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DIREITO TRIBUTÁRIO I – DIREITO FINANCEIRO
Professor : Jesus
Tel/WhatsApp.(021) 96931-9318
E-Mail : jealalro@hotmail.com
DIREITO TRIBUTÁRIO I – DIREITO FINANCEIRO
Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.1. Distinção entre os conceitos utilizados pelo CTN.
7.1.1. Lei em sentido estrito.
7.1.2. Legislação.
7.2. Classificação das fontes do direito.
7.2.1. Materiais ou formais.
7.2.2. Principais ou acessórias.
7.2.3. Primárias ou secundárias.
7.3. Espécies de fontes do Direito Tributário e suas funções.
2
DIREITO TRIBUTÁRIO I – DIREITO FINANCEIRO
Objetivos 7. 
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- conhecer e classificar hierarquicamente as fontes formais do Direito Tributário;
- identificar o papel das leis complementares em matéria tributária;
- distinguir a função das espécies normativas no Direito Tributário;
- conhecer as normas complementares do Direito Tributário.
3
Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
A fonte diz-nos da procedência do objeto do nosso exame, ou estudo, trata de onde emana esse objeto, cuida de sua origem.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
Art. 2º O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional nº 18, de 1º de dezembro de 1965, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.
5
Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.
7
Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
LEI - PODER LEGISLATIVO
JURISPRUDÊNCIA - PODER JUDICIÁRIO
 COSTUMES - PODER SOCIAL
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
LEI - PODER LEGISLATIVO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EMENDAS À CONSTITUIÇÃO
LEIS COMPLEMENTARES
LEIS ORDINÁRIAS
LEIS DELEGADAS Art. 59 CF/88
MEDIDAS PROVISÓRIAS
DECRETOS LELGISLATIVOS
RESOLUÇÕES
artigo 237 da CR-88, quanto ao Ministro da Fazenda, função normativa primária sobre o comércio exterior, sem a necessidade de lei prévia intermediária, conforme já decidido pelo Supremo Tribunal Federal no RE 209635
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
JURISPRUDÊNCIA - PODER JUDICIÁRIO
Apesar de negligenciados por parte substancial da doutrina clássica, os atos decisórios do Poder Judiciário, a seu turno, em especial após a previsão das denominadas Súmulas Vinculantes e bem assim dos efeitos dos Recursos Extraordinários com repercussão geral, sem mencionar a eficácia das decisões do plenário da Corte no controle concentrado de constitucionalidade, consubstanciam fontes formais do Direito Tributário ao lado dos atos dos Parlamentos e da Administração Pública em sua vertente que integra o Poder Executivo.
Súmula vinculante é um termo usado no Direito para se referir a um conjunto de decisões de um Tribunal Superior, vale como uma lei e determina que a decisão seja tomada daquela forma.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
COSTUMES - PODER SOCIAL
REPETIÇÃO HABITUAL DE UM COMPORTAMENTO DURANTE CERTO TEMPO ORIGINANDO A CONSCIÊNCIA SOCIAL DA OBRIGATORIEDADE DESSE COMPORTAMENTO
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.1. Distinção entre os conceitos utilizados pelo CTN.
Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
O Sistema Tributário Nacional é, data venia, totalmente constitucionalizado, ou seja, a Norma Padrão de Incidência dos Tributos está contida na Constituição Federal – que de uma maneira direita ou indireta – aponta: a Hipótese de Incidência possível – o Sujeito Passivo possível – o Sujeito Ativo possível – Base de Cálculo possível e a Alíquota possível.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.1.1. Lei em sentido estrito.
Lei em sentido estrito: a lei somente poderia ser assim considerada quando fosse fruto de elaboração do Poder Legislativo apenas e contasse com todos os requisitos necessários, tanto os que dizem respeito ao conteúdo, que indicaria a descrição de uma conduta abstrata, genérica, imperativa e coerciva, quanto relativos à forma, que se verificam no processo de sua elaboração dentro do Poder Legislativo, bem como na forma de sua introdução no mundo jurídico. 
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.1.2. Legislação.
A legislação tributária abrange não só a lei tributária, mas também os tratados e convenções internacionais, os decretos e as normas complementares, as disposições constitucionais, os convênios interestaduais e outros atos jurídicos inerentes aos tributos e suas relações jurídicas.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.2. Classificação das fontes do direito.
Uma das formas mais eficientes de conhecer e apresentar algum instituto jurídico é procurar reuni-lo em agrupamentos – classificá-lo. As fontes do Direito podem se submeter a algumas classificações. 
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.2.1. Materiais ou formais.
As fontes reais ou materiais constituem suportes fáticos das imposições tributárias e são denominadas como fato de incidência, fatos oponíveis ou hipóteses de incidência. As fontes formais constituem o conjunto de normas que compõe o Direito Tributário.
Doutrina não é fonte do direito positivo, ajudando a compreendê-lo sem, contudo, modificá-lo , assumindo feição deontológica.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.2.2. Principais ou acessórias.
Quanto a existência de inovação:
FONTE PRIMÁRIA (principais)– LEI
Existem quando há uma nova relação entre o contribuinte e o fisco (Estado). Ocorre quando há inovação ou mudança de lei. (art. 96 do CTN)
FONTE SECUNDÁRIA (acessórias) – COSTUME e JURISPRUDÊNCIA
São normas acessórias, que aprofundam e dão caráter técnico às normas primárias. Nesse caso não há inovação. São normas que explicam as normas primárias. 
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.2.3. Primárias ou secundárias.
1) Fontes Primárias: são aquelas que efetivamente tem força de obrigar o contribuinte a entregar dinheiro aos cofres públicos, respaldadas pelos princípios constitucionais encontrados na CF.
2) Fontes Secundárias: tem apenas a tarefa de fixar ou esclarecer o conteúdo das fontes primárias.
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
Fontes Primárias
a) Constituição;
b) Emendas constitucionais –art.60 parágrafo 4°;
c) Lei Complementar – art.146 e 69 CF;
d) Tratados – arts.49, I e 84, VIII;
