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Nádia Ap Bérgamo MutaMutaçção e Reparo do DNA ão e Reparo do DNA Mutação: fonte primária de variabilidade genética Tipos de Mutações em relação ao tipo celular Quanto ao tipo celular as mutações são classificadas em: somática mosaicismo, câncer germinativa afecções genéticas clássicas Somáticas e germinativas Tipos de Mutações em relação ao tipo celular Uma mutação bem inicial produz uma proporção maior de células mutantes na população crescente do que uma mutação mais tardia Mutações somáticas Tipos de Mutações em relação ao tipo celular fases primordiais fases posteriores mosaicismo câncer (ex. melanoma) Mutações somáticas Tipos de Mutações em relação ao tipo celular Mutação somática na maça vermelha: setor mutante identificado pelo seu fenótipo contrastar visualmente com o fenótipo das células tipo selvagem vizinhas Mutações somáticas Tipos de Mutações em relação ao tipo celular X mutação herdável Mutações germinativas Tipos de Mutações em relação ao tipo celular Gameta mutante participar da fertilização mutação será passada para a próxima geração Indivíduo com fenótipo e ancestral normal pode ter gametas mutantes não detectados Mutação só poderá ser detectada em seus descendentes Mutações germinativas Tipos de Mutações em relação ao tipo celular Mutação germinativa (a) surgiu na planta azul (A/A) tornando o tecido germiantivo A/a que foi transmitida por autofecundação para prole, da qual parte (a/a) que expressou o fenótipo mutante Mutação em alelo que determina orelhas recurvadas surgiu na linhagem germinativa de um gato com orelhas normais retas e expressou-se na sua prole como mostrado Mutações germinativas Tipos de Mutações em relação ao tipo celular ���� Cromossômicas: � cromossomos inteiros ou gdes trechos ���� Gênicas: � afetam genes únicos Tipos de Mutações em relação a origem MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS 1. Mudanças nº cópias de um cromossomo 2. Alteração na estrutura do cromossomo Tipos de Mutações em relação a origem ���� Eventos mutacionais que ocorrem dentro de genes individuais ���� Mudança permanente na seqüência de nucleotídeos ou disposição do DNA ���� Um alelo de um gene muda para um alelo diferente MUTAÇÕES GÊNICAS Tipos de Mutações em relação a origem MUTAÇÕES GÊNICAS Mutação gênica = Mutação de ponto ���� alterações de um par de bases no DNA ���� alterações em pequeno número de pares de bases adjacentes alelo diferente mapeada: locus cromossômico (“ponto”) dentro do gene mutação Mutação de perda de função reduzem ou eliminam o funcionamento gênico + abundante Mutação de ganho de função aumentam ou alteram o tipo de atividade do gene ou onde ele se expressa mais raras Consequências moleculares da mutação MUTAÇÕES GÊNICAS Mutação nula de perda de função m Ação das mutações de perda de função Mutação fraca de perda de função m’ Mutação de ganho de função - M Ação das mutações de ganho de função � Dentro do gene �alterar produto gênico �alterar fenótipo � Intergênica - silenciosa, sem efeito na célula MUTAÇÕES GÊNICAS TIPOS DE MUTAÇÕES DE PONTO � Mutações diretas � Mutações reversas � Mutações intragênicas supressoras MUTAÇÕES GÊNICAS • substituições de bases • Adições ou deleções de par de bases de nucleotídeos Transições Transversões Tipos de mutações de ponto Mutações Diretas Ao nAo níível do DNAvel do DNA A C G T transição transversão purina →→→→ pirimidina (A→→→→C, A→→→→T, G→→→→C, G→→→→T) pirimidina →→→→ purina (C→→→→A, C→→→→G, T→→→→A, T→→→→G) purina →→→→ purina (A ↔↔↔↔ G) pirimidina →→→→ pirimidina (T ↔↔↔↔ C) • Mutação em ponto: Transição ���� Substituição de bases: Mutações Diretas • Mutação em ponto: Transversão Tipos de mutações de ponto Nomenclatura G • C A • T transição G • C T • A transversão Descrever sempre o par de bases A • T C • G A • T T • A transversões