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REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO 2001 BUREAU COLOMBO BRASIL Av. Presidente Vargas, 446 - Grupo 1203 - Centro - CEP 20085-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Telefones: (0XX 21) 2233.7428 / 2516.1965 (Diretoria Executiva) Fax: (0XX 21) 2518.2086 E-mail: bcolombo@bcolombo.com.br Home page: http://www.bcolombo.com.br Carlos Regras criadas por Bureau Colombo Brasil Documento Eletrônico criado por Marcelo de Freitas e Carlos Correa, (mfgrj@yahoo.com.br) Esta edição das REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO, data do ano 2001, e constitui em uma revisão das Regras anterio- res, emitidas originariamente em 1992 e revistas, pela última vez, em 1999. Publicações do Bureau Colombo: 1. Regras para Construção e Classificação de Embarcações de Aço que Operam na Navega- ção Interior - Emitido em 1985. Totalmente revisada em 2000. 2. Regras para Construção e Classificação de Embarcações de Aço que Transportam GLP na Navegação Interior - Emitido em 1989. Totalmente revisado em 2001. 3. Regras para Construção e Classificação de Embarcações de Fibra de Vidro - Emitido em 1987. 4. Regras para Classificação de Conteiners - Emitido em 1987. 5. Regras para Construção e Classificação de Balsas para Serviço Off-Shore - Emitido em 1988. 6. Regras para Construção e Classificação de Embarcações de Alumínio - Emitido no ano de 2000. 7. Manual para Classificação de Sistemas de Mergulho - Emitido em 1999. Para melhor explorar este documento eletrônico, o índice é dotado de vínculos (links) como este: !!!!! ; clique-os para ir ao capítulo desejado. No topo de cada página há um vínculo que leva de volta ao índice. REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO ÍNDICE TOMO I GENERALIDADES SEÇÃO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 19 SEÇÃO 2 - CLASSIFICAÇÃO E SÍMBOLOS DE CLASSE ........................................................ 23 2.1 - CLASSIFICAÇÃO ....................................................................................................... 23 2.2 - SÍMBOLOS DE CLASSE ............................................................................................ 23 SEÇÃO 3 - VALIDADE DA CLASSIFICAÇÃO .......................................................................... 25 SEÇÃO 4 - EMBARCAÇÕES CONSTRUÍDAS, REPARADAS OU MODIFICADAS SOB FISCALIZAÇÃO E REGRAS DO BC .............................................................. 27 SEÇÃO 5 - DETALHAMENTO E TIPOS DE VISTORIAS PARA EMBARCAÇÕES ........................ 33 SEÇÃO 6 - ESCOPO DAS DIVERSAS VISTORIAS ................................................................. 33 6.1 - PRIMEIRA VISTORIA DE RECLASSIFICAÇÃO (04 ANOS) ............................................ 33 6.2 - VISTORIAS DE RECLASSIFICAÇÃO, SUBSEQÜENTES REALIZADAS A CADA QUATRO ANOS ....................................................................... 35 6.3 - VISTORIA INTERMEDIÁRIA ........................................................................................ 36 6.4 - VISTORIAS ANUAIS ................................................................................................... 36 6.5 - INSTRUÇÕES GERAIS ............................................................................................... 36 TOMO II : ESTRUTURA SEÇÃO 1 - GENERALIDADES E DEFINIÇÕES ......................................................................... 39 1.1 - VALIDADE ................................................................................................................. 39 1.2 - ESTABILIDADE ......................................................................................................... 39 1.3 - VIBRAÇÕES MECÂNICAS ......................................................................................... 39 1.4 - RUÍDO ...................................................................................................................... 39 1.5 - DOCUMENTOS DE PROJETO SUBMETIDOS À APROVAÇÃO ..................................... 39 1.6 - DEFINIÇÕES E SIMBOLOGIA ..................................................................................... 40 1.7 - MEMÓRIAS DE CÁLCULO ......................................................................................... 41 1.8 - SISTEMA DE UNIDADES............................................................................................ 41 SEÇÃO 2 - DIMENSIONAMENTO E DETALHES ESTRUTURAIS ............................................... 43 2.1 - GENERALIDADES ..................................................................................................... 43 2.2 - FLANGE SUPERIOR E INFERIOR DO CASCO............................................................. 43 2.3 - VÃO SEM APOIO ...................................................................................................... 44 2.4 - FIXAÇÕES DE EXTREMIDADES ................................................................................. 45 2.5 - LARGURA COLABORANTE DO CHAPEAMENTO......................................................... 46 2.6 - RESISTÊNCIA À FLAMBAGEM .................................................................................. 48 2.7 - RIGIDEZ DAS CAVERNAS E VIGAS GIGANTES .......................................................... 54 2.8 - DETALHES DE CONSTRUÇÃO ................................................................................... 56 2.9 - AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE TENSÕES .................................................. 56 2.10 - MARGENS PARA CORROSÃO E CONTROLE DA CORROSÃO .................................. 56 SEÇÃO 3 - CARREGAMENTOS DE PROJETO ......................................................................... 59 3.1 - GENERALIDADES ..................................................................................................... 59 3.2 - CARREGAMENTO EXTERNO DEVIDO AO MAR ......................................................... 59 !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! 3.3 - CARREGAMENTO DEVIDO ÀS CARGAS TRANSPORTADAS EM CONVESES DE COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS ................................................ 62 3.4 - CARREGAMENTOS NAS ESTRUTURAS DE TANQUES ............................................... 64 3.5 - VALORES DE PROJETO PARA COMPONENTES DE ACELERAÇÃO............................ 65 SEÇÃO 4 - RESISTÊNCIA LONGITUDINAL ............................................................................. 67 4.1 - GENERALIDADES ..................................................................................................... 67 4.2 - MOMENTOS FLETORES LONGITUDINAIS VERTICAIS E FORÇAS CORTANTES VERTICAIS ............................................................................ 70 4.3 - MÓDULOS DE SEÇÃO E MOMENTOS DE INÉRCIA .................................................... 71 4.4 - VERIFICAÇÃO DAS TENSÕES DE CISALHAMENTO ................................................... 75 4.5 - MOMENTOS FLETORES ADMISSÍVEIS EM ÁGUAS TRANQÜILAS E FORÇAS CORTANTES...................................................................... 78 4.6 - NAVIOS COM GRANDES ABERTURAS DE CONVÉS................................................... 78 SEÇÃO 5 - CHAPEAMENTO DO FUNDO E DO COSTADO ........................................................ 81 5.1 - GENERALIDADES....................................................................................................... 81 5.2 - CHAPEAMENTO DO FUNDO ...................................................................................... 81 5.3 - CHAPEAMENTO DO COSTADO .................................................................................. 84 5.4 - CHAPEAMENTO EXTERNO DE SUPERESTRUTURA ...................................................85 5.5 - REFORÇOS NO FUNDO À VANTE .............................................................................. 85 5.6 - REFORÇOS NA REGIÃO DE CADASTES, PÉS-DE-GALINHA E BOLINAS...................... 86 5.7 - ABERTURAS NO CHAPEAMENTO EXTERNO.............................................................. 87 5.8 - PORTAS DE PROA .................................................................................................... 87 5.9 - PORTAS LATERAIS E DE POPA ................................................................................. 88 5.10 - BORDAS-FALSAS..................................................................................................... 88 SEÇÃO 6 - CONVESES .......................................................................................................... 91 6.1 - CONVÉS RESISTENTES ............................................................................................ 91 6.2 - CONVESES INFERIORES........................................................................................... 94 6.3 - CONVESES DE HELICÓPTEROS ............................................................................... 96 SEÇÃO 7 - ESTRUTURA DO FUNDO ...................................................................................... 99 7.1 - FUNDO SINGELO ...................................................................................................... 99 7.2 - FUNDO DUPLO .......................................................................................................... 101 7.3 - ESTRUTURA DO FUNDO DA PRAÇA DE MÁQUINAS NA REGIÃO DA INSTALAÇÃO PROPULSORA PRINCIPAL ........................................... 108 SEÇÃO 8 - CAVERNAS ........................................................................................................... 111 8.1 - ESTRUTURA TRANSVERSAL ..................................................................................... 111 8.2 - LONGITUDINAIS.......................................................................................................... 117 SEÇÃO 9 - VAUS DE CONVÉS E REFORÇOS DE CONVÉS ...................................................... 