e) Medidas Provisórias art. 62 da CF;
f) Tratados e convenções internacionais
g) Decretos Legislativos
h) Leis delegadas;
i) Decretos;
j) Resoluções – Senado – Alíquota do ICMS (máxima e mínima) e ITCM;
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
2) Fontes Secundárias:
a) Atos Administrativos Normativos;
b) JurisprudênciaAdministrativa;
c) Costumes;
d) Analogia;
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Assunto 7. Fontes formais do Direito Tributário
7.3. Espécies de fontes do Direito tributário e suas funções.
As fontes materiais, quando submetidas às fontes formais, ganham eficácia jurídica, se materializando em espécies normativas a saber:
22
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
1- Constituição
É na Carta da República que, direta ou indiretamente, encontramos o sustentáculo do Direito Constitucional Tributário Positivo, porque é a sua primeira e principal fonte.
A Constituição Federal de 1988 dedica um capítulo inteiro ao Sistema Tributário brasileiro no seu Título VI (Da tributação e do Orçamento – arts. 145 a 169); texto fundamental para o Direito Tributário, com normas relativas ao Sistema Tributário e às Finanças Públicas.
23
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
1- Constituição (continuação) 
Em matéria tributária, tem algumas funções especiais: 
a) outorgar competência tributária aos entes federados; 
b) inaugurar as limitações ao poder de tributar;
c) enumerar exaustivamente as espécies tributárias; 
d) prever as hipóteses de repartição de receita.
e) a reserva a disciplina de determinadas matérias por espécies normativas específicas, como leis complementares, leis específicas, resoluções do Senado Federal, convênios
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7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
2-Emenda a Constituição
Uma vez aprovadas incorporam-se à Constituição, com igual hierarquia, passando a ter a mesma força das normas constitucionais preexistentes. A Constituição não cria tributos, ela define competências para fazê-lo. Assim, também, são as Emendas. A modificação da Constituição via Emenda deve respeitar seu núcleo imodificável (art. 60, § 4°, I a IV, da CR/88).
25
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
3- Leis Complementares: 
Sua função precípua é “complementar” as disposições constitucionais. A Lei Complementar compete, então, estabelecer as normas gerais, regular as limitações constitucionais e dispor sobre conflitos de competência. Compete à Lei Complementar aumentar o grau de detalhamento dos modelos de tributação criados pela Constituição Federal. Alguns tributos, como já vimos, serão instituídos por lei complementar: os empréstimos compulsórios (art. 148, CRFB/88), o imposto sobre grandes fortunas (art. 153, VII, CRFB/88), os impostos residuais (art. 154, I, CRFB/88) e as contribuições sociais residuais (art. 195, § 6º, CRFB/88).
26
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
4- Lei Ordinária: 
É a lei ordinária que exercerá a tarefa de criar, in abstracto, o tributo que, in concreto, nascerá com a ocorrência do fato gerador nela previsto. A lei tributária deve fixar com clareza a alíquota, a base de cálculo, o sujeito passivo do tributo, a multa e o fato gerador, sendo-lhe vedada as indicações genéricas no texto legal, de tal forma que a atuação da Administração decorra de dedução da própria lei, ou seja, no bojo de mera subsunção do fato à norma, despindo-se de critérios pessoais de valoração
27
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
5- Medida Provisória: 
É um instrumento excepcional, da categoria de atos normativo primário por meio do qual o Poder Executivo legisla. Prevalece o seu cabimento por não haver vedação constitucional, ao contrário, com a observação do art. 62 §2º, CRFB 88.
6- Leis Delegadas: que são editadas pelo Presidente da Republica, com autorização do Congresso Nacional, com vedações do art.68 da CF. Em direito tributário tem se admitido, em tese, que está espécie normativa crie determinados tributos, porém não tenho conhecimento de haver algum. Atualmente, encontram-se em desuso em razão da utilização freqüente das Medidas Provisórias. 
28
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
7- Decreto Legislativo: 
É a espécie normativa utilizada nas hipóteses de competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49/59 da CF/88).
No campo tributário, têm maior relevância os decretos legislativos que ratificam tratados e convenções internacionais.
29
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
8- Tratados Internacionais: que são editadas pelo Presidente da Republica, com autorização do
O art. 98 do CTN deve ser interpretado conjuntamente com os dispositivos constitucionais que exigem a incorporação de tratado internacional e das convenções. Assim é que, somente após a sua incorporação, os tratados e as convenções internacionais serão aplicados internamente. “Exceção” ao princípio da vedação da isenção heterônoma por se tratar do Estado brasileiro Soberano se constituir em pessoa jurídica de Direito Público Internacional.
30
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
9- Decreto: 
São utilizados pelo Presidente da Republica para regulamentação da lei. Em matéria de direito tributário, os decretos são instrumentos normativos para fixar alíquotas. Eles não podem criar obrigações que não decorra de lei. Pergunta: O decreto pode criar uma obrigação acessória? Há quem entenda que sim, porém entendo que somente poderia ser cobrado mediante lei, pois como podemos prever uma sanção sem lei (multa). Hugo de Brito Machado entende que poderia.
31
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções
10- Resoluções: 
Atos normativos expedidos pelo Senado possa tratar de matéria tributária, especificamente no que tange a interesses de dois Estados da Federação como estabelecer alíquotas de impostos Estaduais (máximas e mínimas do ICMS art.155, § 2° e ITCM art.155, § 1°, IV)
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7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções (Secundárias) 
Normas Complementares: art.100, do CTN. Normas que têm por objetivo complementar o que está disposto nas leis (complementar ou ordinária), nos Tratados, nas Convenções Internacionais e nos Decretos e Regulamentos.
 
