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Direito do Trabalho II

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Direito do Trabalho II
Prof. Bruno Wanderley
Bibliografia: Maurício Godinho Delgado – Curso de Direito do Trabalho
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS
Fundamentação jurídica: Lei 8036/1990 (11/05/1990);
Conceito: valor que é depositado pelo empregador de forma vinculada ao contrato de trabalho; se o empregado tiver mais de um emprego, terá mais de uma conta vinculada;
Estabilidade decenal: previa que o empregado, ao completar 10 anos de serviço, passaria a ter o direito de 1 salário por ano trabalhado, se demitido; na prática, não era tão favorável ao empregado, pois quando este estava prestes a completar os 10 anos de serviço, era demitido numa grande parte das vezes; foi revogada com a CF/1988;
CLT - Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas.
Forma optativa do FGTS: prevista na Lei 5107/1966; o empregado fazia a opção entre a Estabilidade Decenal e o FGTS;
CF/1988, art. 7º: aboliu a estabilidade decenal; tornou obrigatório o FGTS para todas as relações empregatícias regidas pela CLT;
Obrigatoriedade:
Todos os empregados cujo contrato de trabalho seja regido pela CLT;
Prazo: até o dia 07 de mês subseqüente ao trabalhado;
Em regra, 8% da remuneração (verbas salariais; conceito contido nos arts. 457 e 458 da CLT);
* dica para identificar se a verba recebida pelo empregado é ou não salarial:
Verba recebida para o trabalho não é salarial; ex.: ajuda de custo para custear combustível utilizado pelo empregado em função do trabalho;
Verba recebida pelo trabalho é salarial;
Sobre o 13º Salário (Lei 4090/1962 e Lei 4749/1965; 1ª parcela paga de fevereiro até novembro; 2ª parcela paga até o dia 20 de dezembro) também incide o FGTS;
Afastamento Militar Obrigatório (aos 18 anos): durante o período de afastamento o contrato de trabalho do empregado fica interrompido; não somente permanece o vínculo trabalhista como também a obrigação do empregador de depositar o FGTS;
Afastamento por acidente de trabalho: o contrato de trabalho também fica interrompido; o empregado receberá da Previdência Social o Auxílio Doença Acidentário e a empresa deverá continuar depositando o seu valor de FGTS;
Empregado Aprendiz: nos Contratos de Aprendizagem incide 2% de FGTS; não se confunda estagiário com aprendiz, que possuem contratos diferenciados; estagiário não tem direito ao FGTS;
Correção monetária: 3% ao ano (índice oficial brasileiro); JAM – Juros e Atualização Monetária (determinado no art. 13 da Lei 8036/1990);
Rescisão por parte do empregador
Mês anterior à rescisão (se a demissão ocorreu antes do dia 07): deve constar na guia rescisória o recolhimento do FGTS;
Mês da rescisão (se a demissão ocorreu após o dia 07): sobre o saldo de salário do mês da rescisão também incide o FGTS;
FGTS sobre o Aviso Prévio
Prazos do aviso prévio (até 90 dias; 30 dias + 3 dias para cada ano trabalhado após o segundo ano completo do contrato de trabalho; no caso de pedido de demissão, o empregado indeniza no máximo em 30 dias); sobre todo o período do aviso prévio incide FGTS;
Súmula 305 do TST - FGTS - INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO
O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.