121 9.1 - GENERALIDADES...................................................................................................... 121 9.2 - VAUS E SICORDAS ................................................................................................... 121 9.3 - PÉS-DE-CARNEIRO..................................................................................................... 123 9.4 - CANTILEVERS .......................................................................................................... 124 9.5 - VIGAS LIMITES DE ESCANTILHÕES........................................................................... 130 SEÇÃO 10 - ANTEPARAS ESTANQUES À ÁGUA ..................................................................... 131 10.1 - GENERALIDADES .................................................................................................... 131 10.2 - ESCANTILHÕES....................................................................................................... 134 10.3 - TÚNEL DO EIXO ....................................................................................................... 136 SEÇÃO 11 - TANQUES ........................................................................................................... 139 11.1 - GENERALIDADES .................................................................................................... 139 11.2 - ESCANTILHÕES ....................................................................................................... 140 11.3 - TANQUES DE SERVIÇO............................................................................................. 142 11.4 - PORÕES DE CARGA PARA ÁGUA DE LASTRO ........................................................ 143 !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! 11.5 - TANQUES PARA ÓLEO VEGETAL ........................................................................... 144 11.6 - TANQUES INDEPENDENTES...................................................................................... 144 11.7 - TANQUES DE ÁGUA POTÁVEL.................................................................................. 144 11.8 - ANTEPARAS-DIAFRAGMA ....................................................................................... 145 11.9 - TESTE DE ESTANQUEIDADE ................................................................................... 145 SEÇÃO 12 - RODA DE PROA, CADASTE, PÉS-DE-GALINHA E TUBO TELESCÓPICO .............. 147 12.1 - RODA DE PROA ...................................................................................................... 147 12.2 - CADASTE ................................................................................................................ 148 12.3 - PÉS-DE-GALINHA .................................................................................................... 154 12.4 - TUBO TELESCÓPICO ELÁSTICO .............................................................................. 155 SEÇÃO 13 - LEME E APARELHO DE GOVERNO .................................................................... 157 13.1 - GENERALIDADES.................................................................................................... 157 13.2 - FORÇA DO LEME E MOMENTO TORCIONAL ........................................................... 158 13.3 - ESCANTILHÕES DA MADRE DO LEME..................................................................... 160 13.4 - ACOPLAMENTOS DO LEME...................................................................................... 163 13.5 - PORTA DO LEME E MANCAIS DO LEME .................................................................. 166 13.6 - MOMENTO DE ESCOAMENTO DE PROJETO DA MADRE DO LEME.......................... 169 13.7 - ESBARROS E DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO DO LEME .............................................. 169 13.8 - TUBULÕES ENVOLVENDO HÉLICES ........................................................................ 169 SEÇÃO 14 - SUPERESTRUTURAS E CASARIAS ................................................................... 171 14.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 171 14.2 - CHAPEAMENTO LATERAL E CONVESES DE SUPERESTRUTURAS NÃO EFETIVAS...................................................................... 172 14.3 - ANTEPARAS EXTREMAS DE SUPERESTRUTURAS E PAREDES DE CASARIAS ..................................................................................... 173 14.4 - CONVESES DE CASARIAS ..................................................................................... 175 14.5 - CASARIAS COM APOIO ELÁSTICO........................................................................... 175 SEÇÃO 15 - ESCOTILHAS .................................................................................................... 181 15.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 181 15.2 - BRAÇOLAS E SICORDAS DE ESCOTILHAS ............................................................. 181 15.3 - TAMPAS E VAUS DE ESCOTILHAS........................................................................... 182 15.4 - ABERTURAS DIVERSAS EM CONVESES DE BORDA-LIVRE E EM CONVESES E SUPERESTRUTURAS................................................................ 189 15.5 - ESCOTILHAS DE PRAÇAS DE MÁQUINAS E DE CALDEIRAS ................................... 189 SEÇÃO 16 - EQUIPAMENTO ................................................................................................. 191 16.1 - GENERALIDADES.................................................................................................... 191 16.2 - NUMERAL DO EQUIPAMENTO .................................................................................192 16.3 - ÂNCORAS ............................................................................................................... 192 16.4 - AMARRAS ............................................................................................................... 193 16.5 - PAIOL DE AMARRAS................................................................................................ 194 16.6 - EQUIPAMENTO DE AMARRAÇÃO E ATRACAÇÃO .................................................... 194 SEÇÃO 17 - LIGAÇÕES SOLDADAS .................................................................................... 201 17.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 201 17.2 - PROJETO E DIMENSIONAMENTO ............................................................................ 202 17.3 - CÁLCULOS .............................................................................................................. 214 SEÇÃO 18 - EXECUÇÃO DOS TRABALHOS ....................................................................... 235 18.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 235 18.2 - DETALHES ESTRUTURAIS ...................................................................................... 235 18.3 - PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO ........................................................................... 236 SEÇÃO 19 - ACABAMENTO E INSTALAÇÃO ........................................................................ 239 19.1 - ANTEPARAS ENTRE PRAÇAS DE MÁQUINAS E DE CALDEIRAS ............................. 239 !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! 19.2 - FORRAÇÃO ............................................................................................................ 239 19.3 - VIGIAS E JANELAS ................................................................................................. 240 19.4 - EMBORNAIS, DESCARGAS SANITÁRIAS E SAÍDAS DÁGUA ................................... 240 19.5 - TUBOS DE SUSPIRO, TUBOS DE TRANSBORDAMENTO E TUBOS DE SONDAGEM ........................................................................................ 242 19.6 - VENTILADORES ...................................................................................................... 243 19.7 - ESTIVA DE CONTAINERS ........................................................................................ 244 19.8 - ARRANJOS DE PEAÇÃO EM GERAL ....................................................................... 245 19.9 - CONVESES PARA CARROS .................................................................................... 245 19.10 - MEIOS DE SALVATAGEM E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO.............................. 247 19.11 - MASTROS .............................................................................................................. 247 19.12 - APARELHOS DE CARGA E ELEVAÇÃO .................................................................. 248 19.13 - ACESSO A GRANDES TANQUES E GRANDES PORÕES DE CARGA DE GRANELEIROS ................................................................................................. 248 SEÇÃO 20 - ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS NO ESTALEIRO ....................................... 251 20.1 - RESPONSABILIDADE PELA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................ 251 20.2 - ABERTURAS E BORDAS DE CHAPAS ..................................................................... 251 20.3 - PEÇAS ESTRUTURAIS TRABALHADAS A FRIO ........................................................ 251 20.4 - POSICIONAMENTO FORÇADO ................................................................................. 251 SEÇÃO 21 - NAVIOS PETROLEIROS ..................................................................................... 253 21.1 - GENERALIDADES .................................................................................................... 253 21.2 - RESISTÊNCIA LONGITUDINAL ................................................................................. 258 21.3 - CHAPEAMENTO DO COSTADO, DO CONVÉS E DO TETO DO FUNDO DUPLO........... 258 21.4 - LONGITUDINAIS DO COSTADO E LONGITUDINAIS DO CONVÉS ............................... 