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WEB AULA 2 - Contabilidade Comercial - 3º Semestre 2015

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WEB AULA 1 
Unidade 2 - CONTABILIZAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS 
FINANCEIRAS, DEPRECIAÇÃO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
1. OPERAÇÕES FINANCEIRAS 
 
 Começamos com os DESCONTOS OBTIDOS (RECEITA 
FINANCEIRA), referem-se a uma Receita Financeira na qual a empresa ganha um 
desconto pelo pagamento antecipado de suas dívidas. 
 Ex.: A empresa possui uma dívida com o fornecedor no valor de R$ 
500,00 cujo vencimento será em 15/02/2014. No dia 02/02/2014 consegue a 
empresa antecipar o pagamento da dívida obtendo um desconto de R$ 20,00. 
 Deverá registrar na contabilidade da seguinte forma: 
D FORNECEDOR (PC) 500,00 
C CAIXA (AC) 480,00 
C DESCONTOS OBTIDOS (CR) 20,00 
 
 Observa-se que o lançamento será feito com a baixa do valor NOMINAL 
do fornecedor (R$ 500,00), porém sairá do caixa apenas o que efetivamente foi pago 
(R$ 480,00). A diferença encontrada (R$ 20,00) será registrada como Receita 
Financeira – Descontos obtidos. 
 Agora vamos falar dos DESCONTOS CONCEDIDOS (DESPESA 
FINANCEIRA), refere-se a uma Despesa Financeira na qual a empresa concede a 
um determinado cliente o desconto pelo pagamento antecipado de sua duplicata junto 
à própria empresa. 
 Ex.: A empresa possui em sua Carteira de Contas a receber a duplicata 
do cliente no valor de R$ 300,00, cujo vencimento será dia 20/02/2014. No dia 
05/02/2014, este mesmo cliente quita sua dívida com a empresa que como forma de 
reconhecimento, lhe concede um desconto de R$ 10,00. 
Deverá registrar na contabilidade da seguinte forma: 
 
D CAIXA (AC) 290,00 
D DESCONTO CONCEDIDO (CR) 10,00 
C DUPLICATAS A RECEBER (AC) 300,00 
 
 Observa-se que o lançamento será feito com a baixa do valor NOMINAL 
da duplicata a receber (R$ 300,00), porém entrará no caixa apenas o que 
efetivamente foi recebido (R$ 290,00). A diferença encontrada (R$ 10,00) será 
registrada como Despesa Financeira – Descontos Concedidos. 
 Vamos estudar agora os JUROS ATIVOS (RECEITAS 
FINANCEIRAS), referem-se a uma Receita Financeira na qual a empresa cobra um 
valor pelo atraso do recebimento da duplicata de determinado cliente. 
 Ex.: A empresa possui em sua Carteira de Contas a receber a duplicata 
do cliente no valor de R$ 300,00, cujo vencimento será dia 20/02/2014. Somente no 
dia 10/03/2014, o cliente quita sua dívida com a empresa, ocasionando um juro a ser 
pago no valor de R$ 15,00. 
 Deverá registrar na contabilidade da seguinte forma: 
 
D CAIXA (AC) 315,00 
C DUPLICATAS A RECEBER (AC) 300,00 
C JUROS ATIVOS (CR) 15,00 
 
 Observa-se que o lançamento será feito com a baixa do valor NOMINAL 
da duplicata a receber (R$ 300,00), porém entrará no caixa da empresa o que 
efetivamente foi recebido (R$ 315,00), ou seja, o Valor Nominal mais os juros 
cobrados. Este valor de juros será registrado como Receita Financeira – Juros Ativos. 
 
2. DEPRECIAÇÃO 
 
 Significado da palavra depreciar é “[...] perder valor” por desgaste, 
uso, ação da natureza ou obsolescência. Nas definições do CPC 27, temos que 
“Depreciar é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua 
vida útil” (BRASIL, 2009, p. 3). 
 De acordo com o CPC 27 (BRASIL, 2009, p. 13), item 62, podem ser 
adotados vários métodos de depreciação: 
 
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma 
sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais 
métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescente e o 
método de unidade produzidas. 
 
 De acordo com a Lei n. 6.404/76 (BRASIL, 1976, p. 1), no art. 183 S 2 
alínea a, o registro da depreciação deve ocorrer: “[...] quando corresponder à perda 
do valor dos direitos que tem por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de 
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência”. 
 Em resumo corresponde à transferência gradual de valor, um bem 
tangível do Ativo Imobilizado. 
 O Regulamento do Imposto De Renda (RIR/99) considera bens 
depreciáveis todos os bens tangíveis, exceto bens com vida útil menor que um ano: 
 
 
Art. 307 Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo 
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive: 
I - edifícios e construções, observando-se que (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, 
§ 9º): 
Art. 305. § 5º Somente será permitida depreciação de bens móveis e imóveis 
intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e 
serviços (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso III) (BRASIL, 1999, p. 1). 
 
 É importante lembrar que para efeito de imposto de renda a 
depreciação não é obrigatória. 
 
A seguir relacionamos alguns bens depreciáveis segundo a Receita Federal 
 
1) Os bens móveis e imóveis utilizados no desempenho das atividades de 
contabilidade. 
2) Os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração. 
3) Os bens móveis utilizados nas atividades operacionais instalados em 
estabelecimento da empresa. 
4) Os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, 
utilizados no transporte de mercadorias e produtos adquiridos para revenda de 
matéria-prima, produtos intermediários e de embalagem aplicados na produção. 
5) Bicicletas e motocicletas. 
 
Tipos de bens não depreciáveis segundo a Receita Federal 
 
 Bens que não perdem valor (obra de arte, antiguidades). 
 Terrenos. 
 Imóveis não alugados ou destinados à revenda. 
 Bens para os quais sejam registradas quotas de exaustão. 
 Bens cujo tempo de vida útil seja menor que um ano. 
 Bens com valor inferior a $ 326,61. 
 
2.1 MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO 
 
a) Método da Linha Reta (quotas constantes). 
b) Método das Taxas Fixas. 
c) Método das Taxas Variáveis. 
d) Método de Cole. 
e) Método de Horas Trabalhadas. 
f) Método de Unidades Produzidas. 
g) Método da Depreciação Decrescente. 
h) Método Especiais. 
 
 Na tabela a seguir demonstramos os principais métodos que serão 
estudados: 
 
LINEAR (Quotas constantes) NÃO LINEAR 
Vida útil Quotas crescentes 
2.1.1 Método da depreciação linear em função da vida útil (Método Linha Reta) 
 
 Esse método consiste em tomar o valor de um bem do Ativo, dividir 
esse valor pelo tempo de sua vida útil e obter o que chamamos de quota de 
depreciação anual, que constitui o valor que será lançado como despesa a cada 
exercício. 
 
2.1.2 Vida Útil dos Bens Depreciáveis 
 
“Os prazos de vida útil admissíveis para fins de depreciação dos seguintes veículos 
automotores, adquiridos novos, foram fixados pela IN SRF nº 162, de 1998” (BRASIL, 
2014, p. 1). 
 
Outros tipos de bens: 
 
TIPOS DE BENS VIDA ÚTIL TAXA ANUAL (%) 
Edifícios, Construções e Benfeitorias 25 4 
Equipamentos, Ferramentas, Móveis, 
Utensílios, Instalações 
10 10 
Computadores e Periféricos 05 20 
 
 O cálculo da depreciação do ativo será encontrado após a divisão do 
valor do bem pelo tempo de vida útil, ou seja: 
 
Taxa de Depreciação Linear = Valor do bem 
 Vida útil em anos 
 
Exemplo 
 Uma máquina foi adquirida pelo seu valor global de $ 100.000,00 
conforme a legislação máquinas possuem um tempo de vida útil de 5 anos. 
Calcularemos a quota de depreciação anual e o valor da depreciação acumulada ao 
longo desses anos. 
Valor do bem = 100.000,00 
Tx de depreciação = 20% 
 
