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Arte Nouveau

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O ART NOUVEAU 
Notas de aula
Prof. Carol Menzl
TH4 - UCB
Arte do Séc. XIX 
CONFRARIA PRÉ-RAFAELITA (Inglaterra) 
1848 - 1924 
•  Pintores dos séculos XIV e XV à Giotto, Masaccio, Fra Angelico, 
Piero della Francesca e Uccello 
•  Também chamados de pintores “cristãos primitivos” à temas 
religiosos 
•  Generalização desse gosto no século XIX entre colecionadores, 
artistas, eruditos e escritores 
•  Revival da pintura alemã da Idade Média e pintura italiana do 
Quattrocento 
IRMANDADE PRÉ-RAFAELITA 
Irmandade Pré-Rafaelita 
GRUPO DE ARTISTAS, POETAS E CRÍTICOS, CONSTITUÍDO 
POR 7 MEMBROS: 
1.  William Holman Hunt – Pintor 
2.  John Everett Millais – Pintor 
3.  Dante Gabriel Rossetti – Pintor, designer, escritor e tradutor 
4.  William Michael Rossetti – poeta, crítico de arte e editor 
5.  James Collinson – Pintor 
6.  Frederick George Stephens – Crítico de arte 
7.  Thomas Woolner – Escultor 
Patrono à JOHN RUSKIN à Influente escritor de arte e 
arquitetura que escreve “Modern Painters”.
Primeiras influências 
JOHN RUSKIN à Romântico
Escritor, Crítico de arte, Crítico social, Poeta, Desenhista
DEFENDE à A conservação da arquitetura histórica
à A expressão da individualidade do artista
1846 – Modern Painters : trata apenas da arte
1849 – The seven lamps of architecture : 
Posicionamento contra a divisão do trabalho
1853 – The Stones of Venice :
Levanta a questão artesanato x obra de arte
1860 – Unto this last :
Revela-se socialista
•  Insatisfeitos com a influência da arte renascentista e pós-
renascentista dos séculos XVI e XVII que dominava a Academia 
•  Sufocava a individualidade 
•  Todas as pinturas tinham a composição com os mesmos 
princípios de luz e sombra e brilhavam com a mesma luz 
•  Adotam os modelos de artistas anteriores a Rafael à 
Irmandade Pré-Rafaelita (1848) 
•  Primeira obra exposta à A infância da Virgem Maria (1849), de 
Dante Gabriel Rossetti à iniciais PRB (Pre Raphaelite 
Brotherhood) 
•  Severas críticas por renegar a tradição renascentista à 
acudidos por John Ruskin (Romântico) 
Interesse pelos primitivos italianos 
William  Holman  Hunt  
The Awakening Conscience 
1853  
-  Abordagem moralista: Moça se levanta 
ao perceber que não está em situação 
adequada. 
- Simbolismo: Representação do gato que 
caça um passarinho.
  
John  Everett  Millais    
Ophelia  
1851  
-  Tema da literatura: Hamlet - Morte de Ophelia, que enlouquece 
quando Hamlet mata seu pai, Polonius.
-  Riqueza de detalhes: seguem a indicação de Ruskin em sua obra 
Modern Painters: “ vão à natureza em toda sua singularidade de 
coração, nada rejeitando, nada selecionando, de nada 
desdenhando.”
  
John  Everett  Millais    
Mariana  
1851  
-  Tema da literatura: Measure for 
Measure, Shakespeare
-  Riqueza de detalhes;
-  Representação de uma cena medieval;
  
Dante  Gabriel  Rossetti    
Proserpina  (Perséfone)  
1874  
-  Tema da mitologia
-  Riqueza de detalhes;
Inglaterra 
ARTS AND CRAFTS 
1848 - 1924 
•  Governo britânico encorajava a colaboração das artes com a 
indústria desde 1754 à Society of Arts 
•  Reativada em 1847 pelo Príncipe Alberto e criação de escolas 
oficiais de desenho em 1835 à elevar os padrões de design nas 
manufaturas 
•  Ruskin e Pré-Rafaelitas ensinaram nas escolas oficiais 
•  Ideias de fidelidade à natureza e fé na capacidade da arte para 
fazer o bem à joalheiros, marceneiros, litógrafos e desenhistas 
•  Pré-fabricação e produção em massa à acabam com as 
corporações de ofício tradicionais à produção manual 
•  Unir artes e produção à criar empregos para os artesãos e 
elevar o padrão estético dos artigos fabricados 
Arts and Crafts 
 
Horace Walpole
Strawberry Hill, Twickenahm, 
Reino Unido
1748 – 1777
RETROSPECTIVA 
Catedral de Lincoln, 
desenhada antes de 1808 por 
Augustus Charles 
Pugin 
(1762-1832) , Reino Unido
RETROSPECTIVA 
Charles Barry
Parlamento Britânico, Londres, 
Reino Unido
1836 - 1868
RETROSPECTIVA 
•  Artesãos demoram a se ajustar à transição da época à 
contratação de designers estrangeiros à franceses 
•  Na medida em que as artes e a indústria iam ficando mais 
compatíveis vozes se erguiam a favor da restauração da 
tradição da Idade Média 
•  Ruskin à Stones of Venice à “Sobre a Natureza do Gótico” 
•  Arte medieval à “expressão do prazer do homem no trabalho” 
•  Influencia William Morris à renovação da tradição artesanal e 
rejeição à industrialização do design 
•  Pregava o fim da distinção entre o artista e o artesão 
•  Empenho na reforma social à um dos fundadores do socialismo 
organizado na Inglaterra 
Arts and Crafts 
Primeiro movimento a questionar a questão estilística em 
relação às novas técnicas na composição de espaços
CARACTERÍSTICAS: 
 
-  LAMENTO PELO FIM DO ARTESANATO CAUSADO PELA REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL; 
 