258 21.5 - RESISTÊNCIA DE VIGAS E GIGANTES..................................................................... 258 21.6 - ANTEPARAS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS ESTANQUES A ÓLEO.................... 261 21.7 - ANTEPARAS DIAFRAGMA........................................................................................ 263 21.8 - ESCOTILHÕES ........................................................................................................ 264 21.9 - DETALHES ESTRUTURAIS DAS EXTREMIDADES DO NAVIO ..................................... 265 21.10 - NAVIOS PARA O TRANSPORTE DE CARGA SECA OU ÓLEO ................................. 265 21.11 - PEQUENOS NAVIOS PETROLEIROS......................................................................... 266 SEÇÃO 22 - REGRAS ADICIONAIS COMPLEMENTARES PARA NAVIOS-TANQUE ................. 273 22.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 273 22.2 - DEFINIÇÕES E REGRAS BÁSICAS .......................................................................... 273 22.3 - DOCUMENTOS ESPECÍFICOS PARA ANÁLISE E APROVAÇÃO ................................ 273 22.4 - BOMBAS DE CARGA E SEUS ACIONADORES ......................................................... 274 22.5 - REDE DE CARGA .................................................................................................... 274 22.6 - AQUECIMENTO DE TANQUES .................................................................................. 275 22.7 - REDES DE VAPOR PARA DESGASEIFICAÇÃO......................................................... 275 22.8 - SISTEMA DE ESGOTO E LASTRO ............................................................................ 275 22.9 - ALAGAMENTO E DRENAGEM DE COFERDAMES .................................................... 275 22.10 - FACILIDADES DE LASTRO DENTRO DA ÁREA DE CARGA ...................................... 275 22.11 - VENTILAÇÃO E DESGASEIFICAÇÃO....................................................................... 275 22.12 - TUBOS DE SONDAGEM E ABERTURAS DE OBSERVAÇÃO.................................... 276 22.13 - INSTRUMENTOS FECHADOS DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE LÍQUIDO ......................... 276 22.14 - PROTEÇÃO CONTRA CENTELHAS DE DESCARGAS DE MOTORES E CALDEIRAS.................................................................................. 276 22.15 - RESFRIADORES DE MOTORES ............................................................................. 277 22.16 - EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO............................................................. 277 22.17 - NAVIOS-TANQUE PARA O TRANSPORTE DE GASES LIQUEFEITOS SOB PRESSÃO ................................................................................ 277 SEÇÃO 23 - NAVIOS DE PASSAGEIROS ............................................................................. 281 23.1 - GENERALIDADES .................................................................................................... 281 23.2 - DOCUMENTOS PARA APROVAÇÃO ......................................................................... 281 23.3 - ANTEPARAS ........................................................................................................... 281 !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! 23.4 - PORTAS EM ANTEPARAS ....................................................................................... 282 23.5 - CONVÉS DE ANTEPARAS ....................................................................................... 282 23.6 - FUNDO DUPLO ........................................................................................................ 282 23.7- ABERTURAS NO CHAPEAMENTO DO COSTADO ..................................................... 283 23.8 - MATERIAIS PARA DISPOSITIVOS DE FECHAMENTO ESTANQUE ............................. 283 23.9 - ARRANJOS PARA ALAGAMENTOS CRUZADOS ....................................................... 283 23.10 - TUBULAÇÃO ......................................................................................................... 283 SEÇÃO 24 - REBOCADORES ............................................................................................. 285 24.1 - GENERALIDADES.................................................................................................... 285 24.2 - CADASTE ............................................................................................................... 285 24.3 - SUPERESTRUTURAS, ALBOIOS E DESCIDAS ......................................................... 285 24.4 - GAIUTAS DA PRAÇA DE MÁQUINAS E DA PRAÇA DE CALDEIRAS .......................... 285 24.5 - VENTILADORES E SUSPIROS ................................................................................. 285 24.6 - APARELHO DE REBOQUE ....................................................................................... 285 24.7 - EQUIPAMENTO........................................................................................................ 287 SEÇÃO 25 - NAVIOS PESQUEIROS .................................................................................... 289 25.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 289 25.2 - CADASTE ................................................................................................................ 289 25.3 - CHAPEAMENTO DO COSTADO E DA BORDA-FALSA ............................................... 289 25.4 - CONVÉS RESISTENTE E CONVÉS DE CASTELO ..................................................... 290 25.5 - ESCOTILHAS PARA PEIXE E DESCIDAS .................................................................. 290 25.6 - PRAÇAS DE MÁQUINAS E DE CALDEIRAS .............................................................. 290 25.7 - EQUIPAMENTO ....................................................................................................... 290 25.8 - FACILIDADES PARA ELIMINAÇÃO DE DETRITOS E DE ÁGUA .................................. 292 SEÇÃO 26 - DRAGAS ........................................................................................................ 295 26.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 295 26.2 - PLANOS E DOCUMENTOS PARA APROVAÇÃO ....................................................... 295 26.3 - RESISTÊNCIA LONGITUDINAL .................................................................................. 295 26.4 - CHAPEAMENTO DO COSTADO E DO FUNDO........................................................... 296 26.5 - CONVÉS ................................................................................................................. 296 26.6 - ESTRUTURA DO FUNDO .......................................................................................... 296 26.7 - CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS DE DEPÓSITOS E POÇOS ......................................... 298 26.8 - CAIXA DE QUILHA ................................................................................................... 299 26.9 - CADASTE E LEME................................................................................................... 300 26.10 - BORDA-FALSA E TRANSBORDAMENTO DO ESPAÇO DE ESPAÇO ........................ 300 26.11 - EQUIPAMENTO ..................................................................................................... 300 SEÇÃO 27 - CHATAS-PONTÕES ....................................................................................... 301 27.1 - GENERALIDADES ................................................................................................... 301 SEÇÃO 28 - NAVIOS PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RASAS .......................................... 303 28.1 - GENERALIDADES.................................................................................................... 303 28.2 - CHAPEAMENTO DO COSTADO E DO FUNDO .......................................................... 303 28.3 - ANTEPARAS ESTANQUES À ÁGUA E ANTEPARAS DE TANQUES ............................ 303 28.4 - ESCOTILHAS ........................................................................................................... 304 28.5 - EQUIPAMENTO........................................................................................................ 304 SEÇÃO 29 - REGRAS ESPECIAIS PARA DIQUES FLUTUANTES ......................................... 307 29.1 - GENERALIDADES.................................................................................................... 307 29.2 - DOCUMENTOS PARA APROVAÇÃO.......................................................................... 307 29.3 - MATERIAIS .............................................................................................................. 307 29.4 - DIMENSÕES PRINCIPAIS E DEFINIÇÕES ................................................................. 308 29.5 - RESISTÊNCIA TRANSVERSAL ................................................................................. 308 29.6 - RESISTÊNCIA LONGITUDINAL .................................................................................. 309 29.7 - RESISTÊNCIA DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS ........................................................ 310 !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! 29.8 - ESTABILIDADE E BORDA-LIVRE .............................................................................. 310 29.9 - INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS E PLANTA ELÉTRICA ................................................ 311 29.10 - SISTEMAS DE TUBULAÇÃO E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO .............................................................................................. 311 29.11 - TESTES ................................................................................................................. 311 SEÇÃO 30 - REGRAS, INSTRUÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA CLASSIFICAÇÃO E TESTES EM AÇOS COM CARGA SOB PRESSÃO ......................................... 