T • A G • C Tipos de mutações de ponto ���� Substituição de bases: Efeitos funcionais das mutações de ponto • Mutação Silenciosa (sinônima) - substituição por outro códon para o mesmo aa AGG→ CGG arginina arginina • Mutação de sentido trocado (missense) - substituição por códon para outro aa AAA ⇒ AGA lisina arginina CAG ⇒ UAG glicina códon término • Mutação “sem sentido” (nonsense) - substituição por um códon de término Ao nAo níível de protevel de proteíínana GCCATAAGGTACTTC CGGTATTCCATGAAG DNA normal GCC AUA AGG UAC UUC Ala – Ile – Arg – Tir - Fen mRNA AT CG GCCATACGGTACTTC CGGTATGCCATGAAG GCC AUA CGG UAC UUC Ala – Ile – Arg – Tir - Fenpolipeptídeo mRNA polipeptídeo MutaMutaçção silenciosaão silenciosa Efeitos funcionais das mutações de ponto Nunca alteram a seqüência de aa da cadeia polipeptídica GCCATAAGCTACTTC CGGTATTCGATGAAG DNA normal GCC AUA AGC UAC UUC Ala – Ile – Ser – Tir - Fen mRNA GC AT GCCATAAACTACTTC CGGTATTTGATGAAG GCC AUA AAC UAC UUC Ala – Ile – Asn – Tir - Fenpolipeptídeo mRNA polipeptídeo asparagina MutaMutaçção de sentido trocadoão de sentido trocado Efeitos funcionais das mutações de ponto ���� Substituição sinônima: Aminoácido quimica/e similar ���� Substituição não-sinônima: � graves mudanças na estrutura e funcionamento da proteína Aminoácido quimica/e diferentes AAA ⇒ AGA Lis básica Arg básica � não altera a fç proteína em muitos casos UUU ⇒ UCU Hidrofóbica fenilalanina Polar serina Efeitos funcionais das mutações de ponto ♠♠♠♠ Sentido trocado Efeitos das mutações de sentido trocado em várias partes de um gene, as posições dos sítios mutantes e suas conseqüências funcionais Efeitos funcionais das mutações de ponto GCC ATA AGC TAC TTC CGG TAT TCG ATG AAG GCC AUA AGC UAC UUC Ala – Ile – Ser – Tir - Fen CG AT GCC ATA AGC TAA TTC CGG TAT TCG ATG AAG GCC AUA AGC UAA UUC Ala – Ile – Ser – STOP • DNA normal mRNA MutaMutaçção sem sentidoão sem sentido mRNA polipeptídeo polipeptídeo sense não sense Efeitos funcionais das mutações de ponto Término prematuro tradução ���� podem produzir proteínas totalmente inativas Adições ou deleções de um ou vários pares de bases ���� Adições ou deleções: Mutações Diretas Tipos de mutações de ponto � Adições ou deleções de um so par de bases mais simples � Adições ou deleção simultânea de vários pares de bases de uma só vez causa de algumas doenças genéticas Ao nAo níível do DNAvel do DNA Efeitos funcionais das mutações de ponto perda completa da estrutura e função normal da proteína normal mudança na matriz de leitura • Adição ou Deleção As adições e deleções tem conseqüências na seqüência do polipeptídeo que vão além do local da mutação sequência de aa a partir do sítio mutante em diante não tem mais relação com a sequencia de aa original mudança na seqüência do polipeptídeo 1/4 de todas as mutações que causam dçs genéticas C A T C A C C T G T A C C A G T A G T G G A C A T G G Tdeleção Val Val Asp Met Val C A T T C A C C T G T A C C A G T A A G T G G A C A T G G T Val Ser Gli His Gli adição C A T G T C A C C T G T A C C A G T A C A G T G G A C A T G G T VAL Gln Trp Tre Trp Ao nAo níível de protevel de proteíínana Efeitos funcionais das mutações de ponto Mudança da matriz de leitura Efeito das mutações que ocorremem seqüências não codificantes � mutações mais difíceis de prever � conseqüências funcionais das mutações dependem: � localização mutação � possibilidade de pertubarem um local funcional: � muda padrão de expressão do gene (quantidade produto protéico), mas não altera estrutura da proteína � algumas: inativa funcionamento e são letais sítios de corte introns nos pré mRNA eucarióticos sítios de ligação RNA pol. em promotores mRNA procarióticos Seqüências conservadas relacionadas à recomposição GU AG Regra GU - AG C exon Efeito das mutações que ocorrem em seqüências não codificantes Local Conseqüência • Promotor