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Capítulo 4 - Instalações Prediais de Combate a Incêndio

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10/05/2017 1
Instalações prediais de combate a 
incêndios (IPCI)
Disciplina
Instalações Hidrossanitárias – IPH 209
Prof. Juan Martín Bravo
INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
10/05/2017 2
Organização da aula
Introdução a instalações prediais de combate a incêndios.
Legislação: Normas e Decretos.
Fogo e incêndios.
Classes de incêndios.
Métodos de extinção do fogo e agentes extintores.
Classificação de riscos de incêndio.
Medidas de proteção contra incêndio.
Sistemas hidráulicos de combate a incêndio.
10/05/2017 3
Introdução - IPCI
Fogo é um processo químico de transformação.
Pode ainda ser definido como o resultado de uma reação química 
que desprende luz e calor devido à combustão de materiais 
diversos. 
Conceito de fogo
10/05/2017 4
Introdução - IPCI
Combustível
Comburente (oxigênio)
Calor
Elementos que compõem o fogo: triângulo de fogo
OXIGÊNIO
Cuidados com triângulos de 
fogos no google !!
10/05/2017 5
Introdução - IPCI
Reação em cadeia: o fenômeno químico da combustão é uma 
reação que se processa em cadeia. Após a partida inicial é mantida 
pelo calor produzido durante o processamento da reação. 
Elementos que compõem o fogo: tetraedro de fogo
10/05/2017 6
Introdução - IPCI
Combustível:
Elemento que reage com o oxigênio, produzindo a combustão e 
que serve de campo de propagação do fogo.
Podem ser sólidos, líquidos e gasosos.
Elementos que compõem o fogo
Combustíveis Sólidos:
Madeira, papel, tecido, algodão, etc. 
10/05/2017 7
Introdução - IPCI
Combustível:
Líquidos Voláteis: são os que desprendem gases inflamáveis à 
temperatura ambiente. 
Ex.:álcool, éter, benzina, etc.
Líquidos Não Voláteis: são os que desprendem gases inflamáveis à 
temperaturas maiores do que a do ambiente.
Ex.: óleo, graxa, etc 
Elementos que compõem o fogo
10/05/2017 8
Introdução - IPCI
Combustível:
Gasosos: Butano, propano, etano, etc. 
Elementos que compõem o fogo
10/05/2017 9
Introdução - IPCI
Calor:
Elemento que dá início ao incêndio e que incentiva a sua 
propagação;
Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento 
em máquinas e aparelhos energizados. 
O método de extinção mais utilizado consiste no controle da 
reação de combustão ou resfriamento do material incendiado, 
sendo a água o agente extintor mais utilizado.
Elementos que compõem o fogo
10/05/2017 10
Introdução - IPCI
Ocorre na reação química da combustão (exotérmica) e acaba por 
retro-alimentar o processo.
(1°) Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor.
(2°) Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou 
vapores combustíveis.
(3°) Desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em 
cadeia.
Reação em cadeia
(1) (2) (3)
10/05/2017 11
 Lei Complementar 420/1998 – Código
de proteção contra incêndios PMPA.
 NBR 13.434/2004 – Símbolos de
sinalização de segurança contra
incêndio e pânico.
 NBR 9077/2001 – Saídas de
emergência em edifícios.
 NBR 13.714/2000 – Sistemas de
hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio.
 NBR 14.100/1998 – Símbolos de
proteção contra incêndio – Gráficos
para projeto.
 NBR 10897/2014 – Proteção contra
incêndio por chuveiro automático.
 Decreto 51.803/2014 (Lei Kiss)
Segurança, prevenção e proteção
contra incêndios no RS.
Legislação: Normas e Decretos IPCI
Para a definição do sistema devem ser considerados principalmente
as seguinte normas e decretos:
10/05/2017 12
Propagação do fogo
O fogo pode se propagar:
Pelo contato da chama em outros combustíveis;
Através do deslocamento de partículas incandescentes;
Pela ação do calor.
