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Aula 4 Direção e Controle

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18/08/2018 Disciplina Portal
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Bases de Gestão para
Engenharia
Aula 4 - Direção e Controle
INTRODUÇÃO
O papel da direção e das pessoas é mostrado por meio da discussão da motivação, da liderança e da comunicação.
Possui a função de tornar as relações humanas mais abertas e cooperativas, visando incrementar a integração, a
�uidez e a �exibilidade em todos os níveis da empresa em prol de um desempenho superior. 
Também perceberemos que a função controle pode ser analisada como um processo coercivo e repressivo, assim
como um mecanismo na orientação e no planejamento das organizações. O processo de controle é uma atividade
cíclica e contínua e envolve várias etapas sequenciais como, por exemplo, o estabelecimento de padrões de
desempenho, as medidas, a avaliação e a de�nição de ações corretivas quando necessário. 
O controle pode ser estratégico, tático e operacional. Os tipos de controle denominados antecedentes ou pré-controle;
os controles concomitantes e os de resultados indicam a dinamicidade das organizações.
OBJETIVOS
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Estabelecer a Direção como uma das etapas do processo administrativo e os princípios aplicados a essa função;
Identi�car os estilos de direção, abordando os conceitos de motivação, liderança e comunicação;
Analisar a importância da direção e das pessoas no processo administrativo das empresas como um fator catalisador
dos elementos produtivos das organizações;
Compreender que a direção se baseia na tríade motivação, liderança e comunicação;
Estabelecer o controle como processo administrativo, as suas fases, os princípios gerais de administração aplicados
ao controle e as técnicas relacionadas com a função de controle;
Reconhecer a função controle como um elemento dos mais importantes para a constante veri�cação do que ocorre
nos ambientes interno e externo;
Identi�car o momento em que ocorre o controle e os meios dos quais as empresas podem dispor para realizá-lo.
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DIREÇÃO E CONTROLE
Você sabe quais são os atributos da função administrativa de direção no nível institucional da empresa? Vejamos:
A direção constitui a função de acionar, de fazer acontecer, de dinamizar a empresa, portanto está relacionada com a
ação. 
Além disso, esta função refere-se às relações interpessoais dos gestores em todos os níveis da organização e os seus
respectivos subordinados, envolve todos os processos por meio dos quais se procura in�uenciar os empregados para
que ajam dentro das expectativas e consigam atingir ou mesmo superar os objetivos planejados pela empresa.
Cada vez se enfatiza mais os grupos e as equipes e não apenas o comportamento individualizado. As equipes são
mais do que simplesmente grupos de pessoas. Através da direção, obtêm-se objetivos convergentes, sinergia entre as
pessoas, responsabilidade coletiva e solidária e habilidades complementares. 
Daí decorre a ênfase em programas de envolvimento das pessoas, como:
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
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Fonte da Imagem:
Essa abordagem de�niu um novo enfoque às teorias organizacionais, passando a dar ênfase nas pessoas. 
Um dos principais expoentes desta teoria foi Douglas McGregor, que desenvolveu uma das primeiras teorias para o
entendimento do comportamento das pessoas. 
Segundo McGregor, existem dois estilos básicos de direção, como dois extremos de um continuum:
Segundo McGregor, existem dois estilos básicos de direção, como dois extremos de um continuum:
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Pela teoria X as pessoas são preguiçosas, evitam o
trabalho e não gostam de assumir responsabilidades. Por
outro lado, a teoria Y parte do pressuposto de que o
trabalho é inerente às pessoas, as quais obtêm satisfação
intrínseca em suas atividades. 
Cada administrador possui uma concepção própria a
respeito de seus subordinados, que condicionará a forma
como ele os dirige.
A direção depende dos sistemas de administração existentes na empresa e varia em um continuum de quatro
sistemas.
MOTIVAÇÃO
No âmbito organizacional, é a predisposição individual para exercer esforços que busquem alcance de metas
organizacionais, condicionada se tais esforços satis�zerem, simultaneamente, alguma necessidade individual. 
