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10_10_2012 a 17_10_2012 - DISFUNÇÕES TRAUMÁTICAS - JOELHO

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07/11/2012 
1 
LESÕES TRAUMÁTICAS E 
ESPORTIVAS DO JOELHO 
Prof. Ms. André Luis Maierá Radl 
LESÕES TRAUMÁTICAS DO JOELHO 
TRAUMA 
LESÃO 
LIGAMENTAR 
LESÃO 
MENISCAL 
TENDINOPATIAS 
BURSITES 
LESÕES 
OSTEOCONDRAIS 
FRATURAS LUXAÇÕES 
 Associadas a outras lesões 
 incidência é desconhecida. 
 Pela gravidade das outras lesões passam 
despercebidas. 
 Aproximadamente 80% dos pacientes com lesão de 
LCA tem essa lesão. 
 É a principal estrutura da articulação, afinal 
ligamentos e meniscos servem para proteger a 
CARTILAGEM. 
 FUTURO??...................OSTEOARTROSE!!!!!!! 
 21 milhões de americanos 
 20 anos para manifestar 
 68 milhões de dias faltados no 
trabalho por ano. 
 4 mihões de internações por 
ano 
 100 mil americanos são 
incapazes de caminhar da 
cama até o banheiro 
INCAPACIDADE FUTURA 
ATLETA HOJE..................ARTROSE AMANHÃ??? 
 Forças de Cisalhamento 
 Impactação de repetição 
 Trauma direto 
 Entorses de joelho 
 Degeneração 
ETIOLOGIA 
“Desde Hipócrates até o presente é 
universalmente aceito que a 
destruição da cartilagem é 
 um problema que nunca mais se 
repara.” Willian Hunter 1743 
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 Lesão Aguda 
 Dor e incapacidade 
 Hemartrose com gotas de 
gordura 
 Derrame articular 
 
 Lesão Crônica 
 Dor local com piora ao 
esforço 
 Derrames de repetição 
 Sensação de algo solto dentro 
do joelho 
QUADRO CLÍNICO 
CONTROLE DO PROCESSO 
INFLAMATÓRIO 
MANUTENÇÃO DA ADM 
MELHORA DA FORÇA MUSCULAR 
APRIMORAMENTO 
SENSÓRIO MOTOR 
CROITERAPIA PREVENTIVA 
• DESBRIDAMENTO 
ARTROSCÓPICO 
• MICROFRATURAS 
• MOSAICOPLASTIA 
• DESBRIDAMENTO 
ARTROSCÓPICO 
• MICROFRATURAS 
• MOSAICOPLASTIA 
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 DESBRIDAMENTO 
ARTROSCÓPICO 
 MICROFRATURAS 
 MOSAICOPLASTIA 
 TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE 
CONDRÓCITOS (TAC) 
RETIRADA DA 
CARTILAGEM 
SADIA 
CULTURA DE 
CONDRÓCITOS 
 TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE 
CONDRÓCITOS (TAC) 
RECONHECIMENTO E 
REGULARIZAÇÃO DA 
LESÃO 
• TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE 
CONDRÓCITOS (TAC) 
COLETA E 
SUTURA DO 
PERIÓSTEO E 
IMPLANTE DOS 
CONDRÓCITOS 
 Educação e orientação do paciente 
 Evitar estresse no tecido em cicatrização 
 Estimular a reparação da cartilagem 
 Arco precoce de movimento 
 Reeducar função muscular e postural 
 Controle da descarga de peso 
PRINCÍPIOS GERAIS DA REABILITAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA 
E AS METAS A CURTO/MÉDIO/LONGO PRAZO VARIAM 
CONFORME O TRATAMENTO CIRÚRGICO 
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 Fibrocartilagem em formato 
semilumar 
 75% de colágeno tipo I 
 Propriedades viscoelásticas 
 Menisco medial  + fixo  + 
propenso a lesão; 
 
 Aumentam a estabilidade e 
congruência articular 
 Distribuição da transmissão de 
cargas. 
 Absorção de choques 
 Propriocepção articular 
 Auxiliam na lubrificação e 
nutrição articular 
Fixações 
meniscais 
Movimentação dos meniscos 
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MECANISMO DE LESÃO 
 
