Buscar

06 10 2018 DIREITO ADMINISTRATIVO I AVALIANDO O APRENDIZADO I

Prévia do material em texto

Avaliando Aprend.: CCJ0010_SM_201309083355 V.1  
	Aluno(a): 
	Matrícula: 
	Desemp.: 0,5 de 0,5
	06/10/2018 12:53:58 (Finalizada)
	
	
	1a Questão (Ref.:201309174860)
	1a sem.: ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
	Pontos: 0,1  / 0,1   
	(OAB/CESPE) ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado desempenha sua função indiretamente, por meio de outras entidades. A descentralização requer, assim, duas pessoas jurídicas distintas: o Estado, como titular da atividade, e a entidade que executara o serviço por ter recebido essa atribuição. A doutrina indica duas maneiras para que o Estado efetive a descentralização administrativa: outorga e delegação. Assinale a opção correta a respeito desse tema. 
		
	
	A descentralização é efetivada por meio de outorga quando o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução de um serviço para que o ente o preste ao público em seu nome e por sua conta e risco. 
	
	Quando o Estado cria uma autarquia e a ela transfere certa atividade administrativa ocorre a descentralização por delegação 
	
	Nos contratos de concessão de serviço público, verifica-se a descentralização por outorga. 
	
	Descentralização é o mesmo que desconcentração. 
	
	A descentralização deve ser efetivada por outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, a execução de determinado serviço público. 
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201309280330)
	3a sem.: O Poder: Generalidades; o Uso e o Abuso do Poder; o Excesso e o Desvio do Poder; os Poderes e Deveres do Administrador Público; Os Poderes da Administração: Vinculado e Discricionário. Poder Hierárquico. Poder Disciplinar. Poder Regulamentar.
	Pontos: 0,1  / 0,1   
	(Adaptação OAB/FGV) suponha que a Administração do Distrito Federal (DF) determinou que feirantes, ocupantes de área pública, deveriam ser transferidos para outro local que lhes fora destinado. A Administração fixou prazo para que se procedesse à transferência. Expirados todos os prazos fixados, foi dada ordem para que a Polícia Militar providenciasse a desocupação da área pública. Os ocupantes, em número de quinze, resistiram, usando paus e pedras, às tentativas de desocupação. A polícia, com um efetivo de 30 homens, usou de força para cumprir as ordens recebidas. Terminado o confronto, dois feirantes foram mortos e vários sofreram lesões corporais graves provocadas por tiros disparados pela polícia. Em face dessa atuação hipotética, assinale a opção correta:
		
	
	o uso da força pela polícia será sempre considerado como violador de direitos e garantias individuais;
	
	a atitude da polícia deve ser considerada lícita. A coercibilidade é uma das características do poder de polícia;
	
	a coercibilidade é característica do poder de polícia. Para ser lícita, a atuação da Administração deveria, porém, ter obedecido ao princípio da razoabilidade e ao da proporcionalidade, que, no caso, foram violados; O denominado "poder de polícia" é auto executório, não necessitando de autorização judicial e é também coercível, na medida em que poderá se valer da força física para realizá-lo. Porém, deve fazê-lo em estrita conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. No caso objeto da questão, a polícia agiu desarrazoada e desproporcionalmente ao desferir disparos com arma de fogo, provocando mortes e ferimentos dos manifestantes, que não portavam arma de fogo, mas pedras e paus, e estavam em número menor do que o de policiais envolvido. 
	
	a atitude da polícia seria considerada lícita apenas se estivessem os policiais dando cumprimento a ordem judicial;
	
	somente à polícia judicial é lícito o uso da força.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201309280249)
	2a sem.: PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
	Pontos: 0,1  / 0,1   
	(Adaptação OAB/FGV)) assinale a opção correta, relativamente ao princípio da legalidade. 
		
	
	Não se pode dizer que todos os servidores públicos estejam sujeitos ao princípio da legalidade, na medida em que, para alguns, sua conduta profissional é regida precipuamente por regulamentos, editados pelo Poder Executivo. 
	
	Tal princípio é de observância obrigatória apenas para a Administração direta, em vista do caráter eminentemente privatístico das atividades desenvolvidas pela Administração indireta. 
	