	Via de regra, as normas complementares são normas baixadas pelo Poder Executivo, por isso chamadas de normas secundárias. As normas complementares são as seguintes:
33
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções (Secundárias) 
A- Atos Normativos expedidos pelas autoridades administrativas: tornam o regulamento mais específico. Exemplo: Instruções Normativas, Portarias, Circulares e Resoluções.
B- Decisões administrativas que a Lei atribua valor de norma. (Ex: Parecer Normativo). Não são todas as decisões proferidas pela autoridade administrativa que são consideradas normas complementares, somente aquelas que a lei atribua esse caráter.
34
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções (Secundárias) 
C- Práticas reiteradas: As práticas reiteradas na Administração num determinado sentido geram no contribuinte o sentimento de estar cumprindo com o seu dever. Trata-se de um conceito muito genérico, porque a lei não estabelece quais seriam os critérios para se considerar que uma prática da Administração seja reiterada a ponto de gerar efeitos sobre o comportamento do contribuinte. 
35
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções (Secundárias) 
D- Convênios: Há convênios que são meros acordos entre diferentes pessoas políticas com vistas à fiscalização ou arrecadação de tributos, à troca de informações de interesse fiscal. Tais convênios compõem as chamadas “normas complementares”, a que se refere o art. 100, do CTN. Ainda, há a figura do Convênio realizado entre as diferentes pessoas políticas como instrumento que inova no ordenamento jurídico na medida em que autoriza a concessão de isenções, benefícios e incentivos fiscais.
Os Convênios têm que ser aprovados pelas Assembléias Legislativas, como forma de dar cumprimento ao princípio da legalidade.
36
7.3 Espécies de fontes do Direito Tributário e suas
 funções (Secundárias) 
A observância das normas complementares faz presumir a boa-fé do contribuinte, de modo que aquele que pautar seu comportamentopor uma dessas normas não pode sofrer penalidades, nem cobrança de juros de mora, nem pode ser atualizado o valor monetário da base de cálculo do tributo. (Luciano Amaro – existem decisões do STJ nesse sentido).
37
7. Caso Concreto.
Caso Concreto
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Inicialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas.
Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
7. Caso Concreto.
Objetiva
(FGV-2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado internacional com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação de serviços de tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, após todos os trâmites legislativos impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a isenção de todos os impostos incidentes nessa operação. Considerando que esses serviços estão incluídos na lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o tratado é:
7. Caso Concreto.
A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da Constituição Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios;
B ( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a República Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, celebre tratados e acordos internacionais de Direito Tributário;
C ( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais;
D ( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção de tributos estaduais e municipais;
E ( )inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando
simultaneamente conceder aos tributos de competência federal.
7. Caso Concreto.
Sugestão de Gabarito:
O caso deve ser trabalhado explorando a possibilidade de reconhecer-se a inconstitucionalidade de dispositivo constitucional resultado de emenda à Constituição .Neste sentido se manifestou o STF ao julgar a ADI 926: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 03/93. - I.P.M.F. (IMPOSTO PROVISORIO SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA, CRIADO PELA LEI COMPLEMENTAR N.77/93). - IMUNIDADE DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS (ART. 150, IV, "A", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). - FEDERAÇÃO (ARTIGOS 1., 18, 60, PAR. 4., I,). 1. As normas de uma emenda constitucional, emendas, que são, de constituinte derivada, podem, em tese, ser objeto de controle, mediante ação direta de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, quando confrontadas com normas elaboradas pela Assembleia Nacional Constituinte (originária) (art. 202, I, “a”).:
7. Caso Concreto.
Sugestão de Gabarito:
 B
7. Questões do Professor.
Em matéria tributária, as medidas provisórias podem
 a) regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.
 b) estabelecer normas gerais a respeito da definição de tributos e de suas espécies.
 c) instituir empréstimos compulsórios em favor da União.
 d) instituir ou majorar impostos.
 e) dispor sobre conflitos de competência entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.
7. Questões do Professor.
Sugestão de Gabarito:
OBJETIVA
D
 