 TRAUMÁTICAS 
 DEGENERATIVAS 
 CONGÊNITAS 
QUANTO À ETIOLOGIA 
QUANTO AO TIPO DE LESÃO 
 Dor na interlinha articular. 
 Bloqueios nas lesões agudas 
 Extensão = Corno anterior 
 Flexão = Corno posterior 
 Sinovites de repetição ao esforço 
 Hipotrofia de quadríceps 
 Episódios de falseio por 
descontração reflexa do quadríceps 
pela dor 
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TIPO DE PACIENTE 
LOCAL DA LESÃO 
IDADE DO PACIENTE 
LESÕES ASSOCIADAS SINTOMATOLOGIA 
CRITÉRIOS 
ZONA VASCULAR OU ZONA 
VERMELHA 
 Maior possibilidade de 
cicatrização nas lesões mínimas 
e contusões. 
 Local de boa indicação para as 
suturas meniscais. 
Zona vermelha-vermelha 
Zona vermelha-branca 
Zona branca 
 
AVALIAÇÃO 
 
 Teste de McMurray; 
 Teste de Apley; 
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 Meniscectomia Total 
 Aberta 
 Atualmente, não se faz! 
 Meniscectomia Parcial 
 Aberta 
 Artroscopia 
 Sutura Meniscal 
 Transplante de Menisco TEMPO DE REABILITAÇÃO??? 
PROTOCOLOS DIFERENCIADOS?? 
QUAL PREOCUPAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA?? 
 FASE I – PÓS OPERATÓRIA 
 1ª. SEMANA 
 FASE II – READAPTAÇÃO FUNCIONAL 
 2ª. SEMANA 
 FASE III – REEDUCAÇÃO SENSÓRIO MOTORA 
 3ª. SEMANA 
 FASE IV – RETORNO AO ESPORTE 
 4ª. A 5ª. SEMANA 
 Alívio da dor 
 Resolução do quadro inflamatório 
 Ganho de ADM 
 Extensibilidade muscular 
 Flexibilidade articular 
 Recuperação das características 
musculares 
 Força, resistência e potÊncia 
 Reeducação Sensório Motora 
 
OBJETIVOS GERAIS 
 FASE I – PROTEÇÃO MÁXIMA 
 1ª. A 3ª. SEMANA 
 FASE II – READAPTAÇÃO FUNCIONAL 
INTERMEDIÁRIA 
 4ª. A 10ª. SEMANA 
 FASE II – READAPTAÇÃO FUNCIONAL AVANÇADA 
 11ª. A 15ª. SEMANA 
 FASE IV – RETORNO ÁS ATIVIDADES ESPORTIVAS 
 16ª. A 24 SEMANA 
 Proteção da sutura do menisco. 
 Aliviar a dor e inflamação 
 Preservar ADM 
 Prevenir artrofibrose 
 Preservar ou ganhar Características 
Musculares 
 Força, Resistência e Potência 
 Condicionamento Físico 
 Reeducação Sensório Motora 
OBJETIVOS GERAIS 
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Ligamentos cruzados 
anterior e posterior – 
Vista lateral 
LIGAMENTOS COLATERAIS 
Espessamentos da cápsula 
 articular 
 
Os ligamentos colaterais estão tensos na extensão de joelho e 
relaxados na flexão 
 
LIGAMENTOS CRUZADOS 
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Limitam a rotação interna em 
extensão 
MECANISMOS DE LESÃO 
DE CRUZADOS 
COLATERAIS 
 Trauma direto 
 Antero-posterior 
 Póstero-Anterior 
 Lateral 
 Medial 
 Forças Rotacionais 
 Pivot 
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LESÕES AGUDAS 
 Dor e incapacidade funcional extrema 
 Derrame articular importante 
 Hemartrose 
INSTABILIDADES CRÔNICAS 
 Hipotrofia de quadríceps 
 Episódios de falseios e “deslocamentos”. 
 Sinovites de repetição 
 Redução da eficiência do aparelho extensor. 
 
 
 
 
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DESLOCAMENTO TIBIAL 
 Leve: até 5 mm 
 Moderado : 5 a 10 mm 
 Grave: acima de 10mm ARTRÔMETRO 
KT 1000 
R X 
 PROGRAMA DE PROTEÇÃO LIGAMENTAR 
OBJETIVOS GERAIS 
 Resolução da inflamação e do 
edema 
 Restauração da ADM 
 Recuperação muscular 
 LCA : Isquios 
 LCP : Quadríceps 
 LCL / LCM: Quadríceps 
 Reeducação sensório motora 
LIGAMENTOS COLATERAIS 
 SUTURAS 
 RECONSTRUÇÕES 
LIGAMENTOS CRUZADOS ANTERIOR E POSTERIOR 
LIGAMENTOPLASTIA (SUBSTITUIÇÃO) 
○ ENXERTO TENDÃO PATELAR 
○ ENXERTO TENDÃO GRÁCIL/SEMITENDÍNEO 
○ ENXERTO QUADRICIPITAL 
TENDÃO PATELAR 
 
