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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE, DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO
..., advogado, OAB..., com endereço profissional, endereço eletrônico..., vem respeitosamente perante esse Egrégio Tribunal, com fundamento no art. 5º, inciso LXVIII, da CF e artigos 647 e 648, ambos do Código de Processo Penal, impetrar o presente
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE CONCESSÃO DE LIMINAR
Em benefício de GABRIEL MATOS, casado, profissão..., CPF..., RG..., residente e domiciliado à..., que se encontra recolhido no presídio... e vem sofrendo coação em sua liberdade por ato ilegal e abusivo da Autoridade Coatora, O EXCELENTÍSSIMO SR JUIZ DA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR DA COMARCA DE RONDONÓPOLIS/ MT
I-DOS FATOS
Consta na Atade Audiência de Custódia n.º (...), o qual tramitou na VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR DA COMARCA DE RONDONÓPOLIS/ MT, que supostamente o Paciente praticou o delito de ameaça previsto no Art. 147 do Código Penal.
Dada a abertura de audiência de custódia, presentes aAutoridade Coatora e o Membro do Ministério Público, foram iniciados os trabalhos e o nobre “Parquet” manifestou se oralmente pela conversão do flagrante em prisão preventiva.
Foi apresentado o pedido de relaxamento de prisão de forma escrita e na mesma audiência, após análise do pedido do Ministério Público, o M.M Juiz negou o pedido argumentando que não há de se falar em ilegalidade do ato de prisão em flagrante do paciente.
Entendeu ainda a Autoridade Coatoraque as circunstânciasdo crime do Art. 147, ora imputado ao Paciente, eram graves e têm o poder de infundir o sentimento de insegurança social à vítima, influenciando seu psicológico.
Fundamentado nos Art. 310, II e 312 ambos do CPP, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.
Nobre Julgador, ocorre que a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva não encontra amparo no ordenamento jurídico pátrio, o que motiva sua ilegalidade pelos fatos e fundamentos a seguir.
II- DO DIREITO DE LIBERDADE
A regra no ordenamento jurídico pátrio é a liberdade, direito esse do amplamente assegurado pelo art. 5º da constituição Federal, que será concedido habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. O que também é assegurado pelo Art. 647 do Código de Processo Penal.
Para que a liberdade do preso fosse cerceada seria necessário observar os princípios e garantias previstos na Constituição Federal, o que não foi feito.
DA AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DA PREVENTIVA
Ainda que a Constituição Federal possibilite a prisão provisória, esse tipo de medida possui caráter cautelar, portanto, para serem legítimas devem preencher pressupostos cautelares como o fumus comissi delicti e “periculum in libertatis, exigindo que a existência do crime esteja devidamente comprovada ou que haja indícios mínimos de autoria, além do risco para transcurso normal do processo caso não decretada, o que não foi preenchido no caso em tela.
Trata-se de réu primário, que possui trabalho fixo e residência fixa, não houve evento de violência doméstica, o suposto crime imputado possui pena em abstrato inferior ao disposto no Art.313, inciso I do CPP, portanto, não justifica, nesse caso, que a liberdade do Paciente possa oferecer riscos a instrução processual, à ordem pública, tampouco à aplicação da lei penal, ausentes, portanto, os requisitos para a decretação da prisão preventiva.
Conforme Art. 282 c e o §6 º do CPP,” a prisão preventiva so será determinada quando não for cabível a sua subtituiçao por outra medida cautelar”, portanto, a prisão preventiva do Paciente somente poderia ser decretada se não houvesse outra medida cautelar diversa de prisão, previstas nos Art.319, 320 do CPP e que garanta a efetividade da investigação ou do processo.
Assim, por não haver justo motivo para a decretação da prisão preventiva, deve o ato ser considerado ilegal e conseqüentemente, deve o Paciente ser colocado em liberdade nos termos do Art. 321 todos do CPP.
III- DA MEDIDA LIMINAR
Conforme demonstrado, não há qualquer justificativa plausível para a manutenção da prisão cautelar do paciente, e podendo o direito à liberdade restar prejudicado pela morosidade, devendo a presente ordem de “habeas corpus” ser concedida liminarmente com o fim de obstar a prisão preventiva do ora Paciente, pois estão presentes os pressupostos para sua concessão.
III-DO PEDIDO
Pelo exposto, requerer
a - a oitiva da Douta Procuradoria de Justiça na condição de "custos legis", para que apresente parecer;
b - a requisição de informações ao Excelentíssimo Sr. Juiz da Vara de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Rondonópolis/ MT
c - a confirmação no mérito da liminar pleiteada, em favor do paciente GABRIEL MATOS, a competente ordem de “habeas corpus”, para fazer impedir o constrangimento ilegal que o mesmo vem sofrendo, expedindo-se, imediatamente, o competente ALVARÁ DE SOLTURA, a fim de que seja o paciente posto em liberdade;
d – A intimação pessoal do Douto Advogado para a sustentação oral, a ser marcada em dia e hora por esta Colenda Câmara.
Em anexo os seguintes documentos:
Comprovante de residência, certidão de antecedentes criminais, cópia do Auto de Prisão em Flagrante Delito, cópia da Ata de Audiência de Custódia
Nesses termos, pede deferimento.
Local... Data...
Advogado...
OAB...

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