Rescisão Sem Justa Causa / Despedida Indireta
Multa de 40% sobre os depósitos: é devida sobre todos os valores depositados na conta vinculada do empregado, assim como sobre os JAMs de tais valores; o valor da multa é depositado na mesma conta vinculada; trata-se da única proteção contra a despedida arbitrária prevista na legislação brasileira;
Lei Complementar 110, art. 1º - instituiu duas novas contribuições sociais sobre o FGTS, a cargo do empregador, para cobrir déficit da previdência:
Contribuição Social de 10% sobre o saldo da conta vinculada do trabalhador demitido sem justa causa;
0,5% a mais no percentual do FGTS; este percentual não entra na conta vinculada do trabalhador, destinando-se aos cofres públicos; esta contribuição era por tempo determinado, não mais sendo cobrada atualmente;
* a multa de 50% (40% para o trabalhador e 10% de contribuição social) é aplicada sobre o montante de todos os depósitos e juros havidos na conta vinculada do trabalhador; mesmo que o trabalhador tenha realizado algum saque de sua conta, como por exemplo para construção de sua casa, a multa será sobre o saldo que deveria estar na conta, como se não tivesse havido o saque;
Rescisão do Contrato de Trabalho por Culpa Recíproca / Força Maior: o empregador deve depositar a multa do FGTS pela metade, 20%;
Hipótese do § 2º do art. 37 da CF (contrato nulo; contratação que não respeitou as regras do concurso público): o empregado tem direito ao salário do período trabalhado e o FGTS respectivo;
Súmula 363 do TST - CONTRATO NULO. EFEITOS
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
Hipóteses de saque do FGTS: art. 20 da Lei 8036/1990;
Prescrição Trabalhista
O empregado tem o prazo de 2 anos após o encerramento do contrato de trabalho para pleitear direitos relativos aos últimos 5 anos, contados da data de ajuizamento da ação;
Prescrição do FGTS
O empregado tem o prazo de 2 anos após o encerramento do contrato de trabalho para pleitear o FGTS não recolhido dos últimos 30 anos, contados da data de ajuizamento da ação; ex.: o empregado recebia horas extras, mas a empresa não recolhia o FGTS respectivo a tais horas;
Súmula 362 do TST - FGTS. PRESCRIÇÃO
É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho.
Em relação ao FGTS não depositado sobre alguma verba salarial que já esteja prescrita, também prescrito será este direito; ex.: o empregado realizava horas extras e não recebia por elas; se o direito de pleitear o recebimento das horas extras estiver prescrito, também será prescrito o direito ao FGTS relativo a tais horas;
Súmula 206 do TST - FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE PARCELAS PRESCRITAS
A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias alcança o respectivo re-colhimento da contribuição para o FGTS.
Constituição do FGTS
É um Fundo constituído pelo saldo das contas vinculadas nas contas dos trabalhadores e de outros recursos (previstos no art. 2º da Lei 8036/1990):
Saldo de recursos financeiros;
Multas, correção monetária, juros de mora;
Receitas patrimoniais e financeiras (rendimentos financeiros);
* os depósitos nas contas vinculadas são absolutamente impenhoráveis;
Conselho Curador do FGTS
O FGTS é regido por normas e diretrizes determinadas por um Conselho Curador:
Representação tripartite: tem representação dos trabalhadores, empregadores e governo;
Presidente do Conselho: Ministro do Trabalho; o presidente também tem direito a voto;
Trabalhadores (titulares e suplentes):
São indicados pelas centrais sindicais ou confederações nacionais;
São nomeados pelo Ministro do Trabalho;
Exercem mandato de 2 anos;
Há estabilidade provisória dos membros do Conselho Curador desde a sua nomeação até 1 ano após o término do mandato, exceto se cometer falta grave;
Gestão da aplicação dos recursos: Ministério da Ação Social;
Agente Operador: Caixa Econômica Federal;
Competências:
Conselho Curador: art. 5º;
Ministério da Ação Social: art. 6º;
Caixa Econômica Federal: art. 7º;
Outras Características do FGTS
Empregado doméstico também poderá ter acesso ao FGTS, conforme § 3º do art. 15; não se trata de um direito assegurado constitucionalmente ao empregado doméstico; trata-se de uma opção do empregadordoméstico em depositar ou não o FGTS para seu empregado; se o empregador optou por efetuar o depósito, não poderá para de depositar para o mesmo empregado; o Seguro de Desemprego para o empregado doméstico apenas é pago se este recebia depósitos de FGTS;
