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30 09 18 I SIMULADO PC CE

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Prévia do material em texto

PÁG.1 
 
 
1. Verifique se o caderno de questões contém a quantidade de questões indicada em sua folha de 
respostas (80 QUESTÕES), correspondentes à prova objetiva. Caso o caderno esteja incompleto, 
tenha defeito, ou apresente divergência quanto ao tipo, solicite ao fiscal de sala mais próximo 
que tome as providências cabíveis, pois não serão aceitas reclamações posteriores nesse senti-
do. 
2. Não se comunique com outros candidatos nem se levante sem autorização do fiscal de sala. 
3. O início da prova ocorrerá às 13h pontualmente e o término da mesma ocorrerá exatamente às 
17h. Na duração da prova (4 horas), está incluído o tempo destinado à identificação – que será 
feita no decorrer da prova – e ao preenchimento da folha de respostas. 
4. O candidato só poderá levar o caderno de prova após 1 (uma) hora do início da mesma. 
5. Para marcar a resposta de uma questão, preencha totalmente com caneta transparente de tinta 
preta apenas a quadrícula correspondente à sua opção. 
6. O GABARITO PRELIMINAR será divulgado no dia 30/09/18 (domingo - 18h); OS RECURSOS 
devem ser enviados para o e-mail: simuladotiradentesconcursos@gmail.com até o dia 01/10/18 
(segunda-feira - 18h) e o RESULTADO FINAL será divulgado no dia 05/10/18 (sexta-feira - 12h). 
7. Ao terminar a prova, chame o fiscal de sala mais próximo, devolva-lhe a sua folha de respostas 
e deixe o local de prova. 
8. A desobediência a qualquer uma das determinações constantes em edital, no presente caderno 
ou na folha de respostas poderá implicar a anulação da sua prova. 
 
 
 
 
 
PÁG.2 
 
 
 
 
 
PÁG.1 
 
 
 
TRINTA ANOS DE UMA FRASE INFELIZ 
 
Ele não podia ter arrumado outra frase? Vá lá que ha-
ja perpetrado grande feito indo à Lua, embora tal empre-
endimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver. 
Mas Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, 
precisava ter dito: “Este é um passo pequeno para um 
homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”? 
Não podia ter se contentado com algo mais natural 
(“Quanta poeira”, por exemplo), menos pedante (“Quem 
diria, conseguimos”), mais útil como informação (“Andar 
aqui é fácil/difícil/gostoso/dói a perna”) ou mais realista 
(“Estou preocupado com a volta”)? 
Não podia. Convencionou-se que eventos solenes 
pedem frases solenes. Era preciso forjar para a ocasião 
uma frase “histórica”. Não histórica no sentido de que fica 
guardada para a posteridade - a posteridade guarda tam-
bém frases debochadas, como “Se eles não têm pão, co-
mam brioches”. Histórica, no caso, eqüivale à frase edifi-
cante. É a história em sua versão, velhusca e fraudulenta, 
de “Mestra da Vida”, a História rebaixada a ramo da edu-
cação moral e cívica. À luz desse entendimento do que é 
“histórico”, Armstrong escolheu sua frase. Armstrong teve 
tanto tempo para pensar, no longo período de preparati-
vos, ou outros tiveram tempo de pensar por ele, no caso 
de a frase lhe ter sido oferecida de bandeja, junto com a 
roupa e os instrumentos para a missão, e foi sair-se com 
um exemplar do primeiro gênero. Se era para dizer algo 
bonito, por que não recitou Shakespeare? Se queria algo 
inteligente, por que não encomendou a Gore Vidal ou Wo-
ody Allen? 
(Roberto Pompeu de Toledo. Veja, 21/07/99) 
 
01. O tema central do texto é: 
 
(A) a indignação pelos poucos dados enviados sobre 
a aventura da ida do homem à Lua. 
(B) a narrativa da aventura do primeiro homem a pisar 
na Lua. 
(C) a importância do acontecimento do homem ter 
chegado à Lua. 
(D) a discordância com respeito à frase escolhida para 
um momento grandioso. 
(E) a admiração pelas crateras lunares 
 
02. A propósito do texto, o autor classifica a frase de 
Armstrong como infeliz, porque, 
 
(A) apesar de ter sido edificante, a frase não foi hu-
milde. 
(B) apesar de ter sido bonita, a frase foi superficial. 
 
(C) apesar de ter ficado para a posteridade, a fase foi 
superficial, pedante, inútil e irreal. 
(D) apesar de ter sido solene, a frase foi exótica. 
(E) apesar de ter sido perfeita, ninguém entendeu na-
da. 
 
03. Assinale a alternativa correta. 
 
(A) O vocábulo “ética” recebe acento por seguir as 
mesmas regras de acentuação de “violência”, 
“empáfia” e “política”. 
(B) Os vocábulos “sensíveis”, “diálogo” e “ignorância” 
recebem acento por seguirem as mesmas regras 
de acentuação. 
(C) Os vocábulos “possível” e “códigos” têm a acentu-
ação justificada pelo fato de que ambos são termi-
nados em uma sílaba constituída por consoante-
vogal-consoante. 
(D) O vocábulo “urgência”, recebe acento por seguir 
as mesmas regras de acentuação de “princípio”, 
“miséria” e “convívio”. 
(E) o vocábulo diálogo é acentuado por ser um hiato. 
 
04. Assinale a alternativa cujas palavras apresentam a 
mesma regra de acentuação ortográfica. 
 
(A) psicólogo, matemática, sustentável. 
(B) têm, até, também. 
(C) análise, família, além. 
(D) dúvida, trânsito, legítima. 
(E) tém, só, até 
 
05. A frase em que o emprego das formas verbais está em 
harmonia com o padrão culto escrito é: 
 
(A) Estou disposta a revisar o texto, caso ele mani-
festa interesse quando vier aqui. 
(B) Esperamos que ele sentencie a nosso favor, já 
que nunca retorquimos suas decisões. 
(C) Eles ansiam tanto pelo aumento do salário, que 
sequer discutem o novo valor. 
(D) Se ele continui a se mostrar prestativo pouco im-
porta, pois muitos já o odeiam por sua atuação ir-
responsável. 
(E) Se ele fazer o que todos pediram , haveriam mais 
crianças saudáveis 
 
06. Leia as frases abaixo. 
 
I. Convém que entregue o relatório o mais rápido 
possível. (me) 
II. Amanhã, anunciarei as novas rotinas do setor. 
(lhes) 
III. Sentindo ofendido, retirou-se do plenário. (se) 
IV. Quem informará as suas novas designações? 
(lhe) 
 
A exigência da próclise ocorre APENAS nas frases 
 
 
 
 
 
PÁG.2 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) I e IV. 
(D) II e III. 
(E) IV e III. 
 
07. No trecho: “Todo romancista, todo poeta, quaisquer 
que sejam os rodeios que possa fazer a teoria literária, 
deve falar de … o mundo e o escritor fala, eis a litera-
tura.” 
 
A palavra destacada é: 
 
(A) advérbio de inclusão 
(B) palavra denotadora de inclusão 
(C) advérbio de designação 
(D) palavra denotadora de designação 
(E) advérbio de modo-afirmação 
 
08. A única alternativa em que as palavras são, respecti-
vamente, substantivo abstrato, adjetivo biforme e pre-
posição acidental é: 
 
(A) beijo-alegre-durante 
(B) remédio-inteligente-perante 
(C) feiura-lúdico-segundo 
(D) ar-parco-por 
(E) fada, inteligente, segundo 
 
09. Tendo em vista as regras de concordância, assinale a 
opção em que a forma verbal está errada: 
 
(A) Existem na atualidade diferentes tipos de insetici-
das prejudiciais à saúde do homem. 
(B) Podem provocar sérias lesões hepáticas, os de-
fensivos agrícolas à base de DDT. 
(C) Faltam aos países subdesenvolvidos uma legisla-
ção mais rigorosa sobre os agrotóxicos. 
(D) Persistem por muito tempo no meio ambiente os 
efeitos nocivos dos inseticidas clorados. 
(E) Resta aos países subdesenvolvidos uma legisla-
ção mais rigorosa sobre os agrotóxicos. 
 
10. O período: “Enquanto governos fazem pose e se en-
galfinham nas negociações da ONU quanto ao contro-
le do clima, cerca de 50 nações já adotaram sistemas 
de mercado ou de impostos sobre as emissões de 
carbono, para um total de mais de 20% das liberações 
mundiais.” inicia-se por uma oração que exprime 
 
(A) um fato contrárioao da oração principal. 
(B) a causa do que se declara na oração principal. 
(C) a consequência do se afirma na oração principal. 
(D) o tempo em que ocorre o fato expresso na oração 
principal. 
(E) um fato igual ao da oração principal. 
 
 
 
 
 
11. Um arquivo de 1024Bytes está selecionado no Explo-
rador de Arquivos do Windows 10 no disco local C:\. 
Após pressionada a tecla DEL 
 
(A) será copiado para lixeira. 
(B) não será enviado para a lixeira. 
(C) é aberta a caixa de Confirmação de exclusão e o 
arquivo é enviado para lixeira. 
(D) será excluído definitivamente. 
(E) será movido para lixeira sem aparecer a caixa de 
diálogo de confirmação de exclusão. 
 
12. Na Internet, um dos papéis do DNS é o(a): 
 
(A) bloqueio de ataques distribuídos de negação de 
serviço. 
(B) roteamento de pacotes IP pelo melhor caminho 
possível. 
(C) criptografia de dados das redes sem fio (wireless). 
(D) resolução de nomes de domínios em endereços 
IP. 
(E) coleta de estatísticas de acesso via protocolo 
HTTP. 
 
13. Um Pen Drive (Flash Drive) pode ser conectado ao 
computador por meio da interface: 
 
(A) AGP. 
(B) ROM. 
(C) USB. 
(D) Floppy. 
(E) Flash M2048. 
 
14. Em impressoras, as medidas DPI e PPM determinam, 
respectivamente, a(o): 
 
(A) resolução e a velocidade. 
(B) duração do cartucho e a memória. 
(C) velocidade e o consumo de energia. 
(D) tempo de garantia e a resolução. 
(E) consumo de energia e a memória. 
 
15. Que técnica é utilizada em programas de antivírus 
para detecção de vírus desconhecidos? 
 
(A) md5. 
(B) Heurística. 
(C) Imunização. 
(D) Quarentena. 
(E) Backdoor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁG.3 
16. Observe o fragmento de uma planilha de cálculo. 
 
 
 
Qual o valor da célula D1? 
(A) 0 
(B) 60 
(C) 90 
(D) 610 
(E) 900 
 
17. Um determinado usuário, utilizando-se do Microsoft 
Word 2010, depois de digitar um documento, pressio-
na o ícone ¶ no programa. Com essa ação ele quer: 
 
(A) Inserir a citação de um livro, como fonte de infor-
mação do documento. 
(B) Dar a aparência de um texto marcado com marca-
texto. 
(C) Justificar um parágrafo. 
(D) Mostrar marcas de parágrafos e outros símbolos 
de formatação ocultos. 
(E) Alinhar o parágrafo entre as margens. 
 
18. Uma empresa faz backup completo (full, com duração 
de 2h) de seus arquivos, semanalmente, sempre aos 
domingos às 18h. Diariamente, um backup incremen-
tal é realizado às 21h. Em uma determinada quinta-
feira, houve uma pane às 15h, ocasionando a perda 
total dos arquivos. Com base nestas informações, as-
sinale a afirmativa correta. 
 
(A) Para recuperação dos arquivos até a última posi-
ção possível, serão necessários somente os 
backups de domingo e quarta-feira. 
(B) Para recuperação dos arquivos até a última posi-
ção possível, serão necessários os backups de 
domingo a quarta-feira, indispensavelmente. 
(C) A recuperação poderá ser feita a partir dos 
backups de segunda a quarta-feira, sem a neces-
sidade do backup de domingo. 
(D) Arquivos gravados na quinta-feira às 14h serão 
recuperados a partir dos backups de domingo e 
quarta-feira. 
(E) Todos os arquivos gravados na quinta-feira serão 
perdidos, exceto os menores que 1 MB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19. Assinale a alternativa que, nos termos da Constituição 
Federal, apresenta apenas crimes inafiançáveis e im-
prescritíveis. 
 
(A) Ação de grupos armados, civis ou militares, contra 
a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
tortura. 
(B) Hediondos; racismo. 
(C) Terrorismo; tráfico ilícito de entorpecentes e dro-
gas afins. 
(D) Tortura; tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins. 
(E) Racismo; ação de grupos armados, civis ou milita-
res, contra a ordem constitucional e o Estado De-
mocrático. 
 
20. Nos termos da Constituição Federal, às polícias civis, 
dirigidas por delegados de polícia de carreira, incum-
bem, 
 
(A) ressalvada a competência da União, as funções 
de polícia judiciária e a apuração de infrações pe-
nais, exceto as militares. 
(B) com exclusividade, as funções de polícia judiciária 
e a apuração de infrações penais, exceto as milita-
res. 
(C) ressalvada a competência da União, as atribui-
ções estaduais de polícia judiciária e administrati-
va. 
(D) com exclusividade, as funções de polícia judiciária 
e a apuração de infrações penais. 
(E) ressalvada a competência da União, as atribui-
ções estaduais de polícia judiciária e administrati-
va e a apuração de infrações penais. 
 
21. Nos termos da Constituição Federal, o voto popular 
 
(A) deve ser direto, aberto, universal e periódico, com 
valor igual para todos. 
(B) é facultativo para os analfabetos; os maiores de 
sessenta anos; e os maiores de dezesseis e me-
nores de dezoito anos. 
(C) não pode ser exercido pelos estrangeiros e pelos 
conscritos, durante o período do serviço militar 
obrigatório. 
(D) é um direito que pode ser cassado pela Justiça 
Eleitoral ou, dependendo do caso, pela Justiça 
Criminal por decisão transitada em julgado. 
(E) não pode, a exemplo de todo e qualquer direito 
político, ser suspenso. 
 
 
 
 
 
 
 
PÁG.4 
22. Nos termos da Constituição Federal de 1988, são 
privativos de brasileiro nato os cargos 
 
(A) de Presidente da República, de Deputado Federal 
e de Senador da República. 
(B) de Ministro do Supremo Tribunal Federal, da car-
reira diplomática e de oficial das Forças Armadas. 
(C) de Presidente da Câmara dos Deputados, de Pre-
sidente do Senado Federal e de Presidente do 
Tribunal de Contas da União. 
(D) de Ministro do Supremo Tribunal Federal, de Mi-
nistro da Defesa e de Ministro da Justiça. 
(E) de Prefeito, de Vereador e de Juiz de Direito. 
 
23. A Constituição Federal prevê, em seu capítulo sobre a 
Administração Pública, que o concurso público 
 
(A) determinará a convocação dos novos concursados 
para assumir cargo ou emprego na carreira, com 
prioridade em relação aos aprovados em concurso 
anterior. 
(B) terá o prazo de validade de até um ano, prorrogá-
vel uma única vez, por mais um ano. 
(C) determinará a convocação dos concursados que 
ainda não assumiram cargo ou emprego com prio-
ridade para exercer cargos ou funções de confian-
ça. 
(D) terá o prazo de validade de até três anos, prorro-
gável uma única vez, por mais um ano. 
(E) será de provas ou de provas e títulos, de acordo 
com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego, na forma prevista em lei. 
 
24. De acordo com texto expresso na Constituição da 
República Federativa do Brasil (CRFB/88), é correto 
afirmar que a lei 
 
(A) assegurará aos autores de inventos industriais pri-
vilégio permanente para sua utilização. 
(B) penal sempre retroagirá, seja para beneficiar ou 
não o réu. 
(C) regulará a individualização da pena e adotará, en-
tre outras, a perda de bens. 
(D) poderá excluir da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito. 
(E) deverá punir ato atentatório a liberdades com pe-
nas restritivas de direito. 
 
