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1 AOS ALUNOS DA IC-347 - QUÍMICA ANALÍTICA Esta apostila é um resumo dos assuntos abordados em sala de aula, de forma simples contendo os conceitos básicos da Química Analítica Clássica. Toda a disciplina é encadeada, significando que o atraso no estudo da matéria acarretará problemas futuros na compreensão de assuntos mais complexos. Uma boa revisão de Química Geral em alguns tópicos, tais como: fórmulas químicas, funções químicas, soluções, unidades de concentrações e suas respectivas transformações, balanceamento iônico envolvendo ou não oxi-redução e a introdução de equilíbrio químico, serão essenciais ao bom entendimento da disciplina de Química Analítica. A utilização correta de uma calculadora contendo diferentes tipos de funções, tais como: logarítimo na base 10, exponencial e raízes variadas, assim como o entendimento dessas funções é de extrema importância. Uma leitura crítica deste material didático facilitará seus estudos. O sucesso na disciplina dependerá de você!!!!!!!!!!!!!!!! Os Professores Ana Lúcia da Rocha Nobre Cristina Maria Barra Leila Martins da Costa Quinteiro Otavio Raymundo Lã 2 EQUILÍBRIO QUÍMICO ENVOLVENDO REAÇÕES EM SOLUÇÕES AQUOSAS 1 INTRODUÇÃO O equilíbrio entre espécies iônicas, em solução aquosa, merece uma atenção especial devido à sua importância em várias áreas da química. Os conceitos utilizados no tratamento de problemas relativos a equilíbrio iônico são os mesmos aplicados em outras situações nas quais se observa o estabelecimento de um equilíbrio químico. Por que se deve conhecer este assunto? Toda reação química tende a um estado de equilíbrio dinâmico, e a composição no equilíbrio determina quanto do produto se pode se esperar. Estes aspectos têm considerável significado econômico e biológico: o controle do equilíbrio num processo industrial afeta diretamente no rendimento de um produto e as células vivas esforçam-se para evitar o declínio no estado de equilíbrio. Então, deverão ser revistos alguns conceitos estudados de equilíbrio químico, conceitos esses necessários para o entendimento do conteúdo do curso. 2 O ESTADO DE EQUILÍBRIO As reações químicas são reversíveis, em maior ou menor extensão. Isto significa que os produtos da reação podem ser transformados em reagentes. Deve-se ter em mente que o Equilíbrio Químico é dinâmico. Veja os exemplos abaixo. EXEMPLO 1: O que acontece em uma garrafa fechada de água mineral gasosa? Nesta garrafa o CO2(g) está em equilíbrio com o CO2(aq) dissolvido na água. A garrafa de água mineral é um sistema fechado, pois nada entra ou sai. Se a garrafa ficar completamente imóvel por algum tempo, a sua temperatura permanecerá constante assim como a pressão do CO2(g) e a concentração do CO2(aq). Nenhuma mudança pode ser observada ou medida, pelo menos numa escala macroscópica. Diz-se que o sistema está em equilíbrio. Se pudéssemos observar como as moléculas, individualmente, estão se comportando, numa escala microscópica, veríamos a passagem constante de partículas de CO2 da solução para o gás e do gás para a solução. Teríamos moléculas entrando e saindo da solução constantemente. Esses dois processos ocorrem com a mesma velocidade, evidenciado pela pressão e concentração constantes. Este ESTADO DE EQUILÍBRIO pode ser, então, representado pela equação: CO2(g) ' CO2(aq) EXEMPLO 2 : Decomposição térmica do carbonato de cálcio. ∆ CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g) (1) Se esta reação é feita em um recipiente aberto, onde possa haver a eliminação de CO2, há total conversão do CaCO3 em CaO e CO2 (equação 1). Por outro lado, sabe-se que o CaO reage com CO2 se a pressão for suficientemente alta, transformando-se completamente em CaCO3 (equação 2). Isto ocorre se o sistema for fechado. CaO(s) + CO2(g) → CaCO3(s) (2) 3 Como se pode observar, a reação (2) é o inverso da reação (1). Assim, pode-se considerar as reações (1) e (2) como processos químicos reversíveis: CaCO3(s) ' CaO(s) + CO2(g) (3) Vamos imaginar que se tenha CaCO3 puro em um recipiente fechado. Aplica-se uma temperatura e o CaCO3 começa a se decompor de acordo com a reação (1), em CaO e CO2. À medida que CO2 vai se acumulando, a pressão no sistema aumenta, e finalmente a reação (2) começa a ocorrer em velocidade perceptível, à medida que a pressão de CO2 aumenta. Por fim, as velocidades da reação de decomposição e da reação inversa tornam- se iguais e a pressão de CO2 permanece constante (3). O sistema atingiu o equilíbrio. Este fenômeno é conhecido como ESTADO DE EQUILÍBRIO. 3 A CONSTANTE DE EQUILÍBRIO No estado de equilíbrio as velocidades das reações direta e inversa são exatamente iguais. Este princípio nos permite estabelecer uma relação entre as constantes de equilíbrio e as constantes de velocidade. Considerando, por exemplo, a reação abaixo, em um recipiente fechado. CO(g) + NO2(g) ' CO2(g) + NO(g) Esta reação ocorre à temperatura acima de 500 K, e tanto a reação direta quanto a reação inversa são as únicas responsáveis pela interconversão de CO e NO2 em CO2 e NO. A LEI DA AÇÃO DAS MASSAS, proposta por Guldberg e Waage (1864), químicos noruegueses, diz: “A velocidade de uma dada reação química é diretamente proporcional à concentração dos reagentes envolvidos na reação”. Então, para a reação direta (1), em um tempo t = to (s), onde a concentração de CO e NO2 é máxima, a velocidade de reação para a direita é máxima, e vai diminuindo à medida que vai ocorrendo formação CO2 e NO. Ao aplicar esta lei, pode-se escrever: v1 = k1 [CO] x [NO2] Para a reação inversa (2), em um tempo t = to (s), onde ainda não há formação CO2 e NO, a velocidade v2 = 0. Em um tempo t = t1, a velocidade de reação direta(v1) vai diminuindo porque a concentração dos reagentes diminui, porém a velocidade da reação inversa (v2) vai aumentando porque vai havendo formação de CO2 e NO. E neste caso podemos escrever que: v2 = k2 [CO2] x [NO] onde k1 e k2 - são constantes de proporcionalidade, obtidas experimentalmente, características de cada reação química. Em um tempo t = t3, quando as velocidades de reação direta e inversa se igualam, a mistura dessas moléculas alcança o estado de equilíbrio, ou seja: v1 = v2 com [CO2], [NO], [CO] e [NO2] - constantes. Este estado de equilíbrio é dito dinâmico, pois reagentes e produtos são formados e consumidos à mesma velocidade: v1 = v2 k1 [CO]eq x [NO2]eq= k2 [CO2]eq x [NO]eq 4 OBS: “eq” indica que essas são as concentrações encontradas na condição de equilíbrio. Esta expressão pode ser re-arranjada, de modo que se possa retirar uma relação quantitativa entre as velocidades e as concentrações de reagentes e produtos. k1/k2 = [CO2]eq x [NO]eq/[CO]eq x [NO2]eq k1/k2 = Keq então : K = [CO2] x [NO] [CO] x [NO2] OBS: Os valores da Keq, em geral dependem da temperatura. Generalizando para o sistema em equilíbrio representado pela equação química: 1 aA + bB ' cC + dD 2 v1 = k1 [A]a x [B]b v2 = k2 [C]c x [D]d No equilíbrio: v1 = v2 Então: k1 [A]a x [B]b = k2[C]c x [D]d k1 = [C]c x [D]d = K k2 [A]a x [B]b K = [C]c x [D]d [A]a x [B]b As constantes de equilíbrio são normalmente fornecidas para equações químicas escritas com os menores coeficientes estequiométricos inteiros. Entretanto, se os coeficientes estequiométricos em equação forem mudados (por exemplo, pela multiplicaçãopor um fator), então a constante de equilíbrio deve refletir essa mudança. EXEMPLO 1: Equação 1: H2(g) + I2(g) ' 2 HI(g) K = [HI]2/[H2] x [I2] K = 54 2 H2(g) + 2 I2(g) ' 4 HI(g) K = [HI]4/[H2]2 x [I2]2 K2 = (54)2 = 2,9 x 103 OBS: Em geral, se a equação química é multiplicada por uma fator n, a constante de equilíbrio K deve ser elevada à enésima potência (Kn). EXEMPLO 2: Se a equação 1 for invertida, obtendo-se : 2 HI(g) ' H2(g) + I2(g), o que acontecerá com a constante de equilíbrio K? R: Esta constante ainda descreve o equilíbrio, mas como o sentido da reação é inverso, a constante de equilíbrio (K') também deve ser escrita de modo inverso. Assim: K' é o recíproco (inverso) de K. 5 K' = [H2] x [I2] / [HI]2 = 1/K = 1/54 = 0,019 EXEMPLO 3: As reações químicas em fase gasosa: 2 P(g) + 3 Cl2(g) ' 2 PCl3(g) K1 = [PCl3]2/[P] x [Cl2]3 PCl3(g) + Cl2(g) ' PCl5(g) K2 = [PCl5]/[PCl3] x [Cl2] 2 P(g) + 5 Cl2(g) ' 2 PCl5(g) K3 = [PCl5]2/[P]2 x [Cl2]5 A terceira reação é a seguinte soma: 2 P(g) + 3 Cl2(g) ' 2 PCl3(g) K1 = [PCl3]2/[P] x [Cl2]3 2 PCl3(g) + 2 Cl2(g) ' 2 PCl5(g) (K2)2 = [PCl5]2/[PCl3]2 x [Cl2] 2 2 P(g) + 5 Cl2(g) ' 2 PCl5(g) K3 = [PCl5]2/[P]2 x [Cl2]5 K3 = K1 x (K2)2 Se uma equação química pode ser expressa como a soma de duas ou mais equações químicas, a constante de equilíbrio para a reação global é o produto da constante de equilíbrio das reações parciais. Observar que a segunda reação é multiplicada por 2 na soma com primeira reação para dar a terceira reação. Logo, a constante de equilíbrio K2 aprece duas vezes no produto. ATENÇÃO AOS EXEMPLOS E OBSERVAÇÕES A SEGUIR: OBS 1: Por convenção, as concentrações de sólidos puros não entram na constante de equilíbrio. Em primeiro lugar a concentração de um sólido por si mesmo é uma constante, não sendo alterada pela reação química, ou por adição ou remoção de sólido. Por exemplo, na reação: CaCO3(s) ' CaO(s) + CO2(g) Na reação anterior, é um fato experimental que nem a quantidade de CaCO3 nem a de CaO, sólidos, afetam a pressão de equilíbrio de CO2, contanto que esteja presente alguma quantidade de cada sólido. Keq = pCO2 ou Keq = [CO2] OBS 2: Os metais também não aparecem na constante de equilíbrio, pois são sólidos puros de composição invariável. Cu + 2 HCl ' CuCl2 + H2(g) K = [CuCl2] x [ H2]_ [HCl]2 OBS 3: Algumas reações químicas em solução envolvem o solvente como um reagente ou produto. Quando a solução é muito diluída, a mudança na concentração do solvente devido à reação é insignificante. Em tais casos, o solvente é considerado como uma substância pura (não entra na constante de equilíbrio). Em soluções aquosas diluídas, 6 a água não aparece na constante de equilíbrio, pois também tem a concentração constante. 