Infrações: dispostas no art. 23;
Competência da Justiça do Trabalho: é competente para julgar lides que tratam de depósitos de FGTS não recolhidos;
Certificado de Regularidade: art. 27 da Lei 8036/1990 e arts. 43 a 46 do Decreto 99684/1990 (regulamenta a Lei do FGTS); é emitido pela Caixa Econômica Federal; apenas certifica que houve depósito de FGTS, não validando se o valor foi ou não correto;
No ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho é obrigatória a comprovação de recolhimento no ato da homologação ou habilitação para saque;
* prazos para pagamento das verbas rescisórias:
Até o 1º dia útil após o desligamento: quando o aviso prévio é cumprido;
Até o 10º dia após o desligamento: quando o aviso prévio é indenizado;
10 dias para disponibilizar o saque (chave de conectividade); a empresa deve comunicar de forma eletrônica à Caixa Econômica Federal sobre o desligamento do empregado;
Demissão por Justa Causa: reduzem as hipóteses de saque (art. 15 do Decreto), podendo o empregado sacar apenas nas seguintes hipóteses:
Aposentadoria;
3 anos sem depósito de FGTS em seu favor;
Programa de Integração Social – PIS
Instituído pela Lei Complementar 7/1970;
Integração do trabalhador na vida e desenvolvimento das empresas;
Fundo de participação: depósitos efetuados pelas empresas na Caixa Econômica Federal;
Foi criado com intuito de distribuição de renda;
Lei 7998/1990
Art. 9º - Direito ao Abono (1 salário mínimo corrente): o empregado deve preencher os seguintes requisitos:
Deve ter exercido atividade remunerada por pelo menos 30 dias no ano base;
A média de salários recebidos pelo empregado não pode ultrapassar 2 salários mínimos;
O empregado deve estar cadastrado há pelo menos 5 anos no Pis-Pasep;
Pis-Pasep: é uma contribuição social obrigatória (possui Natureza Tributária);
Funcionários públicos (Pasep): recebem o benefício pelo Banco do Brasil;
Empregados privados (Pis): recebem o benefício pela Caixa Econômica Federal;
Vale Transporte
Instituído no Brasil pela Lei 7418/1985 e regulamentado pelo Decreto 95247/1987;
Quem deve pagar o Vale Transporte: todo empregador, pessoa física ou jurídica;
O benefício do vale transporte consiste numa antecipação do valor que o empregado gastará de deslocamento do percurso de sua residência ao trabalho e de seu retorno;
Tipo de transporte que deve ser utilizado pelo empregado: aquele que implicar o menor ônus possível ao empregador; assim, em regra, é o transporte coletivo público, podendo ser internacional ou interestadual, sendo, nestes casos, semelhante ao ônibus coletivo urbano;
O transporte coletivo público pode ser de gestão direta pelo Estado ou por permissão ou concessão;
As tarifas do transporte público são definidas pelo Poder Público;
O Vale Transporte não tem cunho salarial, não sendo base de cálculo para incidência do FGTS ou INSS;
Requer o preenchimento dos requisitos:
Não há distância mínima para o fornecimento do vale transporte; não importa que sejam apenas 2 quadras de distância entre a residência do trabalhador e o seu local de trabalho; utilizando-se do Princípio da Razoabilidade, normalmente o empregador nega pedido de vale transporte neste caso;
Não há valor máximo para o Vale transporte;
O Vale Transporte não é rendimento tributável do trabalhador;
Custeio do Vale Transporte: o Empregado custeia com 6% do seu salário básico; o restante é pago pelo Empregador;
O Vale Transporte é devido aos empregados definidos no art. 3º da CLT;
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
O Vale Transporte é devido aos empregados domésticos
Empregados temporários (Lei 6019/1974): também têm direito ao vale transporte, envolvendo seu deslocamento de sua residência até o local onde prestarão serviço;
Empregados em domicílio (empregado que presta suas tarefas em casa): tem direito ao Vale Transporte quando for necessário seu deslocamento, de forma justificada;
Atletas profissionais: têm direito ao Vale Transporte;
O empregador que fornece o transporte está exonerado da obrigação de fornecer o Vale Transporte;
