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��ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MODELO PORTFÓLIO REFLEXIVO Disciplina: Semiologia e Semiotécnica II Docente: Priscila Mendes Acadêmico: Marcelo Augusto Pfeifer Puça Unidade de Prática-Campo: Hospital Municipal Arlete Daisy Cichetti de Brito Data: 24/01/2017 1. Procedimentos Lavagem das mãos; Preparo de medicação Via Oral e Administração de medicamento Via Oral (Comprimido) Preparo de medicação da via subcutânea e Administração de medicação da via subcutânea (Frasco Ampola) Preparo de medicação endovenosa e Administração de medicação endovenosa (Ampola) Verificação dos SSVV – temperatura, pulso, pressão arterial e frequência respiratória; Dextro (Glicemia capilar) Retirada de punção venosa Passagem de Sonda Vesical de Demora Masculina SAE Passagem de plantão 2. Técnica realizada 2.1 LAVAGEM DAS MÃOS: Materiais utilizados: sabão líquido, água, papel-toalha, lixo comum Abri a torneira, molhei as mãos deixando a torneira aberta; Coloquei sabão nas palmas das mãos; Friccionei a palma da mão esquerda com a palma da mão direita, com 5 movimentos únicos e unidirecionais e vice e versa; Friccionei o dorso da mão esquerda com a palma da mão direita, com 5 movimentos únicos e unidirecionais e vice e versa; Friccionei as palmas das mãos com os dedos entrelaçados, com 5 movimentos únicos e unidirecionais e vice e versa; Friccionei a mão em posição de garra para higienização do dorso dos dedos, com 5 movimentos únicos e unidirecionais e vice e versa; Friccionei o polegar da mão esquerda com auxilio da palma da mão direita, com 5 movimentos únicos e unidirecionais e vice e versa; Friccionei as polpas digitas e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita com 5 movimentos circulares e vice e versa; Friccionei o pulso da mão esquerda com a palma da mão direita com 5 movimentos únicos e unidirecionais e vice e versa; Peguei o papel toalha com a mão direita e desliguei a torneira. Peguei o papel toalha e sequei a mão de cima para baixo iniciando com as postas dos dedos, palma das mãos, punho, tanto da mão direita, quanto da esquerda, assim desprezo o papel. Logo, pego outro papel toalha e seco a parte dorsal da mesma maneira. 2.2 PREPARO E ADMNISTRAÇAO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL (COMPRIMIDO) Materiais necessários: Bandeja, álcool, papel-toalha, medicamentos prescritos, etiqueta de identificação, luvas de procedimento, copo descartável. Preparo dos medicamentos Verifiquei a prescrição medica no prontuário; Busquei os medicamentos na farmácia; Conferi os medicamentos com a prescrição, integridade e aspecto físico; Realizei a identificação seguindo os 8 certos (Paciente, Leito, data, hora, medicamento, dose, via, Assinatura do enfermeiro responsável); Lavei as mãos conforme a técnica da Anvisa, realizei a antissepsia da bandeja com álcool a 70%; Fiz a assepsia da bandeja com álcool a 70%; Separei a medicação conforme horário estabelecido na prescrição medica; Identifiquei o copo que continha o medicamento; Administração dos medicamentos Materiais necessários: Medicamentos prescritos, luvas de procedimento, copo descartável com água. Encaminhei a medicação até o quarto do paciente e coloquei sobre a mesa de cabeceira; Expliquei para o paciente o procedimento Entreguei ao paciente o copo com o medicamento e em seguida o copo com agua; Aguardei ele tomar o medicamento e recolhi os materiais; Destinei os materiais para os lixos indicados, realizei a lavagem e assepsia da bandeja com álcool a 70%; Lavei as mãos e realizei anotações de enfermagem. 