-  CONSIDERAVAM AS REALIZAÇÕES DAS MÁQUINAS COMO MERAS 
IMITAÇÕES; 
- CONSIDERAM A ABORDAGEM MECÂNICA COMO SENDO UMA 
HERANÇA DA RACIONALIZAÇÃO DO ACADEMICISMO; 
-  BUSCAM UMA REFORMA CONJUNTA DAS ARTES E OFÍCIOS (ARTS 
AND CRAFTS); 
Arts and Crafts 
William  Morris  
LEVA AS IDÉIAS PRÉ-RAFAELITAS DA PINTURA AO DESIGN E ARQUITETURA, 
CRIANDO O MOVIMENTO ARTS & CRAFTS.
COMEÇA SOZINHO, FAZENDO O DESIGN DE INTERIORES DA “RED 
HOUSE” (projeto de Phillip Webb).
CRIA UMA FIRMA, MORRIS, MARSHALL, FALKNER & CO, COM A QUAL TRABALHA 
ATÉ 1865
DEDICA-SE A PARTIR DE ENTÃO PRINCIPALMENTE AO DESENHO BIDIMENSIONAL 
(papéis de parede e vitrais) E À LITERATURA
CRIA A SOCIEDADE DE PROTEÇÃO ÀS CONSTRUÇÕES ANTIGAS
INFLUENCIA O ART NOVEAU E A BAUHAUS
Arts and Crafts 
 
William Morris 
La Belle Iseult 
1858 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
A base da estética moral do Arts and Crafts foi criada por
Pugin (1812-1852), que queria reunificar o papel do
artista e artesão como acontecia na Idade Média.
Defensor dos princípios da arte gótica, assim como seu
contemporâneo Eugène Viollet-le-Duc, Pugin escreveu as
três regras básicas que deveriam ser seguidas pela nova
arquitetura:
1. Honestidade na estrutura e no uso e aplicação dos
materiais;
2. Originalidade no projeto, portanto sem imitações
estilísticas;
3. Uso de materiais regionais preservando suas
propriedades e suas cores.
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
John Ruskin
(1819-1900) 
deixou como 
legado para o 
movimento 
inglês 
As Pedras de 
Veneza (sendo 
um dos capítulos 
intitulado 
The Nature of
Gothic (1853). 
Ruskin era contra a divisão do trabalho na era 
capitalista e defendia o trabalho artesanal e uso 
de materiais naturais. 
Outro importante legado foi a teoria do 
restauro, a forma sistematizada de abordar a 
pré-existência, pois a contraposição de suas 
posições, intervencionista em Le Duc e 
conservadora em Ruskin, continuam ainda hoje 
sendo pontos de partida para a abordagem da 
questão da preservação
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
Os escritos de Ruskin pregavam a natureza como
inspiração e instrução para os artistas e arquitetos,
influenciando William Morris (1834 - 1896), o líder
do Arts and Crafts
Foi um movimento social e estético inglês liderado por
está nas origens da Art Nouveau.
Atenuam-se as fronteiras entre belas-artes e
artesanato valorizando os ofícios e trabalhos manuais,
e recuperando o ideal de produção coletiva, segundo
o modelo das guildas medievais.
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
Os escritos de Ruskinpregavam a natureza como
inspiração e instrução para os artistas e arquitetos,
influenciando William Morris (1834 - 1896), o líder
do Arts and Crafts
Foi um movimento social e estético inglês liderado por
está nas origens da Art Nouveau.
Atenuam-se as fronteiras entre belas-artes e
artesanato valorizando os ofícios e trabalhos manuais,
e recuperando o ideal de produção coletiva, segundo
o modelo das guildas medievais.
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
Alguns artistas do Arts and Crafts lutavam por reformas sociais 
por meio das artes. 
Ironicamente o movimento teve sucesso apenas entre 
grandes e ricos industriais, os quais podiam pagar pelos 
serviços mais exclusivos destes artistas e arquitetos. 
É importante ressaltar que Morris era contra o uso de 
máquinas e a industrialização no processo de construção das 
obras de arte. 
E esse ideal anti-industrial encarecia o objeto, visto que este 
era feito apenas por uma pessoa do começo ao final. 
O movimento não obteve sucesso total de suas aspirações 
diante dos avanços tecnológicos. 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Os princípios que norteavam o movimento eram:
1. unidade na composição artística;
2. valorização do trabalho artesanal;
3. individualismo e regionalismo.
Movimento Arts and Crafts
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Na arquitetura o edifício deveria ser construído com
materiais locais, desenhados para se moldar à
paisagem e refletir uma construção tradicional e
vernacular.
A unidade da construção deveria ser alcançada por
meio da união de desenhos e linguagens da
estrutura até o mobiliário de maneira simples e
honesta, ou seja, sem revestimentos que escondessem
a beleza e coloração inerente ao material natural.
Movimento Arts and Crafts
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Red House -
Upton, Kent 
– 1859-60. 
Arquiteto 
Philip Webb
Movimento Arts and Crafts
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
Philip Webb não desejava que a residência fosse enquadrada 
em nenhum estilo, mas sim nos princípios comuns do movimento, 
que eram funcionalismo (quando a forma decorre do 
desempenho da função), relação do edifício com a paisagem e 
seleção dos materiais. 
Webb seguiu as recomendações de Pugin e de Ruskin, segundo 
as quais o edifício deveria ser a reflexão honesta dos 
materiais utilizados e cuidadosa relação com a paisagem.
A ideia de que cada país deve possuir sua própria arquitetura 
que reflita sua história particular, geografia e clima, era 
central para o movimento do Arts and Crafts.
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
Red House - Upton, Kent – 1859-60. Arquiteto Philip Webb
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
Red House - Upton, Kent – 1859-60. 
Arquiteto Philip Webb
-  Materiais Locais
-  Formas fazem apelo à arquitetura vernacular
-  Técnicas artesanais
 