Se o fornecimento for parcial: tem que prover o pagamento do valor que é despendido pelo empregado, em dinheiro ou em alguma forma de benefício;
O Vale Transporte não é devido se o empregado possui meios próprios de deslocamento;
Art. 5º do Decreto: veda o fornecimento em dinheiro, como garantia de que tal benefício seja utilizado efetivamente em uso no transporte e não para outras finalidades;
Posição doutrinária: o empregado deve fornecer por escrito a comprovação dos gastos; seu endereço, os meios e serviços mais adequados para o seu transporte, firmando o compromisso de utilizar bem o benefício do Vale Transporte;
Declaração falsa por parte do empregado: implica falta grave (art. 482 da CLT), podendo culminar em demissão por justa causa;
* justa causa é uma punição que deve ser aplicada de forma imediata, nunca com base em fatos do passado tolerados pelo empregador;
* OJ = Orientação Jurisprudencial; trata-se de decisão reiterada, que ainda não é súmula, podendo ou não ser seguida pelo juiz;
* SDI = Seção de Dissídios Individuais;
OJ 215 SDI 1 do TST: é do empregado o ônus da prova de que satisfaz os requisitos para recebimento do Vale Transporte;
Jurisprudência majoritária: entende que se o empregador quer cancelar o benefício do empregado, deve provar que este não faz jus ao Vale Transporte;
OJ 216 SDI 1 do TST: o Vale Transporte é devido aos servidores públicos celetistas;
CCT ou ACT: podem reduzir o percentual de 6% de desconto do empregado;
Quando a despesa com o Vale Transporte for inferior a 6% do salário básico do empregado: desconta-se do empregado apenas o valor despendido com os Vales Transportes;
Base de cálculo dos 6%: o salário base do empregado; o total da remuneração por tarefa, quando for o caso; o total das comissões, se esta for a remuneração exclusiva do empregado;
Salário Família
CF, art. 7º, XII: pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda;
 XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
Previsto na Lei 8213/1991;
São dependentes os menores de 14 anos (filhos, enteados, dependentes em geral, não necessariamente filho) que estão na relação de dependentes no INSS;
Exceção: deficiente, que não há limite de idade para o pagamento do benefício;
Trata-se de um benefício Previdenciário, pago pelo INSS; a empresa paga na folha de pagamento e adquire crédito em relação ao INSS, a ser abatido em outras contribuições previdenciárias;
É um benefício devido mensalmente ao empregado segurado, exceto doméstico, que não tem direito;
Aposentado: também tem direito ao benefício, se tiver dependente menor de 14 anos;
Trabalhador Rural, Avulso e Rurícula tem direito ao benefício;
O Art. 65 da Lei 8212/1991 é taxativo, excluindo da condição de beneficiários: doméstico, individual, facultativo, especial, pensionista;
Valor da parcela: de acordo com a Portaria Interministerial 2 de 06/01/2012 (define quem se enquadra como trabalhador de baixa renda) é de:
R$31,22 quando o salário do empregado for de até R$608,80;
R$22,00 quando o salário do empregado for entre R$608,01 até 915,05;
Baixa renda: considera-se baixa renda aquele valor que não é suficiente para manutenção da família; obtém-se a partir de interpretação sistemática da CF; para fins de Salário Família, considera-se baixa renda aquela prevista na Portaria Interministerial 2;
É devido mensalmente, exceto ao empregado doméstico;
Equiparação a filho (art. 16, § 2º, da Lei 8213/1991): copiar artigo...
O aposentado tambémtem direito ao salário Família, na hipótese de ter algum dependente que se enquadra nos requisitos;
É devido quando há dependente que seja filho ou equiparado até 14 anos ou inválido (invalidez declarada pelo INSS) de qualquer idade;
Valor limite para o recebimento; marido e mulher trabalham na mesma empresa apenas um tem direito ao benefício;
Quando marido e mulher trabalham para o mesmo empregador, apenas um deles terá direito ao benefício;
Quando marido e mulher trabalham para empregadores diferentes os dois recebem o benefício (Pontes de Miranda);
Quando o empregado trabalha em mais de uma empresa: tem direito se a soma das remunerações não ultrapassa o limite (art. 66 da Lei 8213/1991);
As cotas são pagas pela empresa ao empregado e são compensadas pelo empregador quando do recolhimento das contribuições previdenciárias;