2.3 PREPARO DE MEDICAÇÃO DA VIA SUBCUTÂNEA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO DA VIA SUBCUTÂNEA (FRASCO AMPOLA) Materiais necessários: cuba rim, álcool, papel-toalha, medicamentos prescritos, etiqueta de identificação, luvas de procedimento, copo descartável, seringa de 1 ml com a agulha de 13x4,5. Preparo de medicação da via subcutânea Verifiquei a prescrição médica; Fiz as identificações das medicações; Separei todos os materiais necessários para o preparo; Verifiquei a integridade, validade, inviolabilidade do medicamento; Higienizei as mãos; Fiz a desinfecção da cuba rim com álcool a 70%; Fiz a desinfecção do frasco ampola com algodão embebido em álcool a 70%; Abri a seringa com a agulha anexada junto a seringa; Aspirei a quantidade de insulina necessária; Fiz a identificação do medicamento colocando a identificação com os 8 certo (paciente, leito, medicamento, dose, via, data, hora e assinatura do responsável); Administração de medicação da via subcutânea Materiais necessários: cuba rim, algodão embebido em álcool, medicamentos prescritos, luvas de procedimento, copo descartável. Higienizei as mãos; Reuni a medicação na cuba rim; Conferia medicação, dose, data, hora, via e paciente; Expliquei o procedimento para o paciente; Expus a área de aplicação, sendo a parte posterior do braço; Calcei as luvas de procedimento; Fiz a antissepsia do local de acordo com o retorno venoso; Pincei o local de aplicação com o dedo polegar e o indicador, introduzindo a agulha; Soltei a pele, com a mão não dominante segurei a seringa e com a mão dominante fiz a aspiração para verificar se não atingiu nenhum vaso sanguíneo; Injetei a medicação; Retirei a seringa, passei levemente o algodão com álcool sem fazer massagem; Recolhei o material; Lavei a cuba rim; Retirei as luvas; 2.4 PREPARO DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA (FRASCO AMPOLA) Materiais necessários: Bandeja, álcool, papel-toalha, medicamentos prescritos, etiqueta de identificação, luvas de procedimento, seringa de 5ml, agulha 25x8, prescrição medica, soro fisiológico de 100 ml, água destilada de 10 ml; Preparo de medicamento endovenoso Verifiquei a prescrição médica; Fiz a identificação do medicamento colocando a identificação com os 8 certo (paciente, leito, medicamento, dose, via, data, hora e assinatura do responsável); Separei todos os materiais necessários para o preparo; Verifiquei a integridade, validade, inviolabilidade do medicamento; Higienizei as mãos; Fiz a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; Fiz a desinfecção do frasco ampola com algodão embebido em álcool a 70%; Abri o soro fisiológico de 100 ml e fiz a assepsia do local de inserção de medicamento; Abri a seringa; Abri a agulha 25x8; Conectei a agulha na seringa; Aspirei 5 ml de água destilada; Inseri 5 ml de água destilada no fraco ampola de pó liofilizado; Fiz a diluição do medicamento; Aspirei os 5 ml do medicamento do frasco ampola; Inseri o medicamento aspirado no soro fisiológico; Administração de medicamento endovenoso Materiais necessários: Bandeja, algodão embebido em álcool, medicamentos prescritos, luvas de procedimento; Higienizei as mãos; Reuni a medicação na bandeja; Conferia medicação, dose, data, hora, via e paciente; Expliquei o procedimento para o paciente; Calcei as luvas de procedimento; Fechei o fluxo do equipo e desconectei o equipo do recipiente do soro que estava; Inseri o equipo no soro fisiológico com a medicação preparada; Abri o fluxo do equipo deixando o soro correr; Analisei se o paciente não havia perdido a punção; Recolhei o material; Lavei a bandeja; Retirei as luvas; Higienizei as mãos 2.5 VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Materiais necessários: Termômetro, relógio, estetoscópio, esfigmomanômetro, algodão, álcool a 70%, luvas de procedimento, caderneta, caneta. Temperatura Higienizei as mãos Peguei meu material (Termômetro e algodão embebido com álcool a 70%) e realizei a assepsia Expliquei ao paciente o procedimento Removi a manga da blusa para ter acesso a axila do paciente e posicionei o termômetro Aguardei o sinal sonoro do termômetro para realizar a leitura da temperatura Realizei a assepsia do termômetro e guardeino local indicado Realizei a higienização das mãos e registrei as anotações de enfermagem Pulso Higienizei as mãos Expliquei ao paciente o procedimento Procurei o local indicado para realizar o procedimento Contei a pulsação por um minuto, memorizei o resultado Realizei a higienização das mãos e anotações de enfermagem Pressão Arterial Higienizei as mãos Reuni os materiais (Estetoscópio, esfigmomanômetro) e realizei a assepsia do diafragma e olivas do estetoscópio. Expliquei o procedimento a o paciente Removi a roupa do braço no qual eu irei anexar o manguito Posicionei o braço na