Philip Webb 
Red House 
Bexleyheath, Kent 
1859 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
William Morris e Philip 
Webb, cozinha da Red 
House, Bexleyheath, 
England, 1860
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Movimento Arts and Crafts
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
As ideias de Morris influenciaram fortemente jovens artistas a dedicarem-
se ao artesanato. 
A volta da produção manual, em tempos industriais inicia a criação da 
“moda”, do fetiche por uma mercadoria mais refinada, e o importante, 
única.
Movimento Arts and Crafts
 
William Morris 
Red House 
Bexleyheath, Kent 
1859 
 
Philip Webb 
Standen 
East Grinstead, Sussex 
1894 
 
Philip Webb 
Standen 
East Grinstead, Sussex 
1894 
 
Philip Webb 
Igreja de St. Martin 
Brampton 
1859 
 
William Morris 
Estampas têxteis 
1882 - 1883 
 
William Morris 
Papel de parede 
 
William Morris 
vitrais 
Sucessores  de  Morris  
CRIAÇÃO DE NOVAS CORPORAÇÕES DE ARTISTAS
1882 – CORPORAÇÃO DE A.H. MACKMURDO
1884 – ASSOCIAÇÃO ARTES E INDÚSTRIAS PARA CASA
1888 – PRIMEIRA EXPO ARTS & CRAFTS
MORRIS NÃO CONSEGUE POPULARIZAR SEU ESTILO PELA SUA INCOMPATIBILIDADE 
COM A INDÚSTRIA, MAS CONSEGUE ATRAIR VÁRIOS ARTESÃOS E EMPRESÁRIOS.
RESULTADO à DIMINUIÇÃO DO ABISMO ENTRE ARTE E DESIGN INDUSTRIAL
CONTINUADORES DAS IDÉIAS DE MORRIS:
W. CRANE
C.R. ASHBEE
W.R LETHABY
C.F.A VOYSEY
R. NORMAN SHAW (não tem ligação direta, mas segue os mesmos princípios)
Arts and Crafts 
Mackmurdo, Arthur 
Heygate 
(1851-1942) 
 
Página de rosto, de 
Wren’s city churches 1883 
Desenho antecipador 
do Art-Nouveau 
 
Sir Edward Burn Jones 
Vitrais da Igreja de St. Martin 
Brampton 
1859 
Europa 
ART NOUVEAU 
1880 - 1910 
•  Última década do século XIX à combinam-se as principais 
idéias do esteticismo, da industrialização e do Movimento Arts & 
Crafts com formas pictóricas de várias fontes 
•  William Blake (pintor inglês), Pré-Rafaelitas, arte oriental, arte 
celta, artes decorativas e iluminuras de livros 
•  Cria um estilo distinto de decoração que foi o primeiro a romper 
vitoriosamente com o passado 
•  Estilo abrange arquitetura, design de interiores e ornamentação 
•  Característica principal à linha sinuosa baseada em formas 
vegetais naturalísticas 
•  Propagou-se por toda a Europa e pelos Estados Unidos 
Art Nouveau 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Art Nouveau
Foi um movimento internacional desenvolvido em países
da Europa e nos Estados Unidos entre o final da
década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial, com o
objetivo de criar uma arte moderna em resposta ao
revivalismo histórico exaltado pela era vitoriana, e
eliminar as distinções entre as belas-artes e as artes
aplicadas.
“A Art Nouveau adorava a leveza, a 
sutileza, a transparência e, naturalmente, a 
sinuosidade.”
(PEVSNER, Nikolaus.)
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Art Nouveau
Originário das artes gráficas e industriais, a Art Nouveau foi
um movimento de inspiração romântica que se opunha ao
classicismo acadêmico e ao ecletismo, dominantes na
arquitetura do século XIX.
Uma das mais marcantes características gráficas do estilo, é
o seu aporte tipográfico inconfundível, unindo letra e
imagem por meios de uma profusão de linhas curvas
naturais.
Esta combinação foi utilizada em capas de livros, anúncios,
cartazes etc.
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Um
 p
ar
ên
te
sis
Alphonse Maria Mucha ( 1860 -1939)
Foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo
Ganhou fama em Paris em 1895, quando seu cartaz
Gismonda (1894) para a estrela Sarah Bernhardt
anunciava o nascimento do distintivo “estilo de Mucha” e
estabeleceu-o como o expoente preeminente do francês
Art Nouveau.
Suas obras caracterizaram-se frequentemente por jovens
bonitas com vestidos fluidos, cercadas por flores
exuberantes que formaram às vezes halos atrás das
cabeças das mulheres, em tons pastel.
http://www.muchafoundation.org/
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Um
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Alphonse Maria Mucha ( 1860 -1939)
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ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Art Nouveau
• O lema da art nouveauera: À cada época, sua arte; à arte, sua
liberdade.
• A fonte de inspiração primeira dos artistas desse movimento é a
natureza, as linhas sinuosas e assimétricas das flores e animais.
• Também se influenciaram por modelos de outras culturas, como a
arte e a decoração japonesa, iluminuras e ourivesaria céltica e
saxônica.
• O movimento da linha assume o primeiro plano dos trabalhos,
ditando os contornos das formas e o sentido da construção.
• Os arabescos e as curvas, complementados pelos tons frios,
invadem as ilustrações, o mundo da moda, as fachadas e os
interiores (DEMPSEY, 2003: 35).
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Art Nouveau
• A ideia era romper com estilos artísticos que visaram
imitar a arte antiga, como o neoclássico e o neogótico e
trazer uma expressão que atendesse ao anseio das
sociedades industrializadas e modernas que resultaram
da Revolução Industrial.
• Por isto, os artistas que lideraram a art nouveau usaram
muito o ferro – já não mais escondido, mas
extravagantemente exposto, retorcido, curvilíneo – e o
vidro.
• O foco era principalmente na “arte aplicada”, ou seja,
arquitetura e decoração de interiores, com grande
ênfase nas residências e objetos decorativos.
M
ilã
o,
 It
ál
ia
 -
19
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ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Art Nouveau
Podemos então resumir algumas características chaves:
1. Temática naturalista (flores e animais);
2. Motivos icônicos, estilísticos e tipológicos derivados da arte nipônica;
3. Arabescos lineares e cromáticos; preferência pelos ritmos baseados na 
curva e variantes; a cor, tons frios, pálidos, transparentes, formados por 
zonas planas, ou esfumadas;
4. Recusa da proporção e equilíbrio simétrico, a busca de ritmos musicais, em 
elementos ondulados e sinuosos;
5. Propósito de comunicar por empatia um sentido de agilidade, elasticidade, 
leveza, juventude, otimismo.
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Características do movimento
Art Nouveau
Em cada país recebeu um nome ou versão
diferente (DEMPSEY, 2003; HEYL, 2009):
ƒ Alemanha: Jugendstil (“estilo da
juventude”);
ƒ Catalunha: Modernisme;
ƒ Áustria: Se-zessionstil (referência à
Secessão Vienense);
ƒ Bélgica: Paling Stijl (“estilo enguia”) e
Style des Vingt (de Os Vinte);
ƒ Portugal: Arte Nova;
ƒ Rússia: Stil’ Modern;
ƒ Itália: Stile Nouille (“estilo macarrão”),
ƒ Londres: Stile Liberty (alusão à loja de
departamentos Liberty, de Londres,
que vendia tecidos estampados neste
estilo) e Stile Floreale (ou estilo dos
lírios ou estilo das ondas)
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
Segundo BENÉVOLO (1976), os principais arquitetos da Art Nouveau são: 
• Victor Horta, 
• Henry van de Velde, 
• Charles Mackintosh, 
• Otto Wagner, 
• Joseph Olbrich, 
• Joseph Hoffman, 
• Hendrik Berlage,
• Hector Guimard,
• Antoni Gaudí,
• Adolf Loos.
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
Naslavsky (1992) informa que o movimento art nouveau desdobra-se em duas tendências de gosto:
1. caracterizada pelas formas côncavo-convexas (Horta, Van de Velde)
2. outra apoiada na noção geométrica (Wagner, Mackintosh). 
Dempsey (2003) também comenta sua divisão em duas tendências principais:
“uma baseada na linha intricada, assimétrica, sinuosa (França, Bélgica),
e outra que adotava uma abordagem mais retilínea (Escócia, Áustria)”. 
O arquiteto Antoni Gaudí também é, por vezes, enquadrado nesse movimento, embora, como expressa 
Güell (1994) 
“os trabalhos da construção civil e religiosa como todos aqueles ligados ao mundo do ornamento 
obterão uma característica especial, surpreendente e, algumas vezes, difícil de qualificar”. 
 INFLUÊNCIAS: 
 