2.1.3 Depreciação acelerada 
 
 As taxas de depreciação fixada pela legislação do Imposto de Renda são 
para uma jornada normal de trabalho (turno de 8 horas). Portanto quando ocorre a 
adoção de dois ou três turnos de 8 horas, quanto aos bens móveis comprovadamente 
utilizados, poderão ser adotados os coeficientes de aceleraçãode 1,5, quando são 
dois turnos, e de 2,0 quando são três turnos. 
 
Regulamento do IR (RIR/99, art. 312), poderá ser acelerada da seguinte forma: 
1 turno de 8 horas Taxa de depreciação normal x 1,0 
2 turnos de 8 horas Taxa de depreciação normal x 1,5 
3 turnos de 8 horas Taxa de depreciação normal x 2,0 
 
Taxa de Depreciação será: 
 Taxa Normal Coeficiente Taxa Acelerada 
Máquinas 10% 1,5 15% 
Ferramentas 20% 1,5 30% 
Três turnos 
Máquinas 10% 2,0 20% 
 
Exemplo: 
 Uma máquina adquirida por $ 400.000, com vida útil de 5 anos, foi 
submetida a um turno no primeiro ano de vida, a dois turnos no segundo e, até o fim 
de sua vida útil, a três turnos. Calcularemos as quotas de depreciação e a 
depreciação acumulado ao fim do terceiro ano da seguinte forma: 
 
ANO FATOR DE ACELERAÇÃO TAXAS EFETIVAS QUOTAS 
1 20% X 1,0 20% $ 80.000, 
2 20% X 1,5 30% $ 120.000, 
3 20% X 2 40% $ 160.000, 
4 Saldo 10% $ 40.000, 
 100% $ 400.000, 
 
 No primeiro ano, a quota será normal, uma vez que a operação da 
máquina é em um turno. No segundo ano, será adotada em quota acelerada, uma 
vez que a máquina será utilizada em dois turnos. No terceiro ano, a depreciação 
também será acelerada, pois a máquina trabalhará em três turnos. No quarto ano, 
será depreciada pelo saldo remanescente, porque o total nunca pode ultrapassar o 
valor imobilizado de um bem. 
 
2.1.4 Método das quotas crescentes – não linear 
 
Valor Residual e Valor Depreciável 
 
 O valor residual de um bem é o valor que o bem terá após o fim da vida 
útil para a empresa. Esse valor é definido pela empresa em função da realidade de 
cada tipo de bem depreciável, Isto é, não existe uma tabela oficial com valores 
residuais. 
 O valor é definido pelo contador da empresa, utilizando-se de bom 
senso e realidade de mercado. 
 De acordo com o CPC 27 item 6, o valor residual é: 
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do 
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e 
a condição esperadas para o fim de sua vida útil. 
 
 O valor depreciável será o valor do bem subtraído o valor residual, 
também definido no CPC 27, item 6. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro 
valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Valor depreciável= Valor do Bem – Valor Residual 
 
 
Exemplo 
 Dado um bem tangível do Ativo (Máquina), com valor global de 
ativação de $ 100.000, vida útil de 5 anos e valor residual de $ 10.000, vamos 
calcular a quota de depreciação anual e o valor de depreciação acumulada ao longo 
de 5 anos. 
 
 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 
Valor do 
Bem 
$ 
100.000, 
$ 
100.000, 
$ 
100.000, 
$ 
100.000, 
$ 100.000, 
Valor 
Residual 
$ 10.000, $ 10.000, $ 10.000, $ 10.000, $ 10.000, 
Valor 
Depreciável 
$ 90.000, $ 90.000, $ 90.000, $ 90.000, $ 90.000, 
Depreciação 
do Exercício 
$ 18.000, $ 18.000, $ 18.000, $ 18.000, $ 18.000, 
Depreciação 
Acumulada 
$ 18.000, $ 36.000, $ 54.000, $ 72.000, $ 90.000, 
Valor 
Contábil 
$ 82.000, $ 64.000, $ 46.000, $ 28.000, $ 10.000, 
 
 A taxa de depreciação em 5 anos é igual a 100% / 5 = 20% ao ano, 
aplicada sobre o valor depreciável. 
 
