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* Reologia Adriano Maio 2006 * Motivação Perfuração Produção Transporte (escoamento em dutos) * Fundamentos da análise de escoamentos Introdução, Regimes de escoamento, Mudança de tipos de fluxo. Modelos de comportamento reológico Fluidos Newtonianos e Não-Newtonianos Fluidos com comportamento dependente do tempo Viscosimetria Viscosímetros e Fatores que afetam a viscosidade Escoamento através de tubos e anulares Sistema de circulação, Pressões hidrostáticas em colunas de fluidos, Escoamentos em tubos e anulares Transporte de sólidos Velocidade de sedimentação ou de queda, Velocidade e razão de transporte, Fatores que influenciam no transporte de sólidos Conteúdo * Reologia Reologia é a ciência que estuda a deformação e o escoamento de matéria. Caracteriza o comportamento do fluido sob uma variedade de condições, incluindo os efeitos da temperatura, pressão e taxa de deformação. * Tensão de cisalhamento, taxa de deformação e viscosidade n Tensão de cisalhamento (t = dF/dA) Força / área (unidades SI: N.m–2) n Taxa de deformação (g = dv / dy) velocidade / distância (unidade SI: s–1) n Viscosidade dinâmica (m) t / g (unidade SI: N.s.m–2 = Pa.s) Unidade geralmente utilizada na indústria do petróleo: centiPoise (1 cP = 10–3 Pa.s). n Viscosidade cinemática (n) n = m / r * Regime laminar n baixas vazões n grandes diâmetros de tubos e anulares “espessos” (diâmetro equivalente) n fluidos de alta viscosidade n Características – escoamento em camadas – Em tubos: * perfil de velocidade parabólico * velocidade máxima no centro (r = 0) * vazão Q: Regimes de Escoamento * Raio hidráulico (raio equivalente): Para tubo Para anular Diâmetro equivalente As equações para escoamento no interior de tubos podem ser aplicadas a outras formas de condutos * Regime turbulento n altas vazões n pequenos diâmetros de tubos e anulares estreitos n fluidos de baixa viscosidade n Características – partículas movem-se sem direção preferencial – perfil “plano” em tubos * Tampão - Re < 100 (pastas de cimento – operações de cimentação – fluido Não- Newtoniano) n Laminar - Re < 2.100 n Turbulento - Re > 3.000 n Transição – 2.100 < Re < 3.000 n Limpeza do poço - Regime laminar ou turbulento a depender de diversos fatores (tamanho do cascalho, peso do fluido, etc.) Regime laminar versus turbulento Número de Reynolds r densidade do fluido v velocidade de escoamento D diâmetro do tubo m viscosidade do fluido * 1. Fluidos Newtonianos: Gases e todos os sistemas homogêneos e monofásicos compostos de substâncias de baixo peso molecular (ou de misturas destas substâncias). Ex. água, óleos 2. Fluidos Não-Newtonianos: Exemplos:Dispersões de argila em água, soluções com polímeros, pastas de cimento, petróleos e derivados muito viscosos, etc. 2.1. Modelo de Binghan: Alguns modelos para fluidos Não-Newtonianos mp viscosidade plástica tL limite de escoamento Viscosidade aparente ma mp quando g (altas pressões) Exs.: Alguns fluidos de perfuração. * K índice de consistência n índice de comportamento 2.2. Modelo de Ostwald de Waale: Pseudoplásticos 0 < n < 1 Dilatantes n > 1 Newtoniano n = 1 Viscosidade aparente Pseudoplásticos g m Dilatantes g m Newtoniano g m permanece constante Ex. Soluções de polímeros (pseudoplásticos) algumas pastas de cimento (dilatantes) * K índice de consistência n índice de comportamento t0 limite de escoamento real 2.3. Modelo de Herschell-Buckley: Viscosidade aparente Ex. Soluções de polímeros com argilas, pastas de dente, pastas de cimento, fluidos de perfuração. Modelo de Herschell-Buckley é mais engloba todos os modelos anteriores. Em contrapartida, engloba três constantes. * K índice de consistência n índice de comportamento t0 limite de escoamento real 2.4. Modelo de Casson: Viscosidade aparente Aplicações: Avaliação da viscosidade de fluidos escoando através de orifícios ou “jatos” de brocas ma m quando g (altas pressões) * Fluidos reopéticos g = const. viscosidade ou tensão cisalhante aumenta com o tempo Fluidos tixotrópicos g = const. viscosidade ou tensão cisalhante diminui com o tempo taxa de deformação Nos modelos apresentados anteriormente: Para g = const. t (tensão de cisalhamento e m (viscosidade) são constantes * Medição da resposta reológica dos fluidos (tensão-taxa de cisalhamento e viscosidade). São considerados somente parâmetros viscosos (ou seja, a componente elástica é