 Maior experiência na literatura 
 Déficit aparelho extensor 
 Tendinite patelar 
 
GRÁCIL/SEMITENDÍNEO 
 
Maior uso 
Resultados semelhantes 
Não compromete aparelho extensor 
Déficit dos flexores 
Fixação do enxerto sem osso 
 
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4 A 6 MESES 6 A 8 MESES 8 A 12 MESES 
 Proteção máxima ao enxerto. 
 Controle do estresse femorotibial 
 Respeitar os limites e maturação biológica do 
enxerto. 
 Preservação de características motoras 
 Motivação do paciente 
 muletas por 2 ou 3 semanas e atingir cerca de 
90 graus de flexão do joelho até o final da 
primeira semana pós operatória. 
OBJETIVOS DA FASE INICIAL 
1ª. A 3ª. SEMANA 
 
RECONSTRUÇÃO LCP 
EVITAR TRANSLAÇÃO POSTERIOR DA TÍBIA 
 Progredir na ADM 
 Prevenção da artrofibrose 
 Marcha normal 
 Aumentar carga de exercícios 
 CCA e CCF 
 Treino cardiovascular 
 Reeducação sensório-motora 
 Flexibilidade 
OBJETIVOSDA FASE INTERMEDIÁRIA 
4ª. A 8ª. SEMANA 
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 Trote e corrida com 
aumento da velocidade 
 Aumento da carga do 
fortalecimento 
 Treino pliométrico 
 Propriocepção 
avançada 
OBJETIVOS DA FASE FUNCIONAL 
3 A 5 MESES 
Deslocamento lateral 
em solo instável 
Circuito Misto 
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 Treino do gesto esportivo 
 Simulação de situações de 
risco 
 Aumento da capacidade 
cardiovascular 
 Retorno gradual ao esporte 
OBJETIVOS DA FASE 
RETORNO AO ESPORTE 
5 A 8 MESES 
 Bloqueio da extensão 
 Artrofibrose com rigidez para 
flexão ou extensão 
 Frouxidão do enxerto 
 Distrofia Simpático Reflexa 
 TVP 
 Ausência de sinais inflamatórios 
 ADM normal 
 Avaliação muscular compatível com a 
modalidade 
 Propriocepção restabelecida. 
 Velocidade de reação ótima 
 Gesto e situação esportiva sem receio 
FRATURA DISTAL 
 DO FÊMUR 
FRATURA DE 
PATELA 
FRATURA DE 
PLANALTO TIBIAL 
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1- FRATURAS SUPRACONDILARES FÊMUR 
Porção distal do fêmur (metáfise) 
 
Envolve com frequência, superfícies 
articulares 
 
 
Consolidação óssea esperada: 12 a 
16 semanas 
 
Tempo médio de reabilitação: 20 
semanas 
Adultos jovens Alto impacto 
Idosos Baixa intensidade 
 
Mecanismo de trauma: 
 jovens-atropelamento; idosos- quedas 
TIPO A (EXTRA-ARTICULARES 
TIPO B (UNICONDILARES) 
TIPO C (BICONDILARES) 
 
TRATAMENTO 
Conservador : 
• Reservado para pacientes sem 
condições cirúrgicas. 
• Fraturas sem desvio ou 
impactadas. 
• Imobilização gessada de 4 a 6 
semanas. 
• Fisioterapia precoce. 
TÉCNICAS DE TRATAMENTO 
ORTOPÉDICO 
 Aparelho gessado ou tração: 
risco de pseudoartrose e deformidades 
 RAFI: 
 Dispositivos: placa em lâmina condilar de 
95° e parafusos de compressão 
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TRATAMENTO 
Cirúrgico : 
• É o tratamento preferencial, 
pois permite a mobilização 
precoce evitando 
complicações 
• Os procedimentos cirúrgicos 
dependem do tipo e 
complexidade da fratura, idade do 
paciente e possíveis lesões 
associadas 
 