Atividade de Aprendizagem 
 
1) Conforme CPC 27 (R1) – Ativo Imobilizado, depreciação é a alocação sistemática 
do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Com relação à 
depreciação, assinale a opção INCORRETA. 
 
a) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como 
mantido para venda. 
b) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é baixado. 
c) A depreciação cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal. 
d) De acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação 
pode ser zero quando não houver produção. 
 
2) A depreciação de uma máquina, pelo método linear, relativa ao ano de 2013, 
adquirida por R$ 100.000, em 1º de julho de 2013, com vida útil estimada em 10 
anos, valor residual 5% do valor histórico, e que trabalha em dois turnos é: 
a) R$ 14.250,00. 
b) R$ 10.000,00. 
c) R$ 7.125,00. 
d) R$ 5.000,00. 
e) R$ 4.750,00. 
 
3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 Neste momento iremos estudar o último grupo do Balanço 
Patrimonial – PATRIMÔNIO LÍQUIDO. 
 No início do curso você já estudou um pouco sobre este grupo e 
aprendeu que para obter o valor do patrimônio líquido basta diminuir o 
Ativo pelo Passivo, ou seja: 
PL = ATIVO – PASSIVO EXIGÍVEL 
 A Lei das Sociedades por Ações determina que o PASSIVO deva 
ficar ao no lado direito, ficando a fórmula acima mais apropriada para 
encontramos o PL. 
 Outra característica deste grupo é que o PL é visto como uma 
obrigação da organização para com seus proprietários, pois esta dívida ou 
obrigação não tem prazo para pagamento. 
 
3.1 CONSTITUIÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 De acordo com a Lei n° 11.638/07, a Lei da S. A., o Patrimônio 
Líquido constitui: 
 Capital Social. 
 Reservas de Capital. 
 Ajuste de Avaliação Patrimonial. 
 Reservas de Lucros. 
 Prejuízos Acumulados. 
 Ações em Tesouraria. 
 
3.1.1 Capital Social 
 
 Esta conta, composta pelo PL, representa o investimento 
realizado pelos proprietários. Com a aplicação do Capital Social surge a 
origem da estrutura da empresa. 
 A conta do Capital Social é apresentada em duas formas: 
Capital Subscrito e Capital Integralizado. 
Capital Subscrito – refere-se ao capital comprometido. 
Capital Integralizado – refere-se a realização do que foi comprometido. 
No exemplo a seguir, a composição do Patrimônio Líquido ficaria: 
Capital Social 
Capital Social Subscrito ------------- R$ 100.000,00 
(-) Capital a Integralizar -------------- (R$ 90.000,00) 
= Capital Realizado 10.000,00 
 
3.1.2 Reservas de Capital 
 
 Quando dizemos sobre reservas, imaginamos logo uma quantia 
reservada de um lucro obtido, correto? Errado, em Reserva de Capital grupo 
PL é composta por venda de ações em uma CIA., sua origem não é um valor 
apurado em um resultado de exercício, elas podem originar de doações, 
contribuições dos acionistas e o exemplo mais comum são ágios na emissão 
de ações. Vamos entender sobre ágios. 
 As companhias aumentam seu capital e ofertam ao mercado de 
ações, novas ações com o preço maior que o valor nominal da ação, o valor 
maior resultará no lucro, este lucro denominamos como ágio. 
 
