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Acadêmicos: Emanoela, Gabriel, Jani e Tchagatha; Enfermagem Bacharelado – 5º Fase Professora: Luciane Taschetto Ausculta Pulmonar Locais para Ausculta Regiões do tórax: face anterior Região esternal: Limitada, de cada lado, pelas linhas esternais; 2. Região supra-esternal: Corresponde à região delimitada pelo prolongamento das linhas esternais para o pescoço; 3. Região supraclavicular: Anteriormente, é limitada pela borda superior da clavicula; posteriormente, pela borda superior do trapézio; e, medialmente, pelo prolongamento da linha esternal ao pescoço. 4. Região infraclavicular: O limite superior é a borda inferior da clavícula; o limite inferior, a linha horizontal traçada a partir da terceira articulação condroesternal; medialmente, a região é limitada pela linha esternal, e lateralmente, pela borda anterior do músculo deltoide. 5. Região mamária: O limite superior é a linha que passa pela terceira articulação condroesternal, e o inferior , a linha esternal, e o limite externo, a linha axilar anterior; 6. Região inframamária: É delimitada, superiormente, pela linha que passa pela Sexta articulação condroesternal, e, inferiormente, pela borda costal; lateralmente, estende-se até a linha axilar anterior. Linhas anteriores do tórax LINHAS VERTICAIS: Linha esternal, que passa pela borda do esterno, de um lado e de outro. Linha médio-esternal que é medial as linhas esternais; Linha hemi-clavicular meio da clavícula (mamilo). LINHAS HORIZONTAIS: A primeira é traçada, para a direita e para a esquerda, a partir da terceira articulação condroesternal. Essa articulação serve portanto, de reparo para a contagem dos arcos costais e dos espaços intercostais da face anterior do tórax . A segunda linha é traçada, para a direita e para esquerda, a partir da sexta articulação condroesternal e se prolonga pela lateral do tórax. Regiões Torácicas: face lateral 7. Região axilar: Os limites laterais são as linhas axilares anterior e posterior; o limite superior é o côncavo axilar, e o inferior, a linha corresponde à sexta articulação condroesternal. 8. Região infra-axilar: Também delimitada, lateralmente, pelas linhas axilares anterior e posterior; superiormente, pela linha correspondente à sexta articulação condroesternal; e, inferiormente, pela borda costal. Linhas laterais do tórax LINHAS VERTICAIS: Axilar anterior, traçada para baixo, a partir da prega axilar anterior, axilar posterior, traçada a partir da prega axilar posterior, axilar média, que se inicia no côncavo axilar, e situa-se entre as linhas axilares anterior e posterior. LINHAS HORIZONTAIS: É a prorrogação da linha traçada a partir da sexta articulação condroesternal. Regiões do tórax: face posterior 9. Região supra-escapular: Superior e lateralmente, é limitada pela borda superior do trapézio; o limite inferior é a linha que passa pela borda superior da escápula. 10. Região escapular: Compreende a região coberta pela escápula. 11. Região interescapulovertebral: É a região compreendida entre as linhas vertebral e escapular. É limitada superior e inferiormente pelas linhas que passam pelas bordas superior e inferior da escápula, respectivamente. 12. Região infra-escapular: O limite superior é a linha que passa pela borda inferior da escápula, e o inferior é a borda costal. O limite interno é a linha vertebral, e o externo, a linha axilar posterior. Linhas posteriores do tórax LINHAS VERTICAIS: Linha vertebral, traçada sobre os processos espinhosos das vértebras. Linha escapular: Traçada ao longo da borda interna da escápula. LINHAS HORIZONTAIS: A primeira passa pela borda superior de escápula , e a segunda, pela borda inferior de escápula. Técnica de ausculta pulmonar No ato da ausculta do tórax, o paciente deve permanecer na a posição deitado ou sentado, e deve ser instruído a respirar pela boca mais profundamente que o normal, enquanto o examinado muda o estetoscópio de lugar, percorrendo o tórax de cima para baixo, nas faces posteriores, anterior e lateral; Há variações consideráveis dos sons normais na mesma pessoa e entre pessoas diferentes; por essa razão, quando se examina o tórax, é aconselhável comparar os sons de um lado com aqueles ouvidos na mesma região, do lado oposto. Achados Normais Movimentos respiratórios e freqüência respiratória compatíveis com a idade; Ritmo respiratório normal (eupnéia); Ausência de sinais de desconforto respiratório; Expansibilidade torácica com movimentos simétricos das maos durante a verificação da expansibilidade pulmonar; Frémitos presentes, com variações nas diversas zonas do tórax; Murmúrios vesiculares audíveis por toda a superfície dos pulmões, com exceção do espaço interescapular superior e sobre o manúbrio; Murmúrios brônquicos audíveis sobre a traquéia; Murmúrios bronquiovesiculares ouvidos sobre a região do brônquio principal, especificamente na região interescapular e de cada lado do esterno. Sons Normais Som traqueal: Região de projeção da traqueia; Som tubular, intenso e soproso; Inspiração > expiração com pausas entre eles. Som brônquico: Região de projeção dos brônquios fontes(esterno); Semelhante ao som traqueal (menos intenso). Murmúrio vesicular Regiões periféricas do pulmão; Som suave (ondas do mar); Inspiração> expiração (sem pausa). Som bronquiovesicular Intermediário entre o murmúrio vesicular e