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Introdução Ao Estudo do Direito

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IED
Direitos básicos:
Acesso à justiça: universal, sem qualquer preconceito
Definição de Justiça
Igualdade, Fraternidade e Liberdade (postulados da Revolução Francesa), que formam a base da maior parte das Constituições dos países de regime Democrático.
É a efetivação da Constituição, assim como a discriminação compensatória (por ex. cotas, deficiência física), que busca a aproximação do equilíbrio do convívio social – igualdade diferenciada (R. Dworkin).
Alcança-se a justiça, a Igualdade, através da Equidade (a Justiça deve usar o véu da ignorância, sem preconceitos, deve ser distribuída livremente) (J. Rauls).
Igualdade é um mandato de otimização, que deve ser cumprido na maior maneira possível dentro da possibilidade dos fatos (R. Alexy).
Justiça é a igualdade material; igualdade é tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente na medida de suas desigualdades (Aristóteles).
Não existe um conceito concreto do que é Justiça, sendo que a evolução cultural da sociedade determina o seu conceito de acordo com sua época, costumes e pensamento.
Definição de Justiça pela CF: é o alcance, através do Direito, da Dignidade da Pessoa Humana.
Definição de Direito
Conceito Jusnaturalismo: Direito é felicidade; é um meio de alcançar a felicidade (Platão, Aristóteles)
Conceito Juspositivismo: é o conjunto de leis.
Conceito Pós-positivismo: Direito é a obediência e cumprimento dos postulados constitucionais.
“Tenha a humanidade sempre como um fim e nunca como meio” (Kant, Metafísica dos Costumes).
“Leis, em que todos os cidadãos têm-lhes” (Montesquieau)
Direito: o conceito de Direito não é uno e nem universal; o que é legítimo para uma pessoa pode não ser para outra; o conceito de justo ou injusto parte de uma concepção natural, em que cada indivíduo possui tal noção; o conjunto de normas com a finalidade de alcançar o bem comum, limitando a liberdade individual; lei é a abdicação da liberdade individual, em função de um benefício social e coletivo; a liberdade completa apenas seria possível sem a existência de leis.
Direito Objetivo: norma de agir; o conjunto do ordenamento jurídico.
Direito Subjetivo: faculdade de agir a partir da norma existente; por ex.: direito de constituir família.
Fundamentos do Direito Público: ramo do Direito que é de ordem pública, coletiva; cuida da normatização e processo de causas que interessam à coletividade, aos bens jurídicos importantes de serem preservados pelo poder público.
Fundamentos do Direito Privado: ramo do Direito que interessa apenas aos particulares.
Savigny (Direito Romano): A separação do Direito Público e Privado serve para determinar quem serão os destinatários deste direito.
Direito Público Interno (ocorre dentro do território nacional):
Constitucional (norma mais importante do Direito Interno; Carta Magna)
Administrativo (normatiza a atuação da Administração Pública)
Tributário (normatiza a cobrança de impostos, taxas, tarifas)
Processo Penal (direito formal; via de efetivação do direito material; instrumental)
Penal (direito material, substância)
Direito Público Externo (relação com organizações internacionais ou outros países): 
Internacional Público (por ex.: tratados internacionais)
Internacional Privado
Direito Privado:
Civil
Processual Civil
Comercial
Trabalho
Fontes do Direito
Formal – Estatal (fontes de criação do Estado)
	Legislação
	Jurisprudência (decisões do Poder Judiciário que servem como fundamento do Direito) – (Jurisdictio – poder de dizer o direito)
	Convenção Internacional
Material (fonte não escrita)
	Fatos Sociais (acontecimentos sociais que influenciam as decisões judiciais)
Fontes Formais não-estatais
	Costume (exerce ponto de contato com a jurisprudência, daí estar classificado como fonte formal)
	Atividade Científico-Jurídica (doutrinadores do Direito)
	Atividade Negocial (Contratos)
	Poder normativo de grupos sociais (por ex.: convenção coletiva de trabalho)
Teoria Tridimensional do Direito (Miguel Reale):
Fato (caso concreto)
Valor (princípio ou valor afetado)
Norma (dispositivo formal afetado)
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana – alcance (ver art. 1º, III, CF; princípio que é um valor-fonte, já que todo o ordenamento jurídico deve ser com ele compatível; meta-princípio princípio maior, mais relevante)
Status positivo: garantias do indivíduo, enquanto ser humano; barreira em que o Direito e o Estado não podem ultrapassar (vida, segurança, educação, saúde, moradia, etc.) (Hans Kelsen: defende que o Direito deve ser interpretado sozinho, com a lei pura, sem conceitos de moral, ética, filosóficos, etc.)
