados sobre a jaqueta juntos pesam mais de 12000 ton, neles estão as instalações de processamento de gás, utilidades, incluindo capacidade de geração de 7 mega watts de energia elétrica, acomodações para até 100 pessoas e heliponto. 
Para transporte foi contratado uma empresa especifica. A balsa de transporte tem dispositivos de controle de lastro de forma a lançar a jaqueta na água, afundando sua popa e escorregando a jaqueta em trilhos em seu convés. A jaqueta possui tanques de flutuação que controlam sua verticalização na água. Assim que estiver posicionada na orientação prevista pelo projeto a jaqueta será estaqueada no fundo no mar, para sua fixação serão cravadas com martelo submarino 8 estacas, duas em cada canto. Cada estaca tem 116m de comprimento, 102” de diâmetro pesando 400 ton. 
Com a jaqueta já instalada os módulos serão instalados com ajuda de uma plataforma guindaste de alta capacidade, após a soldagem começará o processo de interligação dos módulos e preparação da plataforma para conectar-se aos poços e ao gasoduto que levará o gás ate a base em terra (UTGCA).
Além de criar uma infra-estrutura estratégica para futuros empreendimentos na bacia de santos o projeto Mexilhão será responsável por parte do abastecimento do mercado nacional de gás natural contribuindo consideravelmente para a redução da dependência do gás importado.
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