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AULA7 Direito coletivo do trabalho LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA Conteúdo Interativo

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03/10/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2052562&classId=983489&topicId=2653519&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 1/12
Legislação Trabalhista e
Previdenciária
Aula 7: Direito Coletivo do Trabalho
INTRODUÇÃO
Olá, seja bem-vindo(a)!
03/10/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2052562&classId=983489&topicId=2653519&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 2/12
Nesta aula serão apresentados os conceitos, a divisão e a forma de tutela do Direito Coletivo do Trabalho; as
características e formas de Liberdade Sindical e como é a Organização Sindical incluindo as Centrais Sindicais;
também serão analisados os Con�itos Coletivos de Trabalho e suas formas de solução, abordando as Convenções e
Acordos Coletivos.
OBJETIVOS
De�nir o conceito de Direito Coletivo do Trabalho e identi�car seus ramos e sua forma de tutela.
Descrever os vários tipos de Liberdade Sindical e Organização Sindical, considerando as Centrais Sindicais.
Identi�car os Con�itos Coletivos de Trabalho e suas formas de solução, abordando as Convenções e Acordos
Coletivos.
03/10/2018 Disciplina Portal
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O Direito do Trabalho se divide em três segmentos:
O Direito Individual
que estudamos até agora
O Direito Coletivo
que analisaremos aqui
O Direito Administrativo do Trabalho
que trata das multas, �scalização e outras
atividades do Ministério do Trabalho e Emprego -
MTE e de suas superintendências regionais em
cada Estado (Ex.: DRTs).
Fonte da Imagem:
No Direito Individual do Trabalho, o Princípio da Proteção ao Economicamente mais Fraco é fundamental e básico e
objetiva proteger o trabalhador, equilibrando juridicamente a desigualdade econômica e social, evitando que este seja
subjugado pelo empregador.
03/10/2018 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
Já no Direito Coletivo, partindo da premissa de que a União faz a força, ocorre relacionamento entre instituições com
força equivalente. De um lado os trabalhadores unidos de forma coletiva, com uma liderança e objetivos comuns,
formando blocos ou entidades pro�ssionais de classe. De outro lado os empregadores, através de seus
empreendimentos, ou agrupados também em bloco formando Entidades Econômicas ou Patronais de classe.
Dessa forma, como existe a equivalência de força, presumindo-se a representatividade e legitimidade de todos, isto é,
dos Sindicatos dos Trabalhadores e dos Sindicatos Patronais, a intervenção estatal é remota ou não necessária. No
Direito Individual, a proteção é dada diretamente ao trabalhador. No Direito Coletivo, a proteção se dá através do grupo
ao qual o trabalhador está vinculado.
Cabe ressaltar que o Direito Coletivo age e tem forte in�uência sobre o Direito Individual, inclusive criando normas mais
favoráveis através de Acordos, Convenções e Dissídios Coletivos, que são Fontes do Direito do Trabalho conforme
estudamos na Aula 1.
Divisão do direito coletivo do trabalho
O Direito Coletivo se divide nos seguintes ramos:
1.Direito Sindical
O Direito Sindical se refere a: 
• Liberdade Sindical; 
• Estrutura e Organização Sindical; 
• Prerrogativa das Entidades Sindicais; 
• Administração, Proteção aos Dirigentes e Forma de Atuação dos Sindicatos.
2.Relações Coletivas de Trabalho
As Relações Coletivas de Trabalho abordam: 
• Convenção e Acordo Coletivo de Trabalho; 
• Representação dos Trabalhadores nas empresas; 
03/10/2018 Disciplina Portal
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• Dissídio Coletivo; 
• Negociação Coletiva; 
• Con�itos Coletivos; 
• Normas Internacionais de Proteção ao Trabalho.
Liberdade sindical
A Liberdade Sindical, embora consagrada em nosso ordenamento jurídico pelo Artigo 8º da CF 88, que determina que
“É livre a Associação Pro�ssional ou Sindical observado o seguinte...”, não é, todavia, total nem absoluta.
A de�nição de Liberdade Sindical engloba na realidade várias liberdades que, sistematizando, poderíamos dividir em
três grupos:
Quanto ao indivíduo
1- Liberdade de aderir ao sindicato; 
2- Liberdade de não se �liar ao sindicato; 
3- Liberdade de sair do sindicato.