 
7. Questões do Professor.
Conforme o Sistema Tributário Nacional previsto na Constituição Federal do Brasil, leia as assertivas e marque a CORRETA.
 a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: impostos; taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
 b) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre produtos industrializados; operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; e propriedade territorial rural;
 c) A União pode tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
 d) Nenhuma das alternativas.
7. Questões do Professor.
A
7. Questões do Professor.
O Estado Alfa institui, por meio de lei complementar, uma taxa pela prestação de serviço público específico e divisível. Posteriormente a alíquota e a base de cálculo da taxa vêm a ser modificadas por meio de lei ordinária, que as mantém em patamares compatíveis com a natureza do tributo e do serviço público prestado. A lei ordinária em é
a) integralmente inválida, pois lei ordinária não pode alterar lei complementar.
b) parcialmente válida – apenas no que concerne à alteração da base de cálculo, pois a modificação da alíquota só seria possível por meio de lei complementar.
c) parcialmente válida – apenas no que concerne à alteração da alíquota, pois a modificação da base de cálculo só seria possível por meio de lei complementar.
d) integralmente válida, pois a matéria por ela disciplinada não é constitucionalmente reservada à lei complementar.
 
 
7. Questões do Professor.
OBJETIVA
D
7. Questões do Professor.
Assinale o veículo introdutor habilitado para delimitar a zona urbana, com a finalidade de incidência do IPTU.
 a) Lei Municipal.
 b) Decreto Municipal.
 c) Resolução do IBGE.
 d) Decreto Estadual. 
7. Questões do Professor.
OBJETIVA
A
7. Questões do Professor.
O Código Tributário Nacional (CTN), em seu Livro II, contem regras próprias referentes às denominadas normas gerais de direito tributário. Nesse sentido, está correto afirmar que: 
a) São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais, excluídos os decretos, os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas e judiciais, e as decisões dos órgãos coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa. 
b) Quanto à responsabilidade por infrações, Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária depende sempre da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. 
c) A expressão “legislação tributária”, conforme o art.96, CTN, compreende os tratados e convenções internacionais, as leis, decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
d) Nos estritos termos do art.104, CTN, a revogação de uma norma concessiva de isenção permite a cobrança do tributo imediatamente, sem necessidade de se aguardar o exercício seguinte para fazê-lo. 
 