Fisioterapia Precoce 
 Favorecer o retorno venoso. 
 Se houver estabilidade, mobilizar o 
membro passivamente. 
 Exercícios isométricos. 
 Exercitar outras articulações 
 Apoio parcial de 6-8 semanas. 
Prioridades 
Estabeleça prioridades para 
o programa terapêutico: 
 Consolidação (eletroterapia 
polarizada / U.S.) 
 Cicatrização (Laser) 
 Amplitude articular (Manobras 
articulares / movimentação 
passiva e ativa) 
 Força / Extensibilidade / 
propriocepção 
 Postura 
MARCHA 
Sustentação de peso proibida por em torno de 3 
meses 
Determinar o uso de meios auxiliares para 
marcha 
Alterações: 
fase de apoio mais afetada (apoio médio) 
Fase de oscilação (força de quadríceps para a extensão 
completa) 
PRIMEIRA SEMANA 
Foco da fratura instável / fase inflamatória 
sustentação de peso proibida 
fixação rígida da fratura - Exercícios passivos de ADM 
preferir exercícios de ADM ativos 
Elevação da perna – prevenção de edema 
Exercícios de fortalecimento isométricos (cautela!!) 
Marcha de dois pontos 
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Atividades funcionais 
 Rolar 
 Sentar; assentos elevados 
 Vestuário - calça, meia, cueca...(vestir iniciando 
com o lado afetado e despir iniciando com o lado 
bom) 
 Marcha com muletas; 
○ subir escadas (perna boa → perna afetada); 
○ descer escadas (perna afetada → perna boa) 
 
2- FRATURAS PATELARES 
Fraturas são intra-articulares 
ruptura do aparelho extensor 
1% das lesões músculo-esqueléticas 
Idade média: 40 e 50 anos 
queda acidental (59%) ou de mesma 
altura, acidentes automobilísticos 
(25 a 35%) (Insall, 1994). 
Mecanismo de lesão: trauma direto, 
trauma indireto – contrações 
musculares bruscas 
 trauma direto com o joelho fletido entre 45 e 65 
graus. 
 mecanismo indireto de contração intensa de 
quadríceps 
Classificação 
Conforme o traço: 
 Transversas 
 Longitudinais 
 Oblíquas 
 Cominutivas 
 Fraturas com desvio (deslocamento) dos fragmentos 
superior a 3 mm. 
Normalmente associada a lesões retinaculares e ruptura do 
quadríceps 
 Fraturas sem desvio 
 Fraturas cominutivas 
Conforme o deslocamento: 
TRATAMENTO ORTOPÉDICO 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
 fraturas com deslocamentos menores de 3 mm 
 Órtese ou aparelho gessado 
 4 a 6 semanas, 
 joelho em extensão 
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TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 fraturas com deslocamentos maiores de 3 mm e fraturas 
expostas, 
 fios de Kirschner e/ou de cerclagem, parafusos de 
compressão, ou ainda, patelectomia. 
 Fixação com osteossíntese –RAFI – para fraturas abertas ou 
cominutivas 
 Cominuição significativa – patelectomia total ou parcial 
 
DIASTASE 
Lesão do aparelho 
extensor  A osteossíntese é estável e os implantes são 
protegidos com bandagem anterior 
Tratamento Cirúrgico 
 
COMPLICAÇÕES: 
 
 Rigidez articular 
 perda de força em quadríceps 
 lesão retinacular – incapacidade de estender o 
joelho 
 Osteoartrose / Doença degenerativa 
 Deformidade (consolidação viciosa) 
 Instabilidade articular (ligamentos) 
 Infecção (fraturas expostas e cirurgias) 
 Hemartrose / edema. 
 Tromboflebite (primeiros dias) 
DOR 
dor localizada principalmente na região da 
incisão cirúrgica e em volta da região do joelho 
Dor durante ciclos da marcha 
FASE DE APOIO: 
Mais comprometida 
Contato de calcanhar em hiperextensão/ travamento 
Aplainamento- dor pela contração do quadríceps 
Apoio médio- semiflexão 
ALTURA DE PATELA PODE SER UM 
COMPONENTE IMPORTANTE DA 
REABILITAÇÃO! 
< 0,8 = patela baixa 
> 1,0 = patela alta 
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Normal = 0,8 
CATON 
< 0,8 = patela baixa 
> 1,2 = patela alta 
PRIMEIRA/ SEGUNDA SEMANA 
Fratura instável / fase inflamatória / sem calo 
 