Status negativo: proibições de potenciais abusos do Estado (não haverá tratamento desumano ou degradante, proibição de prática de tortura, proibição de confisco, etc.)
Princípio da Igualdade e Princípio da Diferença (igualdade formal: todos são iguais perante a lei; igualdade material: busca a equidade: tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual na medida de sua desigualdade, dando direito a cotas, por exemplo... conceito de igualdade material de Aristóteles)
Norma Jurídica A- Origem	Imperatividade	Impositiva
 B- Elementos 	Autorizamento 	Prescritiva
 C- Distinção entre direito e Moral 
 D- Classificação Quanto à Imperatividade 	Impositivas
 	Dispositivas
Validade da Norma
FORMAL: vigência; a norma que é prevista no ordenamento jurídico.
MATERIAL: eficácia; quando a norma tem validade perante o senso de justiça das pessoas.
Origem do Direito: é a própria origem da existência humana.
Norma Jurídica: é o que regra o Direito.
Classificação das Normas quanto ao Autorizamento
Mais que perfeita: tem uma conseqüência jurídica penal.
Perfeita: aquela norma que possui uma conseqüência jurídica, porém, não penal.
Menos que perfeitas: norma que apenas descreve algo, sem conseqüência jurídica.
Imperfeitas: depende de um regulamento para se adequar completamente (ex.: ANS é responsável por fiscalizar medicamentos, porém, depende de uma Portaria do MS que indica o que são medicamentos).
Classificação das Normas quanto à Hierarquia: art. 59, CF (criação desta hierarquia em formato piramidal pelo alemão Hans Kelsen)
Constituição Federal
Leis Complementares (diferença em relação à ordinária: no momento e na matéria; momento: tem que ser votada pela maioria absoluta do Congresso Nacional, que é metade + 1 dos congressistas; matéria: só o que a CF disser que será objeto de Lei Complementar é que será objeto de tal tipo de Lei);
Leis Ordinárias (maioria relativa: metade + 1 dos congressistas presentes na sessão, considerado, é claro, o quorum mínimo)
Medidas Provisórias: art. 62 da CF, que também determina as vedações de matérias de MP; Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
Questões a Responder
Dê um exemplo de norma:
mais que perfeita: artigo 121, CP
perfeita: artigo 1768, CC (interdição)
menos que perfeita: artigo 1º, CC (Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil)
imperfeita: Lei Anti-tóxicos, que depende de uma portaria do MS que indica quais são os tóxicos
Normas Constitucionais
Referência Histórica:
Carta Magna Libertatum (1215: criada pelo Rei João Sem Terra, com grande ênfase na proteção à propriedade privada; surge o Devido Processo Legal, segundo o qual, qualquer processo de perda de terras, por exemplo, deveria se submeter; tal direito foi alcançado em função da pressão da sociedade sobre o Rei, uma vez cometidas diversas arbitrariedades anteriores em função da necessidade de coleta de recursos para financiar as guerras promovidas pelo irmão do Rei João, Ricardo)
Petition of Rights (1628)
Habeas Corpus Act: surgido na Inglaterra; decidido por instânciasuperior à qual ocorreu a privação de liberdade de locomoção;
Declaração da Virgínia: nos Estados Unidos, do Estado da Virgínia
Constituição Americana (1787): necessidade de se criar uma federação dos Estados americanos
Declaração dos Direitos do Homem (1789)
Conceito de Constituição (diversos são os conceitos, não existindo uma definição unânime)
No Estado Absoluto: é a emanação do soberano;
Constituição: é o documento que consolida todos os direitos e garantias fundamentais do cidadão, bem como a organização do Estado e sua forma de manter a pacificação social ou consenso;
Constituição no Estado Democrático: é o documento que também emana a soberania, porém, realocando-a ao povo, ao invés de ao governante propriamente dito.
Normas Constitucionais – Espécies
Forma
Escrita
Não-Escrita (exemplo: Inglaterra)
Imposição (ou Momento Constituinte)
Outorgada: imposta pelo governante ou grupo detentor do poder;
Promulgada: criada pelos meios constituintes democráticos, através de representantes eleitos pelo povo.
Estabilidade
Flexível: constituição que pode ser mudada por lei;
Semi-rígida: alguns preceitos são imutáveis e outros podem ser mudados por lei;
Rígida: pode ser mudada, mas por um processo difícil chamado Emenda Constitucional; existe uma confusão de opiniões sobre a rígida e a super-rígida; não podem ser modificados, mesmo por Emenda, I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais; conforme art. 60, § 4º, CF.
Super-rígida
Quanto à origem
Histórica
Dogmática: a CF brasileira é Dogmática; alguns à defendem como Histórica; possui Eficácia Negativa: afirma as liberdades individuais e nega a possibilidade de existência de regime totalitário de Estado.
Ideal: Utopia Real; Constituição dirigente; a idéia de estabelecer de forma escrita o ideal de sociedade a ser atingido e as diretrizes a serem obedecidas para alcançá-lo; conceito defendido pelo teórico Canotilho;
Quanto à eficácia
Auto-executáveis: aplicação imediata (por ex.: direito à vida)
Não auto-executáveis (dependem de regulamentação)
Limitada: depende de um regulamento.
Programática: depende de um programa governamental para ser instituída; ex.: art. 192 (limitaç	ão dos juros em 12% ao ano), segundo entendimento do STF, necessita de uma Lei Complementar que a regule e um programa de governo que a faça ser possível de aplicação.
Contida: contida à regulamentação de lei; ex.: art. 5º, XI (inviolabilidade do domicílio); todas as características da lei estão explicadas por leis a parte, que indicam qual é o horário que corresponde ao “dia”, como é o processo de flagrante, etc.
Prova 06/04/2009 – 1º horário
Direito
Origens
Princípios fundamentais
Igualdade
Dignidade da Pessoa Humana
Divisão
Objetivo
Subjetivo
Fontes do Direito
Classificação das Normas Jurídicas
Das Normas Constitucionais
* estudar: divisão de direito e moral
Perguntas objetivas: 7 (valor = 1,0)
Pergunta subjetiva: 1 (valor = 3,0) sobre o artigo do Wolkmer – introdução ao pensamento jurídico crítico
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DAS LEIS
SEGURANÇA JURÍDICA
- Ato jurídico perfeito; ato legislativo que se consuma na vigência de uma lei; é uma lei para exercer todo o direito.
- Coisa julgada; é a qual não há como recorrer de uma decisão, uma decisão judicial imutável, ou seja, não passível mais de recurso.
- Direito Adquirido; é o direito que a pessoa detem em razão da pessoa ter contemplado todos os critérios descritos em lei.
 2- DIMENSÕES DA LEI 
- Vigência;
- validade;
- eficácia;
- Lei de Introdução ao Código Civil;
3- DIREITO INTERTEMPORAL 
Conceitue:
O que é publicação de uma lei?
É dar conhecimento público da lei nova; ninguém pode alegar ignorância de lei.
O que é vacatio legis?
Período entre a publicação da lei e seu início de vigência; período que a sociedade tem para se adaptar à nova lei; quando não determinado na lei, é de 45 dias no Brasil e de 3 meses no exterior.
O que é vigência de uma lei?
O que é validade de uma lei? (ex. lei que é introduzida no ano 2009 para modificar a cobrança de um imposto a partir do ano 2010; validade formal a partir de 2009, validade material a partir de 2010)
Formal (vigência);
Material (eficácia; fática; projeta seus efeitos no mundo jurídico);
Ética (social; projeção e recepção da lei pela sociedade).
O que é eficácia de uma lei?
O que é repristinação? --- ver conceito que está na LICC.
