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Teoria Geral da Administração 2

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Faculdade de Administração Teoria Geral da Administração II
RELATÓRIO FINAL – PROBLEMA nº 01 Data:    09 /  04   /  14  
	Equipe nº 06
Sala: H15-08
 Mat [ ]
 Not [ x ]
	Nome e último sobrenome
	Papel
	RA
	
	Victor Loro
	Coordenador
	14096135
	
	Gregory Casanova
	Porta-voz
	14169627
	
	Ramon Frias
	Redator
	14117030
	
	Pedro Anjos
	Membro
	14105647
	
	Lucas Ramalho de Carlis
	Membro
	14135966
	
	Thalita Silva
	Membro
	14653026
Problema, Tópicos de Pesquisa e Plano de Estudo
O problema identificado pela equipe foi “Falta de Planejamento”. Definimos que os tópicos a serem pesquisados seriam: Planejamento Estratégico, Planejamento Financeiro, Planejamento de vendas e estoque. Foi utilizado como material de pesquisa livros da biblioteca da PUC-Campinas. 
Conceitos Relevantes 
Segundo Oliveira (2002), o planejamento estratégico relaciona-se ao determinar um conjunto de medidas a serem tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e meios de agir sobre as variáveis e fatores de modo que possa exercer alguma influência; o planejamento é, ainda, um processo contínuo, que é executado pela empresa independentemente da vontade específica de seus executivos. Ocorre a necessidade de um processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e implementação na empresa. Esse processo de tomada de decisões deve conter os elementos individuais e organizacionais, e a ação nesses dois níveis deve ser orientada de tal maneira que garante certa junção de interesses dos diversos fatores presentes no ambiente da empresa. O processo de planejar envolve um modo de pensar, o que provoca indagações e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde.
Para Oliveira (2002) as cinco partes do planejamento, são definidas assim: planejamento dos fins: são os propósitos, os objetivos setoriais, os desafios e as metas; planejamento de meios: são as formas para a empresa chegar ao estado futuro desejado, com a escolha de macroestratégias, macropolíticas, políticas, procedimentos e práticas; planejamento organizacional: esquematização dos requisitos organizacionais para poder realizar os meios propostos; planejamento de recursos: dimensionamento de recursos humanos e materiais, determinação da origem e aplicação de recursos financeiros; planejamento de implantação e controle: corresponde à atividade de planejar o gerenciamento de implantação do empreendimento.
 Além das cinco partes do planejamento, existem três tipos de planejamento: estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico corresponde aos objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los que afetam a empresa como um todo, levando em conta as condições externas e internas à empresa; o planejamento tático corresponde aos objetivos de mais curto prazo (médio prazo) e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa; o planejamento operacional corresponde aos objetivos de curto prazo, podendo ser considerado como a elaboração, através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas, além de ser um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático. (OLIVEIRA, 2002)
De acordo com Oliveira (2002), existem cinco dimensões do planejamento: a primeira dimensão diz respeito ao assunto abordado, podendo ser produção, pesquisa, novos produtos, finanças, marketing, instalações, recursos humanos etc. A segunda dimensão diz respeito aos elementos do planejamento, podendo ser os propósitos, objetivos, estratégias, políticas, programas, orçamentos, normas e procedimentos. A terceira dimensão do planejamento diz respeito à dimensão do tempo do planejamento, podendo ser, por exemplo, de longo, médio ou curto prazo. A quarta dimensão diz respeito às unidades organizacionais onde ocorre a avaliação, englobando o planejamento corporativo, de subsidiárias, de grupos funcionais, de divisões, de departamentos, de produtos, etc. A quinta dimensão diz respeito às características do planejamento, podendo ser representadas por complexidade ou simplicidade, qualidade ou quantidade; planejamento estratégico ou tático, particular ou público, formal ou informal, econômico ou caro. 
As cinco dimensões do planejamento visualizam a amplitude do mesmo. Consequentemente, o planejamento pode ser conceituado como um processo, desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa. 
Segundo Gitman (2004), o planejamento financeiro de uma empresa oferece orientação para a direção e orientação e controle para as decisões tomadas pela organização para que a mesma atinja seus objetivos. Os elementos essenciais para estes processos são o planejamento de caixa, que elabora o orçamento de caixa e o planejamento de resultados, que visa a elaboração de demonstrações projetadas. Os mesmos são úteis para fins de planejamento financeiro interno. Este planejamento deve começar com a elaboração de planos financeiros estratégicos que orientam a formulação de planos e orçamentos operacionais.