 Edema – elevação do segmento 
 RAFI (com estabilidade da fixação): 
 exercícios graduais de ADM ativo 
 descarga de peso parcial-total no aparelho; 
 Exercícios ativos para quadril e tornozelo 
 CONSERVADOR: 
 nenhum exercício de ADM será possível! - gesso 
 Sustentação de peso permitida, ainda que parcialmente! 
PRIMEIRA SEMANA 
Atividades funcionais: 
 Rolar 
 Sentar; assentos elevados 
 Vestuário - calça, meia, cueca...(vestir iniciando com o lado 
afetado e despir iniciando com o lado bom) 
 Marcha com muletas ou andador; subir escadas (perna boa → 
perna afetada); descer escadas (perna afetada → perna boa) 
 
QUATRO A SEIS SEMANAS 
Estabilidade mínima do foco de fratura / fase de reparação / linha de 
fratura menos visível 
Manter a sustentação de peso com aparelho 
(o aparelho gessado já pode ter sido removido) 
(as muletas já podem ser abandonadas) 
Exercícios de ADM ativos e passivos (caso já ocorra 
consolidação) 
Fortalecimento isométrico de músculos do joelho 
(quadríceps, I.S.) 
Retirada total das muletas 
Hidroterapia 
 
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 Deambulação lenta com carga total a altura do processo 
xifóide, 
 
bicicleta subaquática. 
 
hidro step; 
 
Agachamento 
 
Pernadas de crawl e peito. 
 
Corridas multidirecionais e trotes; 
 
Exercícios com saltos, pulos e chutes; 
 
... 
HIDROCINECIOSTERAPIA OITO A DOZE SEMANAS 
Foco de fratura estável / fase de remodelagem / pequena formação de calo 
ósseo 
Ainda há risco de perda de fixação 
!!! 
Total sustentação de peso semimobilização 
Exercícios de ADM ativos e passivos 
Hidroterapia 
Introdução de exercícios de 
resistência progressiva 
Estimulação sensório-motora 
COMPLICAÇÕES FREQUENTES 
 OSTEOARTROSE 
 EDEMA PROLONGADO 
 FRAQUEZA QUADRÍCEPS 
 PERDA DE ADM 
 
3- FRATURAS DO PLATÔ (planalto) 
TIBIAL 
1% de todas as fraturas do esqueleto 
O padrão da fratura é determinado pela intensidade e direção 
do trauma, assim como, pela idade e qualidade óssea. 
mecanismo de trauma: 
longitudinal (compressão axial) de alta 
intensidade associado a flexão ou 
varo/valgo (acidentes automobilisticos-
pára-choque*, desportivos, quedas) 
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Normalmente geram lesão articular 
Pacientes jovens: osso forte; simples divisão 
Pacientes idosos: ossos fracos; depressão óssea 
Alterações na marcha: 
 Fase de apoio: 
Apoio do calcanhar (Dificuldade de estender 
completamente o joelho) 
Apoio médio, impulso (dor) 
 
TIPO1: pctes. jovens/ divisão vertical 
TIPO 2: divisão vertical + depressão do platô 
TIPO 3: fratura por depressão pura / comum em idosos 
 TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 
Tipo 1 
Tipo 2 
TIPO 4: fratura medial dividida ou com depressão / lesão vascular 
associada 
TIPO 5: bicondilar ou em Y invertido 
TIPO 6: fratura do platô medial + segunda linha de fratura separando a 
metáfise da diáfise 
 TIPO 4 TIPO 5 TIPO 6 
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Tipo 4 Tipo 5 
LESÕES ASSOCIADAS: 
 n. fibular; 
 artéria poplítea (amputação); 
 lesões de partes moles (meniscos...) 
 Hemartrose; 
 luxação, frouxidão ligamentar; 
 IDOSOS: dificuldade em reconstrução; 
 lesões de LCA e colaterais a depender do platô 
comprometido. 
 tratamento conservador - fraturas estáveis com 
deslocamento articular menor de 2 mm. 
 
 tratamento cirúrgico - indicado para fraturas com 
deslocamento articular de 2,5 mm ou mais e 
associadas à instabilidade ligamentar: 
 Placas e parafusos 
 Fixador externo 
 Enxertia 
 Tração esquelética 
 
TRATAMENTO ORTOPÉDICO 
Fraturas com mais de 4-5 mm de depressão 
devem ser tratadas com fixação interna; 
 
Risco de deformidades, instabilidades ou 
alterações degenerativas futuras 
 
TEMPO MÉDIO DE CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA: 
10 a 12 semanas 
RAFI com Placa e parafuso 
é o tratamento médico de 
escolha ! 
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 Condições de 
pele 
desfavoráveis 
 Cominuição 
 osteopenia 
PRIMEIRA SEMANA 
Fratura instável / fase inflamatória 
sustentação de peso proibida por 3 meses 
exercícios para ganho de ADM (evitar aderências, 
rigidez) 
fortalecimento muscular local proibido; 
Atividades funcionais: muletas para as transferências, 
vestir calças, meias, etc..., marcha de dois pontos com 
muletas para jovens e com andador para idosos 
SEGUNDA SEMANA 
Sem consolidação, início da fase de reparação 
Avaliação: 
ADM mínima de 90 de flexão 
presença de instabilidade? 
R-x 
pele 
órtese ou fixação 
Exercícios de ADM ativos 
Introduzir gradualmente exercícios de 
fortalecimento isométrico para quadríceps; 
Treino de transferências e marcha - 2 pontos. 
 
