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Trabalho de Desenvolvimento Sustentavel, Impacto Ambiental

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Universidade Paulista
Impacto Ambiental
Andressa Popim Campos		 EM3A39	B7246G-5
Catharine Bueno dos R. Batista EM3A3	B7246J-0
Danillo Fernandes Machado	 EE3A39	TI39FG-0
Professor Devanil
2014
Sumario
Introdução											01
Hidrologia											02
Enchentes											05
Geadas											08
Erosão												11
Deslizamentos										14
Secas												16
Queimadas											18
Arquitetura X Desastres Naturais								20
Geografia Brasileira e os Desastres Naturais						22
Prevenção de Desastres Naturais 								24
Conclusão											27
Ilustrações											28
Referências										 	31	
Introdução
	Utilizando os conhecimentos adquiridos durante as aulas de desenvolvimento e sustentabilidade do ciclo básico de engenharia, visamos demonstrar com este trabalho os vários desastres naturais, os impactos causados por eles na sociedade, meios de prevenção e os impactos que o meio ambiente sofre devido às ações humanas.
	Hidrologia
	É a ramificação cientifica que estuda a distribuição, ocorrência, movimentação, relação com o meio ambiente e as propriedades químicas e físicas das águas no nosso planeta. A hidrologia possui varias áreas de estudo, cada uma destinada a um dos usos da água, seja esse uso feito pela própria natureza ou pelo homem. Algumas áreas da hidrologia são:
	Estudos relacionados à geração e distribuição de energia a partir de recursos hídricos. Levando em consideração a possível escassez futura de água e a necessidade de se obter energia limpa.
Foto 01
	O gerenciamento de bacias que é o estudo das bacias hidrográficas levando em consideração aspectos físicos, sociais e econômicos. 
	Estudos sobre irrigação e drenagem que se aplicam as áreas agrícolas, visando melhor aproveitamento dos recursos hídricos para gerar mais lucro e menos desperdícios.
	A previsão hidrologia que é que o estudo sobre futuras ocorrências de desastres naturais envolvendo recursos hídricos, como enchentes, alagamentos, deslizamentos de origem fluvial, entre outros. Envolve o uso de dados estatísticos e estimativas.
 	O estudo relacionado com a criação, desenvolvimento e manutenção de reservatórios hídricos para contenção de níveis elevados de água em épocas de chuvas e/ou cheias e reservatórios para o abastecimento de regiões de secas.
Foto 02
	A hidrologia divide os usos da água em duas classes: o uso consuntivo que é quando parte da água que é retiara do meio acaba sendo devolvida por forma de irrigações, abastecimentos e descarte; E o uso Não Consuntivo que é quando a água não é consumida durante seu uso, ou seja ela é devolvida ao meio na mesma quantidade e qualidade. Esse uso ocorre, por exemplo, na pesca;
	De acordo com o Professor Daniel Fonseca de Carvalho da UFRJ (2006) os primeiros estudos sobre as águas são datados do século XIX, ou seja, a um longo tempo o ser humano descobriu que é necessário se aprofundar no conhecimento sobre uma das fontes básicas da nossa sobrevivência.
	Porem mesmo com todos os estudos proporcionados pela tecnologia disponível, a maioria da população mundial não tem a consciência de que a água é um recurso finito e que apenas uma pequena parte de toda a água do planeta é potável e esta disponível ao consumo. 
Foto 03
	Uma das principais áreas da hidrologia hoje é o estudo sobre formas de reutilização da água, pois segundo estimativas feitas pelas Organizações das Nações Unidas, ONU metade da população mundial não terá água potável em 2025.
	O Brasil é um pais privilegiado no quesito de água potável, já que possui 12% de toda água potável do planeta. Contudo mais de 50% de toda essa água é desperdiçada com vazamento de tubulações, má distribuição dos recursos hídricos e uso não consciente. Ha também o problema da falta de estudos precisos sobre a capacidade hídrica do pais, o que torna mais complicado a conscientização da população.
Foto 04
	 A o uso da hidrologia como base de estudos e planejamentos possibilita que a ciência encontre meios de amenizar e ate mesmo eliminar as futuras dificuldades que serão apresentadas a toda população mundial.