313 30.1 - INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 313 30.2 - DOCUMENTOS PARA APROVAÇÃO........................................................................... 313 30.3 - REGRAS ESPECIAIS ............................................................................................... 313 30.4 - MATERIAIS .............................................................................................................. 313 30.5 - PROJETO ................................................................................................................ 314 30.6 - CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTO ............................................................................. 317 30.7 - OBSERVAÇÕES GERAIS ......................................................................................... 318 TOMO III : MÁQUINAS SEÇÃO 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................... 323 1.1 - PLANOS DE CLASSIFICAÇÃO.................................................................................... 323 1.2 - VISTORIAS PERIÓDICAS ........................................................................................... 323 SEÇÃO 2 - INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS PROPULSORAS E AUXILIARES E DE MÁQUINAS ALTERNATIVAS A VAPOR ................................................................ 327 2.1 - PROPÓSITOS E CONDIÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO .................................................... 327 2.2 - PROCEDIMENTOS INICIAIS ........................................................................................327 2.3 - DESENHOS A SEREM APRESENTADOS ................................................................... 327 2.4 - SUPERVISÃO DA CONSTRUÇÃO E DA INSTALAÇÃO ................................................. 327 2.5 - LINHA DO EIXO .......................................................................................................... 328 2.6 - MANIVELA ................................................................................................................ 328 2.7 - EIXO INTERMEDIÁRIO................................................................................................ 329 2.8 - CONES DE PROTEÇÃO DO EIXO ............................................................................... 329 2.9 - PARAFUSOS PARA LIGAÇÃO DO EIXO PROPULSOR................................................. 329 2.10 - PRESSÕES DE PROVAS ......................................................................................... 329 2.11 - SOBRESSALENTES................................................................................................. 329 SEÇÃO 3 - TURBINAS ........................................................................................................... 331 3.1 - ROTORES E DISCOS.................................................................................................. 331 3.2 - CARCAÇAS ............................................................................................................... 331 3.3 - PROVA DE VELOCIDADE........................................................................................... 331 3.4 - CONTROLE DE CONTACTO DAS ENGRENAGENS ...................................................... 331 3.5 - REGULADORES DE VELOCIDADE ............................................................................. 331 3.6 - LIGAÇÕES DE VAPOR............................................................................................... 332 3.7 - MATERIAL FUNDIDO PARA AS CARCAÇAS ............................................................... 332 3.8 - DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ............................................................................... 332 3.9 - ESPECIFICAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO ................................................................... 332 3.10 - SOBRESSALENTES ................................................................................................ 333 3.11 - EIXOS....................................................................................................................... 333 3.12 - VELOCIDADE E PALHETAS...................................................................................... 334 SEÇÃO 4 - MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA ................................................................ 335 4.1 - PARTIDA POR BATERIA ............................................................................................ 335 4.2 - PRESSÕES DE PROVAS .......................................................................................... 335 4.3 - EQUIPAMENTOS AUXILIARES ................................................................................... 335 4.4 - CARTER .................................................................................................................... 335 4.5 - REGULADOR DE VELOCIDADE ................................................................................. 336 4.6 - EMBASAMENTO ....................................................................................................... 336 4.7 - PRESSÃO DOS CILINDRO.......................................................................................... 336 !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! 4.8 - PLANOS DE DETALHES ........................................................................................... 336 4.9 - REFRIGERAÇÃO DE MOTORES ................................................................................ 336 4.10 - COMPRESSOR DE AR ............................................................................................ 337 4.11 - EIXOS DE MANIVELAS ............................................................................................ 337 4.12 - BRAÇOS DO EIXO DE MANIVELAS .......................................................................... 337 4.13 - EIXOS DE TRANSMISSÃO E PROPULSÃO ............................................................... 338 4.14 - MOTORES ABAIXO DE 130 HP ................................................................................. 338 4.15 - EIXO DE HÉLICE....................................................................................................... 338 4.16 - SOBRESSALENTES ................................................................................................ 339 4.17 - PRECAUÇÕES NOS TUBOS E TAMPAS .................................................................. 340 4.18 - PEÇAS QUE PRECISAM DE PROVAS ...................................................................... 340 4.19 - PRECAUÇÕES NA PRAÇA DE MÁQUINAS ............................................................... 341 4.20 - PRECAUÇÕES COM OS MOTORES ......................................................................... 341 . SEÇÃO 5 - HÉLICES ............................................................................................................. 343 5.1 - DESENHOS A SEREM SUBMETIDOS ........................................................................ 343 5.2 - FIXAÇÃO ................................................................................................................... 343 5.3 - AJUSTAGEM PERFEITA ............................................................................................. 343 5.4 - SOBRESSALENTES .................................................................................................. 343 5.5 - CÁLCULOS DOS ESTOJOS ....................................................................................... 343 5.6 - HÉLICES DE PÁS INDEPENDENTES E INTEIRIÇOS.................................................... 343 SEÇÃO 6 - TUBULAÇÃO E BOMBAS ..................................................................................... 345 6.1 - GENERALIDADES....................................................................................................... 345 6.2 - BOMBAS DE PETROLEIRO.......................................................................................... 345 6.3 - REDES DE PETROLEIRO........................................................................................... 346 6.4 - SUSPIROS ................................................................................................................ 346 6.5 - TUBO-LADRÃO .......................................................................................................... 346 6.6 - SONDAGEM MANUAL ............................................................................................... 346 6.7 - ESGOTAMENTO DE FUNDO DUPLO .......................................................................... 347 6.8 - REDES ..................................................................................................................... 347 6.9 - BOMBAS E AQUECEDORES DE ÓLEO...................................................................... 348 6.10 - MATERIAIS NOVOS ................................................................................................. 348 6.11 - PROVA DE CANALIZAÇÃO ....................................................................................... 348 6.12 - PRECAUÇÕES COM AS REDES............................................................................... 348 6.13 - EMBORNAIS............................................................................................................. 349 6.14 - DRENOS ................................................................................................................. 349 6.15 - BOMBAS DE ALIMENTAÇÃO.................................................................................... 349 6.16 - REDEDE VAPOR..................................................................................................... 349 6.17 - BOMBAS DE REDE DE LUBRIFICAÇÃO ................................................................... 