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As Cruzadas Filme e texto

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Curso: Historia 
Disciplina: História Medieval II
DOCENTE: Dra. MARIA DAILZA C. FAGUNDES
DISCENTE: Luis Carlos Felix Tavares
	Este trabalho tem como objetivo analisar e discutir o fime (“KINGDOM OF HEAVEN – CRUZADA – 2005 – DIRETOR Ridley Scott), o filme se passa entre a Segunda e a Terceira Cruzada, porem produzido e gravado no anos de 2005, pôs ataque as torres gêmeas, como todos temos a concepção do quão grande era o poder que a igreja detinha sobre as pessoas no período da Idade Média, o papa Urbano ll ao convocar toda a Europa cristã, para juntos em uma cruzada objetivando a reconquistar a terra santa dos “infiéis”, o filme se passa no sec. Xll, 
Em seu discurso Urbano ll deixa claramente explicado que não é a vontade dele que esta sendo dita, ele a todo momento se passa por porta voz de Deus, tendo assim quem o ouve uma única opção seguir a “vontade de Deus”, tendo ainda reforços que todos precisavam para ingressar se em uma guerra organizada e autorizada pela igreja católica, que Deus através de sua pessoa, dará a todos que se ingressar na CRUZADA, o perdão de todos os pecados cometidos durante suas vidas, talvez achando que não tenha ficado claro, ele continua por dizer: “Os que ate agora viviam em brigas se convertam em soldados de Cristo. Os que até agora eram mercenários por negócios mais sórdidos, ganhem no presente as recompensas eternas”, Estas palavras falam nada mais nada menos que quaisquer um, independente do quão foi ruim, ou independentemente de quantos tinham matado, que se juntassem a eles e conseguiriam o perdão e recompensas eternas, todos os cristãos em uma “guerra justa”, pois so estariam pegando o que um dia lhes foram tomados, com a concepção que era um mandato advindo de Deus, transmitido pelo papa, única pessoa capaz de autorizar uma cruzada, um ferreiro, Bailian (Orlando Bloom), vai para a cruzada por 2 motivos, que na verdade era somente um, porem para ele e para sua esposa, que com certeza não era o único que foi por esse motivo, o filme nos mostra que Bailian está de luto pela perda de seu filho e esposa, que ao perder seu filho suicida, não tendo assim a salvação, neste momento difícil de sua vida ele encontra o Barão de Ibelin, Godfrey (Liam Neesson, com participação marcante) era um nobre, conselheiro do rei e detentor de posses e trabalhadores em Ibelin, que se diz seu pai, da a ele a oportunidade de se unir a ele nas cruzadas, da a ele uma razão pela qual viver, ir em busca do perdão que sua mulher suicida e ele por assassinar um padre tanto precisava, o padre que o pressiona para deixar a cidade com o argumento que se ele ficasse traria desgraça a todos, Bailian o mata, ao ver que está de posse de uma corrente com inestimável valor sentimental para ele, sem alternativas e motivos para viver, ele se junta a seu pai, buscando o seu perdão e de sua tão amada esposa. vários outros que se juntaram a essa guerra justa, iam em busca de indulgencia (perdão), que foi deixado bem claro pelo papa Urbano ll, que lhes seriam concedidos o tão almejado perdão, outra grande razão que levaram muitos filhos de nobres a irem nessa guerra, foi o fato de ter se estabelecido que somente o primogênito que herdaria as riquezas conseguidas por seu pai, os demais filhos era nobres, porem sem posses, a promessa de riqueza, não só no céu, mas também na terra, com o sonho de um dia serem donos de terra e trabalhadores a seu comando. Temos a igreja cujo o papel foi fundamental para o inicio da guerra dito “Santa”, com interesses obscuros, a igreja católica tinha dois principais motivos para excitarem a guerra, a busca pela terra do santo sepulcro e a expansão do cristianismo, porém, se os expôs-se somente dessa maneira, não teriam conseguidos tantos soldados a abraçar estas causas, onde os levam a manipula lós oferecendo o que ele nunca poderiam dar e o que era tão sonhado por todos, o perdão, Bailian esta sendo procurado pelo bispo, que manda homens em sua captura, os encontra agrupado com os homens de seu pai, estavam acampados em momento de descanso, quando um grupo em nome do bispo chega a procura de seu filho, Godfrey esta despreparado para uma batalha, sem suas armaduras, cotas de malhas que lhe protegeriam o pescoço, enganado pelos homens do bispo que a primeiro momento parece que iram embora sem levar Bailian, dão as costas e logo após da a ordem para seus arqueiros atacar, os atacando despreparados, o grupo sem esperar luta bravamente por suas vidas e em nome de seu líder, em uma luta sangrenta os homens de Godfrey vence, porem Godfrey e atingido por uma flecha que se quebra dentro de seu corpo, tornando assim aquela situação em risco de morte do Barão de Ibelin, o médico vos dá a triste notícia, de maneira bem clara, que ele tinha uma chance de viver, tinha a possibilidade de se cicatrizar e ele ficar bem, porem se inflamasse, ele teria febre e logo após viria a óbito, o pior acontece, ele tem febre e fica muito ruim, antes de seu momento de partida, organiza uma cerimonia para consagrar Bailian Cavalheiro, Bailian é chamado no local onde seu pai está impossibilitado de se locomover devido ao ferimento que lhe foi causado por uma flecha