altura do coração, apoiado com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido; Coloquei o manguito no braço, sem deixar folgas acima da fossa cubital Coloquei o mostrador do manômetro aneroide de modo que fique bem visível ou posicione os olhos na altura da coluna de mercúrio, no manômetro de coluna; Solicitei ao paciente que não conversasse durante a mensuração; Palpei a artéria braquial e coloquei o estetoscópio sobre ela e fiz uma leve pressão para sentir a pulsação do paciente Insuflei o manguito até ultrapassar 200 mmHg; Desinflei o manguito devagar analisando a primeira borbulha e a quinta borbulha Informei o valor de pressão arterial medido ao paciente; Anotei os valores inteiros Guardei o material; Higienizei as mãos; Frequência respiratória Orientei o paciente para que permanecesse deitado e confortável Informei ao paciente que iria realizar a contagem de pulso novamente (realizei desta maneira para que o paciente não percebesse e acabasse alterando a respiração). Memorizei o número de respirações Realizei a higienização das mãos Realizei anotações de enfermagem 2.6 Dextro (Glicemia capilar) Materiais necessários: luvas de procedimento, aparelho verificador de glicemia, fita do aparelho, lanceta, algodão, álcool. Higienizei as mãos Reuni os materiais Encaminhei ao paciente Expliquei ao paciente o procedimento Perguntei ao paciente qual o melhor dedo para a realização do teste Peguei a fita e conectei ao glicômetro Fiz a assepsia do dedo do paciente com álcool 70% Peguei a lanceta aproximei do dedo e disparei a trava assim perfurando o dedo do paciente Apertei o dedo do paciente para ocorrer a formação de uma gota de sangue Peguei o aparelho com a fita (glicômetro) e aproximei a fita na gota de sangue, assim sugando a quantidade de sangue necessária Realizei a leitura do resultado e informei para o paciente Memorizei o número da leitura Realizei a higienização das mãos Realizei as anotações de enfermagem 2.7 RETIRADA DE SVDM E PASSAGEM DE SONDA VESICAL DE DEMORA MASCULINA – SVDM Materiais necessários para retirada e inserção: Retirada – bandeja, luvas de procedimento, biombo, gaze, carinho de curativo com saco de lixo para materiais contaminados, seringa de 20ml. Inserção - Bandeja, biombo, luvas estéril, kit estéril (luva estéril, sonda vesical n. 16, 1 seringa de 20 ml, 1 seringa de 10 ml, 1 agulha de 25x8, bolsa coletora, 2 águas destiladas de 10 ml), anestésico local estéril, gaze estéril, carinho de curativo com saco de lixo para materiais contaminados, esparadrapo, solução antisséptica (PVPI) e kit de cateterismo vesical (cuba rim, pinça, cuba redonda), etiqueta de identificação (paciente, número do cateter, data, hora, volume de água destilada). Retirada da SVDM Higienizei as mãos; Reuni os materiais; Encaminhei ao paciente; Expliquei o procedimento; Proporcionei a privacidade; Calcei as luvas; Pedi licença e baixei a calça; Adaptei a seringa na via do balonete, esvaziando totalmente o balão; Coloquei um gaze sobre o pênis e a sonda; Retirei a sonda lentamente; Deixei o paciente confortável e a unidade em ordem; Medi o volume de urina drenado na sonda; Fiz a limpeza dos materiais; Retirei as luvas; Higienizei as mãos. Inserção da SVDM Higienizei as mãos; Reuni os materiais; Encaminhei ao paciente; Expliquei o procedimento; Proporcionei a privacidade; Encaminhei o paciente para o banho; Pedi para que ele se deitasse, e solicitei a licença para retirar as calças dele; Posicionei o paciente na posição de decúbito dorsal com as pernas entre abertas para a realização da sonda; Aproximei o carinho de curativo com os materiais e com o saco de lixo; Abri o kit de cateterismo entre as pernas do cliente; Calcei as luvas estéreis; Solicitei que a minha colega abrisse o kit estéril de uma forma que não contaminasse os materiais dentro dele; Aberto o kit, peguei os materiais dentro dele e fui abrindo todos; Abri a sonda; As seringas de 10 e 20 ml, e testando as; Retirei o embolo da seringa de 10 ml e solicitei que a minha colega colocasse o anestésico (primeiro desprezando a primeira porção) em toda a seringa; A agulha; A bolsa coletora; E retirei as aguas destiladas e abrindo-as; Solicitei que minha colega colocasse