Condições para concessão do benefício:
Apresentação de certidão de nascimento ou documentação relativa ao equiparado;
Atestado de vacinação do filho de até 6 anos;
Comprovação de matrícula e freqüência do filho a partir dos 7 anos;
* o INSS dá um prazo relativo à apresentação do atestado de vacinação e comprovação de matrícula; há suspensão do benefício enquanto o empregado não apresentar tais documentos; comprovado posteriormente, o empregado não tem direito ao recebimento das parcelas que teria recebido no período de suspensão;
O Salário Família não se incorpora ao salário ou benefício de aposentadoria;
Possui natureza jurídica de benefício previdenciário:
Tem caráter alimentar;
Trata-se de auxílio à manutenção da família de baixa renda;
A condição de deficiente pode ser superveniente? Sim;
Poder familiar: a declaração judicial indica quem terá o poder familiar e será o beneficiário do Salário Família;
Guarda compartilhada: ambos os pais possuem direito ao Salário Família;
Cessação:
Morte: mês seguinte ao óbito;
14 anos: mês seguinte ao aniversário;
Recuperação do inválido;
Desemprego: o desempregado perde direito ao Salário Família;
Há restituição ao INSS de parcelas recebidas indevidamente, se comprovado, podendo o empregado sofrer sanções na hipótese de cometer fraude; ex.: invalidez que cessou e o empregado não comunicou à empresa;
Clareza na quitação da verba: no holerite deve estar claro que o empregado está recebendo o Salário Família, de forma que, assinando tal documento, dá quitação da verba;
Súmula 254 do TST: SALÁRIO-FAMÍLIA. TERMO INICIAL DA OBRIGAÇÃO
O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se comprova-do que anteriormente o empregador se recusara a receber a respectiva certidão.
Súmula 344 do TST: SALÁRIO-FAMÍLIA. TRABALHADOR RURAL
O salário-família é devido aos trabalhadores rurais somente após a vigência da Lei nº 8.213, de 24.07.1991.
Seguro Desemprego
Previsto desde a CF de 1946; introduzido pelo Decreto-lei 2284/1986; regulamentação pelo Decreto 92608/1986;
Lei do seguro-desemprego: 7998/1990;
Trata-se de assistência financeira temporária (de 3 a 5 parcelas);
* o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) pode deliberar sobre aumentar a quantidade de parcelas do seguro-desemprego;
Possuem direito de recebimento do seguro-desemprego:
Empregado que tenha tido o desligamento da empresa por demissão sem justa causa ou por demissão indireta (a empresa deu justa causa à rescisão do contrato); empregados com contrato de trabalho por tempo determinado não tem direito;
Durante o período em que o empregado estiver participando de cursos de qualificação fornecido pela empresa, seu contrato de trabalho é suspenso e passa a receber o seguro-desemprego;
Pescadores artesanais também recebem o seguro-desemprego no período do defeso (período de proibição da pesca), no valor de 1 salário mínimo; Portaria do Ibama define o período de defeso;
Trabalhadores que são resgatados de trabalho análogo à condição de escravo receberão 3 parcelas de seguro-desemprego, no valor de 1 salário mínimo;
Requisitos
6 meses consecutivos de salário em uma ou mais pessoas jurídicas ou pessoa física equiparada à jurídica; inclui-se o aviso-prévio na somatória de meses trabalhados;
* 1 mês = períodos iguais ou superiores a 15 dias;
Ter sido empregado pelo menos por, no mínimo, 6 meses nos últimos 36 meses;
Não ter recebido outro benefício de seguro-desemprego nos últimos 18 meses;
Não estar recebendo benefícios previdenciários; exceto: auxílio-acidente ou pensão por morte;
Não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família; entende-se por renda suficiente 1 salário mínimo, segundo interpretação da CF;
Domésticos
Ter trabalhado exclusivamente como doméstico por no mínimo 15 meses nos últimos 24;
Inscrição no INSS como contribuinte individual;
Não estar recebendo benefícios previdenciários; exceto: auxílio-acidente ou pensão por morte;
Não possuir renda;
Deve haver o recolhimento do FGTS como doméstico para que o mesmo tenha direito de receber o seguro-desemprego;
Pescador artesanal (Lei 10779/2003)
Individualmente ou economia familiar ou auxílio eventual de parceiros; não pode ter empregado;
Atividades paradas em razão do período do defeso;
