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Capítulo 2 - Estática dos fluidos 2.1 - Pressão em um ponto (Lei de Pascal) 2.2 - Equação básica do campo de Pressão (hidrostática) 2.3 - Variação de pressão num fluido em repouso 2.4.1- fluido incompressível 2.4.2 - fluido compressível 2.4 - Pressão absoluta e pressão efetiva 2.5 - Atmosfera Padrão 2.6 - Conceito de Carga 2.7 - Diagramas de Pressões 2.8 - Manometria 2.9 - Força hidrostática em superfícies submersas 2.7.1. planas 2.7.2. curvas 2.10 - Equilíbrio de corpos submersos e flutuantes (Flutuação e estabilidade) CAT118 - DECAT/EM/UFOP Análise de problemas onde o fluido está em repouso. •as tensões de cisalhamento nas superfícies das partículas do fluido são nulas e as únicas forças que atuam são as de pressão. 2.1- Pressão Vetor tensão normal Direção: normal à superfície Sentido: de fora para dentro, compressão Dimensão: P=F/A (M.Lt-2)/(L2)=ML-1t-2 ou [FL-2] Unidades: SI - N/m2 Inglês - Psi=lbf/in2, x y z dz dl dx dy pz px p W=ρρρρg (dx dy dz) 2 2.2 - Pressão em um ponto - Lei de Pascal Capítulo 2 - Estática dos fluidos dx dz F em x : + px.dy.dz - (p cosα dl.dy) =0 px.dz=p.dl.consαααα mas consαααα=dz/dl e senαααα=dx/dl portanto: px.dz=p.dz px.=p e αααα dl z x αααα p senα p cosα ∑ =∑ = 00 zx FeF rr p=px=pz=py que estabelece que no interior de um fluido em re- pouso a pressão é constante em cada ponto F em z : pz.dx.dy-(p.dl.dy)senα − γγγγ ((dx.dz.dy)/2)=0 desprezando o termo γγγγ ((dx.dy.dz)/2) em relação aos demais, por ser diferencial de segunda ordem pz.dx=p.dl.senα α α α e da definição de senαααα pz.dx=p.dx pz.=p logo CAT118 - DECAT/EM/UFOP Capítulo 2 - Estática dos fluidos TEF301 - DETEF/UFOP 2.3 - Equação Básica da estática dos fluidos z y x k ijdz dx dy P a) a força de campo (corpo ou massa) dF gdm gd gdxdydzc r r r r = = ∀ =ρ ρ b) a força de superfície (contato), p = p(x,y,z) a componente resultante da força de superfície em y jdxdydz y p jdxdzdy y ppjdxdzdx x ppFx ˆ ˆ 2 ˆ 2 −= +− −= ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂r analogamente, para as componentes x e z idxdydz x pFx ˆ −== ∂ ∂r kdxdydz z pFz ˆ −== ∂ ∂r dzdydx x pp ∂ ∂ − 2 dzdydx x pp ∂ ∂ + 2 ∑ =∑ =∑ = 000 zyx FeFF rrr 0=∑F r Força de corpo + Força de superfície - Capítulo 2 - Estática dos fluidos dxdydzk z pj y pi x pFs ++−= rrrr ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ assim 0=+ cFsF rr Equação fundamental de equilíbrio estático 0=+∇ kgp rr ρ 0=+ ++ kgpk z j y i x rrrr ρ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ 0=+ ++ kgk z pj y pi x p rrrr ρ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ 0=− ++− kgdxdydzdxdydzk z pj y pi x p rrrr ρ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ kdxdydz z pjdxdydz y pidxdydz x pFs rrrr −+ −+ −= ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ zyxs FFFF rrrr ++= Vetorialmente, tem-se CAT118 - DECAT/EM/UFOP Capítulo 2 - Estática dos fluidos 2.3 - Variação de pressão num fluido em repouso 0=+∇ kgp rr ρ g dz dp ρ−=kgg ˆ−=rQuando gx=gy=0 e 00 = ∂ ∂ = ∂ ∂ y p e x p γ−= dz dp ou 2.3.1- fluido incompressível tecons tan=ρ integrando dzgdp B A Bz Az ∫ ∫−= ρ ( )ABAB zzgpp −−=− ρ 2.3.2- fluido compressível Se pA=patm ghpp atmB ρ+= .cte dz dp = A B g y h )( pρρ = Se é gas perfeito RT p =ρ Substituir o valor de ρ antes de integrar a equação abaixo g dz dp ρ−= CAT118 - DECAT/EM/UFOP Lei de Stevin A lei de Pascal não se aplica quando o fluido não é contínuo, conforme mostrado na figura a seguir: 2.3 - Pressão em um ponto - Lei de Pascal Capítulo 2 - Estática dos fluidos Prensa