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FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA CURSO: BACHARELADO DE ENFERMAGEM PROFESSOR: DAVID SOARES DISCIPLINA: TEORIAS E PRÁTICAS II ACADEMUS: Alzira Nayra Ana Patrícia Jacqueline Larrise Kaylla Santos Kayren Lopes Jakeline Diniz HEMOTRANSFUSÃO Hemotransfusão Hemotransfusão é o ato pelo qual o médico transfere certa quantidade do sangue total ou de alguns dos seus componentes e derivados (plasma, plaquetas, hemácias, leucócitos, albumina, fatores de coagulação etc.) de um indivíduo, chamado doador, para o sistema circulatório de outro indivíduo, chamado receptor. As transfusões são realizadas para aumentar a capacidade do sangue de transportar oxigênio, para restaurar o volume sangüíneo do organização, para melhorar a isenção ou para emendar distúrbios da coagulação. TIPOS DE HEMOTRANSFUSÃO: Programada: Para determinado dia e hora. Não urgente: A se realizar dentro das 24 hs. Urgente: A se realizar dentro das 3hs. De extrema urgência: Quando o retardo do início da transfusão coloque a vida do paciente em risco. O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. O sangue doado é sempre separado em vários componentes e cada paciente receberá aquela parte que seu organismo precisa. O sangue doado passa por um processo chamado fracionamento. No qual são obtidos os componentes sanguíneos, que são transfundidos a vários pacientes. Hemocomponentes do sangue Hemocomponentes: São produtos obtidos a partir do Sangue Total por meio de Processos Físicos (centrifugação, congelamento). plasma hemácias leucócitos plaquetas Concentrado de hemácias (CH): São os eritrócitos (também conhecido como hemáceas ou glóbulos vermelhos) que permanecem na bolsa, depois da centrifugação e da extração do plasma, para uma bolsa satélite. Estocagem: 4 a 2ºC Validade: Depende da solução anticoagulante, pode variar de 21 a 42 dias. Indicação: Hemorragias, anemias. Concentrado de plaquetas: Deve ser obtido a partir de uma unidade de sangue total, através de dupla centrifugação. Deve ser mantido sob agitação contínua. Estocagem: 22 a 2ºC Validade: De 3 a 5 dias. Indicação: Doenças neoplásicas, leucemias, procedimentos cirúrgicos e disfunção plaquetária. Crioprecipitado: É a fração do plasma insolúvel em frio, obtida através do plasma fresco congelado. Estocagem: -20°C com validade de 12 meses. -30ºC com validade de 24 meses. Indicação: Deficiências de fibrinogênio, doença de Von Willebrand, deficiência de fatores de coagulação. Plasma fresco congelado: É congelado até 8 hs após a coleta: Estocagem: -20ºC com validade de 12meses. - 30ºC com validade de 24 meses. Após descongelada a bolsa deverá ser consumida em no máximo 6hs. Indicação: Reposição de fatores de coagulação, onde não estão disponíveis ou indicados os fatores liofilizados, doenças hepáticas, hemorragias. Papel do enfermeiro CONSIDERANDO a Resolução 358 de 29 de abril de 2005 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que determina Normas Técnicas para o Ato Transfusional; RESOLVE: Artigo 1º - Fixar as competências e atribuições do Enfermeiro na área de Hemoterapia, a saber: Planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de Hemoterapia nas Unidades de Saúde, visando a assegurar a qualidade do sangue, hemocomponentes e hemoderivados. Assistir de maneira integral aos doadores, receptores e suas famílias, tendo como base o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e as normas vigentes. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMOTRANSFUSÃO Pré-procedimento: Confirmar que a transfusão foi prescrita. Verificar se o sangue do paciente foi tipado e fez prova cruzada Verificar se o paciente assinou um consentimento por escrito de acordo com a política da instituição. Verificar a temperatura, pulso, respiração e pressão arterial do paciente estabelecendo uma referencia para comparar os sinais vitais durante a transfusão. Usar a higiene manual e usar luvas de acordo com as Precauções Padronizadas. Puncionar uma veia calibrosa. Usar equipo especial que contenha um filtro sangüíneo pra retirar os coágulos de fibrina e outras substâncias particuladas. Não ventilar a bolsa de sangue Intra-procedimento: Monitorar os primeiros 10 minutos da infusão, para detectar alterações. Nenhum medicamento pode ser adicionado à bolsa do hemocomponente e nem ser infundido paralelo. Observar o paciente durante o transcurso do ato transfusional, para detectar precocemente as reações tranfusionais. Após o término do processo retirar a etiqueta da bolsa e afixá-la no prontuário. Verificar duas vezes o rotulo da bolsa do sangue ou hemoderivado para assegurar-se de que o grupo ABO e tipo Rh concordam com o registro de compatibilidade. Verificar se o numero e tipo no rotulo do sangue ou hemoderivado no prontuário do paciente estão corretos e a identificação do paciente perguntando o nome completo. Verificar o sangue ou hemoderivado quanto a bolhas de ar e qualquer cor incomum ou turvação ( As bolhas de ar podem indicar crescimento bacteriano; a coloração anormal ou turvação podem ser um sinal de hemólise). Assegurar-se que a transfusão seja iniciada dentro de 30 minutos depois da remoção da bolsa do refrigerador do banco de sangue. Durante os primeiros 15 minutos, infundir lentamente a transfusão- não ultrapassar 5 ml/min. Observar rigorosamente o paciente quanto aos efeitos adversos. Quando nenhum efeito adverso ocorrer durante os primeiros 15 minutos, aumentar a velocidade do fluxo, a menos que o paciente esteja em risco de sobrecarga circulatoria. Monitorar sinais vitais a intervalos regulares e comparar os resultados com a medições de referencias. Observar frequentemente o paciente durante a transfusão, quanto a quaisquer sinais de reação adversa, inclusive inquietação, urticária, náuseas, vômitos, dor nas costas ou no tronco, falta de ar, hematuria, febre ou calafrios. Se ocorrer qualquer alteração, interromper imediatamente a infusão e notificar o médico. Observar que o horario de administração não exceda a 4 horas por causa do risco aumentado de proliferação bacteriana. Trocar o equipo de sangue depois de cada 2 unidades transfundida, visando diminuir a possibilidade de contaminação bacteriana. Pós- procedimento: Obter os sinais vitais e comparar com as medições de referencias. Descartar adequadamente os materiais utilizados. Documentar o procedimento no prontuário do paciente, incluindo os achados da avaliação do paciente e a tolerância ao procedimento Monitorar o paciente para resposta e a eficácia do procedimento Assinar e carimbar no término da evolução transfusional. REAÇÕES TRANSFUSIONAIS Aproximadamente 10% dos receptores apresentam reações transfusionais. Toda a reação transfusional deve ser registrada e notificada. Classificação: Agudas ou imediatas Tardias A conduta recomendada aos enfermeiros frente a uma reação transfusional é: Interromper imediatamente a transfusão, Verificar os sinais vitais e a condição clínica do paciente, Atentar para possível choque anafilático, Avaliar minuciosamente a permeabilidade das (VAS) e estar preparado para possível intubação orotraqueal Admnistração de anti- histamínicos prescritos, corticosteróides e oxigênio prescritos Suplementar em catéter Manuntenção do acesso venoso com solução fisiológica, Reverificação dos dados de identificação da etiqueta do hemocomponente, confrontando com os dados do paciente, Comunicar imediatamente o Serviço de Hemoterapia do hospital em caso de reação, Anotar o número da bolsa de hemoderivados que ocasionou o evento, Registrar o evento em prontuário (Evolução de Enfermagem). REFERÊNCIA Disponível em : http://www.coren-pi.com.br/arquivos/hemotransfusao-pi.pdf . Acesso em 20 de Fevereiro de 2015. Disponível em:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA6SsAH/texto-hemotransfusao?part=2 . Acesso em 20 de Fevereiro de 2015.
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