Enchentes
As enchentes são fenômenos naturais que tem sido agravados pelas ações humanas. Sendo assim, as enchentes são classificadas em duas categorias: naturais e antrópicas.
Foto 05
Enchentes naturais acontecem em rios intermitentes que possuem dois tipos de leitos (representados na imagem): um leito principal, por onde a água do rio corre na maior parte do tempo. E um leito complementar que é a região ao em torno do leito principal que se alaga quando o volume do rio aumenta. Esses alagamentos são mais comuns em áreas planas e suas ocorrências variam de acordo com o rio.
Desde os primórdios a sociedade em geral tende a crer que quando há um longo período entre uma inundação e outra nos leitos complementares, essas áreas se tornam locais habitáveis. A partir daí são construídas casas e estradas nesses locais e assim temos o inicio da intervenção humana nos fenômenos da natureza, nesse caso o inicio das enchentes antrópicas.
	Vários fatores implicam na ocorrência das enchentes antópicas, tais como: 
Foto 06
	A falta de manutenção e atualização das redes de esgoto das cidades. As galerias e tubulações utilizadas hoje nas cidades brasileiras são decorrentes do inicio das cidades, apenas algumas melhorias foram feitas como medidas paliativas, ou seja, em sua maioria não foram projetadas para o atual adensamento populacional de algumas cidades. 
	A impermeabilização do solo é apontada em vários estudos como a principal causa dos alagamentos nas áreas urbanas. O asfaltamento e pavimentação de ruas, quintais e parques impossibilita que o excedente de água seja absorvido pelo solo. Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, São Paulo tem 60% do seu solo impermeabilizado, assim torna-se muito mais fácil a ocorrência de alagamentos nas cidades. 
Foto 07
	O lixo e os detritos mal descartados acabam indo parar no fundo dos rios, aumentando assim o seu nível. A remoção da vegetação em torno dos rios também é um agravante já que essa vegetação é parte da contenção das águas e também deveria conter parte dos sedimentos que vão para o fundo dos rios e aumentam seu volume. 
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) apresentou um estudo que demonstra que desde 2007 houve um aumento de 736 para 1191 alagamentos na cidade de São Paulo. Esse aumento é devido a maior quantidade de lixo descartado de forma irregular.
	Existem hoje vários projetos das prefeituras e empresas privadas para tentar melhorar o grande numero de enchentes ocorrentes na cidade de São Paulo. Um deles é o Projeto do Parque Linear Córrego Verde de Anna Dietzch que será implantado no bairro Vila Madalena com o intuito de minimizar os danos causados pelos alagamentos que la ocorrem a mais de 40 anos.
	Hoje seriam necessárias mudanças drásticas na sociedade para que os danos causados pelas enchentes fossem minimizados e ate mesmo erradicados. Essas mudanças só serão possíveis a partir de grandes investimentos econômicos em reestruturação das áreas alagamento e conscientização da população devido as suas atitudes inconsequentes em relação às forças da natureza.
Geadas
	A hidrometeorologia é a ciência que estuda os fenômenos termológicos. Sendo assim cabe a ela o estudo e classificação das geadas.
Foto 08
	 As geadas são fenômenos naturais que ocorrem normalmente no inverno ou no outono quando a temperatura do ambiente esta muito baixa, em torno de 0ºC. As partículas de água em estado gasoso que estão presentes no ar passam para o estado solido através da sublimação quando o ar entra em contato com superfícies frias (abaixo de 4ºC). Assim são formadas as camadas de gelo nas superfícies lisas do meio (plantas, telhados e vidros de janelas).
	Normalmente esse fenômeno ocorre em regiões próximas a montanhas, pois as montanhas formão paredões queimpedem que o ar frio se desloque. Também ocorre em regiões de grande altitude onde o ar é mais gelado.
	Para que esse surgimento de gelo aconteça, é necessário que o céu esteja limpo sem neblina ou nuvens, possibilitando que o ar frio se movimente. Ou seja, é incomum a ocorrência de geadas em regiões com ar muito poluído já que a massa de poluentes impede a movimentação necessária.