1L = 1000 g H2O M = 1000gH2O/L/18 gH2O/mol M = 55,56mol/L Exemplo 1: 2 K2CrO4 + 2 HCl ' K2Cr2O7 + 2 KCl + H2O K = K2Cr2O7] x [KCl]2 [K2CrO4]2 x [HCl]2 Exemplo 2: 2 H2(g) + O2(g) ' 2 H2O(g) K = [H2O]2 [H2]2 x [O2] 4 FATORES QUE AFETAM O EQUILÍBRIO O equilíbrio químico é dinâmico e sensível a mudanças ou perturbações. Essas perturbações incluem a adição de um solvente a uma solução, o aumento do volume de um gás, a adição de um reagente ou produto ao sistema, ou a variação da temperatura. Como resposta a uma perturbação o sistema responderá estabelecendo um novo conjunto de condições de equilíbrio. Com as constantes de equilíbrio pode-se determinar quantitativamente as novas condições para qualquer equilíbrio. Porém, há uma regra geral, denominada Princípio de Le Chatelier, que é utilizada para analisar rapidamente os efeito das perturbações sobre o equilíbrio químico. “Quando um sistema em equilíbrio sofrer algum tipo de perturbação externa, ele se deslocará para minimizar essa perturbação, a fim de atingir novamente uma situação de equilíbrio”. Existem três fatores principais (temperatura, pressão e concentração) que determinam o deslocamento do equilíbrio. Abaixo está destacada a análise de cada fator: 4.1 CONCENTRAÇÃO (DE SOLVENTE, REAGENTES OU PRODUTOS) Num sistema em equilíbrio, sob temperatura e pressão constantes, o aumento da quantidade de qualquer participante favorece a reação que o transforma (que o consome), e a diminuição da quantidade de um participante favorece a reação que a forma. Exemplo 1: Para a reação: BaSO4(s) ' Ba2+(aq) + SO4=(aq) Qual será o efeito da adição de solução concentrada de sulfato de sódio (Na2SO4)? Resposta: Essa adição causa um aumento imediato de sulfato na solução e desloca o sistema da posição de equilíbrio. Para minimizar este efeito no sistema, o Princípio de Le Chatelier prevê uma reação na direção que minimiza os efeitos dessa tensão. A reação se deslocará para a esquerda, pois para se atingir novamente o equilíbrio o sulfato terá que ser retirado do sistema, provocando mais precipitação de mais sulfato de bário. Exemplo 2: Como retirar o cheiro de peixe das mãos? Resposta: O odor de peixe é causado pela presença de aminas (uma delas é a metilamina, CH3–NH2 ), provenientes da decomposição de algumas proteínas do peixe. Esses compostos orgânicos têm caráter básico e, portanto, para retirar o cheiro desagradável das mãos, basta adicionar um ácido, como o vinagre ou limão. Decomposição da proteína: CH3 – NH2 + H2O ' CH3 – NH3+ + OH- Adição de um ácido, consome OH- (H+ + OH- ' H2O) deslocando o equilíbrio para direita, destruindo a metilamina e eliminado o dor causado por ela. 7 4. 2 PRESSÃO E VOLUME (PARA GASES) Num sistema em equilíbrio, à temperatura constante, o aumento da pressão provoca o deslocamento do equilíbrio no sentido da reação que se realiza com contração de volume, e a diminuição da pressão provoca o deslocamento no sentido da reação que se realiza com expansão de volume. Isto se aplica aos sistemas em equilíbrio que contenham participantes gasosos, pois são estes que apresentam acentuada variação de volume em função da pressão exercida. Exemplo: Dada a reação: 2 NO2(g) ' N2O4(g) O que aconteceria se o volume fosse diminuído (pressão aumentasse)? Resposta: Para minimizar o efeito dessa perturbação, a tendência do sistema é se deslocar para a direção onde há o menor número de moléculas de gás; no caso, para a direção de formação de N2O4. Reação para a direita: contração de volume (de 2 para 1 mol) Reação para a esquerda: expansão de volume (de 1 para 2 moles) OBS: Se no sistema gasoso, a soma do número de moléculas dos reagentes e produtos for igual uma alteração na pressão ou volume não deslocará a posição de equilíbrio. 