Exemplo: 
 
 A Cia. Rio Bonito aumentará seu capital de $ 80 para $ 100 
milhões, com emissão de 20 milhões de ações, o valor nominal de uma ação 
será de $ 1,00. Ao ofertar as ações da CIA. houve interesse do público pelas 
ações, foi resolvido que cobraria um ágio de $ 0,20 por ação. Dessa maneira 
cada ação foi colocada à venda por $ 1,20. 
A contabilização desta operação será: 
Capital = $ 80 milhões 
Capital atual = $ 100 milhões 
Oferta de ações = $ 20 milhões 
Ágio nas ações = 0, 20 x 20 milhões = 40 milhões 
 
3.1.3 Ajuste na Avaliação Patrimonial 
 
 São os elementos do Ativo que terão variações na avaliação. Exemplos: 
 Aplicações em Instrumentos Financeiros. 
 Operações como incorporações, fusão e cisão. 
 
3.1.4 Reserva de Lucros 
 
 Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela 
apuração de lucros da companhia (conforme Lei S. A.). 
 
3.1.5 Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 
 De acordo com o artigo 178 da lei n° 11.638/07, está extinta a conta 
Lucros Acumulados, para as S.A., as empresas LTDA. podem utilizar esta conta 
fazendo sua distribuição quando possível. Nas SAs conta lucroacumulado deve ser 
evidenciadas em reservas ou dividendos no caso de prejuízo no PL será composta por 
Prejuízos Acumulados. 
 
3.1.6 Ações em Tesouraria 
 
 São ações da própria empresa ofertadas ao mercado de ações e 
adquiridas por elas mesmas. Esta ação só poderá ocorrer em condições excepcionais, 
realizando esta compra a conta deverá vir diminuindo no Patrimônio Líquido. 
Questão para reflexão 
Reservas são parcelas que apresentam a diferença positiva entre o patrimônio líquido 
e o capital? 
 
Atividade de Aprendizagem 
 
1) O cálculo do PL é: 
a) Ativo – Passivo. 
b) Ativo – Passivo Exigível. 
c) Ativo – Passivo Exigível + Não Circulante. 
d) Ativo – Obrigações. 
e) Ativo – Passivo + Lucro Líquido. 
 
 Em todo nosso conteúdo abordamos as principais contas do Ativo, 
tivemos o conhecimento das operações nas quais envolvem mercadorias e seus 
impostos, observamos os métodos definidos por lei para apurar um estoque, vimos 
como constituir um Ativo não Circulante, trabalhamos também com as operações 
financeiras, percebemos a influência que estas ações trazem em um balanço 
patrimonial, em primeiro contato trouxemos a informação sobre depreciação e seus 
cálculos, finalizamos com o nosso Patrimônio Líquido. Na abordagem sobre estes 
temas concluímos a primeira composição de um Balanço Patrimonial, mais 
informações e conceitos sobre a estrutura do Balanço e característica do mesmo 
serão vistos em nossos próximos assuntos. Aprofundem-se em contabilidade! 
 
 PARA DISCUTIR 
Sua participação no fórum será uma contribuição ao conteúdo aqui abordado, não 
deixe de participar até lá! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência 
 
BRASIL. Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 27 Ativo Imobilizado. 2009. 
Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_27_rev%2003.doc>. Acesso em: 5 
fev. 2014. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 3 
dez. 2013. 
 
BRASIL. Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da 
Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 
1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e 
divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm> Acesso 
em: 5 fev. 2014. 
 
BRASIL. Lei n. 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre Sociedade por 
ações. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm>. Acesso em: 5 
fev.2014. 
 
BRASIL. Receita Federal. Decreto n. 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamento do 
Imposto de Renda (RIR/99). Disponível em: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/rir/default.htm>. Acesso em: 5 fev. 
2014. 
 
BRASIL. Receita Federal. Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado. Disponível em: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr360a3
73.htm>. Acesso em: mar. 2014. 
 
Sugestão de leitura 
 
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
 
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral. São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
PADOVEZE, Clovis Luis. Manual de contabilidade básica. São Paulo, Atlas, 2000. 
 
SOUZA, Acilon Batista de Souza. Contabilidade de empresas comerciais. São Paulo: 
Atlas, 2002.

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