É a revogação de uma lei, restabelecendo a validade de outra lei anteriormente revogada pela lei intermediária. Ex.: Lei 1 em vigência; Lei 2 revoga a Lei 1; Lei 3 revoga a Lei 2, colocando novamente em validade a Lei 1.
LIVRO: Luis Roberto Barroso. O DIREITO CONSTITUCIONAL E A EFETIVIDADE DE SUAS NORMAS.
Processo Legislativo:
Projeto de Lei apresentado por algum deputado;
Discussão do Projeto de Lei em Câmara temática;
Votação no Congresso (potenciais emendas);
Sanção ou Veto do Presidente da República (se vetado, total ou parcialmente, volta para o Congresso, que pode aceitar o veto ou derrubá-lo; se o veto for derrubado pelo Congresso, o Presidente é obrigado a publicar a lei e aceitá-la como válida);
Publicação da Lei
Vacatio Legis (período entre a publicação da lei e seu início de vigência, que será de 45 dias no Brasil e de 3 meses no exterior, quando não expresso na Lei)
Início de Vigência da Lei
Controle de Constitucionalidade: controle que visa garantir que as leis vigentes são constitucionais
Difuso: de todos os juízes; eficácia inter partis; todo cidadão tem direito de impetrar ação de inconstitucionalidade e todo juiz tem o poder de declarar a inconstitucionalidade da lei;
Concentrado: controle apenas do STF; eficácia integral ou geral, erga omnes; art. 109, CF: quem pode ajuizar ação de inconstitucionalidade.
Revogação: é o ato do Legislativo que retira a vigência de uma lei, podendo ser parcial ou integral:
Derrogação: retirada parcial de uma lei;
Ab-rogação: retirada total de uma lei.
Interpretação da Lei
Conceito:
Métodos
Gramatical: interpreta o que a lei quer dizer no sentido literal da palavra escrita;
Lógico: interpretação usando-se da racionalidade para se chegar ao resultado;
Sistemático: interpretação do direito com base na CF, verificando a sua compatibilidade com as leis específicas, em forma de sistema ou rede;
Histórico: interpretação da lei no seu contexto histórico, verificando o meio social em que a lei tem vigência;
Teleológico: telos (pensamento); interpretação da lei segundo sua finalidade social.
Lacuna da Lei / Meio de Adimplemento
Analogia
Legis
Juris
Princípios Gerais do Direito
Equidade
PODER JUDICIÁRIO
Tripartição dos Poderes
Autonomia: não existe uma autonomia total entre os poderes, existe uma protocooperação; certos direitos de autonomia são negados entre os poderes para que possam controlar-se entre si e garantir um maior alcance ao bem comum social;
Harmonia: a idéia é de que os poderes sejam harmônicos, o que leva à busca do bem comum social.
Estrutura do Poder Judiciário
Justiça Comum: Estadual
Justiça Federal
Justiça do Trabalho
Jurisdição e Competência
Jurisdição: o poder do Estado de dizer (interpretar + aplicar) o Direito, através do Poder Judiciário e de suas “Partições”;
Competência: a limitação da jurisdição, por áreas do Direito, por âmbito Estadual ou Federal, Militar ou Civil, etc..
Pretensão resistida ou Litígio: lide entre partes que não se resolve espontaneamente e que o Estado é chamado para resolvê-la, não podendo se negar a tal tarefa. Nem sempre o judiciário atua na solução de litígios (ex.: liberação de alvará para resgatar FGTS em caso de óbito; troca de nome, etc.).
