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TRANST ANSIOSOS

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AULA VIII:
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
OBJETIVOS:
Levar o aluno a reconhecer, a partir das características clínicas e diretrizes diagnósticas, os seguintes transtornos: Agorafobia, Fobia social, Fobia específica, Síndrome de ansiedade generalizada, Transtorno do pânico;
Levar os alunos a distinguir ansiedade normal da patológica;
COMPREENDENDO A ANSIEDADE
“...o medo, em uma medida certa, deve ser entendido como uma função do comportamento humano saudável, necessária e imprescindível para a proteção do ser humano diante dos perigos que 0 rodeiam” (Barbosa, p.16)
A ansiedade é biologicamente determinada, uma proteção natural e positiva por garantir a sobrevivência da espécie
A ansiedade é um padrão de mudanças comportamentais, subjetivas, afetivas, cognitivas e fisiológicas
Fisiológicas: ativação autonômica de preparação para lutar, fugir ou congelar
Comportamentais: mobilização para fuga ou defesa, inibição dos comportamentos de risco para maximizar segurança, desativação das respostas motoras
Subjetivas/afetivas: sensação de medo e apreensão, sentimento de desrealização
Cognitivas: hipervigilância e autoconsciência, baixa-concentração, inabilidade para concentrar
COMPREENDENDO A ANSIEDADE
A ansiedade é controlada pelo Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
O SNA regula a atividade visceral do corpo: músculos involuntários e glândulas
Compõe-se por três divisões anatômicas:
Simpático: estimula ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse. Essas ações são: a aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo e processam-se de forma automática, independentemente da nossa vontade.
Parassimpático: responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de calma. Essas ações são: a desaceleração dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, a diminuição da adrenalina e a diminuição do açúcar no sangue.
Entérico: intestino
Fisiologia:
Controle da musculatura lisa: visceral e vascular
Secreção das substâncias exócrinas e algumas das endócrinas
Controla alguns processos metabólicos
COMPREENDENDO A ANSIEDADE
Ser ansioso: sensação de tensão, apreensão e inquietação, dominando todos os demais aspectos de nossa personalidade
Estar ansioso: é tudo isso acompanhado por manifestações orgânicas tais como palpitações, suor intenso, tonturas, náuseas, dificuldade respiratória, extremidades frias, etc.
Os pacientes ansiosos tendem a super-avaliar o objeto do medo, e sub-avaliar as forças e capacidades pessoais
Há uma interpretação dos estímulos como perigosos ou ameaçadores ao bem estar físico ou psicológico
Há uma subestimativa dos recursos pessoais para lidar com eles e das possibilidades de ajuda provenientes do ambiente
TRANSTORNOS DA ANSIEDADE
Os transtornos de ansiedade correspondem aos estados de ansiedade (estar ansioso) em indivíduos que possuem uma personalidade ansiosa de fundo ou base (ser ansioso)
O ser se une ao estar em uma personalidade já ansiosa, estados severos de desconforto e sofrimento são gerados
“Para se fazer o diagnóstico de uma síndrome ansiosa, também é necessário verificar se os sintomas aniosos causam sofrimento clinicamente significativo e prejudicam a vida social e ocupacional...” (Dalgalarrondo, p. 304)
Existem múltiplas formas, porém há um ponto em comum (matriz):
Personalidade ansiosa
Comportamento de esquiva
Dois grupos:
Quadros em que a ansiedade é constante e permanente
Quadros em que há crises de ansiedade abruptas e mais ou menos intensas
TRANSTORNO DE PÂNICO
ATAQUES DE PÂNICO
A ansiedade se manifesta sob forma de crises intermitentes, com a eclosão de vários sintomas ansiosos, em número e intensidade significativas
Início repentino e desencadeadas por determinadas condições
TRANSTORNO DE PÂNICO
As crises/ataques se tornam recorrentes
Desenvolvimento de medo de ter novas crises
Preocupações sobre possíveis implicações/consequências da crise
Sofrimento subjetivo significativo
Pode ser ou não acompanhada de Agorafobia
Agorafobia: fobia de lugares amplos e aglomerações dos quais seja difícil sair/fugir/ser socorrido
ANSIEDADE GENERALIZADA
Presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos dias, por pelo menos seis meses
Presença de sintomas de angústia, tensão, preocupação, irritação
Principais queixas: insônia, dificuldade em relaxar, irritabilidade aumentada e descontrolada e dificuldades de concentração
Transtorno de Ansiedade Social
Medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho, nas quais o indivíduo é exposto a pessoas não familiares ou ao possível escrutínio dos outros.
O indivíduo teme agir de um modo (ou mostrar sintomas de ansiedade) que será humilhante ou embaraçoso (DSM-IV-TR)
Situações interativas mais temidas
Conversar ao telefone
Falar com estranhos
Participar de reuniões sociais
Interagir com o sexo oposto
Lidar com figuras de autoridade
Devolver mercadorias em uma loja
Manter contato ocular com pessoas não familiares
Prejuízo profissional ou acadêmico
Manutenção de relacionamento infeliz / Solidão
População muito maior do que aquela que procura tratamento
Crença de que as intervenções são ineficazes ou de que a timidez corresponde a uma característica imutável de personalidade
Procura de tratamento por causa de depressão reativa ou de outros transtornos associados
A fobia social é infradiagnosticada e infratratada
SUBTIPOS DE FOBIA SOCIAL
Generalizado: medo da maioria das situações de interação social e de desempenho
Circunscrito: medo de uma situação pública de desempenho e de algumas situações de interação social
Situações de desempenho temidas:
Falar em público
Comer e beber na frente dos outros
Urinar em um banheiro público
Entrar em uma sala onde já existam pessoas sentadas
SINTOMAS DA FOBIA SOCIAL
Manifestações físicas: rubor, sudorese, palpitação, tremor das mãos ou da fala, urgência em evacuar
Tendência a perceber as próprias inadequações com uma valência mais negativa do que os outros 
Emprego de esforço cognitivo considerável na monitoração do próprio desempenho e de ameaças sociais (Atenção auto-focada) 
Ansiedade antecipatória, levando a esquiva ou enfrentamento seguido de mal estar
Evitações extremas
Evitações sutis
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
Considerado um transtorno raro e de difícil tratamento 
—Não reconhecido como doença e considerado como “manias” pela população
—Dificilmente era motivo de busca de tratamento a não ser em casos muito graves
—Ainda há pouca informação sobre	o	TOC	e muita demora entre o início dos sintomas e	a busca de tratamento
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
OBSESSÕES
Atos repetitivos	(lavar as mãos, verificar, ordenar) ou atos mentais (rezar, contar ,repetir palavras)
Executadas em resposta às obsessões ou em virtude de regras que devem ser aplicadas rigidamente (“ter que”)
Executadas com a intenção de prevenir ou reduzir o desconforto ou prevenir algum evento ou situação temida
Sem conexão realística com o que pretendem prevenir ou claramente excessivas
Manifestas (motoras) ou encobertas (compulsões mentais)
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
CONSEQUÊNCIAS DAS OBSESSÕES
OBSESSÕES
COMPULSÕES
NEUTRALIZAÇÕES
EVITAÇÕES
HIPERVIGILÂNCIA
INDECISÃO/LENTIDÃO

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