 - ARTISTAS IMPRESSIONISTAS E SIMBOLISTAS QUE EXPÕE EM 
BRUXELAS; 
 - ARTISTAS BELGAS FUNDADORES DA REVISTA L’ART MODERNE 
EXPÕE EM PARIS NA EXPOSITION MONDIALE DE 1889; 
 - INFLUÊNCIA INGLESA RECONHECIDA: 
 * Toorop mora na Inglaterra e entra em contato com pré-rafaelitas 
 * Firma Liberty se instala em Bruxelas em 1890 
 * Finch adquire objetos de arte britânica que impressionam seus 
amigos artistas 
 * Van de Velde reconhece que “está fora de dúvida que a obra e a 
influência de John Ruskin e William Morris foram as sementes”. 
 - INFLUÊNCIA FRANCESA: 
 * Victor Horta viveu em Paris no período em que Violet-le-Duc e 
 Vaudremer tentam se desvincular dos estilos medievais; 
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Benevolo (1976) considera a Bélgica como o país de origem do 
movimento 
A Bélgica experimentava grande prosperidade devidos aos 
ganhos da Revolução Industrial e a expansão colonial na 
África.
Lá, o grupo artístico de vanguarda Les XX promoveu uma 
situação experimental, que possivelmente deve ter influenciado 
Victor Horta e Van de Velde. 
Victor Horta é considerado um dos primeiros grandes 
expoentes da Art nouveau. Estudou na Academia de Belas 
Artes de Bruxelas, concluindo seus estudos em 1881.
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
“Os quatro principais casas de cidade –
Hôtel Tassel, 
Hôtel Solvay, 
Casa van Eetvelde e 
Maison & Atelier Horta 
– localizadas em Bruxelas e concebidos pelo arquiteto Victor Horta , um dos primeiros promotores da 
Art Nouveau, são alguns dos mais notáveis trabalhos pioneiros da arquitetura do fim do século XIX. 
A revolução estilística representada por estas obras é caracterizado por seu plano aberto, a difusão 
da luz , e a brilhante união das linhas curvas de decoração com a estrutura do edifício.” 
A comissão UNESCO que reconheceu o Museu Horta como Património Mundial da UNESCO em 2000
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Hôtel Tassel (1892-1893)
o ferro forjado foi empregado extensivamente, tanto de 
maneira 
estrutural, quanto decorativa. 
Um dos ambientes que se destaca é o átrio devido a 
elegante escada, que possui estrutura metálica aparente, 
acrescida de partes decorativas de ferro em curvas 
sinuosas. 
Esses mesmos motivos se repetem em desenhos nas paredes 
e em mosaicos do piso. 
Principais arquitetos e suas obras
Hôtel 
Art Nouveau 
BÉLGICA 
Victor Horta 
Hôtel Tassel, Bruxelas, 1893 
 Apenas 2 fachadas sóbrias. 
 Art Nouveau nos detalhes: 
 bay window, detalhes precisos, 
vitrais, curvas sinuosas 
Victor Horta 
Hotel Tassel, Bruxelas, 1893 
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Hôtel Tassel (1892-1893)
Principais arquitetos e suas obras
Art Nouveau 
BÉLGICA 
Hotel Tassel, Bruxelas, 1893 
Desníveis internos 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Principais arquitetos e suas obras
Hôtel Solvay
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Principais arquitetos e suas obras
Hôtel Solvay
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Maison & Atelier Horta - Horta 
Museum (1898-1901) 
Principais arquitetos e suas obras
O Museu Horta está localizado na casa 
particular e estúdio de Victor Horta, em 
Bruxelas.
A decoração interior foi em grande 
parte mantida, os mosaicos, vitrais e 
decoraçõesda parede, formando um 
todo harmonioso e elegante, até o último 
detalhe.
Art Nouveau 
BÉLGICA 
Victor Horta 
Maison Horta 
(hoje Museu Horta) 
Bruxelas, 1898 
Art Nouveau 
BÉLGICA 
Victor Horta 
Maison Horta (hoje Museu 
Horta) 
Bruxelas, 1898 
http://members.aol.com/_ht_a/hazeej/horta.html 
Pesquisa: 10/06/2003 
Maison Horta 
Bruxelas, 1898 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Maison du Peuple (1897/99 
– demolida em 1965)
A edificação projetada para 
abrigar os escritórios do 
Sindicato dos Trabalhadores 
Socialistas
Possui estrutura em aço à 
mostra, além de tijolo e 
pedra, trabalhados de modo 
a criar uma arquitetura de 
construção aparente. 
Sua fachada é ondulada e 
seu interior bastante fluido 
existindo unidade entre 
estrutura e decoração. 
Art Nouveau 
BÉLGICA 
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Principais arquitetos e suas obras
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Maison du Peuple (1897/99 – demolida em 1965)
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
Maison du Peuple (1897/99 – demolida em 1965)
Art Nouveau 
BÉLGICA 
 Victor Horta 
Maison du Peuple, 1896-8 
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Principais arquitetos e suas obras
VICTOR HORTA (1861 – 1947)
“Horta é o artista mais refinado do art nouveau, mas também, em certo 
sentido, o mais antiquado, o mais parecido a um arquiteto do passado” 
(BENÉVOLO,1976, p. 278) 
....por acreditar que o problema da arquitetura se resolveria somente com o art
nouveau, e acabar, em suas últimas obras, recaindo no neoclassicismo e indo contra 
as novas propostas do movimento moderno que surgiam na década de vinte 
Art Nouveau 
BÉLGICA 
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Principais arquitetos e suas obras
HENRY VAN DE VELDE (1863- 1957)
Pintor de formação, Van de Velde é um dos principais 
representantes do movimento art nouveau. 
Foi arquiteto, decorador e sobretudo designer, 
profissão que dedicou grande parte da sua vida. 
Além disso, fundou em 1906, a escola de arte 
aplicada em Weimar que dirigiu até 1914, e 
participou da fundação da Deutscher Werkbund, 
ambas escolas na Alemanha.
Art Nouveau 
BÉLGICA 
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Principais arquitetos e suas obras
HENRY VAN DE VELDE (1863- 1957)
Ao contrário de Victor Horta que projetava sem se preocupar com critérios teóricos, Van de Velde busca
logo esclarecer os princípios do art nouveau, além de formular suas experiências para que transmitissem
uma renovação geral dos métodos de projetar.
Segundo ele, a invenção de novas formas serviria para a superação dos estilos historicistas e para dar
força a um novo movimento
Procurava em seus projetos funcionalidade e simplicidade, e considerava que para um objeto ser útil, este
deve transmitir a sua funcionalidade e igualmente seduzir com as suas formas
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
HENRY VAN DE VELDE (1863- 1957)
Bloemenwerf - Casa do arquiteto (1894)
Ele se propõe buscar para cada 
elemento formal uma justificativa 
objetiva, de ordem funcional, na medida 
do possível, e de ordem psicológica.
Este estudo leva a formas fluidas que lembram as de Horta 
no interior da Hôtel Tassel, porém mais simples e rigorosas. 
Art Nouveau 
BÉLGICA 
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Principais arquitetos e suas obras
HENRY VAN DE VELDE (1863- 1957)
Gesamtkunstwerk, ou em português, 
Obra de arte total, é um conceito 
estético oriundo do romantismo 
alemão do século XIX.
Henry van de Velde foi talvez o 
primeiro designer para estender o 
ideal Gesamtkunstwerk à roupa. Em 
1896, ele e sua nova esposa, Marie 
Sethe, mudaram-se para 
Bloemenwerf, uma casa que Henry 
tinha projetado dentro e por fora. 
A decoração do vestido parece 
basear-se nas formas pré-existentes 
da decoração de Bloemenwerf
Art Nouveau 
BÉLGICA 
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Principais arquitetos e suas obras
HENRY VAN DE VELDE (1863- 1957)
Escrivaninha e cadeira desenhadas por Henry Van de Velde em 1898
Art Nouveau 
BÉLGICA 
ART NOUVEAU MUITO PRESENTE, MAS NÃO SE DESGARRA DO 
ECLETISMO E NEO-CLASSICISMO COMO ESTILO NACIONAL 
 