	A inobservância ao princípio da legalidade, uma vez verificada, cria para o administrador o dever e não a simples faculdade - de revogar o ato. 
	
	O princípio da legalidade é característico da atividade administrativa, não se estendendo à atividade legislativa, pois esta tem como característica primordial a criação de leis, e não sua execução. 
	
	Tal princípio não autoriza o gestor público a, nessa qualidade, praticar todos os atos que não estejam proibidos em lei. 
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201309285628)
	1a sem.: Administração Direta e Indireta; Desconcentração e Descentralização; Função Administrativa; Distinção entre as funções públicas; Conceito; Critérios de identificação da função administrativa; Funções típicas e atípicas; Órgãos Públicos; Criação e extinç
	Pontos: 0,1  / 0,1   
	Assinalar a alternativa correta. 
		
	
	Depende de lei específica a criação de autarquia. Comentários: As autarquias são criadas por lei ordinária, cujo projeto é de iniciativa reservada ao Chefe do Poder Executivo respectivo. Então, se for uma autarquia federal, a sua instituição vai depender de um projeto de lei oferecido pelo Presidente da República; se for uma autarquia estadual, será o Governador quem vai oferecer o projeto da lei instituidora; e, se for uma autarquia municipal, a autoria do projeto será do Prefeito. Entretanto, de onde se retira essa obrigatoriedade? Naturalmente que da Constituição, que, em seu art. 37, XIX, reza: "Art.37 - ............................................ . XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação". Diferentemente do que ocorre com as sociedades, o nascimento da personalidade jurídica das autarquias se dá com a só publicação da lei que a cria, sem a necessidade de se arquivar um ¿ato constitutivo¿ em qualquer espécie de registro público. Atente-se, entretanto, para o fato de que o Superior Tribunal de Justiça decidiu, recentemente, de maneira muito estranha - a nosso ver, completamente equivocada - que as pessoas jurídicas só adquirem personalidade com o registro no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas - CNPJ, do Ministério da Fazenda, que, na verdade, é apenas um cadastro daquele órgão da administração direta federal para fins tributários. Logo, temos , como gabarito correto, a letra A. 
	
	As autarquias e as fundações, integrantes da administração indireta, tem em comum o fato de que ambas são entidades cooperativas.
	
	As empresas públicas, cujo capital é composto por recursos públicos e privados, podem adotar qualquer forma admitida em direito.
	
	Os sistemas de atividades auxiliares, criados pelo Decreto-Lei n" 200, de 25 de fevereiro de 1967 e amplamente difundidos na Administração Pública brasileira, são operados por terceirização.
	
	As agências reguladoras constituem um "novo modelo institucional da Administração Pública¿, ao lado das autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201309285682)
	2a sem.: PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS.
	Pontos: 0,1  / 0,1   
	(Adaptação/OAB) prescreve o caput do artigo 37 da Constituição Federal que a Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos poderes da União, dos listados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A respeito dos princípios da Administração Pública, assinalea alternativa incorreta.
		
	
	O princípio da eficiência foi inserido positivamente na Constituição Federal via emenda constitucional.
	
	Segundo a doutrina majoritária e decisão hodierna do STF, o rol de princípios previstos no artigo 37, caput. do texto constitucional é taxativo, ou seja, a Administração Pública, em razão da legalidade e taxatividade não poderá nortear-se por outros princípios que não os previamente estabelecidos no referido dispositivo. 
	
	O STF reiteradamente tem proclamado o dever de submissão da Administração Pública ao principio da moralidade. Corno exemplo, cita-se o julgado em que o Pretório Excelso entendeu pela vedação ao nepotismo na Administração, não se exigindo edição de lei formal a esse respeito, por decorrer diretamente de princípios constitucionais estabelecidos, sobretudo o da moralidade da Administração. 
	
	O princípio da legalidade significa estar a Administração Pública, em toda a sua atividade, adstrita aos mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de invalidação do ato. Assim, se a lei nada dispuser, não poderá a Administração agir, salvo em situações excepcionais. Ainda que se trate de ato discricionário, há de se observar o referido princípio.
	
	A Constituição Federal de 1988 no artigo 37, § l, dispõe sobre a forma de como deve ser feita a publicidade dos atos estatais estabelecendo que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes