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Estado de Natureza Hobbes Locke Rousseau “Guerra de todos contra todos.” Os homens tinham direito a tudo quando se tratasse da defesa de seus próprios interesses. A igualdade e a liberdade eram fatores que impossibilitavam a existência da paz, prevaleciam os sentimentos de insegurança, egoísmo e medo. Um estado de relativa paz, concórdia e harmonia. Os homens já eram dotados de razão e direitos naturais, os quais incluíam os bens, a liberdade e a vida. Entretanto cada indivíduo é juiz em causa própria, o que gera instabilidade e insegurança entre os indivíduos. “O bom selvagem” Os homens eram selvagens ingênuos, sadios e felizes, viviam isolados uns dos outros. Contudo toda a harmonia existente acaba quando o homem instaura a propriedade privada, através de um falso contrato. Contrato Derivado do pacto de submissão, no qual os indivíduos renunciam sua liberdade e transferem seus direitos ao soberano, a fim da instauração da relativa ordem e paz que ocorrerá para ele com a criação do estado social. Instauração da sociedade civil através do pacto de consentimento realizado livremente pelos homens, onde se buscava a preservação e a consolidação dos direitos naturais. Pacto injusto: originou de uma desigualdade, durante a instauração da propriedade privada, onde o homem é fruto de uma sociedade injusta e corrompida; a vontade geral teve tamanha ingenuidade que permitiram tal acontecimento. Rousseau propôs um pacto legítimo, onde deveria haver supremacia do bem comum, todos os indivíduos deveriam abdicar seus direitos em favor do Estado, onde o soberano era o povo. Sociedade política Estado Absolutista: com soberania absoluta, legítima, indivisível e intransferível. O poder do Estado é maior do que o dos indivíduos, os quais são submissos ao soberano. Estado Liberal: o Estado não poderia interferir na economia, apenas garantir a preservação dos direitos naturais. A soberania do Estado era legítima, divisível e garantia os direitos privados. O Estado estava a serviço do povo. Estado Democrático: o governo era apenas um corpo intermediário entre os soberanos e os súditos, não havia uma representação política, deveriam ser criadas instituições que abafassem a manifestação da vontade particular. A soberania era legítima, intransferível e indivisível. Obras O Leviatã: É uma metáfora do Estado com um monstro bíblico que o próprio homem criou para controlar sua natureza perversa. A obra que o soberano governa por temor que inflige a seus súditos. Segundo tratado sobre o governo civil: A obra compara os seres humanos com uma tábula rasa, que vão sendo imprimidos com as experiências realizadas durante a vida. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens: A obra busca a origem da desigualdade entre os homens, que veio juntamente com a proposta do pacto injusto, que desde o começo tirou a igualdade dos homens que imperava durante o Estado de Natureza para suprir vontades particulares. Contrato Social: Foi uma obra que propôs a transformação após a instauração do pacto injusto. Desta vez, Rousseau apresenta um pacto legítimo que garantisse a soberania do povo e sua liberdade civil.
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