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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Profa. Erika Vasconcelos
Métodos e Técnicas de Avaliação
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
A avaliação fisioterápeutica é o primeiro contato do profissional com o paciente.
É um processo complexo e específico, no qual se coletam informações necessárias para se identificar as áreas de alteração, dificuldades e habilidades do indivíduo.
A finalidade da avaliação deve ser compreender completa e claramente os problemas do paciente e a base física dos sintomas que levaram o paciente a se queixar (MAGEE, 2002).
Por que AVALIAR?
Construção do Diagnóstico e do Prognóstico Cinético-Funcional
Analisar a qualidade do movimento
Estabelecer metas e objetivos do tratamento.
Avaliar os desequilíbrios cinético-funcionais
Escolher os procedimentos fisioterapêuticos adequados
Em uma avaliação fisioterapêutica as técnicas e os métodos têm por finalidade de detectar o real estado do paciente, para então traçar os objetivos a serem alcançados mediante as condições clínicas do paciente
Para refletir...
O processo fisioterapêutico, a metodologia, as técnicas mais adequadas serão decididas pelo profissional competente, assim como o uso ou adaptações de órteses, próteses, cadeiras de rodas, bengalas, andador e outros. Portanto, em se tratando de restaurar, desenvolver e conservar a saúde física do paciente, através de métodos e técnicas fisioterápicas, o fisioterapeuta, que está habilitado a tal, exercer essas atividades com total independência. 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
De acordo com Pinto e Cyrillo (2007), a avaliação fisioterapêutica não visa em NENHUM momento realizar o diagnóstico médico, mas sim, o fisioterapêutico (cinético-funcional), que engloba aspectos e características particulares, e que está baseado na anatomia, biomecânica, cinesiologia e fisiologia para determinar as possibilidades de etiologia do problema.
Tendo em vista a individualidade biológica de cada ser humano, não consideramos que todos os pacientes, com distúrbios semelhantes, sejam enquadrados em um modelo padrão de abordagem terapêutica. 
O objetivo de uma avaliação inicial é buscar o diagnóstico diferencial, ou seja, identificar outras vertentes que levam à queixa do paciente, considerando as atividades exercidas durante seu trabalho, lazer ou mesmo esportiva.
Fases da Avaliação
Observação Sistemática do Paciente
Descrição detalhada das disfunções
RACIOCÍNIO
AVALIAÇÃO
 “perca tempo avaliando, para não perder tempo tratando.”
 Use o tempo da avaliação de forma inteligente (otimizada), e obtenha êxito no tratamento.”
Resultado de uma conversa objetivo explícito
Conduzida pelo examinador;
Conteúdo elaborado criticamente;
Trazer de volta a memória do paciente todos os dados que estejam relacionados direta ou indiretamente com a doença.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Anamnese
Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do diagnóstico, liberando 10% para o exame físico e apenas 5% para os exames complementares.
13
“ Ouça o paciente – ele está lhe dizendo o que está errado!” 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Anamnese
Itens que compõem a ANAMNESE
Apresentação e Identificação
Queixa principal e sua duração
HDA (História da doença atual)
HP (História Pregressa)
HF (Histórias familiares)
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Anamnese
APRESENTAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Tornar o mais natural;
Melhorar a relação Paciente-Fisioterapeuta
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Anamnese
AVALIAÇÃO - anamnese
17
O sistema nervoso é contínuo em sua extensão – não existem partes isoladas!
QUEIXA PRINCIPAL E SUA DURAÇÃO
Focar em qual motivo o levou a procurar o profissional.
Pode revelar problemas mentais  “poliqueixoso”  cuidado para não rotular!
Quando não há QP  registrar o motivo:
Ex.: Consulta de revisão.
Redigir a informação do paciente.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
Queixa Principal
1. Cronologia
2. Localização corporal
3. Qualidade
4. Quantidade
5. Circunstâncias
6. Fatores agravantes ou atenuantes
7. Manifestações associadas
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
HDA – etapas realizadas
Diagnóstico
.
20
Apesar das mais avançadas técnicas atuais, o exame clínico merece destaque especial como instrumento diagnóstico.
Sintoma: sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizada pelo terapeuta.
Sinal: dado subjetivo notado pelo examinador
Síndrome: conjunto de sintomas e/ou sinais que ocorrem paralelamente e que podem ser determinados por diferentes causas.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
EXAME FÍSICO
20
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
EXAME FÍSICO
ATIVIDADE 1
EM DUPLA REALIZAR UMA AVALIAÇÃO CLÍNICA
Inspeção
Observar a face (expressões); liberdade de movimentos; postura adotada na avaliação; 
Identificar deformidades, contornos de tecidos moles (trofismo), coloração da pele;
Alterações tróficas: pele brilhante; unhas quebradiças, queda de pêlos;
Cicatrizes, edema.
-Edema crônico (duro): sem cacifo;
-linfedema.
23
Visão global;
24
Inspeção
24
O sistema nervoso é contínuo em sua extensão – não existem partes isoladas!
Posição do paciente
25
Inspeção
25
O sistema nervoso é contínuo em sua extensão – não existem partes isoladas!
Alinhamento postural
26
Inspeção
26
O nervoso é contínuo em sua extensão – não existem partes isoladas!
 Deformidades:
27
Inspeção
 Perda de massa muscular:
	
28
Inspeção
 Cor e textura da pele:
	
29
Inspeção
Palpação
Local da dor;
Pontos gatilhos;
Temperatura;
Tônus;
Tipo de edema;
Sensibilidade (dermátomos);
Aderências.