25. Conforme dispõe expressamente o texto constitucio-
nal, são gratuitas as ações de 
 
(A) mandado de segurança e mandado de segurança 
coletivo. 
(B) mandado de segurança e habeas corpus. 
(C) mandado de segurança e habeas data. 
(D) habeas corpus e mandado de injunção. 
(E) habeas corpus e habeas data. 
 
26. É direito constitucional dos trabalhadores urbanos e 
rurais: 
 
(A) licença àgestante, sem prejuízo do emprego e do 
salário, com a duração de cento e oitenta dias. 
(B) remuneração do serviço extraordinário superior 
em, no mínimo, trinta por cento à do serviço nor-
mal. 
(C) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do 
empregador, sem excluir a indenização a que este 
está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa. 
(D) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, no 
máximo de trinta dias, nos termos da lei. 
(E) assistência gratuita aos filhos e dependentes des-
de o nascimento até os 06 (seis) anos de idade 
em creches e pré-escolas. 
 
27. Considerando o que dispõe a Constituição Federal 
sobre os direitos e garantias fundamentais, se um ci-
dadão brasileiro se recusar a prestar o serviço militar 
obrigatório, alegando que sua religião não permite es-
sa prática, é correto afirmar, nessa hipótese, que esse 
cidadão 
 
(A) não poderá ser dispensado do serviço militar, uma 
vez que essa é uma obrigação imposta a todos os 
cidadãos brasileiros. 
(B) poderá ser dispensado de prestar o serviço militar, 
mas perderá, automaticamente, os seus direitos 
políticos. 
(C) terá como consequência da recusa de prestar o 
serviço militar a sua prisão por tempo fixado em 
lei. 
(D) será dispensado do serviço militar obrigatório, sem 
a imposição de penas ou outras obrigações, pois a 
Constituição Federal garante a liberdade religiosa. 
(E) poderá obter a dispensa do serviço militar obriga-
tório, mas terá que cumprir prestação alternativa 
se não quiser perder seus direitos políticos. 
 
28. Ressalvados os casos previstos na Constituição Fede-
ral, a lei estabelecerá o procedimento para desapro-
priação por necessidade ou utilidade pública, ou por 
interesse social, mediante 
 
(A) títulos da dívida pública. 
(B) justa e prévia indenização em dinheiro. 
(C) títulos da dívida agrária. 
(D) precatórios judiciais. 
(E) ordens de pagamento do Tesouro. 
 
29. A Constituição Federal dispõe que compete à União, 
aos Estados e ao Distrito Federal legislar, concorren-
temente, dentre outras matérias, sobre educação e 
cultura. Assim, na aplicação das regras constitucio-
nais, é correto afirmar que um princípio aplicável para 
esse tipo de competência é que 
 
 
 
 
 
PÁG.5 
(A) a lei da União é hierarquicamente superior a todas 
as demais leis. 
(B) a lei estadual e a distrital prevalecem sobre a lei 
da União. 
(C) a lei que prevalece é aquela que foi editada antes, 
não importando se federal, estadual ou distrital. 
(D) a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
(E) os Estados e o Distrito Federal não podem legislar 
se não houver norma geral da União sobre a ma-
téria. 
 
30. Determinado Prefeito Municipal pretende criar um 
Tribunal de Contas no Município para melhor fiscalizar 
as contas do Executivo e do Legislativo. Conforme re-
za a Constituição Federal, essa pretensão do Prefeito 
 
(A) não poderá ser concretizada, pois a Constituição 
veda a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos 
de Contas Municipais. 
(B) é viável e poderá ser concretizada, pois atende 
aos princípios constitucionais da Administração 
Pública, em especial o da moralidade. 
(C) poderá ser concretizada, desde que por meio de 
projeto de lei complementar a ser apreciado e 
aprovado pela Câmara de Vereadores. 
(D) não poderá ser aprovada, uma vez que não é ad-
mitida a criação de Tribunais de Contas Munici-
pais, mas apenas de Conselho de Contas. 
(E) poderá ser viabilizada por meio de projeto de lei 
ordinária, mas apenas para fiscalizar as contas do 
Executivo, e não do Legislativo. 
 
 
 
31. Acerca dos princípios de direito administrativo, assina-
le a opção incorreta. 
 
(A) Tanto a administração direta quanto a indireta se 
submetem aos princípios constitucionais da admi-
nistração pública. 
(B) O rol dos princípios administrativos, estabelecido 
originariamente na CF, foi ampliado para contem-
plar a inserção do princípio da eficiência. 
(C) O princípio da legalidade, por seu conteúdo gene-
ralizante, atinge, da mesma forma e na mesma ex-
tensão, os particulares e a administração pública. 
(D) Embora vigente o princípio da publicidade para os 
atos administrativos, o sigilo é aplicável em casos 
em que este seja imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado. 
(E) O Principio da Impessoalidade se relaciona como 
o principio da isonomia. 
 
32. Sobre as modalidades de desconcentração e descen-
tralização administrativa, assinale a assertiva VER-
DADEIRA: 
 
I. Há descentralização administrativa quando, por 
lei, determinadas competências são transferidas a 
outras pessoas jurídicas, destacadas do centro, 
que podem ser estruturadas à maneira do Direito 
Público ou sob a forma do Direito Privado. 
II. São exemplos de atos de desconcentração admi-
nistrativa a criação, mediante lei, das empresas 
públicas e das sociedades de economia mista. 
III. Na desconcentração administrativa, sem a criação 
de outras pessoas jurídicas, a Administração Pú-
blica atribui determinadas competências a serem 
exercidas no âmbito da mesma pessoa jurídica. 
 
(A) Apenas a assertivas I é verdadeira. 
(B) Apenas as assertivas I e III são verdadeiras. 
(C) Apenas a assertiva II é verdadeira. 
(D) Apenas a assertiva III é verdadeira. 
(E) todas verdadeiras 
 
33. Julgue os itens subsequentes, relativos à organização 
e estruturação da administração pública. 
 
I. Uma lei que reestruture a carreira de determinada 
categoria de servidores públicos pode também 
dispor acerca da criação de uma autarquia. 
II. O controle das entidades que compõem a admi-
nistração indireta da União é feito pela sistemática 
da supervisão ministerial. 
III. As autarquias podem ter personalidade jurídica de 
direito privado. 
 
Estão certos apenas os itens 
 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II. 
(E) I, II e III 
 
34. Em relação aos Poderes da Administração, assinale a 
opção incorreta. 
 
(A) Apesar do nome que lhes é outorgado, os Pode-
res da Administração não podem ser compreendi-
dos singularmente como instrumentos de uso fa-
cultativo e, por isso, parte da doutrina os qualifica 
de "deveres-poderes". 
(B) O Poder Hierárquico não é restrito apenas ao Po-
der Executivo. 
(C) O exercício do Poder Disciplinar é o fundamento 
para aplicação de sanções a particulares, inclusive 
àqueles que não possuem qualquer vínculo com a 
Administração. 
(D) Poder Regulamentar configura a atribuição confe-
rida à Administração de editar atos normativos se-
cundários com a finalidade de complementar a lei, 
possibilitando a sua eficácia. 
 
 
 
 
PÁG.6 
(E) Exemplo de exercício de Poder de Polícia é 
quando o Poder Público emite uma Licença para 
funcionamento de um estabelecimento. 
 
35. Correlacione as colunas I e II, distinguindo as polícias 
administrativa e judiciária. Ao final, assinale a opção 
que contenha a sequência correta para a coluna II. 
 
