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07/11/2012 1 LESÕES TRAUMÁTICAS E ESPORTIVAS DO JOELHO Prof. Ms. André Luis Maierá Radl LESÕES TRAUMÁTICAS DO JOELHO TRAUMA LESÃO LIGAMENTAR LESÃO MENISCAL TENDINOPATIAS BURSITES LESÕES OSTEOCONDRAIS FRATURAS LUXAÇÕES Associadas a outras lesões incidência é desconhecida. Pela gravidade das outras lesões passam despercebidas. Aproximadamente 80% dos pacientes com lesão de LCA tem essa lesão. É a principal estrutura da articulação, afinal ligamentos e meniscos servem para proteger a CARTILAGEM. FUTURO??...................OSTEOARTROSE!!!!!!! 21 milhões de americanos 20 anos para manifestar 68 milhões de dias faltados no trabalho por ano. 4 mihões de internações por ano 100 mil americanos são incapazes de caminhar da cama até o banheiro INCAPACIDADE FUTURA ATLETA HOJE..................ARTROSE AMANHÃ??? Forças de Cisalhamento Impactação de repetição Trauma direto Entorses de joelho Degeneração ETIOLOGIA “Desde Hipócrates até o presente é universalmente aceito que a destruição da cartilagem é um problema que nunca mais se repara.” Willian Hunter 1743 07/11/2012 2 Lesão Aguda Dor e incapacidade Hemartrose com gotas de gordura Derrame articular Lesão Crônica Dor local com piora ao esforço Derrames de repetição Sensação de algo solto dentro do joelho QUADRO CLÍNICO CONTROLE DO PROCESSO INFLAMATÓRIO MANUTENÇÃO DA ADM MELHORA DA FORÇA MUSCULAR APRIMORAMENTO SENSÓRIO MOTOR CROITERAPIA PREVENTIVA • DESBRIDAMENTO ARTROSCÓPICO • MICROFRATURAS • MOSAICOPLASTIA • DESBRIDAMENTO ARTROSCÓPICO • MICROFRATURAS • MOSAICOPLASTIA 07/11/2012 3 DESBRIDAMENTO ARTROSCÓPICO MICROFRATURAS MOSAICOPLASTIA TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE CONDRÓCITOS (TAC) RETIRADA DA CARTILAGEM SADIA CULTURA DE CONDRÓCITOS TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE CONDRÓCITOS (TAC) RECONHECIMENTO E REGULARIZAÇÃO DA LESÃO • TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE CONDRÓCITOS (TAC) COLETA E SUTURA DO PERIÓSTEO E IMPLANTE DOS CONDRÓCITOS Educação e orientação do paciente Evitar estresse no tecido em cicatrização Estimular a reparação da cartilagem Arco precoce de movimento Reeducar função muscular e postural Controle da descarga de peso PRINCÍPIOS GERAIS DA REABILITAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA E AS METAS A CURTO/MÉDIO/LONGO PRAZO VARIAM CONFORME O TRATAMENTO CIRÚRGICO 07/11/2012 4 Fibrocartilagem em formato semilumar 75% de colágeno tipo I Propriedades viscoelásticas Menisco medial + fixo + propenso a lesão; Aumentam a estabilidade e congruência articular Distribuição da transmissão de cargas. Absorção de choques Propriocepção articular Auxiliam na lubrificação e nutrição articular Fixações meniscais Movimentação dos meniscos 07/11/2012 5 MECANISMO DE LESÃO TRAUMÁTICAS DEGENERATIVAS CONGÊNITAS QUANTO À ETIOLOGIA QUANTO AO TIPO DE LESÃO Dor na interlinha articular. Bloqueios nas lesões agudas Extensão = Corno anterior Flexão = Corno posterior Sinovites de repetição ao esforço Hipotrofia de quadríceps Episódios de falseio por descontração reflexa do quadríceps pela dor 07/11/2012 6 TIPO DE PACIENTE LOCAL DA LESÃO IDADE DO PACIENTE LESÕES ASSOCIADAS SINTOMATOLOGIA CRITÉRIOS ZONA VASCULAR OU ZONA VERMELHA Maior possibilidade de cicatrização nas lesões mínimas e contusões. Local de boa indicação para as suturas meniscais. Zona vermelha-vermelha Zona vermelha-branca Zona branca AVALIAÇÃO Teste de McMurray; Teste de Apley; 07/11/2012 7 Meniscectomia Total Aberta Atualmente, não se faz! Meniscectomia Parcial Aberta Artroscopia Sutura Meniscal Transplante de Menisco TEMPO DE REABILITAÇÃO??? PROTOCOLOS DIFERENCIADOS?? QUAL PREOCUPAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA?? FASE I – PÓS OPERATÓRIA 1ª. SEMANA FASE II – READAPTAÇÃO FUNCIONAL 2ª. SEMANA FASE III – REEDUCAÇÃO SENSÓRIO MOTORA 3ª. SEMANA FASE IV – RETORNO AO ESPORTE 4ª. A 5ª. SEMANA