Tipos de edema:
Comprimir a região com o dedo:
Mole: depressão (cacifo): retorna após 30 segundos a 1 minuto
Duro: não apresenta cacifo
Mobilização
Ativa
Passiva
Contra-resistência
Restrição ao movimento (End feel):
	- Mole;
	- Duro;
	- Vazio
* Goniometria
Duro (Osso com osso) - Esta é a sensação quando o movimento é interrompido por dois ossos contactar entre si. Um exemplo é o fim sensação de extensão do cotovelo.
Espasmo - Quando os músculos estão em espasmo, eles podem parar abruptamente o movimento antes do que deveria ser o arco de movimento normal. É provável que a dor seja percebida no final desse movimento, porque o músculo em espasmo será esticado.
Capsular - Este é o fim sensação descrita pela amplitude de movimento limitado no final da cápsula articular. A sensação descrita frequentemente é similar aqule sentida quando se estica uma tira de "couro" no fim do movimento, como na rotação externa do ombro. Um end-feel verdadeiramente originario da cápsula, ocorre quando a cápsula articular é a principal limitação para o intervalo final do movimento. Alguns autores têm chamado este end-feel de "tecido stretch" final sente e se alargado a outros tecidos, como músculos, que podem esticar normalmente no final de sua amplitude de movimento. Um exemplo do trecho de tecido com músculos seria flexão do quadril com o joelho mantido em extensão, na qual o movimento é interrompido pelos isquiotibiais.
Mola - Esta sensação final é a sensação de movimento curto de parada onde deveria, acompanhado por uma borracha ou uma sensação elástica no final. Ela ocorre mais freqüentemente nas articulações em que ha um pedaço de cartilagem solto (como o menisco do joelho) e que pode estar bloqueando o movimento completo e causando que o membro "resalte " um pouco no fim do movimento.
Mole - Este é o end-feel em que o movimento é interrompido por duas massas de tecido mole pressionadas uma contra a outra. Um exemplo está na flexão do cotovelo.
Vazio - não existe limitação mecânica no final do intervalo, mas o paciente não vai deixar você ir mais longe por causa da dor excessiva. Um exemplo seria no ombro, em que a dor do tendão supra-espinhoso sendo comprimido irá limitar o quão longe o braço pode ser mobilizado.
31
hipo/hipermobilidade
32
Mobilização
32
O sistema nervoso é contínuo em sua extensão – não existem partes isoladas!
Mobilização
Avaliaçãoda Restrição/ Dor :
	- Muita reatividade  dor precede a restrição do movimento lesão aguda;
	- Média reatividade  dor e rigidez aparecem simultaneamente  lesão subaguda;
	- Baixa reatividade  restrição antecede a dor  lesão crônica.
Testes Específicos
Teste de Força Muscular;
Testes Específicos: musculares, articulares, tecidos moles e neurológicos
CIF
Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou para publicação em 2001 a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) 12:
Traz um modelo de função e incapacidade e um sistema de classificação. Baseia-se na junção dos modelos médico e social, e uma abordagem biopsicossocial é usada para se obter uma integração das várias dimensões da saúde (biológica, individual e social). A funcionalidade e a incapacidade humanas são concebidas como uma interação dinâmica entre as condições de saúde (doença, trauma, lesões, distúrbios) e os fatores contextuais (incluindo fatores pessoais e ambientais).
 De acordo com a OMS, a CIF tem uma aplicação universal e pode ser usada por todas as pessoas e em qualquer condição de saúde 12.
Diagnóstico Cinético Funcional - CIF
Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF):
Inclui em sua análise aspectos sociais psicológicos e ambientais qualidade de vida.
Objetiva fornecer dados que capturem de forma mais abrangente a experiência de saúde de um indivíduo.
CIF
Funcionalidade e Incapacidade
 Estrutura e função dos órgãos e sistemas do corpo;
Limitação de atividades;
Participação social no ambiente em que a pessoa vive.
O termo do modelo da CIF é a funcionalidade, que cobre os componentes de funções e estruturas do corpo, atividade e participação social. A funcionalidade é usada no aspecto positivo e o aspecto negativo corresponde à incapacidade. Segundo esse modelo, a incapacidade é resultante da interação entre a disfunção apresentada pelo indivíduo (seja orgânica e/ou da estrutura do corpo), a limitação de suas atividades e a
restrição na participação social, e dos fatores ambientais que podem atuar como facilitadores ou barreiras para o desempenho dessas atividades e da participação 6,9.
37
Componentes da CIF
38
ATIVIDADE 02
Responder o estudo dirigido referente ao artigo “IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE PARA FISIOTERAPIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA”.
Atividade deve ser realizada em dupla.
Entregar 
Estudo dirigido
O que significa etimologicamente a palavra anamnese?
Qual objetivo de se realizar a anamnese?
O que o fisioterapeuta deve fazer para desenhar um plano terapêutico eficiente?
Que tipo de estudo foi realizado no artigo?
Onde ocorreu a busca dos dados?
Quais os descritores foram pesquisados?
Qual a primeira etapa da avaliação fisioterapêutica? O que deve conter nesta etapa?
Qual a segunda etapa da avaliação?
O que compõem o exame físico, de acordo com o artigo?
O que se pode concluir com a leitura deste artigo?
Vamos começar a avaliar?
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA - Caracterização da DOR
Últimos graus do movimento (na direção contrária) e ao permanecer nessa posição por tempo prolongado  ligamentar;
Localizada, aumenta ao movimentar-se na mesma direção da dor  óssea/articular;
Localizada, aumenta ao movimentar-se na direção contrária da dor  muscular;
Constante, aumenta ao tossir, espirrar e ao ficar de pé  discal;
Associada à diminuição de força (paresia), formigamento e parestesia  nervosa;
Na região lombar, constante, sem alteração ao movimento, biomecânica da coluna com funcionalidade normal  visceral.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA - Caracterização da DOR
Instrumento avaliativo:
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA - Caracterização da DOR
t36
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