 
(A) 1, 1, 2, 1, 2 
(B) 2, 2, 1, 1, 1 
(C) 1, 2, 1, 2, 1 
(D) 2, 1, 2, 2, 1 
(E) 2, 1, 2, 1, 1 
 
36. A Administração Pública, no exercício de seu poder de 
polícia, aplicou multa a munícipe por infração ao orde-
namento jurídico. Não ocorrendo o pagamento espon-
taneamente pelo administrado, a Administração decide 
praticar imediatamente e, de forma direta, atos de 
execução, objetivando o recebimento do valor. A con-
duta da Administração Pública 
 
(A) está correta, tendo em vista o atributo da coercibi-
lidade presente nos atosde polícia administrativa. 
(B) não está correta, tendo em vista que nem todas as 
medidas de polícia administrativa têm a caracterís-
tica da autoexecutoriedade. 
(C) está correta, tendo em vista o atributo da imperati-
vidade existente nos atos de polícia administrativa. 
(D) está correta, tendo em vista a prerrogativa da Ad-
ministração de praticar os atos de polícia adminis-
trativa e colocá-los em imediata execução, sem 
dependência à manifestação judicial. 
(E) não está correta, tendo em vista que se não se 
trata de poder de polícia e sim do poder disciplinar 
 
37. A revogação representa uma das formas de extinção 
de um ato administrativo. Quanto a esse instituto, é 
correto afirmar que 
 
(A) pode se dar tanto em relação a atos viciados de 
ilegalidade ou não, desde que praticados dentro 
de uma competência discricionária. 
(B) produz efeitos retroativos, retirando o ato do mun-
do, de forma a nunca ter existido. 
(C) apenas pode se dar em relação aos atos válidos, 
praticados dentro de uma competência discricio-
nária, produzindo efeitos ex nunc. 
(D) a critério do poder judiciário pode atingir ato vincu-
lado 
(E) pode se dar em relação aos atos vinculados ou 
discricionários, produzindo ora efeito ex tunc, ora 
efeito ex nunc. 
 
38. No que diz respeito a convalidação dos atos adminis-
trativos, é correto afirmar que 
 
(A) é sempre possível, por razões de interesse públi-
co, independentemente da natureza do vício. 
(B) alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, 
desde que não acarrete lesão ao interesse público 
nem prejuízo a terceiros. 
(C) é facultativa nos casos de vício de forma e de fina-
lidade, retroagindo seus efeitos à data do ato con-
validado. 
(D) somente é possível nas hipóteses de vícios de 
forma, retroagindo seus efeitos à data de edição 
do ato convalidado. 
(E) por se tratar de uma construção doutrinaria não é 
aceito pelo STF. 
 
39. São hipóteses de atos administrativos irrevogáveis, 
exceto: 
 
(A) Atos vinculados. 
(B) Atos que geraram direitos adquiridos. 
(C) Atos consumados. 
(D) Atos administrativos praticados pelo Poder Judici-
ário. 
(E) Atos enunciativos 
 
40. Acerca da Lei de Improbidade - Lei Federal n° 
8.429/92, é INCORRETO afirmar: 
 
(A) A posse e o exercício de agente público ficam 
condicionados à apresentação de declaração dos 
bens e valores que compõem o seu patrimônio 
privado, a fim de ser arquivada no serviço de pes-
soal competente. 
(B) Sujeito ativo do ato de improbidade pode ser o 
agente público ou terceiro que induza ou concorra 
para a prática do ato de improbidade ou dele se 
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
(C) A atuação dolosa é imprescindível para que haja 
responsabilização dos sujeitos ativos pelas condu-
tas descritas na referida lei. 
 
 
 
 
 
 
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(D) Ressalvada a sanção de ressarcimento, a aplica-
ção das sanções por improbidade administrativa 
independe da existência de dano ao patrimônio 
público. 
(E) A perda da função pública e a suspensão dos di-
reitos políticos só se efetivam com o trânsito em 
julgado da sentença condenatória. 
 
41. Com relação à responsabilidade civil do Estado, assi-
nale a opção correta. 
 
(A) As pessoas jurídicas de direito privado prestado-
ras de serviços públicos estão sujeitas à respon-
sabilidade subjetiva comum. 
(B) A responsabilidade civil do Estado pela morte de 
detento sob sua custódia é Subjetiva em caso de 
inobservância do seu dever constitucional especí-
fico de proteção. 
(C) Para configurar-se a responsabilidade objetiva do 
Estado, basta apenas a comprovação de dois 
pressupostos: o fato administrativo e o dano. 
(D) De acordo com a responsabilidade objetiva con-
sagrada na CF, mesmo na hipótese de o poder 
público comprovar a culpa exclusiva da vítima, 
ainda assim persiste o dever de indenizá-la. 
(E) O fundamento da teoria da responsabilidade obje-
tiva, trazida na CF e adotada atualmente no Brasil, 
é a teoria do risco administrativo. 
 
42. Suponha-se que o veículo da Petrobrás – que é uma 
sociedade de economia mista exploradora de ativida-
de econômica - por estar em excesso de velocidade, 
colida com outro veículo, de particular. É possível 
afirmar que, nesse caso, a responsabilidade civil da 
sociedade de economia mista é 
 
(A) Objetiva fundamentado na teoria do risco adminis-
trativo; 
(B) Objetiva fundamentado na teoria do risco integral; 
(C) ausente pois quem responderá será a União Fe-
deral; 
(D) Subjetiva; 
(E) Parte Objetiva e parte subjetiva; 
 
 
 
43. Indiciado em determinado inquérito policial, Pedro 
requereu, por meio de seu advogado, acesso aos au-
tos da investigação. O requerimento foi negado pelo 
delegado de polícia. 
 
Nessa situação hipotética, a decisão da autoridade po-
licial está: 
 
(A) correta, pois, sendo procedimento inquisitório, não 
há de se falar em assistência de advogado no cur-
so do inquérito policial. 
 
(B) incorreta, pois o exercício do direito de defesa e 
contraditório são plenamente aplicáveis ao inquéri-
to policial. 
(C) incorreta, pois afronta o princípio da publicidade, 
igualmente aplicável às ações penais em curso e 
aos inquéritos policiais. 
(D) correta, pois o inquérito policial, sendo procedi-
mento inquisitório, deve ser mantido em sigilo até 
o ajuizamento da ação penal. 
(E) incorreta, pois o acesso do indiciado, por meio de 
seu advogado, aos autos do procedimento investi-
gatório é garantia de seu direito de defesa. 
 
44. Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal sobre direitos e garantias fundamentais, assi-
nale a alternativa correta. 
 
(A) O fato de o réu estar sendo processado por outros 
crimes e respondendo a outros inquéritos policiais 
é suficiente para justificar a manutenção da cons-
trição cautelar. 
(B) A entrada forçada em domicílio sem mandado ju-
dicial só é lícita, mesmo em período noturno, 
quando amparada em fundadas razões, devida-
mente justificadas a posteriori, que indiquem que 
dentro da casa ocorre situação de flagrante delito. 
(C) É nulo o inquérito policial instaurado a partir da 
prisão em flagrante dos acusados, quando a auto-
ridade policial tenha tomado conhecimento prévio 
dos fatos por meio de denúncia anônima. 
(D) Ante o princípio constitucional da não culpabilida-
de, existência de inquéritos policiais ou de ações 
penais sem trânsito em julgado pode ser conside-
rada como mau antecedentes criminais para fins 
de dosimetria da pena. 
(E) A constatação de situação de flagrância, posterior 
ao ingresso, justifica a entrada forçada em domicí-
lio sem determinação judicial, sendo desnecessá-
rio o controle judicial posterior à execução da me-
dida. 
 
45. Com base no entendimento do STJ, assinale a opção 
correta. 
 
(A) Somente se houver prévia autorização judicial, se-
rão considerados prova lícita os dados e as con-
versas registrados no aplicativo WhatsApp colhi-
dos de aparelho celular apreendido quando da pri-
são em flagrante. 
(B) O MP estadual não tem legitimidade para atuar di-
retamente como parte em recurso submetido a 
julgamento no STJ. 
(C) Tratando-se de demandas que sigam o rito dos 
processos de competência originária dos tribunais 
superiores, considera-se intempestiva a apresen-
tação de exceção da verdade no prazo da defesa 
prévia, se, tendo havido defesa preliminar, o acu-
sado não tiver nesse momento se manifestado a 
esse respeito. 
 
 
 
 
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(D) É ilegal portaria que, editadapor juiz federal, esta-
belece a tramitação direta de inquérito policial en-
tre a Polícia Federal e o MPF. 
 