 
Art Nouveau 
FRANÇA 
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Principais arquitetos e suas obras
HECTOR GUIMARD (1867 -1942)
Foi um arquiteto e desenhista industrial, francês, é muitas vezes 
considerado o mais representativo do movimento Art Nouveau 
francês. 
Guimard não é tão conhecido por seus edifícios, mas é muito 
lembrado pelo estilo das estações do Metrô de Paris, uma das 
marcas desta cidade (a maior foi produzida entre 1899 e 
1900), onde usou o ferro fundido e vidro em adornos criativos 
com motivos vegetais. 
Ele também se destacou no design de móveis e objetos 
decorativos Art Nouveau.
Art Nouveau 
FRANÇA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
HECTOR GUIMARD (1867 -1942)
Art Nouveau 
FRANÇA 
Hector Guimard 
Estações de Metro 
1899-1901 
Art Nouveau 
FRANÇA 
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Principais arquitetos e suas obras
HECTOR GUIMARD (1867 -1942)
Maison Coilliot,
Art Nouveau 
FRANÇA 
Hector Guimard (1867-1942) 
Castel Beranger, Paris, 1894-98 
Hector Guimard 
Castel Beranger, Paris, 1894-98 
Hector Guimard 
Castel Beranger, Paris, 1894 - 1898 
Hector Guimard 
Estação de Metro Porte Dauphine, 1900 Estação de Metro Abesses, Paris, 1901. 
Hector Guimard 
Hôtel Guimard, Paris, 1909 
Fonte: www.geocities.com/hectorguimard 
Pesquisa: entre maio e junho de 2003 
Hector Guimard 
Hôtel Guimard, Paris, 1909 
Antoni Gaudí 
(1852-1926)
Art Nouveau 
ESPANHA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ANTONI GAUDÍ (1852-1926) 
Arquiteto catalão, é o grande nome do Modernisme espanhol, já 
que foi um dos mais criativos e originais arquitetos da época. 
O seu estilo é muito pessoal, onde predominam influências da 
arquitetura de seu local de origem, de raiz gótica e mudéjar. 
Seus primeiros trabalhos sofrem influência dos ensinamentos de 
Viollet-le-Duc, devido a sua atitude romântica no estudo da 
arquitetura gótica. Porém sempre interpretou livremente os 
diversos estilos e se superou na busca de um estilo próprio e 
pessoal. 
A obra de Gaudi é muito próxima da Art Nouveau, pelo uso que 
faz dos motivos naturais, florais e formas orgânicas. Entretanto 
sua obra é tão pessoal e subjetiva que talvez não caiba em 
nenhum estilo. 
Art Nouveau 
ESPANHA 
•  Arquiteto catalão (Espanha) 
•  Ligado ao Modernismo Catalão (Art Noveau) à adota novo 
estilo e concepções plásticas 
•  Referências à arquitetura gótica e arquitetura tradicional catalã 
•  Início da carreira à influência do arquiteto francês Eugene 
Viollet-le-Duc à revivalismo gótico na Espanha 
•  Adota linguagem escultórica bastante pessoal à edifícios com 
formas fantásticas e estruturas complexas 
•  Extenso uso do arco parabólico catenário 
•  Utiliza modelos tridimensionais moldados pela gravidade 
Art Nouveau 
ESPANHA 
Catenária 
 