349 6.18 - TUBOS DE AÇO, COBRE, LATÃO, CHUMBO E PLÁSTICO......................................... 350 6.19 - VÁLVULAS .............................................................................................................. 350 6.20 - CONEXÕES ............................................................................................................. 350 SEÇÃO 7 - REFRIGERAÇÃO ................................................................................................ 351 7.1 - REDE DE SALMOURA ............................................................................................... 351 7.2 - BOMBAS DE CIRCULAÇÃO........................................................................................ 351 7.3 - ISOLAMENTO DAS CÂMARAS ................................................................................... 351 7.4 - GASES DE REFRIGERAÇÃO ..................................................................................... 351 7.5 - EXAME DO PROJETO ................................................................................................ 351 7.6 - VENTILAÇÃO DAS PRAÇAS ...................................................................................... 352 7.7 - SOBRESSALENTES .................................................................................................. 352 7.8 - TERMÔMETRO .......................................................................................................... 352 7.9 - DRENAGEM .............................................................................................................. 353 7.10 - FORRO DE MADEIRA .............................................................................................. 353 7.11 - PRESSÕES DE PROVAS.......................................................................................... 353 7.12 - CLASSIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS...................................................................... 353 7.13 - CAPACIDADE DE REFRIGERAÇÃO........................................................................... 354 7.14 - VÁLVULAS DE DESCOMPRESSÃO.......................................................................... 354 !!!!! !!!!! !!!!! SEÇÃO 8 - SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO E ALAGAMENTO ..................................... 355 8.1 - APLICAÇÃO............................................................................................................... 355 8.2 - BOMBAS DE INCÊNDIO ............................................................................................. 355 8.3 - TOMADAS DE INCÊNDIO E MANGUEIRAS ................................................................. 356 8.4 - EXTINTORES PORTÁTEIS .......................................................................................... 356 8.5 - ESPUMA .................................................................................................................. 356 8.6 - EXTINTORES PORTÁTEIS .......................................................................................... 356 8.7 - SISTEMAS FIXOS DE CONTROLE A INCÊNDIO........................................................... 357 SEÇÃO 9 - EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................... 359 9.1 - GENERALIDADES ..................................................................................................... 359 9.2 - SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................... 359 9.3 - LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ............................. 359 9.4 - CONDUTORES E CABOS............................................................................................ 360 9.5 - DEFINIÇÕES SOBRE A INSTALAÇÃO.......................................................................... 361 9.6 - BITOLA PADRÃO DOS CONDUTORES........................................................................ 361 9.7 - FATOR DE SERVIÇO ................................................................................................. 362 9.8 - MARCAÇÃO DE CABOS ............................................................................................ 363 9.9 - ESCOLHA DO CONDUTOR ........................................................................................ 363 9.10 - CORRENTE ADMISSÍVEL EM REGIME PERMANENTE .............................................. 364 9.11 - CORRENTE DE CURTO CIRCUITO ............................................................................ 364 9.12 - CAPAS E ISOLAMENTOS DOS CONDUTORES E CABOS ......................................... 364 9.13 - APLICAÇÃO DE CABOS........................................................................................... 365 9.14 - INSTALAÇÃO DOS CONDUTORES E CABOS ............................................................ 366 9.15 - MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS.......................................................................... 367 9.16 - QUALIDADE E TAMANHO......................................................................................... 367 9.17 - GERADORES DE EMERGÊNCIA............................................................................... 368 9.18 - FUSÍVEL / DISJUNTOR ............................................................................................. 368 9.19 - LIGAÇÃO À TERRA .................................................................................................. 368 9.20 - LIMITAÇÃO DE VELOCIDADE DOS GERADORES...................................................... 368 9.21 - LIMITAÇÃO DA TEMPERATURA ................................................................................ 368 9.22 - REGULADORES DE TENSÃO................................................................................... 368 9.23 - ARRANJOS DE TERMINAIS ...................................................................................... 370 9.24 - MOTORES NA PRAÇA DE MÁQUINAS....................................................................... 370 9.25 - BOMBAS.................................................................................................................. 370 9.26 - ESPAÇOS REFRIGERADOS .................................................................................... 371 9.27 - MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA .................................................................. 371 9.28 - QUADROS ELÉTRICOS-LOCALIZAÇÃO....................................................................... 371 9.29 - ACESSÓRIOS DOS QUADROS ................................................................................ 373 9.30 - PROTEÇÃO ELÉTRICA.............................................................................................. 373 9.31 - PROTEÇÃO DE QUADROS....................................................................................... 375 9.32 - APARELHOS DE MEDIDA NOS QUADROS ELÉTRICOS............................................. 377 9.33 - DISTRIBUIÇÃO ......................................................................................................... 377 9.34 - TRANSFORMADORES ............................................................................................. 380 9.35 - BATERIAS................................................................................................................. 380 9.36 - FOGÕES, FORNOS E APARELHOS DE AQUECIMENTO ........................................... 382 9.37 - COMUNICAÇÕES INTERIORES.................................................................................. 382 9.38 - RETIFICADORES....................................................................................................... 383 9.39 - APARELHOS DE CONTROLE....................................................................................383 9.40 - ACESSÓRIOS.......................................................................................................... 384 9.41 - EXIGÊNCIAS ESPECIAIS PARA AS BALSAS-TANQUE............................................... 384 9.42 - EXIGÊNCIAS ESPECIAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PASSAGEIROS ....................... 385 9.43 - PROVAS DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS.................................................... 386 9.44 - PROVAS DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS ESTÁTICAS................................................... 387 9.45 - PROVAS DOS QUADROS ELÉTRICOS ..................................................................... 387 9.46 - PROVA DE CABOS ELÉTRICOS................................................................................ 388 9.47 - TESTES FINAIS ....................................................................................................... 389 9.48 - SOBRESSALENTES ................................................................................................ 390 !!!!! !!!!! SEÇÃO 10 - SOLDAGEM......................................................................................................... 401 10.1 - SOLDAS DE TOPO .................................................................................................. 401 10.2 - SOLDAS SOBREPOSTAS ........................................................................................ 401 10.3 - TAMPAS ABAULADAS ............................................................................................. 401 10.4 - TÉCNICAS DIFERENTES............................................................................................ 401 10.5 - SOLDA POR FUSÃO ................................................................................................ 402 10.6 - CHAPAS DE ESPESSURAS DESIGUAIS................................................................... 402 10.7 - PREPARO DAS SUPERFÍCIES ................................................................................. 