Os planos financeiros de longo prazo determinam as medidas financeiras planejadas da empresa e o impacto esperado dessas medidas para períodos de dois a dez anos. É uma estratégia integrada e juntamente com os planos de produção do marketing, orientam a empresa na direção de suas metas estratégicas, em planos que incluem gastos com ativos permanentes, atividades de pesquisa e desenvolvimento, programa de desenvolvimento de capital, etc.
Porém, as empresas que estão sujeitas a altas incertezas operacionais, ciclos de produção relativamente curtos ou ambos tendem a adotar métodos de planejamento mais curtos. Os planos de curto prazo (operacionais) determinam as providências a serem tomadas e o impacto das mesmas. Abrangem um período de um a dois anos, o planejamento à curto prazo começa com a previsão de vendas, a partir daí são formulados planos de produção que levam em conta os tempos necessários para a preparação de equipamentos e incluem estimativas das matérias primas exigidas. Uma vez feitas essas estimativas, torna-se possível preparar a demonstração projetada de resultado, orçamento de caixa e plano de gastos com ativos permanentes. (GITMAN, 2004).
O processo de previsão de vendas é um dos mais importantes dentro da função de gestão de demanda. Esse sistema é um conjunto de procedimentos de coleta, tratamento e análise de informações que visa gerar uma estimativa das vendas futuras, medidas em unidades de produtos ou famílias de produtos e unidade de tempo, ex: semana, meses e anos. (CORRÊA; GIANESI; CAON, 1997, p. 244, 245).
A previsão de vendas é considerada um assunto muito crítico dentro do planejamento empresarial. Uma forma de pesquisa é a por telefone, porém é limitada por conter clientes pulverizados e muitas vezes os clientes não estão dispostos a cooperar; outro modelo que é mais voltado para o controle de estoque, é com base no histórico de vendas passadas, entretanto, ele é útil para vendas à curto prazo, pois quanto maior o tempo de previsão, maior incerteza no resultado das vendas. (CORRÊA; GIANESI; CAON, 1997).
A empresa que for planejar deve analisar todo o processo dos fornecedores, desde o tempo de processamento do pedido até a saída do produto. Sendo assim muitas empresas têm aumentado o seu relacionamento com seus fornecedores, possibilitando fortes parcerias nos negócios, dessa forma deixando a relação tradicional, onde o cliente cota produtos em vários fornecedores toda vez que vai fazer um pedido, não criando uma relação de confiança e credibilidade. (CHING, 2001)
Segundo Gurgel (1996) um fluxo de materiais eficiente é de muita importância, pois os produtos entregues no momento certo, com qualidade e compreço e quantidades corretas, são considerados como a essência do conceito de logística. O fluxo de material é dado como o setor de planejamento e controle do fluxo eficiente, que visa armazenar bens, serviços e informações, que estão relacionadas desde o ponto de origem do produto até o ponto final de consumo, assim buscando atender todas as exigências do cliente.
Possíveis Soluções
De acordo com os conceitos levantados pela equipe, analisamos o restaurante de Alex Atala e identificamos que o principal problema é a falta de planejamento, assim para solucionar o problema, a equipe concluiu que existem etapas a serem seguidas. Primeiramente, seria necessário que Alex comece a fazer um planejamento estratégico, colocando objetivos a serem alcançados, metas a serem atingidas e meios de fazer com que o planejamento funcione. Depois disso é necessário que seja feito um planejamento na parte de logística, sendo preciso que se faça uma análise dos seus fornecedores, para que busque produtos de melhor qualidade e com menor tempo de entrega. Depois de selecionar seus fornecedores é de grande importância que seja criado um relacionamento de negócios para que aja forte parceria, garantindo assim qualidade, preço e agilidade nas entregas, além disso, é interessante que Alex crie um planejamento de seu cardápio em períodos trimestrais ou semestrais, de forma com que os chefs saibam com antecedência quais pratos preparar, quais produtos necessários e a quantidade exata de materiais.
Como último passo a ser realizado é o planejamento financeiro que deve ser feito em curto prazo, pois como há rápidas mudanças de cardápios, é de grande importância que rápidas ações sejam feitas como análise de quanto vai ser gasto em produtos com fornecedores, gastos fixos e análise de resultados planejados. Após ter feito esse plano de ação, concluímos que o restaurante terá melhores resultados, diminuindo com os desperdícios e com a desorganização.
Referências bibliográficas
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. 
CORRÊA, H.L. GIANESI, I.G. N; CAON, Mauro. Planejamento, Programação e Controle de produção: São Paulo: Atlas, 1997.
CHING, Hong Y. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada: Supply Chain. São Paulo: Atlas, 2001.
GURGEL, Floriano C. A. Administração do Fluxo de Materiais e Produtos. São Paulo: Atlas, 1996.
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