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Benefícios fiscais, imunidades e isenções - Administração Tributária

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Benefícios fiscais, imunidades e isenções
O Benefício Fiscal é um regime especial de tributação que envolve uma vantagem ou simplesmente um desagravamento fiscal perante o regime normal, assumindo-se como uma forma de isenção, redução de taxas, deduções à matéria coletável, amortizações e/ou outras medidas fiscais desta natureza.
Os benefícios fiscais tanto podem ser deduzidos dos rendimentos declarados, enquanto os outros se subtraem diretamente do montante da coleta.
Exemplos de benefícios fiscais mais relevantes abatidos do montante da coleta são: a Educação; que engloba despesas de educação do agregado familiar, a Habitação; que implica os juros e as amortizações ou as rendas de habitação permanentes, a Saúde; que engloba as despesas incluindo juros e dívidas.
Exemplos de benefícios fiscais abatidos do rendimento: Aplicações a prazo (inclusive os PPR), Acções, Pensões, Quotas Sindicais e Donativos a instituições.
Imunidade fiscal é uma proteção que a Constituição Federal confere aos contribuintes. É uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada.
A imunidade tributária ocorre quando a Constituição impede a incidência de tributação, exigindo que o Estado se abstenha de cobrar tributos (não sofrer a tributação). Ou seja, as entidades ou pessoas contempladas com a imunidades têm o direito de realizarem determinada ação que normalmente configuraria fato gerador de um tributo, mas sem sofrerem a respectiva tributação. Logo, o que é imune não pode ser tributado.
No entanto, a imunidade só atinge a obrigação tributária principal, permanecendo as obrigações acessórias.
A mesma não deve ser confundida com isenção fiscal, já que imunidade é a proibição ou vedação de cobrança de tributo, estabelecida em sede constitucional, em que somente o legislador constituinte pode conceder essa imunidade. Isenção é a dispensa do recolhimento de tributo que o Estado concede em determinadas situações, onde cabe ao legislador ordinário autorizar as isenções.
A isenção pode ser concedida:
em caráter individual - concedida por lei mediante solicitação do sujeito passivo, que terá de cumprir alguns requisitos constante na norma concedente;
em caráter geral - também depende de lei, mas é genérica e não traz requisitos a serem cumpridos pelo sujeito passivo.
Pode ser ainda:
a) Condicionada - quando concedida mediante o cumprimento de determinados requisitos exigidos pela lei;
b) Incondicionada - quando a lei apenas descreve a hipótese de concessão da isenção;
c) Por prazo certo - se a lei determina o prazo que o sujeito passivo terá direito à isenção;
d) Por prazo indeterminado - se a lei não define o prazo de concessão do benefício.
A concessão de isenção não dispensa o cumprimento de obrigações acessórias. A isenção concedida sob condição onerosa não pode ser livremente suprimida (Súmula 544 do STF). A revogação de isenção tem eficácia imediata ( Súmula 615 do STF). As isenções são interpretadas de forma literal (art. 111 do CTN).

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