402 10.8 - COMPOSIÇÃO E FALHAS ........................................................................................ 402 10.9 - DIVISÕES INTERNAS .............................................................................................. 403 10.10 - PROVAS RADIOGRÁFICAS..................................................................................... 403 10.11 - SOLDA POR FUSÃO PARA CALDEIRAS ETC. ........................................................ 403 10.12 - CLASSIFICAÇÃO DE ELETRODOS E SOLDADORES .............................................. 403 10.13 - SOLDAGEM DE CALDEIRAS .................................................................................. 403 10.14 - RECIPIENTES SOB PRESSÃO ............................................................................... 404 10.15 - SOLDAGEM DE TUBOS SOB PRESSÃO ACIMA DE 10 kg/cm2................................. 405 10.16 - SOLDAGEM DE TUBOS SOB PRESSÃO ABAIXO DE 10 kg/cm2 .............................. 405 10.17 - CONSTRUÇÃO SOLDADA EM GERAL SOB PRESSÃO ACIMA DE 40 kg/cm2............ 405 10.18 - CONSTRUÇÀO SOLDADA SOB PRESSÃO ABAIXO DE 40 kg/cm2 ........................... 405 10.19 - CLASSIFICAÇÃO DE SOLDADORES....................................................................... 406 10.20 - QUALIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM ............................................... 406 10.21 - CALDEIRAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO ACIMA DE 40 kg/cm2 ........................ 407 10.22 - TRATAMENTO TÉRMICO DE CORPO DE PROVA E DE CONTRAPROVAS ............... 407 10.23 - RECIPIENTES PARA PRESSÕES ACIMA DE 40 kg/cm2 .......................................... 407 10.24 - RECIPIENTES PARA PRESSÕES ABAIXO DE 40 kg/cm2 ......................................... 407 SEÇÃO 11 - MÁQUINAS DE LEME E MOLINETE ..................................................................... 409 11.1 - MÁQUINAS DE LEME .............................................................................................. 409 11.2 - MOLINETES ............................................................................................................ 409 SEÇÃO 12 - CALDEIRAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO ..................................................... 411 12.1 - CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO ................................................................................. 411 12.2 - ESPECIFICAÇÕES DE CONSTRUÇÃO ..................................................................... 411 12.3 - INDICADORES DE NÍVEL DE ÁGUA.......................................................................... 411 12.4 - INDICADORES DE PRESSÃO.................................................................................... 412 12.5 - VÁLVULAS DE SEGURANÇA ................................................................................... 412 12.6 - VÁLVULAS DE EXTRAÇÃO DE FUNDO ..................................................................... 413 12.7 - VÁLVULAS DE COMUNICAÇÃO DE VAPOR .............................................................. 413 12.8 - VÁLVULAS DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................. 413 12.9 - SUPERAQUECEDORES E ECONOMIZADORES........................................................ 413 12.10 - VÁLVULAS DE PASSAGEM ................................................................................... 415 12.11 - LIGAÇÃO DE ACESSÓRIOS À CALDEIRA ............................................................... 415 12.12 - ACESSÓRIOS ........................................................................................................ 415 12.13 - PROVA HIDROSTÁTICA .......................................................................................... 415 12.14 - TAMPAS ................................................................................................................ 415 12.15 - TUBOS PARA CALDEIRA ....................................................................................... 416 12.16 - CARCAÇAS............................................................................................................ 417 12.17 - ABERTURAS E REFORÇOS ................................................................................... 417 12.18 - EFICIÊNCIA ............................................................................................................ 420 12.19 - CALDEIRAS FLAMATUBULARES ............................................................................ 421 12.20 - ESTAIS EM CALDEIRAS FLAMATUBULARES .......................................................... 422 12.21 - SUPERFÍCIES ESTAIADAS DE CALDEIRAS FLAMATUBULARES ............................. 424 12.22 - FORNALHAS E CONDUTORES PARA CALDEIRAS FLAMATUBULARES ................... 425 12.23 - TUBOS PARA CALDEIRAS FLAMATUBULARES ...................................................... 426 12.24 - CABEÇOTES PARA CALDEIRAS FLAMATUBULARES ............................................. 427 12.25 - CALDEIRAS AQUATUBULARES REBITADAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO REBITADOS................................................................................... 427 12.26 - CALDEIRAS PARA MÁQUINAS AUXILIARES............................................................ 429 !!!!! !!!!! !!!!! TOMO IV : MATERIAIS SEÇÃO 1 - FABRICAÇÃO E ENSAIO DE MATERIAIS................................................................ 433 1.1 - APLICAÇÃO .............................................................................................................. .433 1.2 - EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS DOS FABRICANTES........................................................... 433 1.3 - EXIGÊNCIAS GERAIS RELATIVAS AOS MATERIAIS .................................................... 433 1.4 - CONDIÇÕES GERAIS DE TESTES ............................................................................ 434 1.5 - IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO DOS PRODUTOS ...................................................... 435 1.6 - DOCUMENTOS REFERENTES AOS TESTESE CERTIFICADOS ................................. 436 SEÇÃO 2 - ENSAIOS MECÂNICOS ......................................................................................... 437 2.1 - APLICAÇÃO................................................................................................................ 437 2.2 - MÁQUINAS DE TESTES E PESSOAL TÉCNICO .......................................................... 437 2.3 - RETIRADA E CONFECÇÃO DE CORPOS DE PROVA .................................................. 437 2.4 - TESTE DE TRAÇÃO ................................................................................................... 438 2.5 - TESTES DE IMPACTO................................................................................................. 442 2.6 - ENSAIOS MECÂNICOS EM TUBOS ............................................................................ 444 2.7 - INSTRUÇÕES PARA O TESTE DE DOBRAMENTO, TESTE DE DUREZA E TESTE DE QUEDA DE PESO ................................................................................. 446 2.8 - REPETIÇÃO DE TESTES............................................................................................. 446 SEÇÃO 3 - CHAPAS, PERFIS E BARRAS DE AÇO .................................................................. 449 3.1 - REGRAS GERAIS ..................................................................................................... 449 3.2 - AÇOS NAVAIS COMUNS E DE ALTA RESISTÊNCIA .................................................... 452 3.3 - AÇOS ESTRUTURAIS EM GERAL .............................................................................. 456 3.4 - CHAPAS PARA CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO ................................................. 459 3.5 - AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS........................................................................... 463 3.6 - CHAPAS REVESTIDAS (CLAD) ................................................................................... 466 3.7 - AÇOS PARA SOLICITAÇÃO NA DIREÇÃO DA ESPESSURA ........................................ 469 3.8 - PEÇAS ACABADAS FEITAS DE CHAPAS ................................................................... 470 3.9 - AÇOS PARA AMARRAS.............................................................................................. 473 SEÇÃO 4 - TUBOS DE AÇO .................................................................................................. 475 4.1 - REGRAS GERAIS ...................................................................................................... 475 4.2 - TUBOS DE AÇO FERRÍTICO SEM COSTURA ............................................................. 479 4.3 - TUBOS DE AÇO FERRÍTICO COM COSTURA (SOLDADOS) ........................................ 483 4.4 - TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO .............................................................. 485 4.5 - ACESSÓRIOS DOS TUBOS........................................................................................ 486 SEÇÃO 5 - FORJADOS .......................................................................................................... 487 5.1 - REGRAS GERAIS ...................................................................................................... 487 5.2 - FORJADOS PARA CONSTRUÇÃO NAVAL ................................................................... 491 5.3 - FORJADOS PARA CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS EM GERAL .................................... 493 5.4 - FORJADOS PARA EIXOS DE MANIVELAS .................................................................. 497 5.5 - FORJADOS PARA ENGRENAGENS............................................................................ 500 5.6 - FORJADOS PARA TURBINAS...................................................................................... 