Alívio da dor Resolução do quadro inflamatório Ganho de ADM Extensibilidade muscular Flexibilidade articular Recuperação das características musculares Força, resistência e potÊncia Reeducação Sensório Motora OBJETIVOS GERAIS FASE I – PROTEÇÃO MÁXIMA 1ª. A 3ª. SEMANA FASE II – READAPTAÇÃO FUNCIONAL INTERMEDIÁRIA 4ª. A 10ª. SEMANA FASE II – READAPTAÇÃO FUNCIONAL AVANÇADA 11ª. A 15ª. SEMANA FASE IV – RETORNO ÁS ATIVIDADES ESPORTIVAS 16ª. A 24 SEMANA Proteção da sutura do menisco. Aliviar a dor e inflamação Preservar ADM Prevenir artrofibrose Preservar ou ganhar Características Musculares Força, Resistência e Potência Condicionamento Físico Reeducação Sensório Motora OBJETIVOS GERAIS 07/11/2012 8 Ligamentos cruzados anterior e posterior – Vista lateral LIGAMENTOS COLATERAIS Espessamentos da cápsula articular Os ligamentos colaterais estão tensos na extensão de joelho e relaxados na flexão LIGAMENTOS CRUZADOS 07/11/2012 9 Limitam a rotação interna em extensão MECANISMOS DE LESÃO DE CRUZADOS COLATERAIS Trauma direto Antero-posterior Póstero-Anterior Lateral Medial Forças Rotacionais Pivot 07/11/2012 10 LESÕES AGUDAS Dor e incapacidade funcional extrema Derrame articular importante Hemartrose INSTABILIDADES CRÔNICAS Hipotrofia de quadríceps Episódios de falseios e “deslocamentos”. Sinovites de repetição Redução da eficiência do aparelho extensor. 07/11/2012 11 DESLOCAMENTO TIBIAL Leve: até 5 mm Moderado : 5 a 10 mm Grave: acima de 10mm ARTRÔMETRO KT 1000 R X PROGRAMA DE PROTEÇÃO LIGAMENTAR OBJETIVOS GERAIS Resolução da inflamação e do edema Restauração da ADM Recuperação muscular LCA : Isquios LCP : Quadríceps LCL / LCM: Quadríceps Reeducação sensório motora LIGAMENTOS COLATERAIS SUTURAS RECONSTRUÇÕES LIGAMENTOS CRUZADOS ANTERIOR E POSTERIOR LIGAMENTOPLASTIA (SUBSTITUIÇÃO) ○ ENXERTO TENDÃO PATELAR ○ ENXERTO TENDÃO GRÁCIL/SEMITENDÍNEO ○ ENXERTO QUADRICIPITAL TENDÃO PATELAR Maior experiência na literatura Déficit aparelho extensor Tendinite patelar GRÁCIL/SEMITENDÍNEO Maior uso Resultados semelhantes Não compromete aparelho extensor Déficit dos flexores Fixação do enxerto sem osso 07/11/2012 12 4 A 6 MESES 6 A 8 MESES 8 A 12 MESES Proteção máxima ao enxerto. Controle do estresse femorotibial Respeitar os limites e maturação biológica do enxerto. Preservação de características motoras Motivação do paciente muletas por 2 ou 3 semanas e atingir cerca de 90 graus de flexão do joelho até o final da primeira semana pós operatória. OBJETIVOS DA FASE INICIAL 1ª. A 3ª. SEMANA RECONSTRUÇÃO LCP EVITAR TRANSLAÇÃO POSTERIOR DA TÍBIA Progredir na ADM Prevenção da artrofibrose Marcha normal Aumentar carga de exercícios CCA e CCF Treino cardiovascular Reeducação sensório-motora Flexibilidade OBJETIVOSDA FASE INTERMEDIÁRIA 4ª. A 8ª. SEMANA 07/11/2012 13 Trote e corrida com aumento da velocidade Aumento da carga do fortalecimento Treino pliométrico Propriocepção avançada OBJETIVOS DA FASE FUNCIONAL 3 A 5 MESES Deslocamento lateral em solo instável Circuito Misto 07/11/2012 14 Treino do gesto esportivo Simulação de situações de risco Aumento da capacidade cardiovascular Retorno gradual ao esporte OBJETIVOS DA FASE RETORNO AO ESPORTE 5 A 8 MESES Bloqueio da extensão Artrofibrose com rigidez para flexão ou extensão Frouxidão do enxerto Distrofia Simpático Reflexa TVP Ausência de sinais inflamatórios ADM normal Avaliação muscular compatível com a modalidade Propriocepção restabelecida. Velocidade de reação ótima Gesto e situação esportiva sem receio FRATURA DISTAL DO FÊMUR FRATURA DE PATELA FRATURA DE PLANALTO TIBIAL 07/11/2012 15 1- FRATURAS SUPRACONDILARES FÊMUR Porção distal do fêmur (metáfise) Envolve com frequência, superfícies articulares Consolidação óssea esperada: 12 a 16 semanas Tempo médio de reabilitação: 20 semanas Adultos jovens Alto impacto Idosos Baixa intensidade Mecanismo de trauma: jovens-atropelamento; idosos- quedas TIPO A (EXTRA-ARTICULARES TIPO B (UNICONDILARES) TIPO C (BICONDILARES) TRATAMENTO Conservador : • Reservado para pacientes sem condições cirúrgicas. • Fraturas sem desvio ou impactadas. • Imobilização gessada de 4 a 6 semanas. • Fisioterapia precoce. TÉCNICAS DE TRATAMENTO ORTOPÉDICO Aparelho gessado ou tração: risco de pseudoartrose e deformidades RAFI: Dispositivos: placa em lâmina condilar de 95° e parafusos de compressão 07/11/2012 16 TRATAMENTO Cirúrgico : • É o tratamento preferencial, pois permite a mobilização precoce evitando complicações • Os procedimentos cirúrgicos dependem do tipo e complexidade da fratura, idade do paciente e possíveis lesões associadas Fisioterapia Precoce Favorecer o retorno venoso. Se houver estabilidade, mobilizar o membro passivamente. Exercícios isométricos. Exercitar outras articulações Apoio parcial de 6-8 semanas. Prioridades Estabeleça prioridades para o programa terapêutico: Consolidação (eletroterapia polarizada / U.S.) Cicatrização (Laser) Amplitude articular (Manobras articulares / movimentação passiva e ativa) Força / Extensibilidade / propriocepção Postura MARCHA Sustentação de peso proibida por em torno de 3 meses Determinar o uso de meios auxiliares para marcha Alterações: fase de apoio mais afetada (apoio médio) Fase de oscilação (força de quadríceps para a extensão completa) PRIMEIRA SEMANA Foco da fratura instável / fase inflamatória sustentação de peso proibida fixação rígida da fratura - Exercícios passivos de ADM preferir exercícios de ADM ativos Elevação da perna – prevenção de edema Exercícios de fortalecimento isométricos (cautela!!) Marcha de dois pontos 07/11/2012 17 Atividades funcionais Rolar Sentar; assentos elevados Vestuário - calça, meia, cueca...(vestir iniciando com o lado afetado e despir iniciando com o lado bom) Marcha com muletas; ○ subir escadas (perna boa → perna afetada); ○ descer escadas (perna afetada → perna boa) 2- FRATURAS PATELARES Fraturas são intra-articulares ruptura do aparelho extensor 1% das lesões músculo-esqueléticas Idade média: 40 e 50 anos queda acidental (59%) ou de mesma altura, acidentes automobilísticos (25 a 35%) (Insall, 1994). Mecanismo de lesão: trauma direto, trauma indireto – contrações musculares bruscas trauma direto com o joelho fletido entre 45 e 65 graus. mecanismo indireto de contração intensa de quadríceps Classificação Conforme o traço: Transversas Longitudinais Oblíquas Cominutivas Fraturas com desvio (deslocamento) dos fragmentos superior a 3 mm. Normalmente associada a lesões retinaculares e ruptura do quadríceps Fraturas sem desvio Fraturas cominutivas Conforme o deslocamento: TRATAMENTO ORTOPÉDICO TRATAMENTO CONSERVADOR fraturas com deslocamentos menores de 3 mm Órtese ou aparelho gessado 4 a 6 semanas, joelho em extensão 07/11/2012 18 TRATAMENTO CIRÚRGICO fraturas com deslocamentos maiores de 3 mm e fraturas expostas, fios de Kirschner e/ou de cerclagem, parafusos de compressão, ou ainda, patelectomia. Fixação com osteossíntese –RAFI – para fraturas abertas ou cominutivas Cominuição significativa – patelectomia total ou parcial DIASTASE Lesão do aparelho extensor A osteossíntese é estável e os implantes são protegidos com bandagem anterior Tratamento Cirúrgico COMPLICAÇÕES: Rigidez articular perda de força em quadríceps lesão retinacular – incapacidade de estender o joelho Osteoartrose / Doença degenerativa Deformidade (consolidação viciosa) Instabilidade articular (ligamentos) Infecção (fraturas expostas e cirurgias) Hemartrose / edema. Tromboflebite (primeiros dias) DOR dor localizada principalmente na região da incisão cirúrgica e em volta da região do joelho Dor durante ciclos da marcha FASE DE APOIO: Mais comprometida Contato de calcanhar em hiperextensão/ travamento Aplainamento- dor pela contração do quadríceps Apoio médio- semiflexão ALTURA DE PATELA PODE SER UM COMPONENTE IMPORTANTE DA REABILITAÇÃO! < 0,8 = patela baixa > 1,0 = patela alta 07/11/2012 19 Normal = 0,8 CATON < 0,8 = patela baixa > 1,2 = patela alta PRIMEIRA/ SEGUNDA SEMANA Fratura instável / fase inflamatória / sem calo Edema – elevação do segmento RAFI (com estabilidade da fixação): exercícios graduais de ADM ativo descarga de peso parcial-total no aparelho; Exercícios ativos para quadril e tornozelo CONSERVADOR: nenhum exercício de ADM será possível! - gesso Sustentação de peso permitida, ainda que parcialmente! PRIMEIRA SEMANA Atividades funcionais: Rolar Sentar; assentos elevados Vestuário - calça, meia, cueca...