46. Os princípios constitucionais aplicáveis ao processo 
penal incluem: 
 
(A) indisponibilidade 
(B) verdade real. 
(C) identidade física do juiz. 
(D) favor rei. 
(E) duração razoável do processo 
 
47. Sobre princípios do processo penal assinale a alterna-
tiva correta. 
 
(A) O princípio da verdade real e inquestionável pe-
rante a doutrina processual penal. 
(B) O principio do juiz natural possui uma dupla di-
mensão substancial e uma dimensão formal, con-
sistente na identidade física do juiz. 
(C) À luz da jurisprudência fixada em repercussão ge-
ral, apesar da presunção de inocência, é possível 
executar provisoriamente a pena após a condena-
ção em segundo grau de jurisdição. 
(D) O Nemo tenetor se detcgere e interpretado pela 
jurisprudência constitucional como um princípio 
que garante ao preso ou acusado, exclusivamen-
te, o direito ao silêncio. 
(E) O princípio duração razoável do processo e uma 
norma programática e não tem aplicação imediata 
 
48. O inquérito policial: 
 
(A) é um procedimento que pode ser presidido tanto 
pelo delegado de polícia quanto pelo membro do 
Ministério Público, desde que, neste último caso, 
tenha sido este o órgão responsável pela investi-
gação. 
(B) acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que 
servir de base a uma ou outra. 
(C) que apresentar vício contaminará eventual ação 
penal subsequente proposta com base nos ele-
mentos por ele colhidos. 
(D) gera, quando arquivado, preclusão absoluta, não 
sendo possível o início de ação penal, ainda que 
tenha por fundamento a existência de novas pro-
vas. 
(E) é um procedimento escrito, obrigatório e prepara-
tório da ação penal, imprescindível para embasar 
o oferecimento da denúncia. 
 
49. Sobre o inquérito policial, segundo o Código de Pro-
cesso Penal, tem-se o seguinte: 
 
(A) A representação, no caso de ação penal pública 
condicionada, pode ser apresentada por procura-
dor. 
(B) Em regra, irregularidade em ato praticado no in-
quérito policial gera a nulidade do processo penal 
dele decorrente. 
(C) A representação do ofendido é irretratável depois 
de recebida a denúncia. 
(D) Da decisão que indefere o requerimento de aber-
tura de inquérito policial formulado pelo ofendido 
cabe recurso ao Ministério Público. 
(E) Se o investigado estiver preso em flagrante, o ex-
trapolamento do prazo de conclusão gera nulidade 
da investigação. 
 
50. Quando o inquérito policial é instaurado a partir de um 
auto de prisão em flagrante delito, diz-se haver: 
 
(A) notitia criminis inqualificada. 
(B) delatio criminis postulatória. 
(C) notitia criminis de cognição imediata. 
(D) notitia criminis de cognição mediata. 
(E) notitia criminis de cognição coercitiva. 
 
51. O inquérito policial deverá terminar no prazo de: 
 
(A) 30 (trinta) dias, estando o indiciado preso em fla-
grante, ou preso preventivamente, contado o pra-
zo, nesta hipótese, a partir do dia em que se exe-
cutar a ordem de prisão; ou no prazo de 60 (ses-
senta) dias, quando estiver solto, mediante fiança 
ou sem ela. 
(B) 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que se executar a ordem de prisão; ou no prazo 
de 30 (trinta) dias, quando estiver solto, mediante 
fiança ou sem ela. 
(C) 20 (vinte) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que ocorreu o crime; ou no prazo de 40 (quarenta) 
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem 
ela. 
(D) 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que ocorreu o crime; ou no prazo de 40 (quarenta) 
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem 
ela. 
(E) 20 (vinte) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que se executar a ordem de prisão; ou no prazo 
de 40 (quarenta) dias, quando estiver solto, medi-
ante fiança ou sem ela. 
 
52. Julgue os itens a seguir, a respeito do inquérito policial 
e das disposições preliminares do Código de Processo 
Penal. 
 
 
 
 
 
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I. Aos processos em curso, a lei processual penal 
será aplicada imediatamente, mantendo-se, toda-
via, os atos praticados sob a égide da lei anterior. 
II. Caso tome conhecimento da existência de novas 
provas, a autoridade policial poderá determinar o 
arquivamento do inquérito e proceder a novas dili-
gências. 
III. Ocorrendo o arquivamento do inquérito por falta 
de fundamentos para a denúncia, a autoridade po-
licial poderá dar continuidade à investigação se ti-
ver notícia de outras provas. 
IV. A autoridade policial poderá manter o indiciado in-
comunicável por até cinco dias se essa medida for 
indispensável à investigação. 
 
Estão certos apenas os itens: 
 
(A) I e II. (D) I, II e IV. 
(B) I e III. (E) II, III e IV. 
(C) III e IV 
 
53. Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe: 
 
(A) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante de-
lito ou por ordem escrita e fundamentada da auto-
ridade policial competente. 
(B) Quando o acusado estiver no território nacional, 
fora da jurisdição do juiz processante, será depre-
cada a sua prisão, sendo dispensável constar da 
precatória o inteiro teor do mandado. 
(C) Ainda que haja urgência, o juiz somente poderá 
requisitar a prisão por meio de mandado escrito 
encaminhado ao oficial de justiça, do qual deverá 
constar o motivo da prisão, bem como o valor da 
fiança se arbitrada. 
(D) Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão 
determinada no mandado de prisão registrado no 
Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da 
competência territorial do juiz que o expediu. 
 
54. Segundo o Código de Processo Penal, é cabível a 
prisão domiciliar, em substituição à prisão preventiva, 
quando o agente for: 
 
(A) magistrado. 
(B) Ministro de Estado. 
(C) pessoa maior de setenta anos. 
(D) pessoa portadora de diploma de ensino superior 
(E) homem, caso seja o único responsável pelos cui-
dados do filho de até doze anos de idade incom-
pletos. 
 
55. Em relação à prisão em flagrante, assinale a alternati-
va correta. 
 
(A) A autoridade policial somente poderá conceder fi-
ança nos casos de infração cuja pena privativa de 
liberdade máxima não seja superior a 2 anos. 
(B) O delito putativo por obra do agente provocador é 
contemplado na lei e mesmo na doutrina como 
espécie do chamado quase-flagrante. 
(C) Para existir a prisão em flagrante nas hipóteses de 
perseguição é necessário que o agente seja preso 
em até 24 horas após o fato. 
(D) A atribuição para a lavratura do auto de prisão em 
flagrante é da autoridade policial do local em que 
ocorrer a prisão-captura, mesmo que esta se dê 
em local diverso do da prática do crime. 
 
56. Durante investigação pela prática de crime hediondo, 
após receber os autos, o Ministério Público requer ao 
Poder Judiciário devolução do inquérito à Delegacia 
pelo prazo de 30 dias para prosseguir nas investiga-
ções, atendendo à única solicitação apresentada pela 
autoridade policial. O juiz, contudo, decide decretar a 
prisão preventiva de José e a prisão temporária de 
Maria, dois dos indiciadosno procedimento. Os dois 
presos procuram seus advogados, esclarecendo que 
ambos têm 30 anos, são primários, Maria não tem fi-
lhos e José tem um filho de 9 anos, dividindo o susten-
to do menino com a mãe da criança. 
 
(A) a prisão de Maria é ilegal e a de José é legal, ha-
vendo previsão de substituição da prisão preventi-
va por domiciliar no caso de José em razão da 
idade de seu filho; 
(B) a prisão de Maria é ilegal e a de José é legal, não 
havendo previsão de substituição da prisão pre-
ventiva por domiciliar no caso de José em razão 
da idade de seu filho; 
(C) a prisão de ambos os indiciados é legal, havendo 
previsão de substituição da prisão preventiva por 
domiciliar no caso de José em razão da idade de 
seu filho; 
(D) a prisão de Maria é legal e a de José ilegal; 
(E) a prisão de ambos os indiciados é ilegal. 
 