Foto 09 
	No Brasil as geadas atingem principalmente as regiões Sul e Sudeste do país, em torto de 20 ocorrências ao ano que causam muitos prejuízos ligados à agricultura. Existem dois tipos de geadas que interfere nas plantações, a geada branca que é quando a camada de gelo se forma na superfície das plantas. E a geada negra que é quando o gelo se infiltra dentro das plantas, frutos e ate mesmo raízes em baixo da terra, tem esse nome pois queima a planta a partir do interior.
Foto 10 
	Com o avanço da tecnologia temos hoje como prever o surgimento das geadas a partir do uso de instrumentos e cálculos de estatísticas, entretanto ainda não possuímos meios de evita-las. Assim como tentativa de minimizar os danos causados pelas geadas os agricultores desenvolvem seus próprios métodos. Um deles é a queima de pneus para que a fumaça da queimada se torne uma “manta” sobre as plantações e impeça o contato do ar frio, evitando assim que a plantação seja congelada. 
	As geadas trazem consigo grandes prejuízos socioeconômicos a partir do momento em que destroem plantações inteiras, implicando em dificuldades para os agricultores que perdem o meio de sustentar suas famílias. Assim eles são obrigados a aumentar o preço dos produtos que conseguiram salvar ou da colheita seguinte. O aumento dos preços a partir dos produtores interfere diretamente na economia de todo o país, pois atingem as produções industrializadas e os consumidores em geral.
Erosão
	A erosão do solo é um processo natural que ocorre quando qualquer tipo de solo ou rocha é movimentado de seu local de origem. Esse fenômeno é agravado pelas ações humanas. 
	De acordo com a origem dos agentes erosivos, as erosões podem ser classificadas em:
	Erosão Pluvial que é a erosão causada pela ação das chuvas. De acordo com a intensidade da remoção de matéria, a erosão pluvial é classificada em duas partes: Superficial, que é quando a primeira camada do solo é movida, isso ocorre principalmente em áreas de pouca vegetação; Laminar, que é quando mais de uma camada de solo é removida, ocorre quando o volume da chuva é maior e mais constante; Ravinamento, quando a água da chuva se infiltra no solo, causando grandes deslizamentos chamados de voçoroca (demonstrado na imagem);
Foto 11
	Erosão por Gravidade: é a erosão que ocorre em montanhas e rochas a partir de partículas que se desprendem e são movimentadas para baixo pela ação da força da gravidade. Essas partículas se chocam com outras na trajetória da queda e assim dão inicio a desmoronamentos, isso ocorre, pois as partículas podem ser minúsculas ou extremamente grandes.
	Erosão Fluvial: é a erosão causada pela água dos rios em seus leitos. Com a constante movimentação das águas pelas encostas, muitos sedimentos são movimentados. Esses sedimentos em grande parte vão parar no fundo do rio, esse fenômeno é conhecido como assoreamento, como demonstrado na imagem. A erosão fluvial pode acarretar vários problemas para a fauna e flora dos rios, já que os sedimentos são compostos de nutrientes e detritos atípicos da vida marinha.
Foto 12
	Erosões Glaciais são as que ocorrem nas geleiras polares devido às mudanças climáticas e a infiltração de água nos paredões de gelo que são porosos.
	Erosão Química normalmente são resultados da decomposição de matérias orgânicas presentes no solo ou reação de substâncias do solo com a água da chuva ou de rios. Essas reações também podem ser resultado da interferência humana.
	A Erosão Eólica é um dos processos mais lentos de erosão e é causada pela ação dos ventos tanto em solos e encostas, como em rochas. Essa erosão pode ser exemplificada com a formação de dunas em regiões arenosas e desérticas, e por crateras feitas em rochas que ficam em espaços abertos.
Foto 13
	 Erosão Marinha ocorre a partir do quebrar das ondas e marolas nas encostas, paredões e faixas de areia nas praias. Essa ação das águas podem causar grandes erosões e deslocamentos de matéria, assim ocorrem os deslizamentos e desmoronamentos de faixas litorâneas. 
	Erosão antrópica é aquela causada pelo ser humano. Como exemplo pode-se citar os morros do Rio de Janeiro, onde a população mais carente faz uma apropriação indevida de regiões montanhosas, desmatando essas áreas para a construção de moradias. Outro exemplo associável com as erosões antropicas são as construções de vias de locomoção em áreas montanhosas. Há também as erosões que ocorrem em áreas de mineração, devido à extração irregular de partes do solo.
