SURSIS

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 PENA
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CONCEITO- é a suspensão da execução da pena privativa de liberdade, evitando o recolhimento ao cárcere do condenado não reincidente, cuja pena não seja superior a dois anos ( ou quatro ano, com mais de 70 anos e enfermidade grave), sob determinada condições fixadas pelo juiz, bem como dentro de um período de prova pré-definido.
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É FACULTATIVO PARA O RÉU E OBRIGATÓRIO PARA O JUIZ.
MEDIDA ALTERNATIVA- não é considerada pena pois não está enumerada no art. 32 do Código Penal, e nem tampouco benefício pois restringe a liberdade do réu. 
FORMAS DE SURSIS:
suspensão simples- art. 78,&1º, CP= no primeiro ano do período de prova, deverá prestar serviço para a comunidade, ou submeter-se à limitação de fim de semana;
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SUSPENSÃO ESPECIAL- art.78,&2º, CP= tem como condições: proibição de freqüentar determinados lugares; proibição de sair da comarca sem autorização do juiz; comparecimento mensal obrigatório.
OBS: as condições são impostas cumulativamente, exigindo ainda, a reparação do dano e que as condições do art. 59 sejam inteiramente favoráveis;
SUSPENSÃO ETÁRIA – art. 77, &2º, CP= condenado maior de 70 anos à data da sentença concessiva. Neste caso a pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos e o período de prova de 4 a 6 anos.
SUSPENSÃO HUMANITÁRIA- art. 77, &2º, CP= é aquele que em virtude das razões de saúde do condenado ele é aplicado. Neste caso a pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos e o período de prova de 4 a 6 anos.
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REQUISITOS PARA A CONCESSÃO-ART.77 CP:
NATUREZA OBJETIVA (diz respeito a pena)=
pena privativa de liberdade não superior há dois anos;
condenado não reincidente em crime doloso;
pena de multa ( art.77,&1º, CP- não existe vedação legal)- súmula 499 do STF- não obsta a concessão do sursis condenação anterior à pena de multa-
NATUREZA SUBJETIVA (diz respeito a pessoa do condenado)=
personalidade do agente; culpabilidade; antecedentes; conduta social; motivos; circunstâncias do crime;
NATUREZA OBJETIVO-SUBJETIVO= 
que não seja indicada ou cabível a substituição por pena restritiva de direitos.
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SURSIS E INDULTO- 
É COMPATÍVEL – o condenado cumprindo o sursis poderá ser beneficiado pelo Indulto; Ex. indulto parcial – condenado a pena por crime de 4 anos, e o indulto reduziu para 2 anos- poderá ser beneficiada pelo Sursis;
RÉU AUSENTE E REVEL-
PODE SER DEFERIDO, POIS A LEI NÃO PROIBE, MAS EXISTE O PROBLEMA AO RECEBÊ-LO POIS DEVE ESTAR PRESENTE NA AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA (AUDIÊNCIA DE ACEITAÇÃO-ADVERTÊNCIA DAS CONDIÇÕES IMPOSTAS) – ART. 160 LEP.
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PERÍODO DE PROVA-
Conceito- é o lapso de tempo fixado pelo juiz durante o qual fica suspensa a pena. Este período pode ser:
de 2 a 4 anos – penas que não ultrapassem 2 anos ;
de 4 a 6 anos- penas superiores a 2 anos e que não ultrapassem 4 anos (sursis etário e humanitário);
de 1 a 3 anos- penas proveniente da contravenção penal
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CONDIÇÕES-
CONDIÇÕES LEGAIS- art. 78, &, 1º, CP;
CONDIÇÕES JUDICIAIS- art. 79 do CP- imposta pelo Juiz da sentença
REVOGAÇÃO DO SURSIS-
CAUSAS DE REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA- art. 81, I a III, CP;
CAUSAS DE REVOGAÇÃO FACULTATIVA- Art. 81 & 1º, CP;
Obs- não poderá ser revogado de oficio está medida alternativa de cumprimento de pena, mas deverá ser agendada uma audiência onde irá expor os descumprimentos das condições impostas;
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PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE PROVA-
Condenado processado (denúncia ou queixa) durante o período de prova, considera-se prorrogado até o julgamento definitivo (art. 81, &2, CP), pois de acordo com a sentença o SURSIS, poderá ser revogado e deverá o condenado cumprir a pena privativa de liberdade imposta;
Durante o prazo de prorrogação, o condenado fica desobrigado de cumprir as condições do sursis;
Nas hipóteses de revogação facultativa, o juiz pode, em vez de decretá-la, prorrogar o período de prova até o máximo (4 anos), se este não foi o fixado na sentença (art. 81, & 3º, CP).
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CUMPRIMENTO DAS CONDIÇÕES:
EXTINÇÃO DA PENA – ART. 82, CP.