Descontrole da transcrição • Íntron Silenciosa ou alterar o “splicing” • Éxon Silenciosa ou alterar a proteína Consequências moleculares das mutações gênicas Consequências moleculares das mutações gênicas AAA (lis) GAA (glu) AAA (lis) selvagem mutante selvagem direta reversa • Reversão Exata • Reversão Equivalente UCC (ser) UGC (cis) AGC (ser) selvagem mutante selvagem direta reversa Processo que leva a uma mudança de volta para o alelo selvagem Tipos de mutações de ponto Mutações Reversas Mutações Intragênicas Supressoras CAT XCA TAT CAT CAT CAT Restaura a matriz de leitura Adição de base altera matriz de leitura Deleção de base restaura matriz de leitura incorreta CAT CAT CAT CAT CAT CAT (+) (-) • Mudança de matriz de leitura de sinal oposto em segundo sítio dentro do gene • Mutação de sentido trocado em segundo sítio Uma segunda distorção que restaura a conformação proteíca mais ou menos tipo selvagem após uma distorção primária Tipos de mutações de ponto ⇒ Induzidas: fatores externos tratamento com mutágenos raios X, raios UV, substâncias químicas, ⇒ Espontâneas: mudanças naturais na estrutura do DNA fonte natural da variação genética Causas das mutações ausência de tratamento com mutágeno conhecido agentes biológicos Frequência baixa: (1 cél. em 105 a 108) Frequência mais alta MUTAÇÕES INDUZIDAS Relação linear entre a dose de raios X e porcentagem de mutações em Drosophila melanogaster Mutágenos induzem mutações por pelo menos três mecanismos: MUTAÇÕES INDUZIDAS ♣ substituir uma base no DNA ♣ alterar uma base mau pareamento com outra base ♣ danificar uma base não se pareia com nenhuma base sob condições normais � compostos parecidos com bases nitrogenadas normais do DNA são incorporados ao DNA ⇒ análogos de bases propriedades de pareamento diferentes das bases normais causando a inserção de nucleotídeos incorretos durante a replicação produzem mutações - Substituição de bases MUTAÇÕES INDUZIDAS Mau pareamento pode ocorrer: Tautômeros (formas alternativas das bases do DNA): • forma ceto→ normal/e encontrada no DNA • forma enol → rara pareamento complementar de bases diferente Bases são ionizadas: • forma enol ou ionizada da 5-Bu (-CH3 -Br) • forma protonada de 2-AP - Substituição de bases MUTAÇÕES INDUZIDAS Mau pareamento resultante de mudanças tautoméricas de bases pirimidinas e purinas MUTAÇÕES INDUZIDAS Mutações por tautômeros de bases do DNA transição: G.C → A.T MUTAÇÕES INDUZIDAS transição: A.T → G.C ou G.C → A.T MUTAÇÕES INDUZIDAS Possibilidades de pareamento para 5-bromouracila (5-Bu) (análogo da timina) + 5’-A-T-A-T-G-C-3’ 3’-T-A-T-A-C-G-5’ 5’-A-T-A-T-G-C-3’ 3’-T-A-B-A-C-G-5’ Substituição por 5bU Mudança tautomérica e duplicação 5’-A-T-A-T-G-C-3’ 3’-T-A-T-A-C-G-5’ 5’-A-T-G-T-G-C-3’ 3’-T-A-B-A-C-G-5’ Duplicação 5’-A-T-G-T-G-C-3’ 3’-T-A-C-A-C-G-5’ 5’-A-T-G-T-G-C-3’ 3’-T-A-B-A-C-G-5’ + Transição A.T → G.C devido forma enol da 5-BU (análogo da timina) MUTAÇÕES INDUZIDAS Possibilidades de pareamento para 2-aminopurina (2-AP) (análogo da adenina) transição: A.T → G.C ou G.C → A.T MUTAÇÕES INDUZIDAS não são incorporados ao DNA alteram uma base causam mal pareamento etilmetanossulfonato (EMS) adiciona grupo etila CH3-CH2 Nitrosoguanidina (NG) adiciona grupo metila CH3 Mutagenicidade: mais correlacionada à adição de O2 na posição 6 da guanina O-6-alquilguanina - Alteração de bases MUTAÇÕES INDUZIDAS Agentes alquilantes: Adicionam grupos alcil em todas as quatro bases: Mau pareamento induzido por alquilação principais: transição G.C → A.T MUTAÇÕES INDUZIDAS transições Agentes intercalares: inserção entre as bases nitrogenadas na dupla hélice DNA causa inserções ou deleções de um par de nucleotídeoscausa inserções ou deleções de um par de nucleotídeos São moléculas planares e achatadas q mimetizam pares de bases com tamanho + ou – igual ao nucleotídeo MUTAÇÕES INDUZIDAS