desprezada). Viscosimetria Reometria Medição de propriedades viscoelásticas dos fluidos. Nos reômetros, uma tensão oscilatória (testes dinâmicos) é aplicada para medir a taxa de cisalhamento dependente do tempo. O caráter elástico não é importante na modelagem do escoamento de fluidos. Mas é importante na capacidade de transporte e sustentação de partículas. Testes dinâmicos (tensão oscilatória) Parâmetros medidos: viscosidade, elasticidade, tempos de resposta. Fluidos de perfuração contém aditivos que lhe conferem propriedades viscoelásticas * Os viscosímetros mais simples baseiam-se em princípios de escoamento em tubos e cilindros concêntricos. Em geral, geometria simples e escoamento laminar / permamente. Viscosímetros Escoamentos Em torno de uma esfera (viscosímetro de bola) Entre placas planas paralelas Entre cilindros coaxiais Tubo de seção circular Entre cone e placa circular Entre placas circulares FIG. 24 * C – composição do sistema T – temperatura P - pressão G – taxa de cisalhamento t – tempo V - voltagem Fatores que afetam a viscosidade Portanto Ensaios que simulem as condições (pressão, temperatura, ...) encontradas na prática para cada caso. Ou ainda, utilização de correlações empíricas. Polímeros Pressão distância interatômica ; intermolecular (principalmente fluidos base óleo com elevada fração de leves na sua composição). * Condicionantes / condições de contorno Fluxo laminar Estado estacionário / permanente: perfil de velocidade estabelecido, não há aceleração Aderência: quando há deslizamento relativo entre o fluido e a “superfície molhada” os resultados do ensaio (medida de m) são imprecisos. Problemas de deslizamento podem ocorrer com graxas, óleos, cremes, emulsões. Homogeinização: Qdo a amostra é uma dispersão, as gotas ou partículas devem ser pequenas em relação à espessura da camada de liquido cisalhada. É necessário a agitação vigorosa para misturas (segregação gravitacional). Estabilidade física e qmc: evaporação, reação qmc, degradação. Para polímeros, um aumento de temperatura pode destruir as estruturas moleculares fazendo variar a viscosidade. Inelasticidade: Fluidos com comportamento puramente viscosos (incompressíveis). Para fluidos viscoelásticos, parte da energia é convertida em energia elástica (deformação volumétrica) erros na medida de m. FLUXO LAMINAR vs. TURBULENTO: erros superiores a 50% * Cisalhamento contínuo (t = f (g)), ao contrário dos reômetros. Viscosímetros Viscosímetro de bola Foi assumido: Velocidade pequena (Re < 1); Distância da parede infinita; (efeito de parede) Distância do fundo infinita; (efeito de borda) Lei de Stokes (fluido Newtoniano) Velocidade terminal de queda (=constante): Essas condições não são encontradas nos viscosímetros reais: A fator de calibração do viscosímetro. Limitação: fluidos transparentes e Newtonianos Para fluidos opacos: sensores magnéticos para medida do tempo Aceleradores para fluidos muito viscosos * Viscosímetro tubular (tubo capilar) Assumido: Fluxo laminar / permanente Despreza-se efeitos de entrada e saída (transdutores “longe” da entrada do tubo). Medidos: Q, DP DL/D > 50 Pode medir viscosidade de fluidos: Newtonianos e Não Newtonianos, Transparentes ou opacos, Com altas viscosidades (pressão elevada) Limitação: fluidos reopéticos e tixotrópicos Calibração pode ser obtida através de um fluido newtoniano de viscosidade conhecida. * Viscosímetro tubular (tubo capilar) Tensão cisalhante Taxa de cisalhamento n=1 Newtoniano: * Viscosímetro rotativo (Searly ou Couette) Um dos mais utilizados na indústria do petróleo Tensão e taxa de cisalhamento controladas Cilindros coaxiais Taxa de cisalhamento Para R1-B1 (r1 = 1.7245cm e r2 = 1.8415cm): A1 = 0.51 (com tb em N/m2) Tensão de cisalhamento Onde: w veloc. Angular (rad/s), Para n=1 (fluido newtoniano) N Rotações por minuto (rpm) No SI: A2 = 1.703, UNIDADE DE g = * Para minimizar erros: 3) Elevada distância (d) do sensor ao fundo do recipiente Fluidos de Bingham: ma, mp tL Fluidos de perfuração g controlada w constante. // couette (cilindro externo gira) Fann 35A Volume fluido: 350 cm3 r1 = 1.7245cm r2 = 1.8415cm H = 3.8 cm d = 0.25 cm k= 3.87.10–5 N.m/grau Comportamento reológico t=lbf/100ft2 g=1/s * Fluido de Bingham Fluido de Potência No intervalo 300 – 600 rpm No intervalo 300 – 600 rpm ou * * * * * * * Exercícios 9, 10(a e b), 11
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