O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou 
originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três 
processos de transmissão: 
10/05/2017 13
Transmissão do calor
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, 
de molécula a molécula ou de corpo a corpo, sem intervalos entre 
corpos.
Condução
10/05/2017 14
Transmissão do calor
É quando o calor se transmite através de uma massa de ar 
aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros 
locais quantidade de calor suficiente para que os materiais 
combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, 
originando outro foco de fogo. 
Convecção
10/05/2017 15
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do 
espaço, sem utilizar qualquer meio material. Ondas de calor atingem 
os objetos, aquecendo-os, o calor do Sol é um caso típico de calor 
radiante
Irradiação
Sol
Transmissão do calor
10/05/2017 16
Condução, Convecção e Irradiação
Transmissão do calor
10/05/2017 17
Os incêndios são classificados de acordo com as características dos 
seus combustíveis. 
Somente com o conhecimento da natureza do material que está se 
queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção 
rápida e segura. 
Classes de incêndios
A - MADEIRA, PAPEL E ALGODÃO
B - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
C - EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ENERGIZADOS
D - OUTRAS CLASSES NÃO COMUNS (metais pirofóricos)
10/05/2017 18
Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;
Queimam em superfície e profundidade;
Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas.
Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de 
resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato 
pulverizado. 
Classes de incêndios
Classe A
10/05/2017 19
Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;
Queimam em superfície;
Após a queima, não deixam resíduos;
Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento. 
Classes de incêndios
Classe B
10/05/2017 20
Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos 
energizados (geralmente equipamentos elétricos);
A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-
condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou 
espuma;
O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro 
de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou 
B.
Classes de incêndios
Classe C
10/05/2017 21
Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio, 
antimônio, magnésio, etc.).
São difíceis de serem apagados;
Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;
Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do 
fogo. 
Classes de incêndios
Classe D
*Pirofórico: Que se inflama espontaneamente. 
10/05/2017 22
Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o 
combustível, o comburente e o calor, formando o triângulo do fogo 
ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma 
reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um 
desses elementos.
Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes 
métodos de extinção: 
Extinção por retirada do material;
Por abafamento;
Por resfriamento;
Extinção química.
Métodos de extinção do fogo
10/05/2017 23
Esse método consiste em duas técnicas:
Retirada do material que está
queimando;
Retirada do material que está 
próximo ao fogo.
Extinção por retirada do material (Isolamento)
Métodos de extinção do fogo
OXIGÊNIO
10/05/2017 24
Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de 
oxigênio com o combustível.
Extinção por retirada do comburente (Abafamento)
Métodos de extinção do fogo
OXIGÊNIO
10/05/2017 25
Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do 
calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se 
apague. 
Extinção por retirada do calor (Resfriamento)
Métodos de extinção do fogo
OXIGÊNIO
10/05/2017 26
Ocorrequando interrompemos a reação em cadeia. Este método 
consiste no seguinte: 
O combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores que, ao se 
combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. 
Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas 
moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a 
mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra 
mistura não–inflamável. 
Extinção química
Métodos de extinção do fogo
10/05/2017 27
Métodos de extinção do fogo
10/05/2017 28
Os principais agentes extintores são: 
Água
Espuma aquosa ou mecânica
Gases inertes
Pós químicos secos.
Agentes extintores
10/05/2017 29
Substância mais usada como agente extintor de incêndios por várias 
razões:
É a mais difundida na natureza e, portanto, a mais disponível, 
abundante e barata;
É a mais efetiva no combate ao fogo, por que tem grande 
poder de absorção de calor;
É o agente extintor seguro, não tóxico, não corrosivo e estável.
Atua por resfriamento e/ou abafamento, conforme seu estado físico 
(líquido ou gasoso):
Agentes extintores
Água
Jato compacto, que age por resfriamento
Jato neblina, que age por resfriamento e abafamento.
Vapor que age unicamente por abafamento.
Líquido
Gasoso
10/05/2017 30
É composta por bolhas de gás, normalmente o ar, formada a partir 
de uma solução aquosa de um agente concentrado líquido especial 
formador de espuma (extrato). 