Catenária 
 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ANTONI GAUDÍ (1852-1926) 
Destacam-sea forma orgânica das construções, a
modelação dos volumes estruturais, que aparecem de
forma escultórica, o naturalismo e o pitoresco das formas
ornamentais.
Também é conhecido pelas estruturas complexas de suas
obras.
Utiliza uma mistura original de materiais onde o cimento, o
ferro, o vidro, as madeiras combinam com o tijolo, as
cerâmicas e azulejos multicolores.
Em suas obras, havia também uma preocupação com a
decoração do interior, inclusive sendo desenhadas peças
de mobiliário, personalizando ainda mais os seus projetos.
Art Nouveau 
ESPANHA 
Sagrada Família, 
Barcelona (1883 até o presente – Data provável de 
finalização à 2026) 
Art Nouveau 
ESPANHA 
Art Nouveau 
ESPANHA 
Art Nouveau 
ESPANHA 
Art Nouveau 
ESPANHA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ANTONI GAUDÍ (1852-1926) 
La Sagrada Familia
Art Nouveau 
ESPANHA 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ANTONI GAUDÍ (1852-1926) 
“Tudo vem do grande livro da natureza, qualquer coisa 
criada pelos seres humanos já está lá.”
Gaudí levou as formas da natureza a um extremo de 
originalidade;
Dizia que não havia linhas retas na natureza, por isso sua 
arquitetura é toda em curvas.
Parque Guell 
Barcelona, 1898, 1908 a 1915 
Parque Guell 
Barcelona, 1898, 1908 a 1915 
Casa Batló 
Barcelona, 1905 a 1907 
Casa Mila 
Barcelona, 1905 a 1910 
Uma onda sinuosa 
proporciona grande 
movimento a fachada, toda 
modelada em pedra. 
Seus dois pátios internos tem 
importância de segunda 
fachada e têm formas 
diferentes, definindo-se como 
elementos autônomos. 
Esse edifício tem todos os 
elementos de acabamento 
desenhados por Gaudí
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ANTONI GAUDÍ (1852-1926) 
Casa Milá - “La Pedrera” (1905-10)
Art Nouveau 
ESPANHA 
Escócia 
ESCOLA DE GLASGOW 
1896 - 1916 
Escola de Glasgow 
•  A Glasgow School foi um círculo de influentes artistas 
modernos e designers na década de 1870 à 1890 a 1910, 
•  Grupos representativos à The Four (Spook School), 
Glasgow Girls e Glasgow Boys à responsáveis por criar o 
distinto Glasgow Style. 
•  Resgate das linhas do movimento Arts & Crafts, reação aos 
historicismos e às artes do passado; 
•  Rejeita a ornamentação, ao contrário do Art Nouveau, e as 
volumetrias não racionais; 
•  Utilização de estruturas em ferro, paredes lisas, superfícies 
envidraçadas e geometria racionalista. 
•  Grande impacto na definição do Art Nouveau inglês, 
Escola de Glasgow 
•  “Os Quatro”à Charles Rennie 
Mackintosh, Margaret e Frances 
MacDonald e Herbert McNair, 
•  Desde 1894 “Os Quatro” 
desenhavam de móveis a objetos 
(irmãs MacDonald) à McNair e 
Mackintosh produziam mobílias. 
•  Expõem na London Arts and Crafts 
Exhibition (1896) à 
reconhecimento 
•  “Glasgow Girls” à artistas e 
designers femininas à incluíam as 
irmãs MacDonald. 
 