(vestir iniciando com o lado afetado e despir iniciando com o lado bom) Marcha com muletas ou andador; subir escadas (perna boa → perna afetada); descer escadas (perna afetada → perna boa) QUATRO A SEIS SEMANAS Estabilidade mínima do foco de fratura / fase de reparação / linha de fratura menos visível Manter a sustentação de peso com aparelho (o aparelho gessado já pode ter sido removido) (as muletas já podem ser abandonadas) Exercícios de ADM ativos e passivos (caso já ocorra consolidação) Fortalecimento isométrico de músculos do joelho (quadríceps, I.S.) Retirada total das muletas Hidroterapia 07/11/2012 20 Deambulação lenta com carga total a altura do processo xifóide, bicicleta subaquática. hidro step; Agachamento Pernadas de crawl e peito. Corridas multidirecionais e trotes; Exercícios com saltos, pulos e chutes; ... HIDROCINECIOSTERAPIA OITO A DOZE SEMANAS Foco de fratura estável / fase de remodelagem / pequena formação de calo ósseo Ainda há risco de perda de fixação !!! Total sustentação de peso semimobilização Exercícios de ADM ativos e passivos Hidroterapia Introdução de exercícios de resistência progressiva Estimulação sensório-motora COMPLICAÇÕES FREQUENTES OSTEOARTROSE EDEMA PROLONGADO FRAQUEZA QUADRÍCEPS PERDA DE ADM 3- FRATURAS DO PLATÔ (planalto) TIBIAL 1% de todas as fraturas do esqueleto O padrão da fratura é determinado pela intensidade e direção do trauma, assim como, pela idade e qualidade óssea. mecanismo de trauma: longitudinal (compressão axial) de alta intensidade associado a flexão ou varo/valgo (acidentes automobilisticos- pára-choque*, desportivos, quedas) 07/11/2012 21 Normalmente geram lesão articular Pacientes jovens: osso forte; simples divisão Pacientes idosos: ossos fracos; depressão óssea Alterações na marcha: Fase de apoio: Apoio do calcanhar (Dificuldade de estender completamente o joelho) Apoio médio, impulso (dor) TIPO1: pctes. jovens/ divisão vertical TIPO 2: divisão vertical + depressão do platô TIPO 3: fratura por depressão pura / comum em idosos TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 Tipo 1 Tipo 2 TIPO 4: fratura medial dividida ou com depressão / lesão vascular associada TIPO 5: bicondilar ou em Y invertido TIPO 6: fratura do platô medial + segunda linha de fratura separando a metáfise da diáfise TIPO 4 TIPO 5 TIPO 6 07/11/2012 22 Tipo 4 Tipo 5 LESÕES ASSOCIADAS: n. fibular; artéria poplítea (amputação); lesões de partes moles (meniscos...) Hemartrose; luxação, frouxidão ligamentar; IDOSOS: dificuldade em reconstrução; lesões de LCA e colaterais a depender do platô comprometido. tratamento conservador - fraturas estáveis com deslocamento articular menor de 2 mm. tratamento cirúrgico - indicado para fraturas com deslocamento articular de 2,5 mm ou mais e associadas à instabilidade ligamentar: Placas e parafusos Fixador externo Enxertia Tração esquelética TRATAMENTO ORTOPÉDICO Fraturas com mais de 4-5 mm de depressão devem ser tratadas com fixação interna; Risco de deformidades, instabilidades ou alterações degenerativas futuras TEMPO MÉDIO DE CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA: 10 a 12 semanas RAFI com Placa e parafuso é o tratamento médico de escolha ! 