Hidráulica Principio de Pascal: �A força resistiva F2 é considerada constante �Em qualquer instante de operação essa força é compensada por F1 �Em equilíbrio se tem: [ ]2 2 2 2 1 mNcte A F A Fp === •A relação de forças é determinada pela razão de áreas dos pistões, isto é: F1 F2 p p y2 y1 A2A1 1 1 2 2 FA AF = CAT118-DECAT/UFOP Capítulo 2 - Estática dos fluidos 2.4 - Pressão Absoluta e Pressão Efetiva onde Pefetiva=Pman ou Pvac. Manômetros e vacuômetros medem pressões efetivas (para eles a pressão atmosférica é igual a zero) O manômetro mede este valor ( a partir da pressão atmosférica O vacuômetro mede este valor ( a partir da pressão atmosférica Pressão atmosférica zero absoluto Nota: Se você desejar conhecer a pressão absoluta em um dado local, deverá somar a pressão efetiva, medida através de um manômetro, com a pressão atmosférica, medida através de um barômetro O barômetro mede este valor Capítulo 2 - Estática dos fluidos abs atm efeabs PPP ++++==== CAT118 - DECAT/EM/UFOP Capítulo 2 - Estática dos fluidos 2.5 - Atmosfera Padrão Propriedades da Atmosfera Padrão Americana no Nível do mar Temperatura, T Pressão, p Massa específica, ρ Viscosidade, µ 288,15 K=15OC 101,33 kPa (abs.) 1,225 kg/m3 1,789 x10-5 N.s/m2 Aceleração da gravidade, g 9,807 m/s2 CAT118 - DECAT/EM/UFOP É a atmosfera ideal terrestre e foi avaliada numa latitude média com uma condição ambiental média anual de modo que se pudesse ter um padrão em todo o globo terrestre. Uma das organizações responsável por essa medição, a American National Standard Institute – ANSI 2 1 2.6 - Conceito de Carga Capítulo 2 - Estática dos fluidos Plano de referência Linha de carga efetiva (LCE) 1z 2z γ 2p 3 3z Linha de carga absoluta (LCA) γ abs atmp { }mHzpzpzp ∴=+=+=+ 332211 γγγ γ 1p γ 3p Válvula fechada H hp gρ= A equação mostra que a pressão em um ponto a uma profun- didade h abaixo de uma superfície de um líquido é dada pelo produto γ γ γ γ h ou em termos equivalente de h isto é P/γγγγ esta razão é denominada de carga = 3 2 LF LFL CAT118 - DECAT/EM/UFOP h1 h2 P Plano de referênciaPo Patm Po 2.7 - Diagramas de pressões 1hγ 2hγ 2hγ 1hγ1 h 2h 1hγ 2hγ 2.8 - Manometria 2.8.1 - Tubos Piezométricos 2.8.2 - Manômetro com o Tubo em U 2.8.3 - Manômetro com o Tubo Inclinado Capítulo 2 - Estática dos fluidos Pequenas variações de pressão Sistemas de gases 21int eentreegrandog dz dp ρ= atmppeghpp ==− 2121 ρ 11 ghpp A ρ== 32 pp = App =1 2 2 1 1 ghghpA ρρ =+ BA phylyhyp =−−+ 332211 senθ 331122 sen hyhylypp BA +−=− θ gases ecomo 231 γγγ <<< θsen22lypp BA =− CAT118 - DECAT/EM/UFOP Capítulo 2 - Estática dos fluidos 2.9- Forças hidrostáticas sobre superfícies submersas. ApdFd rr −= 2.9.1 - Superfícies planas ∫−= A R ApdF rr pdAxFxepdAyFy A R A R ∫∫ == '' • a magnitude da força • o sentido da força • a linha de ação RF r Fd rh dx dy Ad r y x Superfície do líquido dA 0=∑ rM r g dh dp ρ=mas cp centróide x rFM R ×= rr ρ op integrando ghpp o ρ+=( )↓+h θ Resumo de equações g dh dp ρ= a magnitude da força a direção da força o ponto de aplicação ∫= A R ApdF rr Normal à superfície ∫∫ ×−=×=×′ A R ApdrFdrFr rrrrrr CAT118 - DECAT/EM/UFOPAhdgFd rr ρ= ∫== A RR FdhFF rv γ θsenyh = ApF cR = Onde pc é a pressão no centróide cc pgh =ρ A ydA ye A xdA x Ac A c ∫∫ == AygF cR θρ sen= θsencc yh = e AyydA c A =∫ ∫∫ == AA R ydAgsendAysengF θρθρ E como Calculando h em função de y: RF v Lembrado que o centróide é definido pela coordenadas Obtém-se: ApdFd rr −= A direção de é normal à superfície Superfícies planas Capítulo 2 - Estática dos fluidos Superfícies planas casos especiais b) superfícies curvas A força em dA será dada por: (1) logo, substituindo dF r em (1) , dF i pdA n dF j pdA n dF k pdA n x y z = − = − = − $ .