Margaret MacDonald à Opera of the Winds 
(1903) and Menu card design (1911) 
Escola de Glasgow 
•  “Glasgow Boys” à pintores, expõem em londres em 1890 
•  Se desenvolve entre 1880s e 1890s à interpretam e expandem 
os cânones da pintura impressionista e pós-impressionista 
•  Os seus temas incluíam paisagens rurais e prosaicas cenas de 
Glasgow e seus arredores à telas coloridas tentavam capturar 
as características da Escócia 
Escola de Glasgow 
•  Charles Rennie Mackintosh (1868–1928), 
•  A partir de 1897 Mackintosh segue 
independente; 
•  Projeta o edifício para a The Glasgow School of 
Art, The Willow Tearooms e Salões de Chá para 
Cranston 
•  Aplica-se no desenho de todos os componentes 
da arquitetura à móveis, luminárias, tecidos, 
papéis de parede, painéis e mobiliário. 
•  Em 1914 mudou-se para a Inglaterra onde 
abandonou a carreira de arquiteto para se 
dedicar à carreira como pintor. 
•  Escola de Arte de Glasgow à grande massa construída à 
granito local, de coloração cinza, em três lados. 
•  No quarto lado o fechamento é feito por tijolo rebocado 
•  Vidro e ferro são elementos abundantes nos estúdios 
voltados para o norte, que ocupa a fachada principal à 
aberturas colocadas de modo irregular 
•  Fachada oeste foi radicalmente alterada por Mackintosh 
•  Envidraçada à iluminação e expressividade do volume 
para acolher a biblioteca.
Charles  Rennie  Mackintosh  
Escola de Glasgow 
Escola de Arte de Glasgow 
1896 – 1899 
•  Interiores 
•  Design Japonês passa a exercer grande influência 
à rompimento do isolacionismo japonês 
•  Se torna mais acessível e ganhou bastante 
popularidade à Estilo admirado por Mackintosh 
•  Contenção e economia de meios em vez da 
ostentação, formas simples e uso de materiais 
naturais ao invés de elaboração e artifícios e uso 
de texturas, luz e sombras ao invés de 
estamparias e ornamentos. 
•  Aliava funcionalidade à estética à interface entre 
o movimento Arts & Crafts e o Art Nouveau 
•  Fusão de linhas geométricas com padrões 
lineares.
Charles  Rennie  Mackintosh  
Escola de Glasgow 
The Willow Tearooms 
 1904 
The Willow Tearooms 
 1904 
Casa para um amante da arte, 
Competição, com menção especial 
Darmstadt 1902 
Casa para um amante da arte, 
Competição, com menção especial 
Darmstadt 1902 
Casa para um amante da arte, 
Competição, com menção especial 
Darmstadt 1902 
 
Recepção e sala de música 
Hill House, 1902 - 1903 
Hill House, 1902 - 1903 
Secessão Vienense 
1886-1912 
Secessão  Vienense    
(1886-1912)  
•  Art Nouveau domina a Europa em fins do século XIX e se torna 
internacional, 
•  Alemanha à Jugendstill à Estilo da Juventude à Revista; 
•  Artistas produzem quadros tenebrosos e sinistros à forte tônica 
nas linhas retorcidas espiraladas. 
•  Outros artistas tentam introduzir o impressionismo e vê-lo 
reconhecido 
•  Vários artistas se retiram das suas instituições e estabelecem os 
seus próprios grupos à “Secessões” 
•  Berlim (1903) à Exposição de Munch, Van Gogh, Gauguin e 
Cézanne 
•  Maior influência de Munch e Van Gogh à mais intensa emoção 
Secessão Vienense 
(1886-1912) 
•  Gustav Klimt (1862-1918) à Notável artista austríaco 
polifacetado, 
•  Pintor, gravador, grande e exímio desenhista, inventor de 
inovadores projetos de decoração e dedicado cultor das artes 
decorativas em geral; 
Secessão Vienense 
(1886-1912) 
•  Fundou a Associação Austríaca de Artistas Figurativos (1897); 
•  Contraposição à Künstlerhaus (Casa dos Artistas) 
•  Sociedade artística conservadora dona da única sala de 
exposições importante de Viena; 
•  Represália da Künstlerhaus à não expor ou apoiar os artistas 
que fossem da nova instituição; 
•  Estopim para a fundação da Secessão Vienense (Sezession 
Wiener) à 25 de maio de 1897 
•  Iniciativa de protesto de artistas da época contra as normas 
tradicionais à 19 artistas à Gustav Klimt, Joseph Maria Olbrich, 
Josef Hoffmann, Otto Wagner e Koloman Moser; 
Secessão Vienense 
(1886-1912) 
Gustav Klimt 
(1862-1918) 
JUDITH, 
1901
EMILIE FLÖGE , 1902 – TECIDOS E MODA
 O BEIJO, 1907-08
•  Críticas à artistas e críticos que achavam que chegara o tempo 
da verdade absoluta nas artes; 
•  Formas art nouveau da pintura de Klimt e decoração refulgente 
era simplesmente uma fachada para para os privilegiados que 
escondiam a realidade do declínio do Império Habsburgo;•  A Secessão não estava cumprindo o seu propósito de arte para 
todos. 
•  Crítico literário Karl Kraus e o arquiteto Adolf Loos qualificaram 
o ornamento como um crime; 
Secessão Vienense 
(1886-1912) 
•  Principal personagem da arquitetura à OTTO WAGNER 
(1841 – 1918) 
•  Pratica o neoclassicismo até obter estabilidade e depois de 
tornar-se professor da Academia de Arte de Viena afirma 
sua busca por uma renovação radical na cultura 
arquitetônica. 
•  Projetos: 
•  Metrô de Viena (1894 – 1897) 
•  Banco Postal (1905) 
•  Igreja Steinhof (1906) 
•  Biblioteca Universitária (1910) 
Secessão Vienense - Arquitetura 
Otto Wagner 
(1841-1918) 
Pavilhão do Metro, Karlsplatz, 
Viena, 1898 
Otto Wagner 
Casa Majolica 
Viena, 1898 
Otto Wagner 
(1841-1918) 
Casa Majolica 
Viena, 1898 
Otto Wagner 
Edifício Medallion 
Viena, 1898 - 1899 
Postsparkasse 
Viena, 1904 - 1906 
 