	As erosões de solo, independentes do tipo, trazem vários agravantes consigo. Na questão ambiental podem destruir faunas e floras. Na questão social pode levar famílias inteiras a óbito devido a soterramentos. E na questão econômica, podem trazer vários prejuízos financeiros com a perda de bens materiais.
	Como medidas de contenção para esses desastres naturais seria necessário um planejamento social e habitacional para as áreas de risco, e incentivo ao replantio de vegetação em áreas devastadas. Pois as erosões não podem ser evitadas, mas seus danos podem ser minimizados.
Deslizamentos
	 Os deslizamentos estão correlacionados como os outros desastres naturais apresentados ate o momento, pois são consequências diretas do apropriamento irregular de terrenos topograficamente mais inclinados. 
	Nessa apropriação os morros sofrem desmatamento de sua vegetação natura e impermeabilização do solo, tornando-os assim mais suscetíveis a deslizamentos por erosão do solo.
Foto 14
	A diferença entre o deslizamento e a erosão é que no deslizamento o volume de massa que é movimentada e a velocidade são muito maiores do que em uma erosão.
	O Brasil esta suscetível a grandes deslizamentos, pois nas épocas de chuva os índices pluviométricos são muito elevados. Contudo o numero de ocorrências tem aumentado consideravelmente devido ao não planejamento de expansão das cidades. 
	Como medida de contenção seria necessário a remoção da população das áreas de risco e replantio de vegetação nessas áreas. Contudo se a remoção da população for inviabilizada por qualquer outro motivo a melhor forma de prevenção de acidentes seria que as construções fossem feitas em formato de terraços, ou seja, construções na forma de degraus, pois esses degraus seria uma barreira a mais em casos de deslizamentos. E também seria conveniente instruir os habitantes das áreas de riscos para as indicações de que um deslizamento pode vir a ocorrer (rachaduras em pareces e pisos, inclinação de postes e arvores, minas de água, entre outros).
Foto 15 
Secas
	A seca é um fenômeno climático caracterizado por escassez de água, com períodos pequenos de precipitação. Esta ocorrência pode se arrastar por longos períodos e em grandes extensões de terras. As secas podem ser classificadas em três tipos de diferentes a meteorológica, a agrícola e a urbana.
	As secas podem causar repercussões negativas e significativas no ecossistema e nas atividades agrícolas, pode gerar condições climáticas desfavoráveis, como nulas ou com baixa precipitação, por longos períodos. Outros fatores que podem desencadear as secas são os crescimentos desordenados de cidades, a falta de infraestruturas no armazenamento de água, os desperdícios e os desmatamentos próximos as nascentes e bicas.
	No Brasil as áreas mais afetadas pelas secas são as do nordeste, onde tanto os seres humanos sofrem com a falta de água, como os animais e plantas. É comum o óbito por desidratação naquelas regiões. Doenças transmitidas pela água também são comuns, pois a pouca água que alguns dispõemnão é tratada e devidamente armazenada, assim sua contaminação é muito mais propicia.
Foto 16
	Nos dias de hoje as ocorrências de secas se tornaram mais comuns e mais frequentes no mundo inteiro. Assim fica evidente que é necessário um maior investimento financeiro por parte das prefeituras e comandos de governos com pesquisas e projetos de para que a água se torne um recurso disponível a todos. 
Foto 17
Queimadas
	Queimadas podem ter duas origens, naturais ou provocadas pelo homem.
	As de origem naturais ocorrem em áreas mais secas com pouca umidade na atmosfera. Seu inicio pode se dar a partir de uma faísca por meio de um raio ou incidência do sol.
Foto 18
	As queimadas de ação humana podem ser por meio da pratica primitiva da “limpeza” de áreas para o plantio ou para a criação de pastos. Podem ser proveniente de queimadas em lixões e também podem ocorrem acidentalmente, como exemplo a partir do descarte inadequado de bitucas de cigarros ou queda de balões.
	Os maiores problemas das queimadas são que, mesmo quando é intencionalmente causado pelo homem, seu controle não é algo que se possa considerar seguro, tem grandes emissões de poluentes na atmosfera. Alem desses efeitos colaterais, ainda temos a questão da interferência na fauna e na vida microbiana da região. 