Quanto ao grupo pro�ssional
1- Liberdade de fundar um sindicato; 
2- Liberdade de determinar o quadro sindical, considerando a ordem pro�ssional e territorial; 
3- Liberdade de estabelecer relações entre sindicatos para formar agrupamentos mais
amplos; 
4- Liberdade para �xar as regras internas de forma e de fundo, para regular a vida sindical; 
5- Liberdade nas relações entre o sindicalizado e o grupo pro�ssional; 
6- Liberdade nas relações entre o sindicato de empregados e de empregadores; 
7- Liberdade no exercício do direito sindical em relação à pro�ssão; 
8- Liberdade do exercício do direito sindical em relação à empresa.
Quanto ao Estado
1- Liberdade para o sindicato ter independência em relação ao Estado; 
2- Liberdade para haver con�ito entre a autoridade do Estado e a Ação Sindical; 
3- Liberdade de o sindicato integrar-se ou não ao Estado. Para obtermos Liberdade Sindical
total e plena, teriam que ser extintos: 
a) a Unicidade Sindical imposta por Lei; 
b) a Contribuição Sindical Obrigatória; 
c) a Organização Sindical por categoria imposta por Lei; 
d) o Poder Normativo da Justiça do Trabalho.
03/10/2018 Disciplina Portal
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Organização e estrutura sindical brasileira
A Organização Sindical Brasileira tem por base uma estrutura Confederativa, Simétrica, com base na Unicidade Sindical
e dividida em categorias.
Categorias:
No Brasil existem duas categorias: A ECONÔMICA, que agrega e representa os empregadores, e a PROFISSIONAL, que
agrega e representa os trabalhadores.
ECONÔMICA
Agrega e representa os empregadores.
PROFISSIONAL
Agrega e representa os trabalhadores.
SAIBA MAIS
, A categoria pro�ssional pode ser também DIFERENCIADA, agregando trabalhadores especí�cos por
características e peculiaridades de condições de vida pro�ssional em comum e são representados de
modo especí�co, como Motoristas, Vendedores, Telefonistas, etc., seja qual for a atividade
econômica.
Os Sindicatos, para adquirir Personalidade Sindical além da Personalidade Jurídica, devem ser registrados no
Ministério do Trabalho e emprego e somente assim poderão exercer as Prerrogativas Sindicais previstas na CLT.
No Enquadramento Sindical, geralmente a categoria pro�ssional segue a categoria econômica:
ESTRUTURA CONFEDERATIVA
É uma pirâmide em que no ápice estão as Confederações, no meio as Federações, que são Entidades
Sindicais de grau superior, e na base os Sindicatos.
SIMETRIA
As Estruturas Econômicas (Empregadores) e Pro�ssionais (Trabalhadores) são simétricas.
UNICIDADE SINDICAL
É o fato, previsto na Constituição e na CLT, de só poder existir um Sindicato na mesma base territorial,
para representar a categoria econômica ou pro�ssional que não pode ser menor que um Município.  
03/10/2018 Disciplina Portal
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Assim, em uma Indústria Metalúrgica, por exemplo, os trabalhadores serão representados coletivamente pelo Sindicato
dos Trabalhadores Metalúrgicos.
Assim como os trabalhadores em estabelecimentos comerciais são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores
Comerciários.
ATENÇÃO!
, Nas categorias diferenciadas, tanto faz trabalhar na Indústria ouno Comércio: um vendedor ou um
motorista serão representados pelo Sindicato dos Vendedores ou Condutores de Veículos.
03/10/2018 Disciplina Portal
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CONFLITOS COLETIVOS DE TRABALHO
Os con�itos são gerados por divergência de interesses entre as empresas e os trabalhadores e podem ser de natureza
jurídica, mais rara, ou econômica, mais comum.
ADMINISTRAÇÃO DO CONFLITO
Os con�itos são administrados através das Políticas de Relações Trabalhistas; as principais são a Paternalista, a
Autocrática, a de Reciprocidade e a Participativa, que trazem vantagens e desvantagem e vão dependendo
pro�ssionalismo em lidar com o con�ito, da Cultura e do Clima Organizacional e a consequente produtividade que a
Direção do empreendimento quer ter.