Joseph Maria Olbrich 
(1867-1908) 
Pavilhão Sezession, Vienna, 1896 
 
Joseph Maria Olbrich 
Darmstadt-Mathildenhohe, 1899 
 
Joseph Maria Olbrich 
(1867-1908) 
Casa Ludwig, 1901 
 
Joseph Maria Olbrich 
(1867-1908) 
Casa Olbrich, 1901 
 
Secessão Vienense 
•  Em 1903 Koloman Moser (pintor da 
Secessão) e Josef Hoffman (arquiteto) 
fundam uma oficina de artes e ofícios à 
Wiener Werkstätte; 
•  Ideias de simplicidade e unidade de estilo 
desenvolvidas por William Morris e o 
Movimento Arts & Crafts à Inglaterra; 
•  Todas as artes aplicadas (mobiliário, 
prataria, roupa de cama e mesa, etc.) 
deveriam seguir os mesmos padrões que a 
pintura e a escultura; 
•  Em 1905 houve um rompimento entre os 
seguidores da Secessão 
•  Os naturalistas do grupo queriam direcionar 
o foco para as belas-artes, e os mais radicais 
queriam estabelecer laços mais íntimos com 
a indústria. 
Josef Hoffmann (1870-1955) 
Purkersdorf Sanatorium à perto de Viena, 1903 - 1904 
Josef Hoffmann 
Palácio Stoclet, Bruxelas, 1905 – 1911 
Josef Hoffmann 
Palácio Stoclet, Bruxelas, 1905 – 1911 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ADOLF LOOS (1870-1933)
Entre 1893 e 1896, Loos viaja pela Inglaterra
e pela América, onde conhece a experiência
dos arranha-céus norte-americanos.
Intensa atividade intelectual como professor,
jornalista e construtor em Viena a partir de
1897
Constrói em 1904 a Villa Karma: o reboco
branco igualando todos os elementos do
edifício, abole o costumeiro contraponto
cromático e restabelece as determinações
volumétricas tradicionais, que tornam esta
arquitetura menos rebuscada do que os
modelos wagnerianos. (DEMPSEY, 2003)
Secessão Vienense 
Secessão Vienense ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ADOLF LOOS (1870-1933)
1904: Villa Karma
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Principais arquitetos e suas obras
ADOLF LOOS (1870-1933)
“o ornamento é crime" 
Do célebre ensaio Ornamento e Crime 
(1908), que serviu de base para a estética 
modernista
O ornamento é uma parte do edifício que não realiza uma função importante
em sua constituição a não ser a de decorá-lo ou embelezá-lo.
Desse modo, sem o ornamento o edifício não perderia sua função e razão
essencial: a de ser útil – se tiramos as volutas de um capitel de ordem jônica, a
coluna continuaria exercendo função estrutural, porém sem o significado
simbólico que remete àquele tipo de sociedade, de uma determinada época,
que reverenciavam àqueles valores.
Secessão Vienense 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
ADOLF LOOS (1870-1933)
Para Loos, a beleza da arquitetura está tanto na qualidade técnica do edifício
quanto na forma funcional, os materiais nobres podem substituir a falta de
decoração por isso, se o edifício valoriza os bons materiais, ele é belo.
Casa Steiner, Viena, 1910
Choque aos contemporâneos:
Completa eliminação de todos os 
elementos não estruturais
Secessão Vienense 
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Principais arquitetos e suas obras
ADOLF LOOS (1870-1933)
Secessão Vienense 
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Principais arquitetos e suas obras
ADOLF LOOS (1870-1933)
“Entre aqueles que contribuíram efetivamente para a formação do corpo de ideias
que sustentou o Movimento Moderno deve-se citar, sem dúvida, Adolf Loos. No
entanto, sua contribuição foi esporádica, pessoal e feita num tom nem sempre muito
sério.”
“Como arquiteto, ele surge como um dos primeiros a construir um modo que
realmente valorizava a simplicidade da forma como uma virtude em si mesma, mas
que, no entanto, frequentemente estragou essa simplicidade através de artifícios
que propositalmente afastavam-se desse ideal, ou de materiais que a ocultavam”.
Reyner Banham, Teoria e Projeto na Primeira Era da Máquina, [1960], p.133-134
Secessão  Vienense 
ARQUITETURA E URBANISMO - A&U SI - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
Principais arquitetos e suas obras
Com o passar dos anos, o art nouveau passa a ser visto como decadente. 
DEMPSEY (2003), relata que Walter Crane, artista que influenciou a art nouveau, o 
acusa, já em 1903, de “estranha doença decorativa”, demonstrando como esse 
movimento vai perdendo a força e seus ideais não faziam mais sentido. 
Após a Primeira Guerra Mundial, já praticamente se extinguiu e foi ultrapassado 
pelo movimento moderno. 
Secessão Vienense

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