Foto 19
	
	Contudo mesmo com todos os problemas que as queimadas implicam há um decreto de numero 2.661 de 8 de julho de 1998 (artigo 2º) que permite legalmente a pratica de queimadas com finalidades agropecuárias, desde que as normas do decreto sejam respeitadas.
	No Brasil o controle das queimadas é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) a partir do uso de sensores remotos por satélites. O INPE também define a diferença entre queimadas e incêndios, que é: o incêndio é uma queimada fora de controle.
	O controle das queimadas é extremamente importante, pois se utilizadas de forma inconsequente se tornam desastres naturais a partir do momento em que se perde o controle do fogo. 
Arquitetura X Desastres Naturais
	Quando ocorre um desastre natural, muitos edifícios, casas, hospitais, escolas e comércios são destruídos, e o fornecimento de energia e água na maioria das vezes é prejudicado. 
	Com isso vários arquitetos e engenheiros do mundo inteiro vêm aperfeiçoando técnicas de construção, para que suas estruturas aguentem os impactos causados pelos desastres, os mais comuns são terremotos, inundações e deslizamentos.
	Na tentativa de minimizar os danos causados por terremotos os arquitetos e engenheiros japoneses criaram sistemas para grandes edifícios que impedem seu desabamento. 
	Uma das alternativas utilizadas em edificações mais recentes são os pêndulos gigantescos de metal fixados no ultimo andar da edificação. Os pêndulos funcionam como contrapeso quando ocorrem tremores de terra, eles não permitem que o prédio desabe. 
Foto 20
	Outro sistema utilizado são os amortecedores, pistões são colocados nas bases das construções dos edifícios com o intuito de compensarem os deslocamentos verticais. Esses pistões são controlados por computadores.
	Ha também o uso de flexibilidade nas construções, a flexibilidade de um prédio depende da resistência de suas paredes. Para que um prédio seja flexível, estruturas de barras de ferro devem ser colocadas no meio das paredes, assim quando houver movimentação da edificação a estrutura vai segurar a edificação.
	Existem hoje na sociedade varias áreas de deficiência como regiões onde a seca intensa e a população passa fome. Pensando nessas dificuldades arquitetos e cientistas vêm desenvolvendo meios de compensar essas deficiências naturais. Como exemplo podemos citar o edifício criado pelo arquiteto Vincent Cllebaut no projeto de urbanização do Haiti, com fachadas orgânicas e modulares, e varandas verdes o edifício serviria de fonte de alimentos para seus habitantes.
	No Vietnã, o escritório de arquitetura H&P Architects, criou um projeto de casas feitas de bambus, que flutuam em ate 1,5 metro de altura de água. O projeto batizado de “Blooming Bamboo Home” tem como finalidade possibilitar que pessoas habitem regiões afetadas por alagamentos ou enchentes sem que haja perdas materiais.
Foto 21
	A tentativa de sanar problemas gerados pelos desastres naturais também levou um estudante de arquitetura da Corei do Sul a criar o conceito de uma plataforma elevada sobre o mar que abrigaria cerca de 11 mil pessoas. Ele desenvolveu o projeto a partir da necessidade de abrigar os habitantes de um arquipélago no Oceano Pacifico que estão condenados a perderem suas moradias, pois as ilhas que habitam estão afundando. Esse projeto leva o nome de “Emergency Island”.
	Portanto a arquitetura e a engenharia vêm ajudando a sociedade mundial, em maneiras sustentáveis e positivamente econômicas, para amenizar os impactos ambientais causados pelos desastres naturais.
Geografia Brasileira e os Desastres Naturais
	O Brasil é um país de 8.514.876,599 km² de extensão segundo o IBGE. E é dividido em cinco regiões principais: norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul. Cada região é definida geograficamente e de acordo com a combinação de suas características.
	Em 1940 o território nacional foi classificado em oito partes pelo geógrafo Aroldo de Azevedo de acordo com o seu relevo, porem essa não é mais a classificação utilizada para fins de estudo. Em 1995 uma nova classificação foi feita pelo geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross do Departamento de Geografia da USP, a partir do levantamento feito pelo Projeto Radambrasil em que fotos da superfície terrestre foram tiradas através de um radar acoplado em um avião.