É produzido com a agitação de uma mistura de água com o extrato 
em determinadas proporções com a aspiração simultânea de ar 
atmosférico.
Como a espuma é mais leve, flutua sobre o líquido combustível, 
extinguindo o fogo por abafamento ou resfriamento. 
A espuma aquosa é usada na extinção do fogo em líquidos 
derramados ou armazenados em tanques combustíveis.
Agentes extintores
Espuma aquosa ou mecânica
10/05/2017 31
Os gases mais usados até recentemente eram os halogenados, 
como o trifluorbromometano (1301) e o difluorclorobromometano 
(1211). 
Causavam danos à camada de ozônio => foram proibidos e 
substituídos a partir da década de 1990 por outros gases como o 
FM-200, os da série FE (Fé-13, Fé-24, FE-36 e FE-227), Inergen e 
outros. 
Os gases inertes mais usados nas composições são o dióxido de 
carbono, nitrogênio, argônio e outros. 
Desses, o mais usado, barato e um dos mais efetivos é o próprio 
dióxido de carbono, anidrido carbônico ou gás carbônico (CO2). 
Agentes extintores
Gases inertes
10/05/2017 32
O dióxido de carbono extingue o fogo por abafamento, com a 
diluição da concentração de oxigênio (oxirredução) no ar, reduzindo 
a geração de calor capaz de manter a combustão, até a extinção 
completa do fogo.
São usados no combate a incêndios em equipamentos energizados 
eletricamente, arquivos, bibliotecas, cozinhas e em quase todos 
materiais combustíveis.
Agentes extintores
Gases inertes
10/05/2017 33
Tem como bases químicas principais o bicarbonato de sódio, 
bicarbonato de potássio, cloreto de potássio, bicarbonato de 
potássio-uréia e monofostato de amônia, misturados com aditivos 
que dão estabilidade ao pó frente á umidade, à aglutinação, etc.
A extinção do fogo se dá por abafamento, resfriamento e, 
principalmente, pelo rompimento da cadeia de reação química. 
Esta ultima é a forma de maior ação porque provoca a 
transformação das moléculas de hidrocarbonatos (radicais livres) 
em hidroxilas inertes, exatamente na zona das chamas. 
O efeito do abafamento resulta secundário pela baixa relação entre 
massa de pó químico seco e as moléculas de CO2 resultantes, bem 
como é ainda menor efeito do resfriamento desse baixo percentual 
de CO2 devido ao seu calor latente de vaporização.
Agentes extintores
Pó químico seco
10/05/2017 34
Classificação de A 
(Residencial) ate a J 
(Depósitos) 
Classificação das edificações
Em função da ocupação
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 35
Classificação das edificações
Em função das características construtivas ocupação
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 36
Os riscos de incêndio são função da ocupação da área a ser 
protegida. A classificação de ocupação varia de 1 até 12, sendo 1 
a ocupação de menor grau de risco e 12 a de maior grau de risco. 
Classificação de riscos de incêndio
Classificação do risco
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 37
Uma edificação deve ser projetada e construída de tal forma que
atenda às condições mínimas de segurança contra o fogo
considerando a preservação, segundo a ordem de prioridade abaixo:
Da vida humana: a garantia de segurança à vida das pessoas que
se encontram no interior da edificação, quando da ocorrência de um
incêndio para que possam sair com segurança;
Do Patrimônio: através de proteção do conteúdo e da estrutura,
evitando a propagação e conflagração do incêndio envolvendo toda
a edificação;
Do processo produtivo: este último valendo para as edificações
comerciais e industriais, ou a re-ocupação imediata nas demais
edificações.
Proteção contra incêndio nas edificações
10/05/2017 38
Medidas de proteção contra incêndio
Afastamento entre edificações;
Compartimentação horizontal;
Compartimentação vertical.
Isolamento de riscos
LC 420/1998 PMPA 
Saídas de emergência;
Saídas alternativas;
Iluminação de emergência.
Meios de fugas
10/05/2017 39
Medidas de proteção contra incêndio
Alarme acústico;
Sinalização de saídas.