504 5.7 - FORJADOS PARA CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES...................... 507 5.8 - FORJADOS EM AÇOS RESISTENTES A BAIXAS TEMPERATURAS ............................. 511 5.9 - FORJADOS EM AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS .................................................. 513 !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! !!!!! REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO TOMO I BUREAU COLOMBO BRASIL REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO PÁGINA ..................................................................... 18 !!!!! Clique aqui para voltar para o índice PÁGINA ..................................................................... 19 BUREAU COLOMBO BRASIL REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO !!!!! Clique aqui para voltar para o índice TOMO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.................................SEÇÃO 1 SEÇÃO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 - O Bureau Colombo é uma Sociedade Classificadora de Navios genuinamente brasileira. Formada por técnicos brasileiros, procede a classificação das embarcações dentro dos padrões técnicos consagrados e compatíveis com as suas próprias regras. 1.2 - O Bureau Colombo, doravante denominado BC, é uma sociedade estabelecida com o propósito de classificar navios e embarcações, doravante chamados embarcações, de qualquer tipo, tamanho e local de operação, abrangidas pelas presentes Regras. 1.3 - As presentes Regras tem o fim precípuo de classificar embarcações marítimas com casco de aço, propulsionados ou não, e para navegação de Mar Aberto. Para as embarcações que tenham peculiaridades que recomendem requisitos adicionais, inclusive a diminuição do escantilhão, tais como rebocadores, barcos de pesca, barcos de suprimentos, barcos de estimulação, barcos para Navegação Interior, dragas, barcos para passageiros etc., os citados requisitos serão tratados em capítulos a parte nestas regras ou em outros livros específicos. 1.4 - As presentes regras poderão ser usadas por quem as desejarem, independentemente de licença espe- cífica do BC, porém toda e qualquer conseqüência do uso das mesmas, uso devido ou indevido, ficará inteira- mente por conta e risco do usuário, não podendo em hipótese alguma o BC ser responsabilizado pelas ocorrências advindas. 1.5 - O BC escolhe os titulares dos seus cargos técnicos e administrativos, representantes, vistoriadores exclusivos ou não exclusivos, com o maior critério possível; entretanto, em hipótese alguma, poderá o BC ser responsabilizado pelo uso indevido, por ação ou omissão, recomendações, negligência resultantes do uso indevido do contido em seus documentos oficialmente expedidos, por si ou por qualquer dos seus servidores ou colaboradores, de qualquer natureza. Deste modo, as conseqüências do uso das regras do BC serão de inteira e exclusiva responsabilidade do usuário, ainda que para obter tais informações e recomendações, para embarcações classificadas ou não pelo BC, tenha o usuário pago todas as taxas devidas. 1.6 - Os honorários que incidirão sobre os serviços prestados pelo BC serão os constantes de tabelas própri- as. Sempre que as circunstâncias recomendarem, tais taxas poderão ser alteradas. 1.7 - A interpretação das regras de classificação de embarcações do BC e de outros documentos pertinentes é de inteira responsabilidade do BC, sendo destituída de qualquer valor técnico ou legal qualquer interpretação de terceiros. 1.8 - O BC se reserva o direito de alterar as regras que julgar por bem, estabelecendo um prazo para a satisfação das mesmas, compatível com a sua importância. O não cumprimento das alterações publicadas implicará no cancelamento automático da classe da embarcação, ainda que a devida comunicação não tenha sido feita explicitamente pelo BC ao Armador ou usuário de suas regras. As alterações normais das regras, entretanto, terão um prazo de seis meses, após a sua publicação, para que entrem em vigor. As alterações cujo propósito seja apenas de um aprimoramento das regras, e não impliquem em comprometimentoda segurança das embarcações, só se aplicarão às novas embarcações a serem classificadas. 1.9 - O BC sempre respeitará todas as normas e regulamentos em vigor expedidos pelas autoridades nacio- nais, bem como os regulamentos e convenções internacionais a qual pertença a bandeira da embarcação BUREAU COLOMBO BRASIL REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO PÁGINA ..................................................................... 20 !!!!! Clique aqui para voltar para o índice classificada. Em caso de inadvertida colisão entre as regras do BC e os acima citados regulamentos e convenções, prevalecerão estes últimos. 1.10 - Os regulamentos do BC são baseados na experiência e nas recomendações de caráter nacionais, de modo que o dimensionamento de qualquer peça ou componente de uma embarcação e sua qualidade sejam fácil e rapidamente verificadas. Deste modo, recomenda-se aos projetistas que executem os cálculos racio- nais de cada componente da embarcação e, como tal, se responsabilizem pelo seu dimensionamento, como prevê a legislação, e não se apóiem única e exclusivamente nos dimensionamentos expedidos das regras. Sempre que um cálculo racional indicar que um determinado escantilhão poderá ser diminuído, inclusive pelo uso de materiais mais resistentes do que os recomendados pelas regras, o BC estará pronto a receber os citados cálculos racionais detalhados, e aceitá-los, se os mesmos forem convincentes. 1.11 - A classificação de uma embarcação abrange o seu casco, os equipamentos de máquinas e convés e as instalações elétricas, e tem como objetivo precípuo a segurança das embarcações. 1.12 - Quando o interessado desejar, o BC estará pronto a certificar uma classe especial à embarcação onde os requisitos de economicidade e conforto serão analisados e acrescidos aos de segurança. 1.13 - A embarcação classificada pelo BC deverá ter a sua construção acompanhada, desde o início, pelo BC, e todos os materiais e equipamentos empregados deverão ser testados, analisados e vistoriados pelo BC antes de sua aceitação e emprego na embarcação. Em situações particulares, o BC estudará a classificação de embarcações cujo acompanhamento de sua construção e sua classificação tenham sido realizadas por outra classificadora de reconhecido gabarito técnico. Para embarcações construídas sem formal classifica- ção, o BC poderá fazer um estudo acurado, e se as circunstâncias indicarem que a embarcação é segura para um determinado serviço, expedirá um certificado correspondente. Nestas duas últimas circunstâncias os certificados de classificação terão as anotações adequadas em que ficarão claras as circunstâncias em que a classificação foi concedida, como ver-se-á adiante, nos significados dos símbolos de classificação. 1.14 - As regras do BC procurarão, sempre, especificar claramente a norma que se deva obedecer, no que diz respeito à qualidade dos materiais a serem empregados, bem como os códigos a serem seguidos na constru- ção dos componentes das embarcações. No caso do projeto da embarcação ter sido elaborado com base em normas e códigos diferentes dos especificados pelo BC, o mesmo estará pronto a analisar as normas empregadas e recomendar a classifica- ção da embarcação, se o resultado dos estudos indicar uma equivalência entre as normas exigidas e as seguidas. 1.15 - Fica claramente esclarecido que o BC não age como segurador, consultor de engenharia, construtor, empreiteiro, etc e, como tal, não assume as responsabilidades inerentes a tais funções, embora as qualifi- cações de seus profissionais o habilitem a julgar e responder, com proficiência, as questões inerentes a tais cargos. 1.16 - Na eventualidade de uma discordância de caráter técnico entre um cliente e um representante do BC, a parte discordante poderá, e deverá, interpor um recurso por escrito ao escritório central do BC, no Rio de Janeiro. Se da análise da representação, a parte a pelante não tiver razão, de acordo com o julgamento final e irrecorrível da direção do BC, as eventuais despesas decorrentes dos estudos serão cobradas ao apelante. 1.17 - No caso em que a embarcação não tiver propulsão própria, o BC emitirá, obrigatoriamente, os certifica- dos de adequabilidade das máquinas existentes, se assim entender o BC que os referidos equipamentos são seguros e adequados. 1.18 - Todo e qualquer equipamento ou máquina que existir a bordo, ainda que não exigido pelas regras do BC, terá que ser submetido à classificação, desde que estejam em utilização, e cujos tipos e localização tenham influência na segurança da embarcação e/ou de sua carga. 1.19 - Os certificados de classe são emitidos privativamente pela Diretoria do BC, devendo os mesmos serem mantidos a bordo. O BC mantém um livro com o registro das embarcações por ele classificadas, onde figura- rão o símbolo de classe e o calado correspondente à borda-livre de verão, bem como as restrições impostas à embarcação. TOMO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................ SEÇÃO 1 PÁGINA ..................................................................... 