	Assim é possível afirmar que o território brasileiro é composto de: Planaltos que são constituídos de superfícies com elevações e aplainamentos, marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos; Planícies onde as superfícies são relativamente planas, o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste; Depressões Absolutas que são regiões que ficam abaixo do nível do mar; Depressões Relativas que ficam acima do nível do mar. A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa; Montanhas que são elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens, como falhas ou dobras.
Foto 22
	Os principais problemas ambientais ligados ao território brasileiro e as atividades da população são a poluição de rios e mananciais, desmatamento de florestas (Mata Atlântica e Floresta Amazônica principalmente), poluição do ar nos centros urbanos, extinção da fauna e flora local. 
	Alem dos problemas desenvolvidos pela intervenção humana o Brasil possui um grande numero de desastres naturais diretamente ligados a sua geografia, como exemplo do dia a dia de algumas regiões podemos citar geadas, secas e enchentes. Felizmente a população brasileira esta livre de um grande numero de desastres naturais como vulcões em erupção, furacões e tsunamis. 	
 	
Foto 23
Prevenção dos Desastres Naturais
	Os desastres naturais são fenômenos naturais que atingem grandes cidades e causam grandes danos, como: inundações, escorregamentos ou deslizamentos, erosão, terremotos, tempestades, secas, furacões e tsunamis, entre outros.
	 Os desastres naturais podem ser divido em duas categorias: Origem que são os desastres naturais onde não há a intervenção do homem. Como vendaval, furacão, etc; E a intensidade é aquela que avalia os danos e prejuízos causados pelos desastres.
	Nivel
	Intensidade
		Situação	
	
I
	Desastres de pequeno porte, também chamados de acidentes, onde os impactos causados são pouco importantes e os prejuízos pouco vultosos.
(Prejuízo menor que 5% PIB municipal)
	
Facilmente superável com os recursos do município.
	
II
	De média intensidade, onde os impactos são de alguma importância e os prejuízos são significativos, embora não sejam vultosos.
(Prejuízos entre 5% e 10% PIB municipal)
	Superável pelo município, desdeque envolva uma mobilização e administração especial.
	
III
	De grande intensidade, com danos importantes e prejuízos vultosos.
(Prejuízos entre 10% e 30% PIB municipal)
	A situação de normalidade pode ser restabelecida com recursos locais, desde que complementados com recursos estaduais e federais.
(Situação de Emergência – SE)
	
IV
	De grande intensidade, com impactos muito significativos e prejuízos muito vultosos.
(Prejuízos maiores que 30% PIB municipal)
	Não é superável pelo município, sem que receba ajuda externa. Eventualmente necessita de ajuda internacional.
(Estado de Calamidade Pública – ECP)
Tabela 01
	Os desastres naturais ocorrem devido ao grande processo de urbanização, pois com isso ha um crescimento desorganizado nas grandes cidades, nos levando a desmatamentos, acumulo de lixo em grandes áreas, e construções sem conhecimentos da área há ser habitada, entre outros fatores.
Foto 24
	Neste mapa podemos analisar que sempre houve um grande índice de desastres naturais pelo mundo. Mas hoje em dia isso tem se agravando periodicamente e inusitadamente, pois os efeitos e as perdas são muito maiores que nas épocas anteriores.
		Antes do desastre: Temos os planos não estruturais que são definir as áreas de risco, os tipos de desastres que podem ocorre e sua frequência. E temos os planos estruturais que se referem a fazer preparações para a eventualidade, instruir a população, criar e se certificar que alertas e notificações sejam recebidas por todos os habitantes da região, criar meios de contenção como barragens e diques.
Foto 25
	Durante a ocorrência do desastre: Atividade de resposta ao evento, isso inclui o período de emergência e/ou após o ocorrido. Essas atividades englobam ações de evacuações de áreas de risco, resgates, assistência à população afetada e serviços básicos de infraestrutura.
	Depois do desastre: é necessário um período para a revitalização dos serviços essenciais, reparação das infraestruturas e revitalização dos sistemas econômicos e de produção, e do ecossistema em geral.
	Assim poderemos ter uma diminuição nos prejuízos, menos perdas de vidas, e uma melhor preparação caso haja o ocorrimento de novos desastres.