o som brônquico; Audível no 1º e 2º espaço intercostais e região interescapular; Inspiração = expiração (sem pausa). Alterações fisiológicas dos sons pulmonares normais Obesidade; Musculatura Torácica Condições patológicas: Redução difusa: Broncoespasmo grave Edema da parada torácica Enfisema pulmonar Redução localizada: Atelectasias Obstrução por corpo estranho Ressecção pulmonar Pneumotórax Derrame pleural Sopro Brônquico Ausculta de som brônquico onde é esperado MV; Transmissão do som da região central para periferia. Achados Anormais Movimentos respiratórios incompatíveis com a idade; Respiração superticial ou profunda; Sinais de desconforto respiratório: Dispnéia; Batimentos das asas do nariz; Retrações ou tiragens nas regiões intercostais, supraestemal, supraclavicular e diafragmática; Inquietação; Prostração; Palidez; Cianose. Dor relacionada com movimentos respiratórios; Presença de tosse; Secreção nas vias aéreas; Hemoptise. Movimentos assimétricos na expansibilidade torácica; Frémitos tóracico-vocal ausentes, enfraquecidos ou aumentados; Vibrações diferentes em áreas simétricas do tórax; Murmúrios vesiculares, brônquicos e bronquiovesiculares fora das áreas consideradas normais; Murmúrios respiratórios diminuidos ou ausentes, presença de ruídos adventicios estertores e roncos. Ritmo respiratório irregular (taquipneia, bradpneia, respiração Cheyne-stokes, ritmo de Biot), apnéia; Taquipneia Adultos de 12 a 20 ciclos rpm; RN 60 ciclos rpm; Taquipneia transitória; Sua causa pode ser tanto patológicas quanto fisiológicas; Rápida e superficial. Cheyne-Stokes Respiração com um padrão instável durante toda a noite. Profunda em seguida, superficial. Causas mais frequêntes: Insuficiência cardíaca; Hipertensão intracraniana; Acidentes vasculares cerebrais; Traumatismos cranioencefálicos. Respiração de Biot Alteração rara do padrão respiratório Compressão do tronco cerebral, levando a disfunção dos neurônios do Grupo Respiratório Dorsal do bulbo. Ritmo irregular e sem qualquer tipo de periodicidade; Grande variação de frequência e profundidade, algumas vezes seguidas de apnéia. Pode ser causada por envenenamento por morfina, estupor por hipercapnia, infartos do tronco cerebral, lesões na fossa posterior, meningite e tumores do sistema nervoso central. Dispnéia Respiração difícil com sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e quasesempre desconfortáveis. Ocorre no caso de doença do trato respiratório e cardiovascular. Apneia Ausência de movimento respiratório. Ocorre em anóxia perinatal, infecções, hemorragia do sistema nervoso central. Sons Anormais Estridor Região superior das vias aéreas inferiores; Etiologia: obstrução, laringite, edema de glote etc; Som intenso e agudo, as vezes pode ser auscultado sem estetoscópio; Mais comum na inspiração. Roncos e sibilos Roncos Frequência baixa Som grave e rude Ocorre mais frequente mente na inspiração sibilos Frequência alta Som agudo e musical Ocorre inspiração/ expiração Estertores finos Abertura súbita de vias aéreas de menor calibre. Som semelhante ao de friccionar o cabelo próximo ao ouvido ou velcro se abrindo Aparece no meio para o final da inspiração Edema pulmonar, pneumonia, fibrose pulmonar etc. Estertores grossos Abertura das vias aéreas de maior calibre Som semelhante a de liquido borbulhando Pode ocorrer na inspiração/ expiração Bronquite crônica, bronquiectasia edema pulmonar avançado etc. Estretores Finos Estretores Grossos Não somemcom a tosse Somem com a tosse Podem sumir com a mudançade posição Não modificam com mudança de posição Não irradiam para vias aéreas centrais Podem irradiarpara vias aéreas centrais Aparecem do meio para o final da inspiração Inspiração e/ou expiração Atrito pleural Folhetos pleurais doentes podem produzir ruídos durante a respiração; Inflamação, neoplasia ou derrame pleural extenso; Som lembra rangido ou couro sendo friccionado; Inpiração/expiração. Freqência Respiratória Média (mpm) Idade Em sono Em vigília 0 a 6 meses 35 rpm 65 rpm 6 a 12 meses 25 rpm 65 rpm 1a 4 anos 20 rpm 35 rpm 4 a 10 anos 18 rpm 25 rpm 10 a 14 anos 16 rpm 20 rpm Observar, além da freqüência, a amplitude e a facilidade ou dificuldade dos movimentos respiratórios. Alguns métodos úteis: Observação das incursões abdominais (principalmente no início da infância, quando predomina a respiração diafragmática e a incursão torácica é mínima); Ausculta do tórax; Colocação do estetoscópio diante da boca e das narinas; Observação direta ou palpação do movimento torácico, nas crianças maiores. Observação: Em lactentes, medir freqüências cardíaca e respiratória quando a criança está tranqüila, antes de despí-la. Referências VASCONCELOS, Josilene e PEREIRA, Maria apud OLIVEIRA, Elizalva, et al 1999; EXAME FÍSICO NA CRIANÇA: UM GUIA PARA O ENFERMEIRO; STASZKO, Kamila e LINCHO, Carla apud ENGELK, Vivian, et al 2006, Terminologia da ausculta pulmonar utilizada em publicações médicas brasileiras, no período de janeiro de 1980 a dezembro de 2003*; MELO, Adler e NAKAMURA, Flávia apud POLHO, Gabriel et al 2015, APOSTILA DE PROPEDÊUTICA, Edição 1 – Exame Clínico; Blank D, Eckert et al 1995, EXAME FÍSICO PEDIÁTRICO, FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA E PUERICULTURA. https://enfermagemparaconcursos.wordpress.com/2016/07/18/padrao-respiratorio/
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