Agentes intercalares: pode se inserir entre as bases DNA unifilamentar estabilizar bases que formam alças durante a formação da mudança de matriz de leitura MUTAÇÕES INDUZIDAS Danifica uma ou mais bases ⇒ torna o pareamento específico impossível - Dano às bases bloqueio replicação Procariontes ⇒ bloqueio contornado pela inserção de bases inespecíficas ativação sistema SOS � resposta emergencial para evitar a morte celular na presença de um dano significativo ao DNA. � último recurso ⇒ permite que a célula troque a morte por um certo nível de mutagênese MUTAÇÕES INDUZIDAS Modelo para o Sistema SOS – dano: fotodímero T-C MUTAÇÕES INDUZIDAS Mutágenos diferentes dependentes do SOS para sua ação luz UV⇒ fotoprodutos de UV • fotodímero de pirimidina ciclobutano • fotoproduto 6-4 aflatoxina B1⇒ sítios apurínicos - sítios AP cada mutágeno induz distribuição única de mutações MUTAÇÕES INDUZIDAS danificam sítios específicos de pareamento de bases Fotodímeros de pirimidina fotoprodutos de UV ⇒⇒⇒⇒ união de pirimidinas adjacentes Transição C T mais freq Ocorrem transversões também Mudança na matriz de leitura interferem pareamento normal de bases Indução sistema SOS MUTAÇÕES INDUZIDAS Dímero de ciclobutano Fotoproduto 6-4 aflatoxina B1⇒ se liga ao N-7 da guanina leva a quebra da ligação entre a base e o açúcar MUTAÇÕES INDUZIDAS sítio apurínico tranversão: G.C →→→→ T.A sistema SOS Inserção preferencial de A Depurinação do DNA ⇒ perda de guanina Preferencialmente é inserido adenina neste sítio tranversão: G.C → T.A MUTAÇÕES INDUZIDAS G.C 0.C 0.A mais G.C 0.A 0.A mais T.A Flexibilidade da estrutura do DNA � Oscilação em bases normais � Pareamento incorreto Após replicação o erro é incorporado MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS � Raras � Difícil determinar os mecanismos que as geram Erros na duplicação - substituição espontânea de bases: transições maior parte transversões - mudanças na matriz de leitura Lesões espontâneas - depurinação - desaminação MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Distribuição de mutações espontâneas no gene lacI de E.coli ⇒ pontos quentes resultantes de seqüências repetidas MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Erros na duplicação - GT CTGC CTGC CTGC CTGC C 5´- GT CTGC CTGC CTGC C – 3´ GT CTGC CTGC C FS5, FS25, FS45, FS65 FS2, FS84 - ponto quente gene lacI: MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Erros na duplicação Modelo de Streisinger: formação de mudança de matriz de leitura MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Erros na duplicação Aumento no tamanho Diminuiçãono tamanho da repetição da repetição Início Dissociação Hibridação e erro de pareamento A nova fita tem tamanho diferente da fita molde 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 4 1 2 3 4 5 6 7 8 3 1 2 4 3 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 1 2 4 5 6 7 8 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 4 5 6 7 8 3 MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Erros na duplicação EX: expansão da trinca CGG - Síndrome X frágil - - - - - - - - - - - -CGGCGGCGG- - - - - - - - - - - - - Normal 6-54 - - - - - - - - - CGGCGGCGGCGGCGG - - - - - - - - - - NTM - - - - - - - - - CGGCGGCGGCGGCGG - - - - - - - - - - Filha - - - CGGCGGCGGCGGCGGCGGCGGCGGCGG - - - - Afetado 50-200 50-200 200-1.300 Ocorre em várias doenças hereditárias: MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Erros na duplicação Lesões espontâneas Danos de ocorrência natural no DNA Depurinação - ocorre espontanea/e - lesões persistirem � dano genético duplicação: sítios apurínicos não especifica nenhum tipo de base base pode ser inserida neste sítiomutação MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Depurinação do DNA ⇒ perda da guanina: sítios AP - rompimento da ligação covalente no átomo de carbono 