PVPI na cuba redonda com as gazes; Testei o balone da sonda com 20 ml de Ar; Aspirei 20 ml de água destilada; Conectei a sonda na bolsa coletora; Segurei o pênis com a mão não dominante perpendicularmente ao corpo retraindo o prepúcio com o dedo polegar e indicador; Com a mão dominante peguei a pinça do kit de cateterismo peguei a gaze embebida com PVPI fiz a antissepsia do pênis do sentido meato uretral, glande, prepúcio, corpo do pênis e base e por ultimo um giro de 360º no meato uretral. Desprezei a gaze em cada movimentos únicos realizados, realizando este procedimento por todo o pênis; Elevei o pênis, perpendicularmente ao corpo e introduzi a seringa com o anestésico no meato uretral inserindo o anestésico. Retirar a seringa e fazer uma leve compreensão local da grande; Peguei a sonda com a mão dominante e comecei a inserção lentamente da sonda ate chegar a forquilha da sonda e ate a saída de urina; Com a mão não dominante larguei o pênis e peguei uma gaze e coloquei sobre o pênis e a sonda e em seguida segurando a sonda; Inseri a seringa com água destilada (AD) insuflando o balonete com 20 ml de AD; Tracionei a sonda lentamente para certificar se esta fixada; Reposicionei o prepúcio; Fixei a sonda na coxa junto com a etiqueta de identificação; Retirei as luvas estéril colocando a de procedimento; Prendi a bolsa coletora junto com a etiqueta de identificação; Deixei o paciente confortável e o ambiente organizado; Providenciei a limpeza dos materiais; Retirei as luvas; Lavei as mãos; Fiz as anotações de enfermagem contendo: calibre da sonda, volume de água destilada no balão, intercorrências; 2.8 Sistematização da Assistência da Enfermagem – SAE Materiais necessários: papel com a SAE impressa, caneta, anamnese realizada. O preenchimento da SAE (Sistematização da Assistência da Enfermagem) foi realizando durante o a verificação dos sinais vitais do paciente o J.P e o E.P., onde eu questionei ao paciente se tinha dificuldade para dormir, e a resposta foi não, em relação a alimentação é que consegue se alimentar sozinho, mas não esta ingerindo a comida toda só um pouco dela, ou seja, parcialmente, já o segundo paciente se alimento totalmente a comida, a eliminação vesical é através da sonda vesical de demora, já do segundo paciente é espontânea e a eliminação intestinal é espontânea, o cliente tinha um acesso venoso abocath da numeração 22, juntamente com a multivia, já o outro paciente não está com acesso venoso. Questionei ao paciente se sentia dor, a resposta foi não. Tanto a higiene oral com o a corporal consegue realizar sozinho sem auxílio. A locomoção é lenta, entretanto não precisa de auxilio, do segundo paciente é espontânea. E ainda foi perguntado ao paciente se praticava alguma atividade física, ele relatou que fazia caminhada regulamente. O cliente é calmo, participativo. As 10h00min, essas informações, juntamente com os sinais vitais são passada para SAE, onde foi carimbado e assinado por eu e pelaa responsável por acompanhar os alunos no estagio. 2.9 Passagem de Plantão Materiais necessários: acadêmico estagiário, técnico responsável pelo paciente, prontuário. Inicialmente perguntei quem iria prestar os cuidados a ala masculina 2 e quem ficaria com paciente J.P. do leito 5 e o paciente E. P. da mesma enfermaria só que no leito 2. Em seguida, relatei como estava o paciente, calmo, comunicativo, relatei que a PA do J. P. estava elevada e do E.P. estava dentro dos parâmetros, e que os outros dados como FR, P, T estava normal e o dextro de ambos os pacientes estava alterada que foi preciso realizar a correção. Também foi citada, sua alimentação, a eliminação vesical e intestinal e repouso. Depois verificamos a SAE (Sistema Assistência de Enfermagem) para saber se foi preenchido tudo corretamente, estando carimbamos e assinamos. 