Meios de alerta
LC 420/1998 PMPA 
Extintores de incêndio;
Instalações sob comando;
Instalações automáticas.
Meios de combate a incêndios
10/05/2017 40
Exigências de proteção contra incêndio
Tipo de ocupação;
Área total construída;
Área do maior 
pavimento;
Altura.
São definidas em função de:
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 41
Exigências de proteção contra incêndio
LC 420/1998 PMPA 
EXT: Extintores de incêndio.
SDAL: Saída alternativa.
SSD: Sinalização de saídas.
IE: Iluminação de emergência.
HDR: Instalações hidráulicas sob comando.
ALR: Alarme acústico.
SPK: Instalação de chuveiros automáticas.
SD: Saída ou rota de saída.
NE: Escada não enclausurada.
EP: Escada enclausurada protegida.
PF: Escada enclausurada a prova de fumaça.
10/05/2017 42
Objetivos das IPCI
Extinguir o fogo;
Evitar a sua propagação;
Resfriar os materiais e a estrutura.
10/05/2017 43
Sistema de proteção sob comando
Sistemas proteção automáticos por sprinkler
Sistema hidráulicos de combate a incêndio
São instalações sob comando aquelas em que o afluxo de água,
ao ponto de aplicação, faz-se mediante manobra manual de
dispositivos adequados.
São instalações automáticas aquelas em que o afluxo de água,
ao ponto de aplicação, faz-se independentemente de qualquer
intervenção, uma vez atingidas certas condições ambientais pré-
estabelecidas.
10/05/2017 44
Sistema de proteção sob comando
Sistemas de Mangotinhos* (tipo 1):
É constituído por tomadas de incêndio nas quais há uma
(simples) saída, contendo válvula de abertura rápida, de
passagem plena, permanentemente acoplada nela
uma mangueira semi-rígida, esguicho regulável e
demais acessórios.
Sistema Hidrantes (tipo 1 e 2):
É constituído por tomadas de incêndio nas quais há uma
(simples) ou duas (duplo) saídas de água. São formadas
por válvulas angulares com seus respectivos adaptadores,
tampões, mangueiras de incêndio e acessórios.
Sistemas proteção automáticos por sprinkler
Sistema hidráulicos de combate a incêndio
*Utilizados apenas em edificações de risco pequeno 
10/05/2017 45
Sistema hidráulicos de combate a incêndio
LC 420/1998 PMPA 
A área total construída for superior a 800 m2 e a área da
ocupação de maior risco for superior a 400 m2 ou
a ocupação de menor grau de risco,individualmente considerada,
enquadrar-se nos parâmetros das Tabelas 5 e 6 (LC 420/1998), ou
a altura total da edificação for superior a 12m.
Sistema de proteção sob comando é obrigatório quando:
A área total construída for superior a 1600 m2 e a área da
ocupação de maior risco for superior a 800 m2 ou
a ocupação de menor grau de risco, individualmente considerada,
enquadrar-se nos parâmetros das Tabelas 5 e 6 (LC 420/1998), ou
a altura total da edificação for superior a 20m.
Sistema de proteção automático é obrigatório quando:
10/05/2017 46
Reservatório
Barrilete de incêndio
Registro de gaveta
Válvula de retenção
Colunas de incêndio
Caixa de incêndio
Registro de recalque
Componentes
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 47
A reserva de água para hidrantes pode ser armazenada em
reservatório superior ou inferior.
Reservatórios
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Em sistemas de mangotinhos a capacidade do reservatório é
3.000 litros
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 48
A reserva de água para hidrantes ou mangotinhos pode ser comum
com o abastecimento geral, desde que a reserva prevista para
incêndio seja até duas vezes maior do que o volume de consumo
diário de abastecimento e que o reservatório possua dispositivo,
com saída lateral, que promova a recirculação da água.
Reservatórios
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 49
De ferro fundido, aço galvanizado ou cobre.
Dimensionadas de modo a ter 60mm de diâmetro interno como
mínimo
Tubulações e conexões para hidrantes
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Tubulações e conexões para mangotinhos
De ferro fundido, aço galvanizado ou cobre.