( . ) $ .( . ) $ .( . ) r r r Capítulo 2 - Estática dos fluidos FdkdF FdjdF FdidF z y x r r r . ˆ . ˆ . ˆ = = = logo CAT118 - DECAT/EM/UFOP Pode-se definir dA dAi n dA dAj n dA dAk n x y z = = = $ . $ . $ . r r r logo, dF p dA dF p dA dF p dA x x y y z z = − = − = − as componentes dFx e dFy são calculadas considerando as projeções dAx e dAy como superfícies planas dF p dA F p dA dF p dA F p dA x c x A x c x A y c y A y c y A = − ∴ = − = − ∴ = − ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ onde pc é a pressão no centróide de Ax e Ay na direção z, dF pdAz z= − a pressão é dada por: dp dz p dz z z = − ∴ = − ∫γ γ 1 0 portanto dF dz dAz z z z= − − ∫ γ 1 0 integrando Fz dzdA dzdA d Wz z z Az z z z Az peso= = − = − ∀ = −∫∫ ∫∫ ∫ ∀ γ γ γ 1 0 0 1 peso do volume de líquido acima da superfície Capítulo 2 - Estática dos fluidos CAT118 - DECAT/EM/UFOP a) corpo totalm ente subm erso Força de flutuação dF dF dF dF p dA p dA p p dA B L U B L U L U = − = − = −( ) se o fluido for incompressível, p h= γ ( )dF z z dAB U L= −γ ( )F dF z z dA dB B A U L A = = − = ∀∫ ∫ ∫ ∀ γ γ ponto de aplicação de F B ( centro de flutuação) M MR com p= ∑ . ( )FB x z z dA x xdU L⋅ ′ = − ⋅ = ∀∫ ∫γ γ ′ = ∀ ∀ = ∀ ∀ ⇒∫ ∫x xd xd x c γ γ 1 ′ = ∀ ∀∫y yd 1 ′ = ∀ ∀∫z zd 1 • • • • o centro de flu tuação ( em puxo) coincidentes com o centróide (centro de m assa) Capítulo 2 - Estática dos fluidos 2.10 - Equilíbrio de corpos submersos CAT118 - DECAT/EM/UFOP b) o corpo colocado na superfície de separação dos meios A força de flutuação dF dF dF p p dAB L U L U= − = −( ) se o fluido for incompressível , p h= γ p p z e p p zL O L B U O U A= + = −γ γ p p z zL U L B U A− = +γ γ integrando ( )F z z dA z dA z dA z dA z dA B L B U A L B U A B L A U = + = + = + ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ γ γ γ γ γ γ FB B A= ∀+ ∀γ γ • a força de flutuação é igual ao peso do volume de líquido deslocado em A e B Capítulo 2 - Estática dos fluidos CAT118 - DECAT/EM/UFOP Definição de Empuxo • Quando se mergulha um corpo em um líquido, seu peso aparente diminui, chegando às vezes aparecer totalmente anulado (quando o Corpo flutua). Esse fato se deve à existência de uma força vertical de baixo para cima, exercida no corpo pelo líquido, a qual recebe o nome de empuxo • O empuxo se deve à diferença das pressões exercidas pelo fluido nas superfícies inferior e superior do corpo. Sendo as forças aplicadas pelo fluido na parte inferior maiores que as exercidas na parte superior, a resultante dessas forças fornece uma força vertical de Capítulo 2 - Estática dos fluidos Empuxo O empuxo de flutuação é igual ao peso do volume de líquido descocado. Arquimedes (220 a. C.) O empuxo vertical no cilindro elementar é: A força vertical neste corpo, devido à pressão hidrostática, denominada empuxo de flutuação , pode ser facilmente determinada considerando os cilindros elementares. Hidrômetro instrumento utilizado para medir a densidade de líquidos, Opera segundo o princípio do empuxo. Capítulo 2 - Estática dos fluidos 2.10 - Equilíbrio de corpos Equilíbrio dos corpos submersos Equilíbrio indiferente Equilíbrio estável Equilíbrio instável F W EG = EG = E G W F E E E G W WF F G G F W W F Equilíbrio dos corpos Flutuantes Equilíbrio indiferente Equilíbrio estável Equilíbrio instável G E G W F E E E G G G F WE G E M M CAT118 - DECAT/EM/UFOP
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