3. Técnica preconizada pela literatura 3.1 Preparo e administração de medicação via subcutânea (Frasco ampola) Segundo CARMAGNANI (2013) a pratica de preparo e administração de medicamento segue os seguintes passos: Materiais utilizados Bandeja, medicamento prescrito, luvas de procedimento, agulha de 25mm x 7 mm, agulha de 13 mm x 4,5 mm, seringa de 1 ml, bolas de algodão, álcool a 70%. Preparo da medicação Confira as prescrições médicas e de enfermagem; Faça a etiqueta de identificação, contendo as informações do medicamento (o nome, a dosagem, o horário e a via de administração) e do paciente (o nome e o leito); Reúna todo o material em uma bandeja; Higienize as mãos; Aspire o medicamento utilizado a agulha de 25 mm X 7 mm e a seringa de 1ml, sem deixar ar no interior; Cole a etiqueta de identificação no medicamento; Leve a bandeja para o quarto do paciente e coloque-a na mesa auxiliar. Administração do medicamento Explique o procedimento ao paciente; Higienize as mãos; Coloque o paciente na posição mais adequada ao procedimento; Calce as luvas de procedimento; Exponha a área de aplicação e delimite o local; Faça a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, com movimentos circulares, do centro para as extremidades; Pince a pele do local selecionado com os dedos indicador e polegar da mão oposta à que segura a seringa; Introduza a agulha na pele, fazendo com esta um ângulo de 90º, e não tracione o embolo da seringa; Injete o medicamento, empurrando o embolo com a mão oposta à que segura a seringa; Retire a agulha e a seringa com um movimento rápido e único, aplicando pouca pressão no local da aplicação, com uma bola de algodão seco; Verifique o local de punção, observando a formação de hematoma ou reação alérgica; Recolha o material e coloque-o na bandeja (não reencape as agulhas); Retire as luvas do procedimento; Encaminhe os resíduos para o expurgo. 3.2 PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA (FRASCO AMPOLA) Segundo PIANOCCI, (2010) a técnica para preparo e administração segue os seguintes passos: Materiais utilizados Luvas de procedimento, bandeja de inox, medicação a ser administrada, seringa identificada com nome do cliente, nome da medicação, leito e horário, agulha encapada (25x8 ou 25x7) ou Scalp (número conforme o caso), almotolia de álcool a 70%, bola de algodão, fita adesiva, procedimento, lavar as mãos. Preparo e Administração de medicação endovenosa Realizar o preparo da medicação com luvas de procedimento, no posto de enfermagem; Reunir o material e levar ao leito do cliente; Orientar o cliente sobre o procedimento; Escolher cuidadosamente a veia a ser puncionada; Garrotear o membro acima do local de punção, tomando cuidado para não machucar o cliente; Calçar as luvas de procedimento; Fazer a assepsia com o algodão embebido em álcool 70%; Realizar a punção com agulha ou scalp; Puxar o êmbolo da seringa para trás, com a mão dominante, e observar retorno sangüíneo (caso não ocorra, avaliar hiperemia, edema ou dor local e reiniciar o procedimento em outro local, trocando a agulha ou scalp); Não ultrapassar o limite de três tentativas de punção. Neste caso, pedir auxílio ao enfermeiro de plantão; Se a punção foi bem-sucedida, prender as asas do scalp com adesivo, retirar o garrote e iniciar a introdução da medicação, empurrando o êmbolo suavemente enquanto se comunica com o cliente, para diminuir sua ansiedade; Ir verificando a ocorrência imediata de efeitos desejados e colaterais; Ao final, remover a agulha em movimento seguro e suave, aplicar pressão no local com algodão embebido em álcool a 70%. Colocar a seringa na bandeja sem encapar a agulha; Fazer curativo no local da punção; Recompor o cliente e a unidade; Descartar o material na caixa de perfuro cortante; Realizara a lavagem das mãos; Anotar procedimento realizado em impresso próprio, no prontuário do cliente. 3.3 RETIRADA DE SVDM E PASSAGEM DE SONDA VESICAL DE DEMORA MASCULINA – SVDM Segundo CARMAGNANI, (2013) a técnica para inserção de SVDM segue os seguintes passos: Materiais necessários para retirada e inserção: Retirada – bandeja, luvas de procedimento, biombo, gaze, carinho de curativo com saco de lixo para materiais contaminados, seringa de 20ml. Inserção - Bandeja, biombo, luvas estéril, luva estéril, sonda vesical n. 16, 18 ou 20, 2 seringa de 20 ml, 1 agulha de 25x8, bolsa coletora, 2 águas destiladas de 10 ml, anestésico local estéril, gaze estéril, saco de lixo, esparadrapo, solução antisséptica (PVPI) e kit de cateterismo vesical (cuba rim, pinça, cuba redonda). Inserção da SVDM Higienize as