QUATRO A SEIS SEMANAS 
início de formação de calo ósseo / fase de reparação 
A perda de fixação ainda é possível !! 
Os exercícios de ADM passivos podem ser 
gradualmente permitidos 
Isometria de quadríceps e IT 
Manter demais condutas (marcha, atividades 
funcionais, etc.) 
Não permitir estresse em varo ou valgo ! 
OITO A DOZE SEMANAS 
Foco da fratura estável / fase inicial da remodelagem 
 
Sustentação parcial do peso com auxílio das 
muletas 
Persistir nos exercícios de ADM ativo e passivo 
Introdução de exercícios de fortalecimento 
dinâmicos 
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DOZE A DEZESSEIS SEMANAS 
Sustentação total de peso e abandono de meios auxiliares 
 
 Fortalecimento – aparelhos 
 Restabelecer padrões de marcha (fase de 
apoio) 
 Persiste o uso de órtese articulada 
 Evitar a rigidez 
4- FRATURAS 
DA DIÁFISE TIBIAL 
Não envolve regiões 
metafisárias ou articulares 
MECANISMOS DE LESÃO: 
Traumas diretos de alto impacto 
(fraturas transversas ou 
cominutivas, normalmente 
expostas) 
Traumas indiretos de baixo impacto 
como quedas de pequenas alturas 
ou torções (fraturas em espiral) 
MÉTODOS DE TRATAMENTO 
 
1-aparelho de gesso 
fraturas com mínima cominução, estáveis (deslocamento inferior a 50% da 
largura da tíbia) e alinhadas 
2-haste intramedular 
fraturas instáveis; permite a mobilização precoce 
3- fixador externo 
fraturas expostas, cominutivas, contaminadas; associada a debridamento; 
tto. Provisório 
4- RAFI (placas) 
pouco empregada (violação de partes moles); empregada em casos de 
pseudoartrose com aplicação de enxerto ósseo 
Fratura transversal 
de tibia e fíbula 
tratada com haste 
intramedular sem 
travamento 
Fratura de tibia e 
fíbula tratada com 
haste intramedular e 
fixada distalmente 
com parafusos de 
travamento 
Fixação proximal 
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parafusos de 
travamento distais 
e proximais 
FIXADOR EXTERNO: 
Fratura de tibia e 
fíbula com 
deslocamento, 
encurtamento e 
angulação, perda 
de partes moles e 
infecção 
CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA 
Depende do padrão de fratura 
Art. Tibial posterior – irrigação da diáfise 
Fraturas em espiral, fechadas consolidam 
mais rapidamente 
Fraturas expostas levam mais tempo 
Aparelho gessado e haste intramedular permitem 
rapidamente a descarga de peso, tão logo a dor 
permita. 
A fase de apoio da marcha apresenta maiores 
limitações quanto a dor. 
Deve-se evitar movimentos de rotação ou de 
torção do pé no solo !! 
Raciocínio lógico e fundamentado é 
indispensável!!! 
 O osso (e demais tecidos) devem estar preparados para cada 
procedimento terapêutico 
 
 As articulações necessitam de amplitude mínima para ter 
função 
 
 As articulações precisam de estabilidade, força e 
extensibilidade para o devido funcionamento. 
 
 A inervação e vascularização precisam estar funcionais 
 
 Os movimentos precisam estar direcionados para a 
necessidade individual de cada paciente! 
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FIM 
 
Raciocínio lógico e fundamentado é 
indispensável!!! 
 O osso (e demais tecidos) devem estar 
preparados para cada procedimento terapêutico 
 As articulações necessitam de amplitude mínima 
para ter função 
 As articulações precisam de estabilidade, força e 
extensibilidade para o devido funcionamento. 
 A inervação e vascularização precisam estar 
funcionais 
 Os movimentos precisam estar direcionados para 
a necessidade individual de cada paciente!

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