4.3 TEMPERATURA Num sistema em equilíbrio, à pressão constante o aumento da temperatura provoca o deslocamento do equilíbrio no sentido da reação que absorve calor, e a diminuição da temperatura provoca o deslocamento no sentido da reação que libera calor. Então: - Se a reação é exotérmica, ∆H < 0 Reagente ' Produto + calor Keq = [Produto]/[Reagente] OBS 1: Se a temperatura diminuir, como a reação libera calor, a diminuição de T favorecerá a formação de produto, logo a Keq na nova posição de equilíbrio será maior. OBS 2: Se a temperatura aumentar, como a reação libera calor, o aumento de T favorecerá a formação de reagente, logo a Keq na nova posição de equilíbrio será menor. - Se a reação é endotérmica, ∆H > 0 Reagente + calor ' Produto Keq = [Produto]/[Reagente] OBS 3: Se a temperatura diminuir, como a reação necessita de calor, a diminuição deT favorecerá a formação de reagente, logo a Keq na nova posição de equilíbrio será menor. OBS 4: Se a temperatura aumentar, como a reação necessita calor, o aumento de T favorecerá a formação de produto, logo a Keq na nova posição de equilíbrio será maior. 1 Exemplo: H2(g) + ½ O2(g) ' H2O ∆H = - 58 kcal 2 Reação 1: exotérmica Reação 2: endotérmica Se a temperatura for aumentada, é porque se está adicionando calor e, com isso, favorecendo a reação 2, que é endotérmica ou seja, o equilíbrio se deslocará para a esquerda e uma parcela de H2O se decomporá em H2 e O2 até que o sistema entre novamente em equilíbrio. Se, ao contrário, a temperatura for diminuída, estará se favorecendo a reação 1, que é exotérmica, ou seja, o equilíbrio se deslocará para a direita e, assim, certa parcela de H2 e O2 se transformará em H2O, até que o sistema entre novamente em equilíbrio. 8 5 INTERPRETAÇÃO DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO a) Keq estabelece uma relação quantitativa entre os reagentes e produtos no sistema reacional em equilíbrio. b) A grandeza (o valor) de Keq ajuda a prever a direção da reação, ou seja, se a reação se desloca para a formação ou não de produto. c) Keq uma vez calculada é tabelada, para cada temperatura, sendo possível calcular a concentração de reagentes ou produtos, nas condições de equilíbrio. 6 EXEMPLOS DE TIPOS DE EQUILÍBRIO QUÍMICO 1. Ácido-base CH3COOH + H2O ' CH3COO- + H3O+ Ka = 1,8 x 10-5 = [CH3OO-] x [H3O+]/[CH3COOH] Onde Ka é uma constante de equilíbrio de ionização. 2. Precipitação AgCl(s) ' Ag+(aq) + Cl- (aq) Kps = 1,8 x 10–10 = [Ag+] x [Cl-] Onde Kps é uma constante de equilíbrio de solubilidade. 3. Oxi-redução MnO4- + 5 Fe2+ + 8 H+ ' Mn2+ + 5 Fe3+ + 4 H2O K = 1,0 x 1060 = [Mn2+] x [Fe3+]5/[MnO4-] x [Fe2+]5 x [H+]8 Obs: [H+] = 1 mol/L 4. Complexação Ag+ + 2 NH3 ' [Ag(NH3)2]+ β2 = 1,7 x 107 = [Ag(NH3)2]+/[Ag+] x [NH3]2 Obs: β2 = K1 x K2 = constante global de formação. Exercício: 1) Quatro gases, amônia, oxigênio, monóxido de nitrogênio e água são misturados em um recipiente de reação e deixados para atingir o equilíbrio na reação: amônia + oxigênio ' monóxido de nitrogênio + água, a temperatura constante. Responda: (a) Equação química balanceada para a reação. (b) A expressão da constante de equilíbrio dessa reação. (c) Observando a reação, explique o efeito causado: - Na quantidade de água pela adição de NO. - Na quantidade de O2 pela remoção de NH3. - Na Keq pela adição de H2O. - Na quantidade de oxigênio pela remoção de amônia. - A direção da reação pelo aumento da pressão no recipiente de reação. 2) Preveja se haverá deslocamento na direção dos reagentes ou produtos e na constante de equilíbrio com (a) o aumento de temperatura, (b) aumento da pressão e aumento do volume, para as reações abaixo: (a) CH4(g) + H2O(g) ' CO(g) + 3H2 (g) ∆H = + 206 kJ (b) CO(g) + H2O(g) ' CO2(g) + H2 (g) ∆H = - 41 kJ
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