mãos; Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do paciente; Explique o procedimento ao paciente; Promova a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta do quarto; Posicione o paciente em decúbito dorsal; Calce as luvas de procedimento; Faça a higiene intima do paciente; Retire o material utilizado na higiene intima; Retire as luvas de procedimento; Higienize as mãos; Abra o material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas do paciente, deixando uma das pontas próxima a região glútea; Abra o material descartável com técnicas estéril sobre o campo (sonda Foley, seringas, agulhas, gaze estéril e sistema coletor fechado); Coloque o PVPI tópico na cúpula; Calce as luvas estéreis; Teste o cuff (balonete) e a válvula da sonda com seringa de 10 ml com água destilada; Conecte a sonda no coletor de urina de sistema fechado; Coloque água destilada na seringa com auxilio de um colega, de acordo com o volume do cuff; Coloque lubrificante anestésico estéril na seringa com a ajuda de um colega (15/20ml); Faça a antissepsia do meato urinário para a base do pênis, trocando o algodão ou a gaze a cada etapa; Posicione o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente, introduza o bico da seringa no meato urinário e injete o lubrificante anestésico lentamente; Introduza a sonda Foley no meato urinário ate a extremidade distal ou até observar a drenagem da urina; Aspire água destilada na seringa e encha o cuff da sonda vesical de demora (de acordo com a especificação do fabricante). Em geral, o volume está impresso na extensão distal da sonda utilizada para insuflar o balão; Fixe a sonda na região suprapública com adesivo hipoalérgico; Retire as luvas estéreis; Prenda o coletor na parte inferior do leito, após rotulá-lo com a data; Deixe o paciente confortável; Recolha o material permanente e o resíduo para o expurgo; Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe álcool a 70%; Higienize as mãos; Cheque a prescrição médica e anote o procedimento realizado registrando o volume, o aspecto e a coloração da urina, na folha de anotação de enfermagem do prontuário do paciente; Retirada da SVDM Segundo MUSSI et al., (2007), a técnica para inserção de SVDM segue os seguintes passos: Materiais utilizados Luvas de procedimentos, biombo, gaze (no lugar de papel toalha), recipiente de lixo (saco plástico), água destilada(no lugar de benzina), seringa de 20ml Lavar as mãos; Preparar o material; Explicar o procedimento ao paciente; Proporcionar privacidade; Retirar o esparadrapo que fixa a sonda com auxílio da água destilada +gaze se necessário; Colocar as luvas de procedimentos; Adaptar a seringa na via do balonete, esvaziando totalmente o balão; Retirar a sonda delicadamente, solicitando ao paciente que respire profundamente enquanto a sonda estiver sendo retirada; Limpar com gaze nos casos de resíduos de sujidades, após a retirada da sonda; Retirar as luvas de procedimentos; Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem; Encaminhar o material ao expurgo; Calcar luvas de procedimentos. Medir o volume de urina drenado; Fazer limpeza dos materiais 16. Retirar as luvas de procedimentos; Anotação de enfermagem (horário, reação do paciente, volume e aspecto da urina). 4. Análise crítica O segundo dia de estagio, como já estava mais seguro sobre o estagio o dia foi mais satisfatório, tudo acorreu corretamente com a exceção que quase comecei a preparar uma injeção subcutânea sem luvas de procedimentos, mas fui alertado e calcei as mesmas, mas no de mais foi um dia fantástico e muito satisfatório, pois as minhas atividades foram executadas corretamente sem contaminações. Já a professora continuou transmitindo a todo o momento a importância de realizar o procedimento correto, a mesma dominava completamente o que estava orientando, auxiliando e fazendo. 5. Referências CARMAGNANI,M.I.S., et al. Procedimentos de Enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MUSSI et al, Técnicas fundamentais de enfermagem. 2007 p. 128-129. PIANUCCI, Ana. Saber Cuidar: Procedimento básico em enfermagem. 14ed. Revista Atualizada. São Paulo, 2010. �PAGE \* MERGEFORMAT�11�
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