 
 
57. A respeito do inquérito policial, assinale a opção corre-
ta. 
 
(A) O inquérito policial poderá ser iniciado apenas 
com base em denúncia anônima que indique a 
ocorrência do fato criminoso e a sua provável au-
toria, ainda que sem a verificação prévia da pro-
cedência das informações. 
(B) Contra o despacho da autoridade policial que in-
deferir a instauração do inquérito policial a reque-
rimento do ofendido caberá reclamação ao Minis-
tério Público. 
(C) Sendo o inquérito policial a base da denúncia, o 
Ministério Público não poderá alterar a classifica-
ção do crime definida pela autoridade policial. 
 
 
 
 
 
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(D) O inquérito policial pode ser definido como um 
procedimento administrativo pré-processual desti-
nado à apuração das infrações penais e da sua 
autoria. 
(E) Por ser instrumento de informação pré-processual, 
o inquérito policial é imprescindível ao oferecimen-
to da denúncia. 
 
58. Diante da notícia de prática de crime de estupro, delito 
esse de ação penal pública condicionada à represen-
tação, a autoridade policial, considerando a gravidade 
do fato, sem que houvesse manifestação da vítima, 
determina a instauração de inquérito policial para apu-
rar a autoria. Ao tomar conhecimento de que Talles foi 
indiciado pela prática do delito, seu advogado compa-
rece à Delegacia e solicita acesso aos autos, o que lhe 
é negado em virtude do caráter sigiloso do procedi-
mento investigatório. 
 
Considerando apenas as informações narradas, é cor-
reto afirmar que: 
 
(A) em sendo o crime de ação penal pública, ainda 
que condicionada à representação, de fato o in-
quérito poderia ter sido instaurado de ofício pela 
autoridade policial, sendo necessária, porém, ma-
nifestação da vítima para propositura da ação; 
(B) em sendo o crime investigado de ação penal pú-
blica condicionada à representação, a vítima po-
derá requisitar a realização de diligências por par-
te da autoridade policial ou realizá-las diretamen-
te, desde que submetidas ao controle judicial; 
(C) em razão do caráter inquisitivo do inquérito polici-
al, não poderá o indiciado ser ouvido, ainda que 
garantido seu direito ao silêncio, para apresentar 
sua versão durante as investigações; 
(D) em razão da inexistência de contraditório na inves-
tigação, os elementos informativos não poderão 
ser mencionados em eventual sentença, ainda 
que essa também esteja amparada em elementos 
de prova; 
(E) em respeito à ampla defesa, o defensor, na defesa 
de seu representado, poderá ter acesso a todos 
os elementos informativos já documentados no in-
quérito policial. 
 
59. O inquérito policial deverá terminar no prazo de 
 
(A) 30 (trinta) dias, estando o indiciado preso em fla-
grante, ou preso preventivamente, contado o pra-
zo, nesta hipótese, a partir do dia em que se exe-
cutar a ordem de prisão; ou no prazo de 60 (ses-
senta) dias, quando estiver solto, mediante fiança 
ou sem ela. 
(B) 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que se executar a ordem de prisão; ou no prazo 
de 30 (trinta) dias, quando estiver solto, mediante 
fiança ou sem ela. 
(C) 20 (vinte) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que ocorreu o crime; ou no prazo de 40 (quarenta) 
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem 
ela. 
(D) 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que ocorreu o crime; ou no prazo de 40 (quarenta) 
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem 
ela. 
(E) 20 (vinte) dias, se o indiciado tiver sido preso em 
flagrante, ou estiver preso preventivamente, con-
tado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em 
que se executar a ordem de prisão; ou no prazo 
de 40 (quarenta) dias, quando estiver solto, medi-
ante fiança ou sem ela. 
 
60. Sobre o exame do corpo de delito, e as Perícias em 
geral, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
(A) Quando a infração deixar vestígios, será indispen-
sável o exame de corpo de delito, direto ou indire-
to, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
(B) Em caso de exumação para exame cadavérico, a 
autoridade providenciará para que, em dia e hora 
previamente marcados, se realize a diligência, da 
qual se lavrará auto circunstanciado. 
(C) O exame de corpo de delito poderá ser feito em 
qualquer dia e a qualquer hora. 
(D) O juiz ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo 
ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. 
(E) Não sendo possível o exame de corpo de delito, 
por haverem desaparecido os vestígios, a prova 
testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
 
61. A pessoa está proibida de testemunhar em processo 
penal, quando deva guardar segredo em razão de fun-
ção, ministério, ofício ou profissão. A proibição restará 
superada quando 
 
(A) desobrigada do segredo pela parte interessada. 
(B) não for possível, por outro modo, obter-se ou inte-
grar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. 
(C) a pessoa deixar de exercer a função, ministério, 
ofício ou profissão que exigia o dever de guardar 
segredo. 
(D) for decretado o sigilo da ação penal e a identidade 
da testemunha for preservada. 
(E) a vítima do crime for pessoa vulnerável em razão 
da idade, deficiência ou doença mental. 
 
62. No que concerne ao regramento específico das provas 
no CPP, 
 
 
 
 
 
 
 
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(A) o “reconhecimento de pessoas” em sede policial é 
diligência que não requer qualquer formalidade, 
sendo facultado ao Delegado, caso deseje, alinhar 
várias pessoas para que o reconhecedor aponte o 
autor do crime. 
(B) a “acareação” é meio de prova expressamente 
previsto em lei, mas não se a admite entre acusa-
dos, sendo possível, apenas, entre testemunhas. 
(C) o ascendente pode se recusar a ser “testemunha”, 
mas, caso não o faça, deverá prestar compromis-
so de dizer a verdade. 
(D) consideram-se “documentos” para fins de prova 
quaisquer escritos, instrumentos ou papéis públi-
cos, excluídos, expressamente, os particulares. 
(E) a pessoa vítima de crime pode ser objeto de “bus-
ca e apreensão”. 
 
63. Acerca da prisão preventiva, assinale a alternativa 
correta. 
 
(A) A prisão preventiva será decretada a requerimento 
da Autoridade Policial ao Juízo e terá o prazo de 5 
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso 
de extrema e comprovada necessidade. 
(B) A prisão preventiva pode ser decretada de ofício 
por Juízo competente, no curso da ação penal,mediante decisão fundamentada. 
(C) O Ministério Público pode requerer a prisão pre-
ventiva de réu em ação de alimentos a afim de as-
segurar a aplicação da lei civil. 
(D) A Autoridade Policial pode decretar a prisão pre-
ventiva em caso de descumprimento de qualquer 
das obrigações impostas por força de outras me-
didas cautelares. 
(E) A prisão preventiva pode ser decretada pelo Juízo 
competente, no curso de inquérito policial, a re-
querimento do Ministério Público, por hipotética 
contravenção penal supostamente cometida por 
réu primário. 
 
64. Entre outras hipóteses, de acordo com os expressos 
termos do art. 318 do CPP, poderá o juiz substituir a 
prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for 
 
(A) portador de diploma de nível superior. 
(B) portador de neoplasia maligna (câncer), em qual-
quer estágio. 
(C) arrimo de família. 
(D) homem, caso seja o único responsável pelos cui-
dados do filho de até 12 (doze) anos de idade in-
completos. 
(E) maior de 70 (setenta) anos. 
 
65. Quanto à prisão em flagrante é CORRETO, de acordo 
com o Código de Processo Penal, afirmar: 
 
(A) é possível a prisão em flagrante àquele que é per-
seguido pela autoridade, independente de presun-
ção acerca da autoria da infração. 
(B) qualquer do povo, as autoridades policiais e seus 
agentes poderão prender quem quer que seja en-
contrado em flagrante delito. 
(C) a falta de testemunhas da infração impede o auto 
de prisão em flagrante. 
(D) a prisão de qualquer pessoa e o local onde se en-
contre serão comunicados, em um prazo de 48h 
(quarenta e oito horas) ao juiz competente, ao Mi-
nistério Público, em um prazo de até 05 (cinco) di-
as e à família do preso ou à pessoa por ele indi-
cada, imediatamente. 
(E) qualquer do povo poderá prender quem quer que 
seja encontrado em flagrante delito. 
 