O pescador deve estar registrado a, no mínimo, um ano como pescador artesanal;
Deve ter inscrição no INSS como pescador artesanal;
Não estar recebendo benefícios previdenciários; exceto: auxílio-acidente ou pensão por morte;
O empregado precisa do atestado da colônia de pescadores para dar entrada no seguro-desemprego; em tal atestado constará:
O exercício da profissão pelo pescador;
A dedicação do pescador à pesca no período respectivo;
Que o pescador não tem outra fonte de renda;
Número de parcelas: correspondentes ao número de meses do defeso;
Valor da parcela: 1 salário mínimo;
Bolsa qualificação
O contrato de trabalho é suspenso em razão de curso oferecido pela empresa;
Disposição em CCT ou ACT
Periodicidade e valores: o seguro-desemprego será de 3 parcelas; se o curso possuir maior duração, o empregador bancará o período remanescente;
Carência de 16 meses entre um curso e outro;
Prorrogação do curso: a empresa banca o salário do empregado;
Trabalhador resgatado:
Deve haver comprovação de ter sido a pessoa resgatada;
Não estar recebendo benefícios previdenciários; exceto: auxílio-acidente ou pensão por morte;
Sem renda própria;
Parcelas: 3;
Valor: 1 salário mínimo;
CTPS com anotação de registro e baixa pelo auditor-fiscal do trabalho na hipótese de resgate;
TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho) ou documento emitido pela fiscalização atestando a condição de trabalho do empregado;
O AFT (Auditor Fiscal do Trabalho) fornece a guia CDTR (Comunicação de Dispensa de Trabalhador Resgatado); com tal documento o empregado dará entrada no seguro-desemprego;
Comprovação de inscrição no PIS;
Documentos necessários:
CTPS com a devida baixa;
TRCT (com homologação, se for o caso): de acordo com a Instrução Normativa 15/2009 do Ministério do Trabalho; no Direito do Trabalho não vale recibo complessivo (onde todas as verbas são juntadas num único tópico); deve ser obedecido o modelo do TRCT;
CD (Comunicação de Dispensa) emitida pela empresa ou CDTR (emitido pelo AFT quando se tratar de trabalho escravo);
Comprovante de inscrição no PIS;
Comprovante do saque do FGTS ou comprovante dos depósitos (extrato); não é um pré-requisito que tenha havido o saque;
Pensão alimentícia: há necessidade de alvará judicial; desconta-se das parcelas do seguro desemprego a pensão alimentícia; quando há pensão alimentícia consta-se tal dado no TRCT;
Presidiário: tem direito, desde que não tenha outra renda; os dependentes não devem estar recebendo auxílio reclusão;
Número de parcelas:
3: quando comprovado entre 6 a 11 meses de vínculo empregatício;
4: quando comprovado entre 12 a 23 meses de vínculo empregatício;
5: quando comprovado 24 mesesou mais de vínculo empregatício;
* excepcionalmente podem ser liberadas mais parcelas, a partir de deliberação do Codefat; ex.: crime mundial de 2008 em que se prorrogou por mais duas parcelas para desempregados de algumas atividades produtivas;
Período aquisitivo: 16 meses, contados da data da última dispensa que originou a habilitação anterior ao seguro desemprego;
Prazo para requerer: 7 a 120 dias a partir da data da dispensa (no Ministério do Trabalho ou no Sine);
Suspensão:
Falecimento: parcelas vincendas são intransmissíveis, salvo se já eram devidas quando o trabalhador morreu (já estava liberada a parcela para o trabalhador);
Admissão em novo emprego: a partir de informação do Caged (comunicado de admissão e dispensa ao MTE) suspende o seguro desemprego; se o novo contrato de trabalho for interrompido, independente do motivo da dispensa, volta-se a liberar o seguro desemprego;
Prestação da previdência: quando o trabalhador passar a receber algum benefício da Previdência Social (exceto: auxílio acidente e pensão por morte);
Cancelamento:
Recusa de outro emprego condizente com a qualificação e salário do trabalhador;
Prestação de informações falsas;
Fraude;
Morte;
PDV (Programa de Demissão Voluntária): na dá direito por não ser desemprego involuntário (resolução Codefat 467/2005, art. 6º);
Custeio:
FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador;
Basicamente Pis/Pasep;
2º BIMESTRE
Falta aula do dia 17/04
Regulamentações Especiais do Trabalho
Bancário
Previsto a partir do art. 224 da CLT;
Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.
