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ENGENHARIA DE USABILIDADE Aula 06 - Técnicas para concepção de interfaces Introdução Aula 1 - Reflexões iniciais sobre a interação humano-computador Aula 2 - Usabilidade e interação humano-computador Aula 3 - Heurísticas de usabilidade Aula 4 - Critérios ergonômicos para a interação humano-computador Aula 5 - Objetos de interação em interfaces TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Conteúdo Programático desta aula Conhecer as técnicas para modelagem de interfaces: Técnicas para definição de requisitos Técnicas para projeto e implementação. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Técnicas para definição de requisitos A informação pode coletada através de várias técnicas, dentre elas a de tempestade de ideias, ou brainstorming. Uma vez coletadas, essas informações podem ser estruturadas utilizando-se os métodos de arranjo de cartas, ou card sorting, e diagrama de afinidades. Um requisito é a definição documentada de uma propriedade ou de um comportamento a ser contemplado em uma aplicação. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Coleta de informações: Brainstorming O que é brainstorming? O brainstorming, traduzido como “tempestade de ideias”, é um dos métodos mais antigos para estímulo da criatividade em grupo. Para que ocorra, algumas pessoas se reúnem e se concentram na discussão de um problema ou proposta buscando soluções para os mesmos. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Aumentar a coesão do grupo e criar um senso comum de responsabilidade; Identificar uma vasta gama de ideias e soluções para problemas novos ou já existentes. O brainstorming é útil para quê? TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Geração de ideias Fase na qual os integrantes do grupo dão suas ideias sobre o tema ou problema definido. Garantir que todos do grupo tenham igual oportunidade de expressar suas ideias; Não permitir que haja crítica às ideias sugeridas ou qualquer tentativa de avaliá-las; Registrar todas as ideias sugeridas de modo que todos possam vê-las. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Avaliação de ideias Fase na qual ideias semelhantes são agrupadas e aquelas consideradas impraticáveis ou incorretas são modificadas ou descartadas. O objetivo é organizar a gama de ideias geradas na fase anterior e filtrá-las por meio da crítica do grupo; Ao final desta fase, é preciso dispor de uma classificação na qual os grupos de ideias apareçam conforme sua prioridade, viabilidade e aceitação. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Benefícios Demanda poucos recursos materiais; Muitas ideias podem ser geradas em um curto espaço de tempo; Os resultados podem ser imediatamente utilizados ou preservados para uso em projetos futuros. Vantagens É fácil compreender os objetivos deste método; Quando se tem um bom facilitador, é uma maneira democrática de gerar ideias; Ajuda a ultrapassar eventuais obstáculos que estejam atrapalhando o progresso do projeto. Desvantagens Pode ser caótico e intimidador para os mais tímidos; Requer um compromisso com quantidade, e não qualidade; Demanda um facilitador experiente e sensato, que compreenda a psicologia social de pequenos grupos. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE O arranjo de cartas, também conhecido como card sorting, é utilizado na estruturação de uma lista de itens. O card sorting é útil para: Desenvolver a estrutura de navegação para um site ou aplicação; Organizar ícones, imagens, itens de menu e outros objetos em grupos relacionados. Estruturação de informações: Card sorting O que é card sorting? TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Condução do card sorting Liste os itens que deseja analisar escrevendo cada um deles em uma carta separada e numere-os. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Condução do card sorting Se dispuser de categorias pré-definidas nas quais deseja organizar os itens, prepare áreas nomeadas conforme essas categorias para que os informantes organizem as cartas sobre as mesmas; Se as categorias ainda não foram criadas, peça aos informantes que nomeiem os grupos de itens que criarem. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Vantagens Esta técnica é simples, barata e de rápida execução; Já vem sendo empregada há mais de dez anos, o que a torna sólida; Os informantes são usuários e, portanto, os resultados produzidos são reais. Desvantagens Não considera as tarefas do usuário, pois é centrada no conteúdo; Os informantes podem não considerar sobre o que se trata o conteúdo ou de que forma ele está envolvido na conclusão de uma tarefa e organizar os itens de forma superficial. Demanda um facilitador experiente e sensato, que compreenda a psicologia social de pequenos grupos. Benefícios Permite que se compreenda de que maneira os usuários agrupam os itens; Identifica itens que podem ser de difícil categorização e localização; Identifica a terminologia que pode ser mal compreendida. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Um diagrama de afinidades é uma técnica simples, mas poderosa, para agrupamento e compreensão de informações. É uma ferramenta comum na gerência de projetos e permite que as ideias vindas do brainstorming sejam organizadas. Estruturação de informações: Diagrama de afinidades O que é um diagrama de afinidades? TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Condução do diagrama de afinidades Agende uma reunião com os participantes; Explique o problema a ser discutido; Peça que os participantes colem suas notas próximas a outras afim. O diagrama de atividades é útil para: Identificar o que deve ser incluído no protótipo da interface; Obter consenso sobre como as informações devem estar estruturadas. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Vantagens Consolidam dados do usuário conforme critérios significativos; Identifica as práticas de trabalho dos usuários. Desvantagens Podem ser cansativas e demandar muito tempo. Benefícios Permite que as dificuldades sejam identificadas; Promove a comunicação na equipe; Traz simplicidade ao que parece caótico. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Técnicas para projeto e implementação Têm o objetivo de criar e desenvolver o projeto de interface de usuário com base nos requisitos de informação e nos princípios de usabilidade. Os projetos iniciais costumam ser simples e amadurecem até chegarem ao projeto final por meio de um processo iterativo de avaliação e reprojeto. Existem diferentes técnicas de projeto, dentre elas a narrativa gráfica (ou storyboarding) e a prototipagem em papel. Como métodos de implementação, temos os guias de estilo e a prototipagem rápida. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE É uma técnica utilizada na ilustração das interações entre a aplicação e o usuário que conta com uma série de desenhos e, algumas vezes, palavras ou frases curtas que contam uma história. Projeto de interfaces: Narrativa gráfica O que é um narrativa gráfica? TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE A narrativa gráfica serve para quê? Simular funcionalidade sem a preocupação com a implementação; Demonstrar o esquema de navegação da aplicação. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Condução da criação da narrativa gráfica Antes de iniciar a narrativa gráfica, é preciso compreender quem são os usuários, suas experiências anteriores e seus objetivos com a aplicação. É preciso ter uma visão bastante clara do sistema e seus recursos. A narrativa gráfica deverá ser decomposta em seções menores, denominadas quadros. Cada quadro deve ser descrito com uma frase curta que garanta seu entendimento. A cada frase estará associada uma imagem. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Vantagens Não requer habilidades de programação; Complementa cenários verbais ou textuais; É mais significativa do que os fluxogramas e outros diagramas. Desvantagens A interação entre a narrativa gráfica e o usuário é limitada; Não são práticas no detalhamento do projeto ou na abrangência de todas as funcionalidades. Benefícios Ajuda na compreensão do desenho da tarefa com o auxílio da tecnologia; Ilustra o que a interface deve fazer ou de que maneira deve reagir às entradas e solicitações dos usuários. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE É um modelo de algo ainda por ser desenvolvido. A prototipagem é uma maneira rápida de obter feedback de usuários reais sobre um projeto. Os protótipos em papel minimizam o tempo e o esforço gastos na criação de interfaces funcionais. Projeto de interfaces: Prototipagem em papel O que é um protótipo em papel? TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE O protótipo em papel serve para quê? Promover a comunicação entre projetistas e usuários da aplicação; Identificar problemas no estágio inicial do projeto, antes que a implementação ocorra. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Condução da criação da narrativa gráfica A prototipagem em papel pode demandar quatro estágios: Projeto do conceito: Exploração de diferentes metáforas e estratégias de design; Projeto da interação: Organização da estrutura das telas e páginas componentes do protótipo; Projeto das telas: Confecção do projeto inicial de cada tela da aplicação; Teste das telas: Refinamento das telas construídas no estágio anterior. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Vantagens Nenhuma habilidade de programação é necessária para a criação dos protótipos; O usuário pode sentir-se mais confortável para criticar os protótipos em papel, pois eles estão em “estado bruto”. TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Projeto de interfaces: Guias de estilo O que é um guia de estilo? Garantir a consistência da aplicação; Padronizar os módulos produzidos por diferentes equipes. É um documento objetivo, intuitivo e informativo cuja finalidade é padronizar as definições relacionadas à marca, uso de cores, leiaute de páginas, dentre outras. A recomendação é que o guia de estilo contemple, no mínimo, informações sobre leiaute e composição, tipografia, paleta de cores, imagens, instruções sobre a marca. O guia de estilo serve para quê? TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Implementação de interfaces: Prototipagem rápida O que é prototipagem rápida? Dar aos usuários uma demonstração tangível sobre o que se trata a aplicação; Aumentar a fidelidade entre o protótipo e o produto final a ser entregue ao usuário. É a criação de protótipos interativos que podem ser rapidamente substituídos ou modificados a partir do feedback a respeito do projeto; A criação de um protótipo do novo sistema pode ser muito útil, visto que permite que os usuários visualizem a aplicação e a critiquem positiva ou negativamente. O protótipo é muito útil na elucidação dos requisitos. A prototipagem rápida serve para quê? TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE Exemplos de projetos criados com a ferramenta Pencil – http://pencil.evolus.vn TÉCNICAS PARA CONCEPÇÃO DE INTERFACES - AULA 06 ENGENHARIA DE USABILIDADE
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