Dimensionadas de modo a ter 50mm de diâmetro interno como
mínimo
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 50
As colunas de incêndio devem ser interligadas e prolongadas até o
passeio onde deve ser colocado o registro de recalque, com boca
voltada para cima, protegido por caixa de ferro com tampa.
Registro de recalque
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
<15 cm
Junta de união “Storz” com tampão
10/05/2017 51
As caixas de incêndio devem ser dispostas em cada pavimento,
de modo que qualquer foco de incêndio possa ser alcançado por
dois jatos simultaneamente, considerando-se um comprimento
máximo de 30m de mangueira e um jato mínimo de 10m.
Em edificações classificadas como de risco pequeno admite-se que
apenas um jato atinja o foco de incêndio.
O alcance mínimo dos jatos de água, para os riscos de classe
pequena, pode ser reduzido para até 4m.
Caixas de incêndio
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 52
Caixas de incêndio tipo 1
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Sistema tipo 1 – Mangotinho com ponto de 
tomada de água para mangueira de 40 mm.
10/05/2017 53
Caixas de incêndio tipo 2
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Sistema tipo 2 – Hidrante duplo com mangueira semi-rígida acoplada.
Adaptador “Storz”
10/05/2017 54
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Detalhes caixas de incêndio
10/05/2017 55
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Detalhes caixas de incêndio
10/05/2017 56
As tomadas de incêndio devem ter capacidade de vazão livre e
pressão determinadas pela classificação do risco:
Caixas de incêndio
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
No caso de sistemas de mangotinhos a vazão mínima é igual a
100 litros / min, e a pressão mínima 100 kPa.
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 57
O diâmetro das mangueiras é exigido de acordo com a classificação
do risco e conforme o quadro seguinte (hidrantes):
Mangueiras
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
No caso de sistemas com mangotinhos, os mangotinhos devem ter
uma diâmetro interno de 25mm e comprimento máximo de 20m.
LC 420/1998 PMPA 
10/05/2017 58
As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de
diâmetro DN65 (2½").
Poderá ser utilizada, para os hidrantes, válvula angular com
diâmetro DN40 (1½") para sistemas que utilizem mangueiras
de 40 mm, desde que comprovado seu desempenho para
esta aplicação.
As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura
rápida, de passagem plena e diâmetro mínimo DN25 (1").
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Válvulas de abertura para hidrantes ou mangotinhos
10/05/2017 59
Materiais: bronze, ligas de latão, ligas de alumínio, policarbonato
Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado 
a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo 
regulável (neblina ou compacto) ou de jato compacto.
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
Esguichos
10/05/2017 60
Detalhes de instalação de 
hidrantes abastecidos por 
gravidade em edifício
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
10/05/2017 61
Detalhes de instalação de 
hidrantes em edifício, com 
emprego de bomba de 
reforço
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
10/05/2017 62
Detalhes de instalação 
de hidrantes em 
edifício, com emprego 
de bomba de reforço e 
por gravidade
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
10/05/2017 63
Detalhes de instalação 
de hidrantes em edifício, 
com emprego de bomba 
pressurizadora - RI
Sistema de proteção por hidrantes e 
mangotinhos
10/05/2017 64
Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Reservatório
Moto-bomba de incêndio
Moto-bomba piloto 
(pressurização do sistema)
Válvula de governo com 
válvulas de testes e alarme de 
funcionamento
Tubulações e conexões
Chuveiros automáticos
Registro de recalque no passeio, 
para uso dos bombeiros
Componentes
10/05/2017 65
Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Em situação de normalidade o chuveiro automático tem a saída da 
água impedida por um obturador, que vem a ser um sensor térmico. 