21 BUREAU COLOMBO BRASIL REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO !!!!! Clique aqui para voltar para o índice 1.20 - Para os equipamentos construídos em série por fabricante de reconhecido conceito técnico, e para os quais se torne impraticável um acompanhamento da fabricação de cada componente, tais como: motores diesel auxiliares, motores diesel de propulsão até 1000 HP, compressores, bombas, etc, o BC, em caráter excepcional, dispensará (visto ser impraticável) o acompanhamento formal da fabricação de tais equipamen- tos, entretanto, os desenhos normais onde estejam claramente discriminadas as características dos compo- nentes principais, inclusive com a qualidade dos materiais empregados, deverão ser submetidos ao BC. Somente após tais análises os equipamentos poderão ser aceitos, se o BC se satisfizer com as informações contidas nos citados desenhos. Especial atenção deverá ser observada para os fabricantes que ainda não tiverem os seus produtos cadastrados e aceitos pelo BC. 1.21 - Para as âncoras, amarras e eletrodos de solda elétrica e oxi-acetileno, além dos testes requeridos pelas regras, só poderão ser usados aqueles cujos fabricantes estejam cadastrados tecnicamente pelo BC. 1.22 - Sempre que ocorrer uma avaria ou acidente com uma embarcação classificada, o BC deverá ser comunicado da ocorrência, a fim de recomendar e acompanhar os reparos necessários. Nenhuma docagem, ainda que apenas para uma simples limpeza do casco, poderá ser realizada sem a notificação prévia ao BC, que se reserva o direito de fazer as inspeções que julgar pertinentes. A falta das comunicações de avaria e docagem poderá acarretar a suspensão da classificação, a qual só será restabelecida após o cumprimento das exigências a serem feitas pelo BC, inclusive uma nova docagem. 1.23 - Se do interesse do Armador, para que a classificação seja suspensa ou encerrada durante a vigência da mesma, será necessária uma formal solicitação por escrito, ao BC, pelo Armador, bem como a devolução dos certificados originais de classificação. 1.24 - O BC cobrará taxas estabelecidas em tabelas próprias para todo e qualquer serviço que prestar relativo a classificação e vistorias realizadas. Se for do interesse do Armador, as inspeções poderão ser realizadas fora das horas normais de trabalho, e por mais de um vistoriador, havendo, nestes casos, uma cobrança adicional de taxas. Todas as despesas de viagem e estadias dos vistoriadores serão também cobradas à parte. Nenhum servidor ou contratado pelo BC poderá receber, a qualquer título, indenizações, passagens, etc diretamente dos clientes, para execução dos serviços prestados pelo BC. Nenhum serviço será cobrado sem a devida apresentação das faturas correspondentes. 1.25- O BC, quando requisitado e autorizado por uma nação, poderá também expedir, em seu nome, certifi- cados de borda livre, de arqueação, de segurança da navegação e de tração estática . 1.26 - Todas e quaisquer informações chegadas ao BC através de carta, memoriais, desenhos, especificações e similares, relativos às embarcações e seus componentes, serão tratadas confidencialmente, sendo pois, as citadas informações, para o uso exclusivo do BC, e como tal, não poderão ser passadas a terceiros em época alguma, inclusive não podendo ser cedidas aos órgãos oficiais ou governamentais a qualquer título, exceto para cumprir sentença judicial. 1.27 - Todos os principais equipamentos, materiais, componentes e simuladores de uma embarcação, depois de passarem pelas inspeções e testes exigidos pelas regras e outros documentos do BC, deverão receber a marca do sinete do BC, acrescida dos dados pertinentes também puncionados onde seja possível e cabível. Tais marcas só poderão ser apostas pelos vistoriadores à vista dos desenhos correspondentes, e previamente aprovados pelo BC, e para a embarcação em questão. TOMO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.................................SEÇÃO 1 BUREAU COLOMBO BRASIL REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO PÁGINA ..................................................................... 22 !!!!! Clique aqui para voltar para o índice PÁGINA ..................................................................... 23 BUREAU COLOMBO BRASIL REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO !!!!! Clique aqui para voltar para o índice SEÇÃO 2 CLASSIFICAÇÃO E SÍMBOLOS DE CLASSE 2.1 - CLASSIFICAÇÃO 2.1.1 - As presentes regras do BC servem como base para a classificação e construção das embar- cações de aço para a navegação costeira, de pequena cabotagem, de alto mar e de apoio marítimo e, além disto, devem ser levadas em consideração todas as outras regras ou publicações especiais desenvolvidas pelo BC. Entendem-se por Navegação de Mar Aberto aquelas definidas pela NORMAM-01/2000. 2.1.2 - A classificação compreende a estrutura (casco) da embarcação, suas instalações de máqui- nas e equipamentos, incluindo toda a instalação elétrica. 2.1.3 - Os certificados de classe serão emitidos pelo responsável técnico do BC e devem permanecer a bordo. O registro da classificação constará também do arquivo do BC. 2.2 - SÍMBOLOS DE CLASSE 2.2.1 - Símbolo de classe - A embarcação que for construída de acordo com as regras do BC e, concomitantemente, tiver a sua construção supervisionada pelo BC, e sem qualquer restrição ao tráfego, receberá símbolo +BC A-100 para casco e +BC ME para máquinas, equipamentos e de eletricidade (se as tiver) e com a indicação do calado a que se refere. 2.2.2 - Se a classificação tiver sido seguida por outra sociedade de reconhecido gabarito técnico, os símbolos acima receberão as barras que se seguem: BC A-100 e BC ME. 2.2.3 - Para embarcações existentes, em que a construção não seguiu as formalidades normalmente exigidas por uma sociedade classificadora, e à vista dos estudos que o BC procederá, analisando os desenhos de construção e fazendo as vistorias e levantamentos necessários, será atribuída uma classificação especial, se o resultado dos estudos realizados levarem à conclusão de que a embar- cação atende aos requisitos de segurança exigidos para o seu emprego em um determinado tráfego e com um correspondente calado máximo. Neste caso os símbolos serão BC A-100 e BC M, sem a Cruz de Malta. 2.2.4 - Em seguida aos símbolos pertencentes, haverá um símbolo tal como A-100-4. Este algarismo 4, no caso, significa o intervalo de tempo, em anos, que uma classificação é válida, tanto para o casco como para máquinas, e não necessariamente iguais para o casco e máquinas, de uma mesma embarcação, podendo o mesmo ser menor do que 4. Assim, poderá haver embarcação com classificação do casco válida para 4 anos e máquinas para 3 anos. Estes símbolos poderão ser alterados com o decorrer da idade da embarcação e baseados em fatos como por exemplo, tipo de embarcação (ainda em fase experimental), idade, estado de conser- vação, etc. 2.2.5 - As embarcações construídas em caráter experimental receberão, em acréscimo, o símbolo E, que poderá ser suprimido, tão logo o BC julgue ter acumulado substancial experiência com tal tipo de embarcação. 2.2.6 - As embarcações que tiverem restrições ou exigirem requisitos adicionais, para mais ou para menos, receberão anotações aos símbolos anteriormente descritos, como a seguir. As recomenda- ções, as exigências complementares, ou diminuição das mesmas, serão constantes dos capítulos TOMO I - CLASSIFICAÇÃO E SÍMBOLOS DE CLASSE ............................................................... SEÇÃO 2 BUREAU COLOMBO BRASIL REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO PÁGINA ..................................................................... 24 !!!!! Clique aqui para voltar para o índice especiais para cada tipo de embarcação, e destas regras. Assim existem as classes: P - para barcos de pesca Fc - ferries para veículos B - para barcaças ou chatas Pet - petroleiros S - barcos de suprimento para atividades junto a poços de petróleo no mar R - rebocadores Et -barcos de estimulação para atividades junto a poços de petróleo no mar Fp - ferries para passageiros C - cargueiros D - dragas Deste modo teremos, por exemplo, os seguintes símbolos para casco e máquinas, respectivamente: BC A-100-4-P ou BC ME-3-Fp, que aqui são apresentados com finalidade didática. 2.2.7 - CLASSE ESPECIAL - O BC está preparado para, qualquer tipo de embarcação, expedir o certificado de qualidade (cujo símbolo é C.Q.) que será acrescido aos símbolos previamente indicados. Para a obtenção de tal certificado, a construção deverá seguir determinados padrões técnicos de economicidade e conforto, além das normas de segurança, que serão estabelecidas previamente para cada caso em particular, antes dos desenhos serem submetidos à aprovação, e de comum acordo com as exigências do Armador. De um modo geral, serão estabelecidos padrões para os seguintes pontos: a) Coeficiente propulsivo mínimo, com o cálculo completo e racional da propulsão, baseado em provas de tanque com modelos propulsionados. Cálculo da influência dos acessórios do casco (bolina, lemes, eixos telescópicos, túneis dos propulsores transversais bow-thruster e steer- thruster); b) Consumo específico máximo para os motores principais de propulsão; c) Geradores de eixo; d) Nível máximo de ruído admissível, quer em compartimentos habitáveis, quer na praça de máquinas; e) Padrões de temperatura máxima nas praças de máquinas; f) Índice de iluminação, onde cabível, e para trabalhos com iluminação artificial; g) Diferencial mínimo de temperatura interior e exterior dos compartimentos habitáveis, com o respec- tivo grau de umidade, devido à utilização de equipamentos de ar condicionado; h) Proteção catódica adequada; i) Qualidade das tintas empregadas a bordo, método de pintura, número de demãos e espessura de cada camada de tinta; j) Área mínima dos compartimentos habitáveis (camarotes, alojamentos, salas de estar etc.), propor- cional ao número de tripulantes; k) Qualidade do isolamento térmico para baixa temperatura (congelamento de pescado). Sistemas especiais de congelamento rápido e intenso; l) Cálculo de cavitação dos hélices; m) Cálculo racional das estruturas, de modo a diminuir o peso do casco; n) Cálculo racional da força de tração estática (BOLLARD PULL); o) Estabelecimento dos índices de simultaneidade no cálculo do balanço elétrico; e p) Preservação ecológica. TOMO I - CLASSIFICAÇÃO E SÍMBOLOS DE CLASSE ................................................................ SEÇÃO 2 PÁGINA .....................................................................
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