Instituições a que cabe: Bancos, Casas Bancárias, Caixa Econômica Federal;
Posicionamento do TST - equiparação: empresas de crédito; financiamento/investimento; processamento de dados (exclusivamente para bancos)
Jornada de trabalho: 6 horas contínuas / 30 horas por semana;
Divisor para identificar o salário/hora: salário / 180;
SUM-55 FINANCEIRAS
As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224 da CLT.
SUM-239 BANCÁRIO. EMPREGADO DE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS
É bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta ser-viço a banco integrante do mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco e a empresas não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros.
Excludente: SUM-119 JORNADA DE TRABALHO
Os empregados de empresas distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobi-liários não têm direito à jornada especial dos bancários.
Casa Lotérica: a jurisprudência entende que casa lotérica não é banco, não tendo direito seus funcionários à jornada especial de trabalho do bancário;
Cooperativa de Crédito: visa ao interesse comum dos cooperados e não ao lucro; segundo o entendimento jurisprudencial seus funcionários não são bancários, não tendo direito à jornada especial de trabalho do bancário; sindicatos dos trabalhadores de cooperativas podem pleitear acordo coletivo contendo tal benefício;
Jornada do sábado
SUM-124 BANCÁRIO. HORA DE SALÁRIO. DIVISOR
Para o cálculo do valor do salário-hora do bancário mensalista, o divisor a ser adotado é 180 (cento e oitenta).
SUM-113 BANCÁRIO. SÁBADO. DIA ÚTIL
O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remune-ração.
Funções de gerência
Art. 224 § 1º - A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de 15 (quinze) minutos para alimentação.
§ 2º - As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo.
SUM-102 BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA
I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos.
II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis.
III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3.
IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de tra-balho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava.
V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT.
VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas ex-traordinárias além da sexta.
VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual supe-rior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas tão somente às di-ferenças de gratificação de função, se postuladas.
SUM-109 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
O bancário não enquadrado no § 2º do art. 224 da CLT, que receba gratificação de função, não pode ter o salário relativo a horas extraordinárias compensado com o valor daquela vantagem.
Equiparação
Art. 226 - O regime especial de 6 (seis) horas de trabalho também se aplica aos empregados de portaria e de limpeza, tais como porteiros, telefonistas de mesa, contínuos e serventes, empregados em bancos e casas bancárias.
Parágrafo único - A direção de cada banco organizará a escala de serviço do estabelecimento de maneira a haver empregados do quadro da portaria em função, meia hora antes e até meia hora após o encerramento dos trabalhos, respeitado o limite de 6 (seis) horas diárias.
Telefonista
Previsão: arts. 227 a 231 da CLT;
Jornada: 6 horas diárias / 36 horas semanais;
SUM-178 TELEFONISTA. ART. 227, E PARÁGRAFOS, DA CLT. APLICABI-LIDADE
É aplicável à telefonista de mesa de empresa que não explora o serviço de tele-fonia o disposto no art. 227, e seus parágrafos, da CLT.
OJ 273 SDI-1: a jornada do telefonista não é aplicável por analogia ao operador de telemarketing;
Músicos / Operadores Cinematográficos
Previsão: Lei 3857/1960; aplica-se ao músico empregado;
Art. 41: não pode exceder 5 horas a duração da jornada de trabalho; inclui-se na jornada de trabalho o tempo de ensaios;
Exceção:
Pode ser elevado para 6 horas: nos casos de diversão pública;
Pode ser elevado para 7 horas: força maior; festejos populares; interesse nacional;
* havendo prorrogação deve ter intervalo de 30 minutos;
Operadores cinematográficos
Previsão: art. 234, CLT;
5 horas consecutivas em cabina + 1 hora para limpeza e lubrificação de aparelhos;
Ferroviário
Previsão: art. 244, §§ 2º e 3º;
Jornada de trabalho: 44 horas semanais, salvo disposição diferente em acordo coletivo;
Período de Sobreaviso (está em casa esperando chamado para o trabalho): 1/3 do salário normal;