Solução do con�ito
A solução do con�ito pode ser:
De�nições e elementos que integram a
greve
Segundo a Lei citada, Greve é uma suspensão coletiva e temporária e pací�ca, total ou parcial, da prestação pessoal de
serviços ao empregador.
galeria/aula7/img/img06.jpg
1. POR AUTOCOMPOSIÇÃO – quando as próprias partes, trabalhadores e empresa, resolvem os
impasses através de negociações coletivas, como ocorre na Conciliação e na Mediação, que geram
Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, cujo melhor resultado é quando todos ganham.
galeria/aula7/img/img07.jpg
2. POR HETEROCOMPOSIÇÃO – quando as partes não conseguem por conta própria solucionar as
divergências e delegam a um terceiro a solução do con�ito, como ocorre na Arbitragem, ou através do
Poder Judiciário, quando o con�ito passa a se chamar Dissídio Coletivo e sua decisão Sentença
Normativa.
03/10/2018 Disciplina Portal
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Quando o con�ito não é administrado ou solucionado
amigavelmente ou por terceiros, só resta aos trabalhadores
como defesa, ou para forçar a solução, utilizar o seu direito
legal e constitucional de entrar em greve, que todavia não é
um direito absoluto, pois deve observar os limites da Lei
7.783/89, que o regula, e não pode prejudicar a sociedade
como um todo, sob pena de se tornar abusiva.
ATENÇÃO!
, ELEMENTOS 
Não solucionado o con�ito e frustrada a negociação coletiva. Assembleia Geral para decidir os
objetivos, que devem ser comuns aos grevistas, e as formas de ação. Pré-Aviso – Os grevistas, para
exercer seu direito, devem avisar no Sindicato Patronal as empresas envolvidas com 48 horas de
antecedência; se tratar-se de uma atividade essencial, avisar com 72 horas de antecedência, inclusive
aos usuários.
Direito dos grevistas
03/10/2018 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
• Por se tratar de uma Suspensão do Contrato de Trabalho, não há pagamento de salário, mas não podem ocorrer
demissões. 
• Os grevistas podem arrecadar fundos, divulgar o movimento e fazer passeatas pací�cas e as empresas não podem
constranger os empregados a comparecer ao trabalho nem contratar outros para substituí-los salvo se houver abuso
de direito. 
• Os grevistas não podem impedir o acesso dos outros trabalhadores ao serviço, nem empregar meios violentos,
ameaçar ou causar danos ao empregador e devem manter equipe de plantão para manutenção de níveis mínimos de
serviço. 
• Caso os grevistas pratiquem violência ou atos ilegais, poderão ser responsabilizados civil, trabalhista e
criminalmente.
ATENÇÃO!
, OBS: A Greve Patronal é vedada no Brasil; para maiores detalhes, recomendamos a Leitura dos 24
artigos da Lei 7.783/89 – Lei de Greve.
Convenções e acordos coletivos
Previsão legal: Todos os detalhes de uma Convenção ou Acordo Coletivo estão contidos nos
artigos 611 a 625 da CLT, dos quais recomendamos a leitura.
De�nições
A Convenção Coletiva ocorre quando dois ou mais Sindicatos, representando os
empregadores e trabalhadores, estipulam, de maneira formal, condições de trabalho e
salário, aplicáveis às Relações Individuais de Trabalho, no âmbito das categorias
representadas (Ver Artigo 611 da CLT).
Acordo coletivo
03/10/2018 Disciplina Portal
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O Acordo Coletivo é realizado entre o Sindicato que representa uma categoria pro�ssional
(trabalhadores) e uma ou mais empresas, estipulando condições de trabalho e de Salário
aplicáveis aos trabalhadores da(s) empresa(s) acordante(s) envolvida(s).
EXERCÍCIOS
Com base no conteúdo estudado nesta aula, responda Certo ou Errado. 
1 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo envolvendo uma empresa e um Sindicato Pro�ssional.
Certo
Errado
Justi�cativa
2 - A Organização Sindical brasileira tem uma estrutura Confederativa, dividida em categorias, com base na unicidade
sindical.
Certo
Errado
Justi�cativa
3 - Os Dissídios Coletivos são julgados originariamente pelo TRT.
Certo
Errado
Justi�cativa
4 - A Liberdade Sindical compreende varias formas de liberdade.
Certo
Errado
03/10/2018 Disciplina Portal
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Justi�cativa
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