Conclusão
	 O ser humano tende a ter uma relação egoísta quando suas necessidades, assim sua qualidade de vida vem em primeiro lugar, independente do meio ambiente ou do resto da sociedade. Temos então uma sociedade na qual o individuo é mais importante do que o todo.
	A partir dos estudos em sala de aula e dos relatórios apresentados neste trabalho podemos compreender melhor a relação do homem com a natureza. Em nossa atual sociedade vemos a natureza como fonte de meios de sobrevivência, entretanto não a respeitamos e não a tratamos com o devido cuidado. 
	Hoje é de conhecimento geral que os recursos dispostos pela natureza são finitos e em alguns casos não substituíveis. Mas mesmo assim poucas providências são tomadas pensando nas futuras gerações e nas suas necessidades.
	A falta de informação, investimentos e estudos direcionados para esses problemas são os principais obstáculos para um desenvolvimento saudável da sociedade. 
	Uma união entre as iniciativas publicas e privadas de cunho global seria a melhor forma de ministrar a atual situação da saúde do nosso planeta. 
Ilustrações
Foto 01: Como funciona uma usina hidrelétrica 
http://www.inepar.com.br/not_uhe_santonio.htm
Foto 02: Reservatório do sistema Cantareira, são Paulo 05/02/2014
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sabesp-contrata-empresa-para-fazer-chover-no-sistema-cantareira
Foto 03: Distribuição da água no planeta
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap1-INTRO.pdf
Foto 04: Volume de água no subsolo Brasileiro
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap1-INTRO.pdf
Foto 05: Esquema de um rio com seu leito maior e menor representados
http://www.brasilescola.com/geografia/enchentes.htm
Foto 06: As obras de implantação da galeria de águas pluviais da Avenida Fernando Simonsen, no Bairro Cerâmica, em São Caetano do Sul.
http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br/interna.php?conteudo=6108 
Foto 07: Lixão a céu aberto em Ermelino Matarazzo, São Paulo.
http://tutuquinha.blogspot.com.br/2011/10/lixao-ceu-aberto.html 
Foto 08: Geada em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul
http://topicos.estadao.com.br/fotos-sobre-geada/geada-em-santana-do-livramento-no-rio-grande-do-sul,3F64EDC5-2818-4253-8AB6-67700D479D21
Foto 09: Geada em Ponta Grossa, PR 27/06/2011.
http://spartalisdiogenes.blogspot.com.br/2011/06/geada-em-ponta-grossa-pr-27-28062011.html
Foto 10: Frequência de geadas no Brasil 
http://salvemmaeterrarosyluzes.blogspot.com.br/2009/12/como-geada-ocorre.html
Foto 11: Deslizamento de morro em Cajamar, São Paulo em 1986.
http://ditosgeograficos.blogspot.com.br/2013_04_01_archive.html
Foto 12: Esquema de um processo erosivo envolvendo desgaste, transporte e deposição de sedimentos.
http://www.mundoeducacao.com/geografia/erosao.htm
Foto 13: Double Arch. Parque Nacional dos Arcos. Utah, EUA.
http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2012/09/erosao-eolica-geografia-imagem.html
Foto 14: Deslizamento de encosta em Nova Friburgo, Rio de Janeiro
http://aquafluxus.com.br/?p=484 
Foto 15: Favela Vila Ipiranga, Rio de Janeiro
http://projetogafa.blogspot.com.br/
Foto 16: Seca no Nordeste atinge varias familias
http://www.eletrikusbrasiliensisenergia.com/incentivos-para-criacao-de-eletrikus-brasiliensis-no-nordeste.html
Foto 17: Mapa de escassez da água
http://institutoecoacao.blogspot.com.br/2013/06/hoje-17-de-junho-e-o-dia-mundial-do.html
Foto 18: Ministério Publico Federal quer frear queimadas indiscriminadas das plantações de cana-de-açúcar
http://ipevs.org.br/blog/?tag=queimadas&paged=2
Foto 19: O descarte inadequado, que provoque um incêndio, pode acarretar no enquadramento do autor no crime de incêndio, previsto no artigo 250, do Código Penal.
http://papareianews.com/fogo-em-beira-de-estrada-um-perigo-para-os-motoristas/
Foto 20: Pêndulo em movimento
http://engefacil.blogspot.com.br/2013/10/engenharia-japonesa.html
Foto 21: The Blooming Bamboo home, by Vietnamese architectural firm H&P Architects (Photo: Doan Thanh Ha)
http://www.gizmag.com/blooming-bamboo-hp-architects/29225/
Foto 22:Morros no Paraná
http://almirrodrigues.blogspot.com.br/2008_08_01_archive.html
Foto 23: Distribuição por região dos desastres (SEDEC, 2009). 