A motivação não é característica individual, mas resultado da interação entre a pessoa e determinada situação.
Todo comportamento humano é causado, motivado e orientado por objetivos pessoais e pode ser explicado por meio
do ciclo motivacional:
A função administrativa de direção no nível intermediário recebe o nome de gerência e se incumbe de dirigir o
comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais. 
A gerência é uma atividade voltada para as pessoas e se fundamenta na motivação, na liderança e na comunicação.
TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
Abraham Maslow, um dos principais teóricos da motivação, desenvolveu a teoria da hierarquia das necessidades. 
Segundo esta teoria, o comportamento individual é motivado por estímulos internos (necessidades), que são estados
de carência. 
Uma necessidade só constitui fator de motivação quando necessidades de um nível inferior estiverem minimamente
satisfeitas.
Pela Pirâmide de Maslow ou Pirâmide das Necessidades as motivações humanas encontram-se hierarquicamente
estruturadas em cinco níveis de urgência ou prioridade. 
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As necessidades primárias (�siológicas e as de segurança) estão abaixo e as necessidades secundárias (sociais, de
estima e de autorrealização) estão acima. 
As necessidades inferiores monopolizam o comportamento por serem mais prementes; contudo, à medida que são
satisfeitas, as necessidades superiores começam a se manifestar.
A motivação é um aspecto importante na gerência, também explicada pela Teoria dos dois fatores de Herzberg. 
Frederick Herzberg �cou conhecido pelos estudos sobre motivação humana. Segundo a sua teoria, a satisfação e a
insatisfação no trabalho decorrem de dois conjuntos substancialmente diferentes e separados de fatores:
Segundo a teoria de Herzberg, os aspectos satisfatórios estavam mais relacionados ao conteúdo do trabalho
(denominados fatores intrínsecos ou de motivação), enquanto os aspectos insatisfatórios diziam respeito às
condições dentro das quais o trabalho era executado (fatores extrínsecos ou higiênicos).
A motivação também pode ser explicada por uma
abordagem contingencial. De acordo com essa abordagem,
a motivação de produzir depende de expectativas,
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recompensas e de relações entre ambas, na qual os
resultados intermediários dependem dos resultados �nais
esperados.
O segundo aspecto importante da gerência é a liderança, ou seja, a in�uência interpessoal exercida em uma situação e
dirigida por meio do processo de comunicação humana para o alcance de objetivos especí�cos. 
No contexto da Administração, a liderança pode ser de�nida como o processo social
de dirigir e in�uenciar o
comportamento dos empregados, levando-os à realização dos objetivos. O papel do líder está intimamente relacionado
com a direção e motivação dos empregados.
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Vejamos:
O terceiro aspecto da gerência é a comunicação, isto é, o processo de passar informação e compreensão de uma
pessoa para outra. 
O processo de comunicação é:
Também pode ser in�uenciado por barreiras técnicas, semânticas e humanas.
CONTROLE
O controle no nível institucional da empresa, também denominado estratégico ou organizacional, é:
O controle busca garantir o alcance e�caz e e�ciente da missão, na visão e dos objetivos organizacionais. 
O controle e�caz garante que todas as atividades sejam realizadas conforme o planejado, dentro de um padrão de
comportamento previamente estabelecido. 
O controle tem duas atribuições essenciais:
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O planejamento especi�ca os objetivos organizacionais e o controle veri�ca se esses objetivos estão sendo realizados. 
Sem os objetivos o controle não seria possível, uma vez que não existiriam padrões para avaliar.
Nos níveis institucional, intermediário e operacional, o processo de controle apresenta quatro fases distintas:
Essas quatro fases são interdependentes e interativas: 
• Estabelecer objetivos e padrões de desempenho; 
• Avaliar o desempenho atual; 
• Comparar o desempenho atual com os objetivos.
