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Tay Sachs GENE: HEXA LOCALIZAÇÃO CROMOSSÔMICA: 15q23-q24 INCIDÊNCIA: Frequência portadora (entre 1/250 e 1/300). MODO DE HERANÇA: Autossômica recessiva FISIOLOGIA: A Doença de Tay-Sachs é uma desordem autossômica recessiva resultante de uma deficiência da enzima hexosaminidase A. Também é denominada de Degeneração cerebromacular, Gangliosidose GM2 tipo I, Gangliosidose tipo I, Deficiência em hexosaminidade, unidade alfa, variante B, Idiotia amaurótica familial, Idiotia amaurótica infantil e Lipidose por deposição de gangliósides. Na ausência da enzima hexosaminidase A, a GM2 gangliosidase não é hidrolisada e acumula principalmente no tecido neuronal. Isto resulta em uma degeneração neuronal progressiva. Clinicamente, uma criança com Doença de Tay-Sachs desenvolve-se normalmente até os 3 ou 6 meses de idade. Os primeiros sintomas aparecem por volta do terceiro mês de vida com uma mancha na mácula dos olhos em forma de "cereja-vermelha". Os sintomas da doença aparecem lentamente, ocorrendo perda da visão periférica e surgimento de uma resposta anormal ao medo. A criança apresenta uma regressão gradual das funções neurológicas e eventualmente se torna incapaz de engatinhar, de se virar, sentar ou segurar coisas. Outros sintomas incluem aumento da perda da coordenação progressiva, incapacidade para engolir e dificuldades respiratórias. Eventualmente, a criança fica cega, com atraso mental, paralisia, e não responde aos estímulos do ambiente que a rodeia. Pacientes com Tay-Sachs infantil vêm a óbito geralmente antes dos cinco anos de idade. PREVALÊNCIA: Não há diferença significativa na sua prevalência quanto ao sexo, mas é predominante na infância, acometendo mais raramente jovens e adultos. Como a severidade da doença relaciona-se a atividade enzimática residual, as crianças apresentam a forma mais severa, pois nelas encontra-se uma atividade enzimática residual ou ausente. Os jovens apresentam severidade intermediária e os adultos têm quadro clínico menos agressivo. RISCO DE RECORRÊNCIA MENDELIANO O modelo teórico apresenta uma boa aproximação dos verdadeiros mecanismos subjacentes de uma doença. Infelizmente, muitos diferentes modelos podem encaixar-se num padrão de herança em uma primeira aproximação, tornando difícil saber qual modelo, se existir, é mais próximo dos mecanismos subjacentes corretos. Estudos empíricos, desenhados para identificar o quanto os alelos em loci específicos interagem com os valores ambientais relevantes para aumentar a suscetibilidade de uma doença complexa.
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