Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Taxonomia e ClassificaçãoTaxonomia e Classificação AULA 2AULA 2 MARIA CRISTINA PAMPLONA DA SILVAMARIA CRISTINA PAMPLONA DA SILVA mariacristinapamplona@gmail.commariacristinapamplona@gmail.com CÉLULACÉLULA Unidade Unidade morfofisiológica morfofisiológica morfofisiológica morfofisiológica dos dos seres vivos. seres vivos. TAXONOMIATAXONOMIA � Taxonomia (do grego antigo táxis, arranjo e nomia , método). � Ciência da classificação. � Ramo da biologia que cuida de descrever, identificar e classificar os seres vivos.identificar e classificar os seres vivos. � Define os grupos de organismos biológicos, com base em características comuns e dá nomes a esses grupos. � CLASSIFICAÇÃO HIERÁRQUICA. � Os grupos criados por este processo são referidos como taxa (singular táxon). TÁXONTÁXON � Táxon (plural taxa, em latim, ou táxons, aportuguesado); � É uma unidade taxonômica associada a um sistema de classificação científica. �O táxon pode estar em qualquer nível de um�O táxon pode estar em qualquer nível de um sistema de classificação: �um reino é um táxon, �um gênero é um táxon, �uma espécie também é um táxon. CATEGORIAS TAXONÔMICAS CATEGORIAS TAXONÔMICAS FILOGENIAFILOGENIA � É o estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos. � Taxonomia é ricamente baseada em informações da filogenia. https://www.google.com/search?q=filogenia&source http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Microbiologia SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO WHITTAKERSISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO WHITTAKER(1969) ATUALIZADOATUALIZADO REINOS Nº de células Organização celular Nutrição MONERA (bactéria e cianobactéria) Unicelular Procarionte Autótrofo/heterótrofo PROTISTA (algas eucariontes, Uni/pluricelular Eucarionte Autótrofo/ heterótrofoeucariontes, protozoários) heterótrofo FUNGI (bolor, leveduras, cogumelos, etc) Uni/pluricelular Eucarionte Heterótrofo VEGETAL (briófitas até angiospermas) Pluricelular Eucarionte Autótrofo ANIMAL (poríferos até mamíferos) Pluricelular Eucarionte Heterótrofo CÉLULA CÉLULA PROCARIOTAPROCARIOTA CÉLULA CÉLULA EUCARIOTAEUCARIOTA DIFERENÇAS ENTRE PRO E EUCARIOTOSDIFERENÇAS ENTRE PRO E EUCARIOTOS ESTRUTURAESTRUTURA PROCARIONTESPROCARIONTES EUCARIONTESEUCARIONTES MEMBRANA MEMBRANA NUCLEARNUCLEAR AUSENTEAUSENTE PRESENTEPRESENTE CROMOSSOMOCROMOSSOMO UM CIRCULARUM CIRCULAR > > UMUM ORGANELAS ORGANELAS MEMBRANOSASMEMBRANOSAS AUSENTEAUSENTE PRESENTEPRESENTEMEMBRANOSASMEMBRANOSAS LIPÍDEOSLIPÍDEOS ESTERÍDEOSESTERÍDEOS AUSENTEAUSENTE PRESENTEPRESENTE RIBOSSOMOSRIBOSSOMOS 70 S70 S DISPERSOS NO DISPERSOS NO CITOPLASMACITOPLASMA 80 S80 S DISPERSOS NO DISPERSOS NO CITOPLASMA E CITOPLASMA E ADERIDOS AO RERADERIDOS AO RER DIVISÃO CELULARDIVISÃO CELULAR DIVISÃO BINÁRIA ouDIVISÃO BINÁRIA ouFISSÃO BINÁRIAFISSÃO BINÁRIA MITOSE e MEIOSEMITOSE e MEIOSE MICROMICRO--ORGANISMOS EUCARIOTASORGANISMOS EUCARIOTAS FUNGOSFUNGOS PROTOZOÁRIOSPROTOZOÁRIOS http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Microbiologia DOMÍNIO BACTERIADOMÍNIO BACTERIA � Possuem parede celular composta de peptideoglicanos (cadeias de glicano formadas por açucares são interligadas por meio de ligações peptídicas cruzadas, formadas por aminoácidos).formadas por aminoácidos). � Os ribossomos de eubactérias tem o tamanho de (70S). � Exemplos: salmonelas, cianobactérias, pneumococos, bacilo do tétano, lactobacilos, coliformes fecais, vibrião do cólera, etc. DOMÍNIO BACTERIADOMÍNIO BACTERIA �Os procariotos do domínio Bacteria podem ser divididos em dois grandes grupos, denominados de gram-denominados de gram- positivos e gram-negativos. �As diferenças estão presentes na estrutura da parede celular. DOMÍNIO BACTERIADOMÍNIO BACTERIA DOMÍNIO ARCHAEADOMÍNIO ARCHAEA � Podem existir uma enorme variedade de paredes celulares, entretanto, nenhuma delas é composta de peptideoglicanos. O principal constituinte da parede celular são as proteínas ou polissacarídeos.as proteínas ou polissacarídeos. � Termófilas: temperatura ótima de crescimento encontra-se entre 45º e 80º. �Hipertermófilos: vivem em temperaturas acima de 85ºC. � Metanogênicos: organismos que produzem metano (CH4) a partir da redução do dióxido de carbono (CO2). Todos estes organismos são anaeróbios obrigatórios e a produção de metano é fundamental no seu metabolismo. � Halófilos extremos: vivem exclusivamente em ambientes com elevada salinidade. � Thermoplasma: com apenas um gênero estes procariotas não possuem parede celular, são termófilos e acidófilos, têm metabolismo aeróbio/anaeróbio e vivem em depósitos de carvão. DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES MICROMICRO--ORGANISMOS PROCARIOTASORGANISMOS PROCARIOTAS Deinococcus radiodurans Streptococcus pyogenes ArqueobactériasArqueobactérias e Eubactérias e Eubactérias Deinococcus radiodurans Streptomyces thermophilic Pseudomonas aeruginosa Streptococcus pyogenes Nomenclatura científicaNomenclatura científica Salmonella enterica ESPÉCIEESPÉCIE Gênero letra maiúscula Epíteto específico letra minúscula -Nomenclatura binomial - Latim ou latinizado - Destacado do texto: itálico (impresso) ou sublinhado (manuscrito) Nomenclatura científicaNomenclatura científica •O gênero e o epíteto específico devem sempre ser grafados por extenso na primeira citação no texto (capítulo ou artigo). Daí por diante, o gênero pode ser abreviado, utilizando-se a inicial maiúscula e o ponto de abreviação, desde que o epíteto específico esteja por extenso (ou seja, com sp. e spp., não se pode usar a abreviatura de gênero). Exemplos: Amoeba proteusAmoeba proteus A. proteus O café (Coffea sp.) é uma das principais culturas agrícolas do Brasil. As espécies Coffea arabica e Coffea canephora são as mais conhecidas. Dessas, o café mais fino é o da C. arabica. Os principais estados produtores de Coffea spp. são Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Paraná. •Uma vez adotada a forma abreviada, deve-se seguir assim até o fim do texto. Portanto, deve-se evitar a oscilação entre as formas por extenso e abreviada ao longo de um mesmo texto. �No caso de bactérias em que os sorotipos possuem grande importância, eles são citados após o nome da espécie, mas não se muda a grafia para itálico, o que poderá causar confusão. Exemplo: Salmonella enterica, subespécie (subsp.) enterica sorotipo Typhi. Muitas vezes encontraremos escrito Salmonella Typhi. �Para citar uma espécie que não tenha sido identificada,�Para citar uma espécie que não tenha sido identificada, mas que conhecemos o gênero, faz-se uso da abreviatura sp., que significa espécie. Por exemplo, Klebsiella sp., ou seja, uma espécie qualquer do gênero Klebsiella. �Se for necessário fazer referência a várias espécies do gênero, a abreviatura a ser utilizada é spp., exemplo.: Klebsiella spp. Espécies �Klebsiella granulomatis �Klebsiella oxytoca �Klebsiella michiganensis �Klebsiella pneumoniae (espécie-tipo) �Klebsiella pneumoniae subsp. ozaenae�Klebsiella pneumoniae subsp. ozaenae �Klebsiella pneumoniae subsp. pneumoniae �Klebsiella pneumoniae subsp. rhinoscleromatis �Klebsiella quasipneumoniae �Klebsiella quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae �Klebsiella quasipneumoniae subsp. similipneumoniae �Klebsiella variicola VÍRUS:VÍRUS: � Termo vírus significa veneno; � São acelulares; � Apresentam material genético DNA ou RNA; � São envolvidos por um capsídeo; � Podem apresentar envelope recobrindo o� Podem apresentar envelope recobrindo o capsídeo; � Todos são parasitas intracelulares obrigatórios; � Dentro das células os vírus se comportam como seres vivos; � Fora das células se comportam como seres brutos. Ebola BacteriófagoGripe Herpes Mosaico do tabaco ESTRUTURA DOS VÍRUSESTRUTURA DOS VÍRUS Pescoço Fibras da cauda VIROSES:VIROSES: �Causam viroses em: humanos, outros animais, plantas, algas,protozoários, bactérias etc. �Doenças: hepatites, febre amarela, dengue, hantavirose, HPV, AIDS, gripe, resfriado, catapora, caxumba, sarampo, raiva, poliomielite, herpes, rubéola, herpes, zika, etc. Transmissão �Contato direto – saliva �Contato com feridas �Contato com fluidos corporais�Contato com fluidos corporais �Água e alimentos contaminados �Contato sexual �Picada de mosquitos Prevenção: �Lavar as mãos �Lavar os alimentos �Usar água potável �Uso de preservativos �Uso de vacinas BIOTECNOLOGIA:BIOTECNOLOGIA: � São usados para inserir material genético sadio em células doentes, corrigindo defeitos genéticos. Procedimento chamado de terapia gênica. LEITURA PARA PRÓXIMA AULA Indica-se a leitura das páginas 43 - 46; 67, do material didático (Livro Fundamentos de didático (Livro Fundamentos de Imunologia e Microbiologia de autoria de Cistia, Camilo Del disponível no SAVA).
Compartilhar