7. Questões do Professor.
OBJETIVA
 C
7. Questões do Professor.
Sobre as fontes do Direito Tributário é corretoafirmar que 
a) a Instrução Normativa derroga a lei instituidora do tributo naquilo que for do âmbito de competência da autoridade administrativa com atribuição para editá- la, já que norma especial derroga norma geral. 
b) a Constituição Federal autoriza expressamente a instituição ou majoração de todos os tributos por meio de medida provisória, desde que se trate de tributo de competência da União. 
c) somente a lei em sentido estrito é fonte instituidora de tributos, especialmente impostos. 
d) a fixação das alíquotas máximas do Imposto sobre Transmissão causa mortis e Doação - ITCD e das alíquotas mínimas do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor - IPVA se dá por Resolução do Senado Federal. 
e) a lei complementar em matéria tributária é hierarquicamente superior à lei ordinária em qualquer hipótese em que venha a ser exigida, quer quando fixa normas gerais, quer quando seja fonte instituidora de tributos. 
7. Questões do Professor.
Sugestão de Gabarito:
OBJETIVA
D
 
 
7. Questões do Professor.
A respeito da disciplina das fontes do direito tributário, assinale a opção correta.
a) Qualquer alteração no CTN deve ser feita por lei complementar ou por normas superiores, dada a determinação constitucional acerca da fixação de normas gerais de direito tributário. 
b) O CTN não considera normas complementares do direito tributário as práticas reiteradas das autoridades administrativas. 
c) Os convênios fiscais entre a União, os estados, o DF e os municípios não veiculam a prática de assistência mútua, pois a atuação desses entes não é integrada. 
d) Os tratados e as convenções internacionais não são aptos a revogar ou modificar a legislação tributária interna, pois não fazem parte da chamada legislação tributária. 
e) Resolução do Senado Federal pode cominar penalidades para ações ou omissões contrárias aos dispositivos legais. 
7. Questões do Professor.
Sugestão de Gabarito:
OBJETIVA
A
 
 
7. Questões do Professor.
OBJETIVA
7. Questões do Professor.
Sugestão de Gabarito:
OBJETIVA
 
 
7. Questões do Professor.
Os convênios que, celebrados entre os entes da Federação, estabelecem regras sobre a concessão de benefícios fiscais têm, de acordo com o CTN, natureza de:
a) atos administrativos com hierarquia de leis ordinárias, dada a exigência constitucional de lei específica para a concessão de benefícios fiscais.
B)normas complementares, consideradas fonte formal secundária do direito tributário, dado que adstritas à predominância das normas contidas nas fontes principais.
c) lei ordinária federal, decididas em âmbito federal.
d) leis complementares federal, visto que regrarão norma prevista na CF.
e) normas administrativas com a mesma hierarquia das resoluções fixadas pelo Senado Federal, em relação ao estabelecimento de alíquotas interestaduais do ICMS. 
7. Questões do Professor.
Sugestão de Gabarito:
OBJETIVA
B
 
 
OBRIGADO

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