em uma batalha. Bailian usava uma veste toda branca assim como a de seu pai. Havia um padre no local. Pai de Bailian pede para que ele fique de joelhos diante dele, pai de Bailian se põe de pé na frente dele e começa o seu discurso de sagração. "Encare sem medo, afaste de seus inimigos, seja bravo e honrado para que Deus possa amá-lo, fale a verdade sempre, mesmo que isso possa levá-lo à morte, proteja sempre os indefesos e não cometa erros. Esse é seu juramento." Ele retira o anel de seu dedo e o entrega para seu filho e lhe dá um tapa no rosto e diz. "E isso para que se lembre.”, pai de Bailian pega uma espada e diz "Levanta-se cavaleiro" e lhe entrega a espada e fala “defenda o rei, e se o rei não existir, proteja o povo”. Se tornando assim um Cavalheiro e Barão de Ibelin, ao chegar em Jerusalém, vemos que a todo momento tem uma pessoa falando, matar um infiel não e crime, Rei Leproso, Balduíno IV (Edward Norton, escondido por trás de uma máscara de ferro) Rei dos Cristãos, que durante todos seu reinado através de um acordo com Saladin (o excelente ator sírio Ghassan Massoud) Rei dos Mulçumanos, mantinha a paz, porém, no filme os os Cavaleiros Templários, a mando do Papa, contavam com a ajuda de Guy de Lusignan e de Reynald de Châtillon (Brendan Gleeson) para assassinar muçulmanos. Tais ataques causavam ira em Saladin, e fragilizavam a relação que ele tinha com o Rei Baldwin IV. A guerra não tardaria a acontecer. Com a morte de Baldwin lV e o ataque à irmã de Saladin, ela começou e resultou na retomada do controle de Jerusalém pelos muçulmanos, O Rei Balduíno IV sendo um grande homem de princípio, conversa com Bailian para que possa tomar frente do reino, porém, respeita a decisão dele ao pedir que ele tome frente e para ele tomar frente teria que ocorrer a morte do Guy de Lusignan, que seria seu sucessor em sua morte, com a morte dos dois Bailian se casaria com Sibilia irmã do Rei Balduíno IV, tendo assim o direito de ser o Rei. Saladin Rei dos Mulçumanos, grande estrategista, movendo e articulando para que seus exércitos se movessem somente para onde e por onde terá agua, também grande homem de princípios mostrados claramente no filme, respeita o momento que o Rei Balduíno IV está passando em decorrência de sua doença, quando não mata o Guy de Lusignan fala: “Não viveu perto o bastante de um Rei para saber que um Rei não mata outro Rei?” Bailian que decide ficar e proteger os indefesos, em Jerusalém recebe o Rei Saladin e o exército mulçumano, com táticas de guerras bem evasivas, usando incialmente o cerco na cidade, logo após começa o entrar de homens em torres que era mais altas que os muros, para que seus homens pudessem penetrar na cidade, e fazem também por meio de escadas, atacam com catapultas que são espécies de um estilingue gigante usado para arremessar pedras e bolas de fogo, sendo o fogo um causador de pânicoe estratégia também, para causar o desespero e assim se estivessem organizado desorganizariam por medo e por pavor, com soldados com flechas, arcos e flechas, bestas, e Bailian muito bem preparado, ordena e organiza para que eles possam se defender, ele sabe o alcance de suas armas e marca no chão onde suas armas começam a ter alcance, quando ele chegam perto o bastante ele os atacam, derrubam suas torres com uma flecha jogada com uma besta presa a uma corda e derruba todas as torres, joga óleo quente em soldados próximos ao muro, pedra são roladas la cima, logo após jogam fogo, tudo se arde em fogo, como seu exercito é muito grande consegue enfim chegar todos bem próximo ao muro, tendo acesso ao portão, com aríetes que eram troncos imensos de madeira, geralmente carregado por vários homens, com uma ponta de ferro, o batem contra o portão fazendo com que o portão ceda, e entram e lá dentro começam a balançar uma bandeira gigante de dentro de Jerusalém que simboliza que já estão lá dentro e consequentemente vencendo, negociam sua rendição, e parti com os indefesos. “Cruzada” é um filme que quebra muitas convenções do cinema. Pela primeira vez, vemos os muçulmanos serem retratados como pessoas normais sem serem taxadas de terroristas ou causadores do mal do mundo. E há muito tempo que não vemos um filme no qual não existem mocinhos ou vilões (com a exceção de Guy de Lusignan e Reynald de Châtillon), um lado vencedor ou um lado perdedor. Cada uma das partes retratadas têm uma justificativa para os seus atos. Você pode até não concordar com elas, mas não irá julgar as decisões que foram tomadas. O filme possui muitas virtudes: um cuidado com o visual e com as cenas de luta (uma marca do diretor Ridley Scott), um roteiro que contém mensagens belas e é bastante atual e um excelente elenco de apoio. É essa última virtude que expõe o grande defeito de “Cruzada”: Balian é uma personagem tão apática quanto a atuação de Orlando Bloom. A plateia se engana quando pensa que ele é o herói do filme. Esse posto pertence aos reis Saladin e Baldwin IV, homens nobres e de extremo caráter, que provaram que a diplomacia e a tolerância são a principal saída para os conflitos do Oriente Médio. Se isso foi possível há mil anos atrás, o que impede que isso ocorra novamente nos dias de hoje? É essa a grande mensagem que “Cruzada” nos deixa.

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