07/11/2012 23 Condições de pele desfavoráveis Cominuição osteopenia PRIMEIRA SEMANA Fratura instável / fase inflamatória sustentação de peso proibida por 3 meses exercícios para ganho de ADM (evitar aderências, rigidez) fortalecimento muscular local proibido; Atividades funcionais: muletas para as transferências, vestir calças, meias, etc..., marcha de dois pontos com muletas para jovens e com andador para idosos SEGUNDA SEMANA Sem consolidação, início da fase de reparação Avaliação: ADM mínima de 90 de flexão presença de instabilidade? R-x pele órtese ou fixação Exercícios de ADM ativos Introduzir gradualmente exercícios de fortalecimento isométrico para quadríceps; Treino de transferências e marcha - 2 pontos. QUATRO A SEIS SEMANAS início de formação de calo ósseo / fase de reparação A perda de fixação ainda é possível !! Os exercícios de ADM passivos podem ser gradualmente permitidos Isometria de quadríceps e IT Manter demais condutas (marcha, atividades funcionais, etc.) Não permitir estresse em varo ou valgo ! OITO A DOZE SEMANAS Foco da fratura estável / fase inicial da remodelagem Sustentação parcial do peso com auxílio das muletas Persistir nos exercícios de ADM ativo e passivo Introdução de exercícios de fortalecimento dinâmicos 07/11/2012 24 DOZE A DEZESSEIS SEMANAS Sustentação total de peso e abandono de meios auxiliares Fortalecimento – aparelhos Restabelecer padrões de marcha (fase de apoio) Persiste o uso de órtese articulada Evitar a rigidez 4- FRATURAS DA DIÁFISE TIBIAL Não envolve regiões metafisárias ou articulares MECANISMOS DE LESÃO: Traumas diretos de alto impacto (fraturas transversas ou cominutivas, normalmente expostas) Traumas indiretos de baixo impacto como quedas de pequenas alturas ou torções (fraturas em espiral) MÉTODOS DE TRATAMENTO 1-aparelho de gesso fraturas com mínima cominução, estáveis (deslocamento inferior a 50% da largura da tíbia) e alinhadas 2-haste intramedular fraturas instáveis; permite a mobilização precoce 3- fixador externo fraturas expostas, cominutivas, contaminadas; associada a debridamento; tto. Provisório 4- RAFI (placas) pouco empregada (violação de partes moles); empregada em casos de pseudoartrose com aplicação de enxerto ósseo Fratura transversal de tibia e fíbula tratada com haste intramedular sem travamento Fratura de tibia e fíbula tratada com haste intramedular e fixada distalmente com parafusos de travamento Fixação proximal 07/11/2012 25 parafusos de travamento distais e proximais FIXADOR EXTERNO: Fratura de tibia e fíbula com deslocamento, encurtamento e angulação, perda de partes moles e infecção CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA Depende do padrão de fratura Art. Tibial posterior – irrigação da diáfise Fraturas em espiral, fechadas consolidam mais rapidamente Fraturas expostas levam mais tempo Aparelho gessado e haste intramedular permitem rapidamente a descarga de peso, tão logo a dor permita. A fase de apoio da marcha apresenta maiores limitações quanto a dor. Deve-se evitar movimentos de rotação ou de torção do pé no solo !! Raciocínio lógico e fundamentado é indispensável!!! O osso (e demais tecidos) devem estar preparados para cada procedimento terapêutico As articulações necessitam de amplitude mínima para ter função As articulações precisam de estabilidade, força e extensibilidade para o devido funcionamento. A inervação e vascularização precisam estar funcionais Os movimentos precisam estar direcionados para a necessidade individual de cada paciente! 07/11/2012 26 FIM Raciocínio lógico e fundamentado é indispensável!!! O osso (e demais tecidos) devem estar preparados para cada procedimento terapêutico As articulações necessitam de amplitude mínima para ter função As articulações precisam de estabilidade, força e extensibilidade para o devido funcionamento. A inervação e vascularização precisam estar funcionais Os movimentos precisam estar direcionados para a necessidade individual de cada paciente!
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