O controle no nível institucional ajusta-se a certos requisitos (baseia-se em planos e requer uma estrutura
organizacional) para avaliar e monitorar o desempenho global da empresa por meio de controles globais. Entre estes
estão: 
• Resumos e relatórios contábeis e orçamentários; 
• Controles dos lucros e perdas; 
• Controles por meio da análise do retorno sobre o investimento etc.
O controle no nível intermediário, também denominado tático, não é genérico nem abrangente como o controle no nível
institucional. Sua dimensão de tempo se dá pelo médio prazo e aborda cada unidade da empresa (como um
departamento ou divisão) ou cada conjunto de recursos tomado isoladamente dos demais. 
O controle no nível operacional (ou controle operacional) é o subsistema efetuado no nível mais baixo da empresa. Seu
conteúdo é especí�co e voltado para cada tarefa ou operação, e é direcionado para o curto prazo e para a ação
corretiva imediata e concreta.
Um sistema é cibernético quando processa informações
(feedbacks) vindas de dentro e de fora do próprio sistema e
é capaz de ajustar seu próprio funcionamento
automaticamente. Alguns exemplos de sistemas
cibernéticos são: organismos vivos, máquinas automáticas,
instituições etc.
Neste nível operacional, é fácil perceber como o processo de controle se aproxima do cibernético, no qual existe:
A �xação de padrões operacionais considera a quantidade, a qualidade, o tempo e os custos envolvidos em
determinada tarefa ou operação. A ação corretiva incide sobre a própria tarefa ou operação realizada. 
Pode, porém, também ser feita por meio de quatro tipos de intervenção no nível operacional:
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No nível operacional, o controle sobre as pessoas toma a forma de ação disciplinar no sentido de orientar e/ou corrigir
e não simplesmente punir ou castigar as pessoas.
CONTROLE — “SINCRONISMO TEMPORAL”
O controle de uma atividade ou processo organizacional pode ser efetuado em diferentes momentos, antes que a
atividade comece, enquanto a atividade decorre e depois que a atividade estiver concluída.
1. A função Direção é basicamente uma atividade que envolve:
Comunicação, coordenação, e exercício do poder legal ou legítimo.
Comunicação, motivação e exercício do poder carismático.
Comunicação, motivação e liderança.
Motivação, che�a e liderança.
Nenhuma das alternativas acima.
Justi�cativa
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2. A função Direção é basicamente uma atividade que envolve:
Democrático, motivador e participativo.
Liberal, privilegiando a criatividade.
Autocrático, implicando em uma maior supervisão.
Não existe um estilo único e melhor a ser utilizado.
Nenhuma das alternativas acima.
Justi�cativa
3. A Direção é intrínseca das relações internas da organização e procura a melhor forma de estabelecer o
funcionamento harmonioso de todos que compõem a estrutura, por meio de:
Análise da necessidade de maior ou menor centralização e descentralização.
Emprego de técnicas de motivação e liderança.
Uso dos princípios da autoridade e responsabilidade.
Comunicação e�ciente e feedback.
Todas as alternativas acima estão corretas.
Justi�cativa
4. O Controle também é conhecido como uma etapa de:
Insumo ou entrada.
Feedback ou retroação.
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Transformação ou processador.
Resultado ou saída.
Nenhuma das alternativas está correta.
Justi�cativa
5. Um dos elementos mais modernos que facilita a tomada de decisão dos níveis estratégico ou gerenciais, com base
na retroação dos resultados obtidos a cada ciclo do processo administrativo, é o:
Aparelho telefônico celular.
Memorandos virtuais.
Sistemas de informações gerenciais (SIG).
Rede wireless dos equipamentos da empresa.
Nenhuma das alternativas acima.
Justi�cativa
6. O controle ocorre no momento em que:
Os resultados são revelados ao �nal do processo produtivo.
Os relatórios gerenciais preliminares são emitidos.
Após as auditorias de clima organizacional.
Quando há alterações na economia que impactam leve ou fortemente o negócio.
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Todas as alternativas acima.
Justi�cativa
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