66. Mais de vinte e quatro horas após ter matado um de-
safeto, Cláudio foi preso por agentes de polícia que 
estavam em seu encalço desde o cometimento do 
crime. Na abordagem, os agentes apreenderam com 
Cláudio uma faca, ainda com vestígios de sangue, en-
volvida na camiseta que a vítima vestia no momento 
do crime. Cláudio informou aos policiais que não tinha 
advogado para constituir. Não houve a participação de 
defensor público na autuação, na documentação da 
prisão e no interrogatório. 
 
Considerando essa situação hipotética, assinale a op-
ção correta, acerca da legalidade da prisão de Cláu-
dio. 
 
(A) A prisão é legal, tendo-se configurado hipótese de 
flagrante diferido: a autoridade policial atrasou o 
momento da prisão, mas manteve o acompanha-
mento do investigado para conseguir melhores 
provas do crime. 
(B) A prisão é ilegal, pois houve falha da autoridade 
policial, que não poderia ter processado a prisão 
do autuado sem a presença de advogado ou de-
fensor público. 
(C) A prisão é legal, tendo-se configurado hipótese de 
flagrante presumido: a autoridade policial deverá 
arbitrar o benefício de fiança. 
(D) A prisão é legal, pois a autoridade policial prescin-
de da presença do defensor técnico para a con-
clusão dos atos. 
(E) A prisão é ilegal, pois não ficou configurada a hi-
pótese de flagrante, tendo em vista que o prazo de 
vinte e quatro horas entre a execução do crime e o 
ato policial foi ultrapassado. 
 
67. No que concerne à prisão temporária, é correto afirmar 
que 
 
(A) é possível a sua decretação, pelo Tribunal de Jus-
tiça, no crime de estupro, pelo prazo de 45 (qua-
renta e cinco) dias, prorrogável por igual período 
em caso de extrema e comprovada necessidade. 
 
 
 
 
 
 
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(B) é possível sua decretação nos crimes dolosos, 
como regra, com prazo de 30 (trinta) dias, prorro-
gável por igual período e nos crimes culposos, 
como exceção, com prazo de 5 (cinco) dias, pror-
rogável por igual período; em ambos os casos, é 
necessário comprovar a extrema necessidade. 
(C) no crime de favorecimento da prostituição ou de 
outra forma de exploração sexual de criança ou 
adolescente ou de vulnerável, terá o prazo de 30 
(trinta) dias, prorrogável por igual período em caso 
de extrema e comprovada necessidade. 
(D) somente será decretada em face de representa-
ção da autoridade policial e apenas nas hipóteses 
previstas na legislação que disciplina o assunto, 
sempre com prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável 
por igual período em caso de extrema e compro-
vada necessidade. 
(E) não é possível a sua decretação no crime de tortu-
ra, pois a legislação que disciplina o assunto esta-
belece um rol taxativo de crimes, e a tortura não 
está contemplada. 
 
68. A respeito da interceptação telefônica, assinale a al-
ternativa correta. 
 
(A) Não será admitida a interceptação de comunica-
ções telefônicas, dentre outras hipóteses, quando 
a prova puder ser feita por outros meios disponí-
veis. 
(B) Será admitida a interceptação para investigar cri-
mes punidos com detenção ou reclusão. 
(C) A interceptação das comunicações telefônicas 
somente poderá ser determinada pelo juiz a re-
querimento do Ministério Público. 
(D) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimen-
tos de interceptação, dando ciência ao Delegado e 
ao Ministério Público, que poderão acompanhar a 
sua realização. 
(E) Constitui contravenção penal realizar intercepta-
ção de comunicações telefônicas sem autorização 
judicial. 
 
 
 
69. Acerca das leis penais extravagantes, analise as afir-
mativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F 
para as falsas. 
 
( ) Nos termos da Lei nº 12.850/2013, considera-se 
organização criminosa a associação de 4 (quatro) 
ou mais pessoas estruturalmente ordenada e ca-
racterizada pela divisão de tarefas, ainda que in-
formalmente, com objetivo de obter, direta ou indi-
retamente, vantagem de qualquer natureza, medi-
ante a prática de infrações penais cujas penas 
máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou 
que sejam de caráter transnacional. 
( ) Nos termos da Lei nº 8.137/90, que define os cri-
mes contra a ordem tributária, econômica e as re-
lações de consumo, não há crimes punidos na 
modalidade culposa. 
( ) Nos termos da Lei nº 9.455/97, constitui crime de 
tortura constranger alguém com emprego de vio-
lência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento 
físico ou mental, em razão de discriminação racial, 
sexual ou religiosa. 
( ) Nos termos da Lei nº 8.072/90, considera-se hedi-
ondo o crime de posse ou porte ilegal de arma de 
fogo de uso restrito, previsto no art. 16 da Lei nº 
10.826, de 22 de dezembro de 2003. 
( ) A lei 8.072/90 tem no seu artigo 1º os crimes con-
siderados hediondos pelo legislador, cujo rol é 
exemplificativo. 
 
A sequência está correta em 
 
(A) V, F, F, V, F (D) F, F, V, V, V 
(B) V, V, F, F, F (E) V, V, V, V, V 
(C) F, V, V, F, F 
 
70. Julgue os itens; 
 
I. Configura crime de tortura constranger alguém 
com emprego de violência ou grave ameaça, cau-
sando-lhe sofrimento físico ou mental. 
II. Configura crime de tortura submeter alguém, sob 
sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de 
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento 
físico ou mental, como forma de aplicar castigo 
pessoal ou medida de caráter preventivo. 
III. Incorre na mesma pena do crime de tortura quem 
submete pessoa presa ou sujeita a medida de se-
gurança, a sofrimento físico ou mental, por inter-
médio da prática de ato não previsto em lei ou não 
resultante de medida legal. 
IV. Aquele que se omite em face de uma conduta que 
configura tortura,quando tinha o dever de evitá- 
las ou apurá-las, incorre na pena do crime de tor-
tura. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
(A) II e IV. (D) I e III. 
(B) II e III. (E) I e II. 
(C) III e IV. 
 
71. Em inovação legislativa, a Lei nº 11.343/06, em seu 
art. 33, §4º, trouxe a figura do tráfico privilegiado, em 
especial para mitigar a severa punição do tráfico de 
drogas para o chamado “traficante de primeira via-
gem”. 
 
Sobre as previsões da Lei nº 11.343/06 sobre o tema 
e de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Supe-
riores, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
 
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(A) a condenação por tráfico, ainda que privilegiado e 
com pena inferior a 4 anos, não permite a substi-
tuição da pena privativa de liberdade por restritiva 
de direitos; 
(B) o benefício do tráfico privilegiado poderá ser apli-
cado ainda que o agente seja, também, condena-
do pelo crime de associação para o tráfico; 
(C) a quantidade de drogas poderá ser considerada 
no momento da aplicação da pena base, mas não 
a natureza do material apreendido; 
(D) o regime inicial de cumprimento de pena, diante 
do tráfico privilegiado, deverá ser necessariamen-
te o fechado; 
(E) o tráfico privilegiado poderá ser reconhecido 
mesmo diante da figura do tráfico majorado. 
 
72. Lauro foi denunciado pela prática do crime de lesão 
corporal leve praticada no contexto de violência do-
méstica e familiar contra a mulher (art. 129, § 9º, CP – 
pena: 3 meses a 3 anos de reclusão). Antes do rece-
bimento da denúncia, veio a ser denunciado em outra 
ação penal, dessa vez pelo crime de ameaça, também 
praticado no contexto da Lei nº 11.340/06, após a ví-
tima ter comparecido à Delegacia, narrado o ato e 
afirmado que desejava ver Lauro processado, nos 
termos exigidos pelo Código Penal para responsabili-
zação criminal, pleiteando medidas de urgência. Após 
o oferecimento das denúncias, mas antes do recebi-
mento, a companheira de Lauro, Joana, suposta víti-
ma, comparece ao cartório do Juizado de Violência 
Doméstica e Familiar contra a Mulher, informando não 
mais ter interesse em ver Lauro responsabilizado cri-
minalmente pelos fatos. 
 