Período de Prontidão (está no ambiente de trabalho esperando chamado para a realização de alguma atividade): 2/3 do salário normal;
TST OJ SDI-1 49: regulamenta o uso do aparelho bip; o simples fato de portar um aparelho destes por si só não caracteriza oregime de sobreaviso;
Serviços Frigoríficos
Previsão: art. 253 da CLT;
Aplicável ao pessoa que trabalha na movimentação de mercadoria, que transita entre os ambientes quente / normal / frio;
A cada 1h:40m de trabalho, tem direito a 20 minutos de intervalo, que é computado no horário de trabalho;
Jornalista Profissional
Previsão: art. 302 da CLT; § 1º definição; decreto 83284/1979;
Jornada de trabalho: 5 horas; o divisor do salário/hora é 150;
Art 304 da CLT: prevê a possibilidade de aumento da jornada para até 7 horas, por acordo escrito; deve haver aumento de salário correspondente; deve haver intervalo para repouso/refeição;
Professor
Previsão: art. 318 da CLT;
Poderá ministrar até 4 aulas consecutivas na mesma instituição de ensino;
Poderá ministrar até 6 aulas intercaladas na mesma instituição de ensino;
Remuneração: por horas/aula;
SUM-351 PROFESSOR. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. ART. 7º, § 2º, DA LEI Nº 605, DE 05.01.1949 E ART. 320 DA CLT
O professor que recebe salário mensal à base de hora-aula tem direito ao acrés-cimo de 1/6 a título de repouso semanal remunerado, considerando-se para esse fim o mês de quatro semanas e meia.
Digitador
Previsão: art. 72 da CLT;
Atividades: mecanografia, datilografia, escrituração, cálculo;
A cada 90 minutos de trabalho tem direito a 10 minutos de intervalo, não deduzidos da jornada normal;
Aplicação analógica: SUM-346 DIGITADOR. INTERVALOS INTRAJORNADA. APLICAÇÃO ANA-LÓGICA DO ART. 72 DA CLT
Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos tra-balhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo.
FALTAM ALGUMAS AULAS...
Princípio da Interveniência Sindical
Redução de salário: contrapondo o Princípio da Continuidade da Relação de Emprego e o Princípio da Irredutibilidade de Salário, admite-se a redução salarial;
Princípio da Equivalência dos Contratantes: os seres coletivos estão em absoluta igualdade;
Art. 522. A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída no máximo de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três membros, eleitos esses órgãos pela Assembléia Geral. 
§ 1º A diretoria elegerá, dentre os seus membros, o presidente do sindicato. 
§ 2º A competência do Conselho Fiscal é limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato. 
§ 3º - Constituirão atribuição exclusiva da Diretoria do Sindicato e dos Delegados Sindicais, a que se refere o art. 523, a representação e a defesa dos interesses da entidade perante os poderes públicos e as empresas, salvo mandatário com poderes outorgados por procuração da Diretoria, ou associado investido em representação prevista em lei.
Princípio da Autonomia Privada Coletiva
Princípio da Adequação Setorial Negociada: limita os poder dos entes sindicais na negociação coletiva, garantindo que esta respeite a legislação trabalhista e os valores constitucionais;
Se as normas coletivas de trabalho não forem contrárias às disposições legais, sobrepõem-se a estas últimas; a norma mais favorável sempre prevalece;
O Acordo Coletivo de Trabalho prevalece sobre a Convenção Coletiva de Trabalho, em função de que o primeiro ocorre com maior proximidade ao trabalhador;
Princípio do Conglobamento: adota a norma que no seu global é mais favorável ao trabalhador; princípio adotado no Brasil;
Princípio da Aglomeração: adota as características melhores de todas as normas aplicáveis; não é aplicável no Brasil;
Organização Sindical Brasileira
Estrutura: Confederação (conjunto de Federações) e Central Sindical >> Federação (Conjunto de Sindicatos) >> Sindicato;
Central Sindical é reconhecida juridicamente; parte da contribuição sindical é destinada à Central Sindical;
Princípio da Unicidade: sindicato com base territorial mínima de um município;
A contribuição sindical é obrigatória e tem natureza jurídica de tributo federal;
Contribuição Confederativa, Assistencial ou Negocial é facultativa;
Súmula 666 do STF
A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.
Precedente normativo 119 do TST no mesmo sentido;
Registro Sindical
O Sindicato tem duas personalidades jurídicas: Civil (entidade associativa) e Sindical (cadastro no MTE);

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