Foto 24: Distribuição dos tipos de desastres naturais no mundo, período 1900-2006 (Marcelino, 2007).
Legenda: IN – inundação, ES – escorregamento, TE – tempestades (furacões, tornados e vendavais), SE – secas.
TX – temperatura extrema, IF – incêndios florestais; TR – terremoto; VU - vulcanismo; RE - ressaca.
Foto 25:Estrutura de muros de arrimo
http://www.sitebarra.com.br/2012/06/maquina-faz-drenagem-em-rio-sao-francisco-para-evitar-enchentes.html
Tabela 01: Classificação dos desastres em relação à intensidade (modificado de Kobiyama et al 2006)
Parte superior d
Referências
Hidrologia
Sites:
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap1-INTRO.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142008000200004&script=sci_arttext
http://www.ceul.ufms.br/revista-geo/Art507_W.Nascimento_M.Vila%E7a.pdf
http://rhama.net/wordpress/?p=136
http://www.ipa.br/resp54.php 
Livro:
GUERRA, A. T. Dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE,1978.
Enchentes
Sites:
http://www.brasilescola.com/geografia/enchentes.htmParte superior do formulário
http://www.infoescola.com/hidrografia/enchentes-no-brasil/
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/enchentes-em-sp-causam-prejuizo-anual-de-r-762-milhoes-diz-pesquisa.html
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/sao-paulo-enchentes-causas-tratamento-acoes-678098.shtml
Geadas
Sites:
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http://www.cpa.unicamp.br/artigos-especiais/geadas.html
http://salvemmaeterrarosyluzes.blogspot.com.br/2009/12/como-geada-ocorre.html
Erosão
Sites:
http://www.suapesquisa.com/geografia/erosao.htm
http://www.escolakids.com/erosao.htmErosão do solo em área urbana*
http://www.infoescola.com/geologia/erosao/
http://www.brasilescola.com/geografia/erosao.htm
http://www.mundoeducacao.com/geografia/erosao.htm
Deslizamentos
Sites:
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=237
http://www.infoescola.com/geologia/deslizamento-de-terra/
http://www.defesacivil.gov.br
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-provoca-os-deslizamentos-de-terra
http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/1458/
Secas
Sites:
http://www.proteccaocivil.pt/RiscosVulnerabilidades/RiscosNaturais/Secas/Pages/Oquee.aspx
http://moescor.blogspot.com.br/2012/06/dia-mundial-do-combate-desertificacao-e.html
Queimadas
Sites:
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar./index.php?option=com_content&view=article&id=890:queimadas-no-brasil&catid=51:letra-q&Itemid=1
http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/q_desenvolvimento.html
http://www.suapesquisa.com/desmatamento/causas.htm
http://ambiente.hsw.uol.com.br/queimadas.htm
http://www.infoescola.com/meio-ambiente/queimadas/
http://www.inpe.br/queimadas/sitAtual.php
	
Arquitetura X Desastres Naturais
Sites:
http://cad.cursosguru.com.br/novidades/arquitetura-minimizando-consequencias-desastres-naturais/
http://asboasnovas.com/mundo/arquitetos_indianos_criam_predio_a_prova_de_desastres_naturais
http://www.grandesconstrucoes.com.br/br/index.php?option=com_conteudo&task=viewNoticia&id=14385
Geografia Brasileira e os Desastres Naturais
Sites:
http://www.suapesquisa.com/relevo/
http://www.suapesquisa.com/paises/brasil/geografia_fisica_brasil.htm
Prevenção de Desastres Naturais
Livro:
AMARAL R., SANTORO J.,TOMINAGA L. K. 
Desastres naturais. Conhecer para prevenir. Instituto Geológico Secretaria do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo, 2009.

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