1` -preferencialmente é inserido adenina neste sítio - tranversão:G.C → T.A Lesões espontâneas MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS C•G→T•A transição pontos quentes mutacionais: 5-metilcitosina C•G →U•A →T•A transição Lesões espontâneas MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Desaminação do DNA Bases danificadas oxidativamente radicais superóxidos (O2) peróxido de hidrogênio (H2O2) radicais hidroxila (OH) dano oxidativo DNA mutação várias doenças humanas Lesões espontâneas MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Dois produtos de danos ao DNA, após o ataque de radicais oxigênio transversões G →→→→T 8-oxodG mau pareamento com A Bases danificadas oxidativamente Lesões espontâneas MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS Fontes de Mutágenos para o Homem Fonte Exemplo Endógeno Radicais livres de oxigênio Ocupacional Compostos petroquímicos Dieta Cozimento de alimentos - aminas heterocíclicas Conservantes, Contaminantes - aflatoxina Estilo de vida Tabaco, Sol (luz UV) Medicamento Antineoplásicos Radiação Raio X, radioterapia, testes nucleares Poluição Efluentes industriais, gases de veículos, agrotóxicos Biológico Infecção crônica por vírus, bactérias ou parasitas MUTAÇÕES QUADRO CLÍNICO SISTEMA DE REPARO MECANISMOS DE REPARO baixa taxa de mutação ⇓⇓⇓⇓ eficiência do sistema de reparo Falhas no sistema ⇒⇒⇒⇒ aumento taxa de mutação Vias de Reparo ♣ Prevenção de erros ♣ Reversão de danos ♣ Reparo de excisão ♣ Reparo pós-replicação Vias de Reparo ♣♣♣♣ Prevenção de Erros superóxido dismutase Radicais superóxido peróxido de H2 catalase H2O Ex: desintoxicação de radicais superóxidos produzidos durante danos oxidativos ao DNA Sistemas enzimáticos: neutralizam compostos danificantes antes que eles reajam com o DNA ♣♣♣♣ Reversão direta do dano A lesão é revertida diretamente regenerando a base normal � modo mais direto de reparar uma lesão � nem sempre é possível alguns danos irreversíveis Reparo de um fotodímero de pirimidinas Vias de Reparo ♣♣♣♣ Vias de excisão-reparo • O sistema quebra uma ligação fosfodiéster em ambos os lados de uma lesão excisão de oligonucleotídeo • O espaço é preenchido por síntese de reparo • Ligase liga as extremidades Vias de excisão reparo geral: Vias de Reparo Padrões de excisão em E.coli e enzimas humanas Procariontes: 12 ou 13 nucleotídeos são removidos Eucariontes: 27 a 29 nucleotídeos são eliminados Vias de Reparo Reparo por excisão de bases excisados pelas endonucleases AP Vias de excisão específicas: reconhecem lesões pequenas DNA glicosilases: quebram ligações N-glicosídicas (base- açucar) liberando bases alteradas Gera sítios apurínicos ou apirimidínicos (sítios AP) Vias de Reparo Reparo de sítios AP Vias de Reparo ♣♣♣♣ Reparo de pós-replicação Reconhece erros mesmo após o DNA já ter sofrido replicação 1. Reconhece bases mau pareadas 2. Determina que base no mau pareamento é a incorreta 3. Retira a base incorreta e faz a síntese de reparo Como reconhecer qual a base incorreta?? - Sistema de reparo de mau pareamento - mismatch: Vias de Reparo Modelo de reparo de mau pareamento em E. coli Vias de Reparo Esquema de reparos pós-replicação Vias de Reparo Ex: Xeroderma pigmentoso Muitas doenças são causadas por genes defeituosos em sistemas de reparo mutação em um dos oito genes envolvidos no reparo por excisão de nucleotídeo Câncer de pele no Xeroderma pigmentoso Vias de Reparo DEFEITOS NO SISTEMA DE REPARO ↑↑↑↑ INCIDÊNCIA DE CÂNCER Agentes físicos e químicos implicados nas causas de Ca UV pele Raios X medula óssea Aflatoxina fígado Tabaco pulmão, esôfago, CCP Álcool fígado, esôfago, CCP Conseqüências das lesões Agressão ao DNA Lesão Fixação Evento mutagênico Agentes Químicos, Físicos e Biológicos Reparo Apoptose DEFEITOS NO SISTEMA DE REPARO
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