Acesso à Justiça e Demais Princípios
Inafastabilidade do controle jurisdicional: de formaalguma a lei excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Acesso à jurisdição: justiça gratuita; defensoria pública; ideal buscado: a possibilidade de todo cidadão invocar o poder judiciário para defender qualquer lesão ou ameaça a direito; possibilidade do cidadão ter acesso aos instrumentos necessários à solução do litígio;
Devido Processo Legal (art. 5º, LIV, CF): o “processo” é um conjunto de atos ordenados determinado por um rito processual estabelecido legalmente; “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”;
Contraditório e Ampla Defesa: direito de contestar ou de oferecer resposta escrita à acusações (contraditório: direito de responder; ampla defesa: usar todos os meios ou instrumentos de defesa permitidos em lei);
Publicidade:
Fundamentação das decisões:
Princípio da Proibição de Produção de Provas Ilícitas: proibição no processo judicial ou administrativo do uso de provas obtidas por meios ilícitos;
Provas Ilegítimas e Ilícitas: As provas ilícitas não se confundem com as provas ilegais e as ilegítimas [...] as provas ilícitas são aquelas obtidas com infrigência ao direito material, as provas ilegítimas são as obtidas com desrespeito ao direito processual. Desde que a obtenção da prova atente contra a lei, ofenda aos costumes, colida com a moral ou com um principio de direito, temos uma prova proibida, cujo entranhamento nos autos não é admissível e, se o foi, deve ser extirpada. Não se fala no valor probatório, que é nenhum, mas na total impossibilidade de ser apresentada ao processo, quer judicial, quer administrativo, como é o inquérito policial;
	Ilegítimas: relacionada ao processo; violação de um critério formal; desde que sanável, pode se tornar legítima; ex.: prova produzida corretamente, porém, a pessoa esqueceu de assinar o documento; se assinar posteriormente, pode se tornar lícita;
	Ilícitas: provas contrárias à lei, o que as torna nulas; ex.: prova produzida a partir de tortura;
Proibição (conteúdo): Prova proibida, conceito genérico, é tida aquela que é defesa, impedida mediante uma sanção, impedida que se faça pelo direito. A que deve ser conservada à distancia pelo ordenamento jurídico;
Princípio do Fruto da Árvore Envenenada: se uma prova derivou de um ato ilícito, ela também é ilícita (proveniente do direito americano); posicionamento do STF até 1997;
Princípio da Proporcionalidade: princípio aplicado para avaliação da legalidade e legitimidade de uma prova obtida a partir da derivação de prova ilícita anterior; junção entre Necessidade, Possibilidade e Adequação; pergunta-se: há necessidade de tal prova?, é juridicamente possível de ser coletada?, tal prova é adequada ao caso concreto e à lei?; posicionamento do STF após 1997;
JUSTIÇA SOCIAL
Princípios
Da Diferença
Da Igualdade Equitativa
Do Método da Igualdade (em John Rawls)
Justiça Distributiva
Véu da ignorância: encobre as qualidades entre as pessoas e a lei as tratará de forma igual; Raws admite a exclusão social;
Posição Original de Justiça: aplicam-se os princípios de Justiça (ex.: art. 3º, CF) ou Cooperação Social (família, sociedade e lei – diferentes sociedades possuem diferentes noções de Justiça e Direito);
Micro-desigualdade: (desigualdade de alguns) aceita na teoria do véu da ignorância, sendo necessária para a existência da igualdade do todo (Macro-Igualdade);
Macro-desigualdade: (desigualdade de todos) não aceita pela teoria do véu da ignorância.
Justiça como Equidade
Justiça do Ser: positivismo
Justiça do Dever-Ser: ideal de justiça
Igualdade para John Rawls: igualdade nua e crua, sem aplicação de nenhum critério de discriminação compensatória
Humanidade para John Rawls: Liberdade + Igualdade
Interpretações do Direito
Dogmática: interpretação da lei conforme seu conteúdo fiel, sem questionamento de sua origem, enquadramento social, legitimidade, etc. Ex.: Prestação de Alimentos: a interpretação inicial era de que o valor seria estabelecido em 30% da remuneração do prestador; a interpretação atual, amparada no CC/2002, é de que o estabelecimento do valor da prestação levará em consideração: a) a necessidade de quem requer e b) a possibilidade de quem presta. Critérios:
Positivismo Puro: a Norma Legal, no sentido amplo, é considerada como dogma;
Legalismo: a Lei, no sentido estrito, é considerada como dogma.
Zetética: o termo provém de “zete” (o que possui o conhecimento); interpretação dada pela Doutrina, através da construção de teorias, de análise histórica, cultural e social;
Crítica: 
Teoria Crítica do Direito: é a teoria que busca desvelar a verdade e a finalidade de uma lei.

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