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Mobilizações Passivas: As mobilizações são técnicas específicas de padrões de movimentos dentro de amplitudes fisiológicas e terapêuticas determinadas. São um componente fundamental do processo de reabilitação Estimulam cicatrização dos tecidos Dão carga gradativa aos tecidos A sua execução depende das capacidades do doente, das suas limitações e das imposições terapêuticas, podendo ser: Ativas Ativo-assistidas Ativo-resistidas Passivas Mobilizações Terapêuticas Ativas: São realizadas ou controladas pela ação voluntária dos músculos motores envolvidos no movimento. Mobilizações Terapêuticas Ativo-assistidas: Contração do músculo antagonista ao músculo que vai ser alongado, auxiliado por uma força externa aplicada manualmente ou com um equipamento. Mobilizações Terapêuticas ativo-resistidas: Contração do músculo antagonista, ou do músculo agonista, resistida manualmente ou com equipamento. Mobilizações Terapêuticas passivas: É realizado por uma força externa que pode ou não ser do terapeuta. Os músculos envolvidos não têm movimento ativo. Mobilizações Terapêuticas: A mobilização de qualquer articulação nos vários tipos (ativa, ativo-assistidas, ativo-resistidas e passivas) decompõem-se em 4 tempos: Objetivos gerais: Manter/restaurar a amplitude articular e a função músculo-esquelética Melhorar as funções respiratória e circulatória Prevenir as complicações associadas à diminuição ou ausência de movimento: Degeneração das cartilagens Aderências Formação de contraturas Alterações da circulação Preservar a propriocepção Diminuir os níveis de espasticidade Promover a independência. Mobilização ativa e ativo-assistida: Objetivos específicos: Manter a elasticidade e a contratilidade fisiológica Fornecer feedback sensorial Proporcionar um estímulo para manutenção da integridade óssea e articular Aumentar a circulação e prevenir a formação de trombos Desenvolver a coordenação e habilidades motoras para as atividades funcionais Mobilização Passiva: Indicações: Inflamação aguda Impossibilidade de realizar movimento ativo: - Coma - Repouso - Paralisias Objetivos Específicos: Manter a mobilidade articular e do tecido conjuntivo Minimizar os efeitos da formação de contraturas Manter a elasticidade mecânica do músculo Auxiliar a circulação e a dinâmica vascular Favorecer o movimento sinovial para a nutrição da cartilagem Diminuir a dor Auxiliar no processo de regeneração após uma lesão Ajuda a manter a percepção do movimento Movimentos articulares: Flexão Extensão Abdução – Movimento que se afasta da linha média Adução – Movimento na direção da linha média Circundução – Movimento circular Rotação interna/externa Pronação / Supinação Extensão do pé (Flexão plantar) Flexão do pé (Dorsiflexão) Inversão / Eversão do tornozelo Mobilizações terapêuticas: Pescoço: Flexão lateral, rotação, hiper-extensão e flexão Flexão lateral Rotação Hiper-extensão e flexão Membros Superiores: Articulação escapulo-umeral: Flexão e extensão / Adução-Adução / Rotação interna-externa Flexão Extensão Abdução-adução Rotação interna-externa Membros Superiores: Articulação umero-cubital: Flexão, extensão, pronação e supinação. Flexão Extensão Pronação Supinação Articulação rádio-metacarpiana: Flexão, hiperextensão, desvio cubital e desvio radial. Flexão Hiperextensão Desvio Cubital Desvio Radial Articulação interfalângicas: Abdução-adução, flexão-extensão, flexão do polegar, abdução-adução do polegar e oponência do polegar. Abdução-adução Flexão Extensão Flexão do polegar Abdução-adução do polegar Oponência do polegar Tronco: Flexão lateral, rotação, hiper-extensão e flexão Flexão lateral Rotação Hiper-extensão e flexão Membros Inferiores: Articulação coxo-femural: Extensão e flexão, Adução e abdução, Rotação interna e externa Abdução Adução Rotação interna Rotação externa Articulação tíbio-társica: Inversão-eversão Inversão Eversão Articulação tíbio-társica: Flexão-extensão, Abdução-Adução. Mobilizações terapêuticas: Intervenções: Lavar higiênica das mãos Calçar luvas Informar ao paciente sobre o procedimento a realizar e pedir sua colaboração se possível Posicionar o paciente de acordo com a técnica a executar, deitado, sentado ou de pé, respeitando sua tolerância e segurança Ponderar risco/beneficio da técnica a executar, monitorizando a estabilidade hemodinâmica e pressão intracraniana, se necessário. Iniciar a mobilização da estrutura articular proximal para a distal fixando a articulação adjacente para evitar o fenômenos de compensação Em pacientes com espasticidade, iniciar a mobilização da estrutura articular distal para a proximal Mobilizar lentamente todos os segmentos articulares nos doentes com espasticidade (pela resistência ao movimento ser constante) Executar os exercícios suavemente, respeitando os limites de tolerância e flexibilidade Reforçar a mobilização das articulações mais comprometidas repetindo os movimentos no mínimo dez vezes Avaliar o movimento do lado envolvido comparando com o lado não envolvido Executar a mobilização aplicando a si mesmo os mecanismos corporais adequados Contra indicações: Pacientes com alterações hemodinâmicas e hipertensão intra craniana Osteoporose avançada Patologia articular aguda Fraturas
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