Diante da informação de Joana, o servidor poderá es-
clarecer que a vontade da vítima: 
 
(A) não poderá ensejar retratação da representação 
em relação a ambos os delitos, tendo em vista 
que, por serem praticados em contexto de violên-
cia doméstica e familiar contra a mulher, a res-
ponsabilização penal independe da vontade da 
ofendida; 
(B) poderá justificar a retratação da representação em 
relação a ambos os delitos, mas tal retratação de-
verá ocorrer em audiência especial, na presença 
do magistrado, ouvido o Ministério Público; 
(C) não poderá ensejar retratação da representação 
em relação a ambos os delitos, tendo em vista 
que, ainda que a vontade da ofendida possa ser 
relevante, já houve oferecimento das denúncias; 
(D) poderá justificar retratação da representação em 
relação ao crime de ameaça, observadas as exi-
gências legais em audiência especial, mas não do 
crime de lesão corporal; 
(E) poderá justificar a retratação da representação em 
relação a ambos os delitos, sendo válida, para 
tanto, mera declaração da ofendida nos autos. 
 
73. Jorge recebeu mandado de citação em ação penal 
para cumprimento em localidade violenta da cidade 
em que atuava. Temendo por sua integridade física, 
compareceu ao local para cumprimento da diligência 
em seu próprio carro, levando escondido no porta-
luvas duas armas de fogo diferentes de uso permitido. 
Ocorre que Jorge foi abordado por policiais militares, 
sendo as armas de fogo encontradas e apreendidas, 
além de ser verificado que ele não possuía autoriza-
ção para portar aquele material bélico. 
 
De acordo com a jurisprudência majoritária do Superi-
or Tribunal de Justiça, a conduta de Jorge: 
 
(A) configura dois crimes de porte de arma de fogo de 
uso permitido em concurso formal; 
(B) configura dois crimes de porte de arma de fogo de 
uso permitido em concurso material; 
(C) está amparada pela causa de exclusão da culpabi-
lidade de inexigibilidade de conduta diversa; 
(D) está amparada pela causa de exclusão da ilicitude 
de legítima defesa; 
(E) configura crime único de porte de arma de fogo de 
uso permitido. 
 
74. A colaboração premiada nos casos de lavagem de 
capitais 
 
(A) será válida somente se o colaborador indicar a au-
toria do crime antecedente que originou a lavagem 
de ativos. 
(B) será nula se não contar com a participação do ór-
gão julgador na elaboração do acordo. 
(C) tem como benefício, entre outros, a substituição 
da pena privativa de liberdade por penas restriti-
vas de direitos. 
(D) constitui meio de prova que pode embasar, isola-
damente, posterior sentença condenatória. 
(E) pode ocorrer apenas na fase processual, no curso 
da competente ação penal. 
 
75. Nos juizados especiais criminais, a composição civil 
dos danos causados por infrações penais 
 
(A) terá a eficácia de título executivo judicial a ser 
executado no juízo civil competente. 
(B) terá a eficácia de título executivo judicial a ser 
executado no próprio juizado especial criminal. 
(C) conduzirá ao perdão do ofendido, quando se tratar 
de ação penal privada. 
(D) conduzirá à extinção da punibilidade do autor do 
fato, no caso de ação penal pública incondiciona-
da. 
(E) conduzirá à decadência, quando se tratar de ação 
penal pública condicionada a representação. 
 
 
 
 
 
 
 
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76. Dispõe a Lei n. 7.716/1989, que define os crimes re-
sultantes de preconceito de raça ou de cor, que ficará 
sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à 
comunidade, incluindo atividades de promoção da 
igualdade racial, quem: 
 
(A) exigir aspectos de aparência próprios de raça ou 
etnia para emprego cujas atividades não justifi-
quem essas exigências, em anúncios ou qualquer 
outra forma de recrutamento de trabalhadores. 
(B) recusar ou impedir acesso a estabelecimento co-
mercial, negando-se a servir, atender ou receber 
cliente ou comprador. 
(C) recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso 
de aluno em estabelecimento de ensino público ou 
privado de qualquer grau. 
(D) impedir o acesso ou recusar atendimento em res-
taurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhan-
tes abertos ao público. 
(E) impedir a ascensão funcional do empregado ou 
obstar outra forma de benefício profissional, por 
motivo de discriminação de raça ou de cor ou prá-
ticas resultantes do preconceito de descendência 
ou origem nacional ou étnica. 
 
77. Sabe-se que a interceptação de comunicações telefô-
nicas é, atualmente, prova bastante utilizada em inves-
tigação criminal, inclusive, para a própria instrução 
processual penal. Sobre o tema, marque a alternativa 
CORRETA. 
 
(A) A ordem da interceptação de comunicações tele-
fônicas depende da ordem da autoridade policial 
e, em seguida, para instrução processual, subme-
te ao juiz competente para validação. 
(B) A interceptação de comunicações telefônicas tem, 
mesmo que seja possível outros meios disponí-
veis, o objetivo de corroborar com os demais mei-
os de prova. 
(C) Não é permitida a interceptação de comunicações 
telefônicas quando o crime for punível com deten-
ção. 
(D) É permitida a interceptação de comunicações tele-
fônicas quando o fato investigado constituir infra-
ção penal punida com pena de detenção 
(E) Mesmo que estejam presentes os pressupostos 
que autorizam a interceptação de comunicações 
telefônicas,é inadmissível que o pedido seja for-
mulado verbalmente, nem que seja excepcional-
mente. 
 
78. LEI Nº 2.889, DE 1º DE OUTUBRO DE 1956, Define e 
pune o crime de genocídio, levando em consideração 
seus ditames julgue os itens e assinale aquele que se 
mostra em discordância com a referida lei. 
 
(A) traz no seu art.1 normas penais em branco ao re-
vés. 
(B) Os crimes de que trata a lei de genocídio não se-
rão considerados crimes políticos para efeitos de 
extradição. 
(C) Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em 
parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, 
como tal, causar lesão grave à integridade física 
ou mental de membros do grupo, comete umas 
das modalidades de genocídio. 
(D) A pena do genocídio na forma tentada poderá ser 
diminuída de um terço a dois terços. 
(E) A pena pelo crime de incitação ao genocídio em 
qualquer das suas formas será a mesma de crime 
incitado, se este se consumar. 
 
79. A respeito da identificação criminal do civilmente iden-
tificado, assinale a alternativa correta. 
 
(A) É obrigatório mencionar a identificação criminal do 
indiciado em atestados de antecedentes ou em in-
formações não destinadas ao juízo criminal, antes 
do trânsito em julgado da sentença condenatória. 
(B) Em sendo processado criminalmente, o civilmente 
identificado será sempre submetido à identificação 
criminal. 
(C) A identificação do perfil genético será armazenada 
em banco de dados, sem reserva de sigilo. 
(D) No caso de absolvição, é facultado ao réu, após o 
trânsito em julgado da sentença, requerer a retira-
da da identificação fotográfica do processo, desde 
que apresente provas de sua identificação civil. 
(E) É facultada na identificação criminal a realização 
do processo datiloscópico. 
 
80. LEI Nº 6.001, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1973, dispõe 
sobre o Estatuto do Índio, relativamente às disposi-
ções penais, marque a assertiva incorreta: 
 
(A) No caso de condenação de índio por infração pe-
nal, a pena deverá ser atenuada e na sua aplica-
ção o Juiz atenderá também ao grau de integra-
ção do silvícola. 
(B) As penas de reclusão e de detenção serão cum-
pridas, se possível, em regime especial de semili-
berdade, no local de funcionamento do órgão fe-
deral de assistência aos índios mais próximos da 
habitação do condenado. 
(C) Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de 
acordo com as instituições próprias, de sanções 
penais ou disciplinares contra os seus membros, 
desde que não revistam caráter cruel ou infaman-
te, proibida em todos os casos a pena de morte. 
(D) Os crimes previsto no estatuto dos índios, são pu-
nidos com reclusão ou detenção, a depender do 
maior ou menor grau de reprovabilidade do fato tí-
pico. 
(E) As penas estatuídas no capítulo dos “Crimes Con-
tra os Índios” são agravadas de um terço, quando 
o crime for praticado por funcionário ou emprega-
do do órgão de assistência ao índio. 
 
 
 
 
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