O obturador é constituído por uma ampola com um líquido que, sob a 
ação do calor, se expande devido ao seu elevado coeficiente de 
dilatação, rompendo a ampola e dando início a aspersão de água
Aspersores (sprinkler) ou chuveiros automáticos
Chuveiros abertos: não possuem elemento termo sensível
10/05/2017 66
Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Temperatura máxima no teto e cor do líquido do bulbo:
Aspersores (sprinkler) ou chuveiros automáticos
10/05/2017 67
Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Sistema de tubo molhado
Sistema de tubo seco
Sistema de ação prévia
Sistema dilúvio
Tipos de sistemas
10/05/2017 68
Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Sistema de tubo molhado
Rede de tubulação fixa, com água sob pressão, em cujos ramais são 
instalados os chuveiros automáticos. O sistema é controlado na entrada, 
por uma válvula que soa automaticamente um alarme, na abertura de 
chuveiros atuados por um incêndio. Os chuveiros desempenham o papel 
simultâneo de detectar e combater o fogo. Nesse sistema a água 
somente é descarregada pelos chuveiros acionados pelo fogo.
Água sob 
pressão
Chuveiros 
automáticos
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Sistema de tubo seco
Rede de tubulação fixa seca, mantida sob pressão (ar comprimido), em cujos 
ramais são instalados os chuveiros automáticos. Estes, ao serem acionados 
pelo fogo, liberam o ar, fazendo abrir, automaticamente, uma válvula de tubo 
seco, instalada na entrada do sistema. Esta válvula permite a entrada de 
água na tubulação, a qual deve fluir pelos chuveiros acionados.Esse sistema 
é aplicado em regiões sujeitas a temperaturas de congelamento da água.
Ar comprimido
Chuveiros 
automáticos
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Sistema de ação prévia
Rede de tubulação seca, contendo ar que pode ser ou não sob pressão, em 
cujos ramais são instalados os chuveiros automáticos. Na mesma área 
protegida pelo sistema, é instalado um sistema de detecção de calor, de 
operação mais sensível, ligado a uma válvula instalada na entrada da rede de 
tubulação. A atuação de quaisquer dos detectores (incêndio), provoca 
automaticamente a abertura da válvula especial. Esta permite a entrada da 
água na rede, que é descarregada através dos chuveiros. 
Ar comprimido
Chuveiros 
automáticos
Detector de 
incêndio
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Sistema dilúvio
Rede de tubulação seca, em cujos ramais são instalados chuveiros abertos. 
Na área protegida pelos chuveiros, é instalado um sistema de detecção de 
calor, ligado a uma válvula-dilúvio instalada na entrada da tubulação. A 
atuação de quaisquer dos detectores, motivada por um princípio de incêndio 
provoca a abertura da válvula-dilúvio. Esta permite a entrada da água na 
rede, que é descarregada através de todos os chuveiros. 
Ar
Chuveiros 
abertos
Detector de 
incêndio
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Risco Leve
Risco ordinário
- Grupo I
- Grupo II
Risco extra e extraordinário
- Grupo I
- Grupo II
Áreas de armazenamento (NBR 13972: Proteção contra 
incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas de 
armazenamento em geral - Procedimento)
Ocupações
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Ocupações
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Ocupações
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Ocupações
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
O chuveiro automático deve proporcionar uma área 
molhada de no máximo 37,2 m2. Este valor depende da 
ocupação, tipo de teto (material combustível ou não) e do 
método de dimensionamento do sistema (tabela ou cálculo 
hidráulico).
Os chuveiros automáticos limitam o lançamento de água na 
área que já atingiu a temperatura estabelecida.
A atuação dos mesmos geralmente implica em alguns 
estragos, ainda que muito menores que os que seriam 
causados pelo fogo.
Chuveiros automáticos
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Disposição de colunas, ramais e sub-ramais
Sistema de alimentação central
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Disposição de colunas, ramais e sub-ramais
Sistema de alimentação lateral central
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Disposição de colunas, ramais e sub-ramais
Sistema de alimentação central pela extremidade
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Disposição de colunas, ramais e sub-ramais
Sistema de alimentação lateral pela extremidade
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Áreas máximas de proteção
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Áreas de cobertura por chuveiro automático (As)
As = S x L
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Outras exigências a serem verificadas
O espaçamento dos chuveiros automáticos não pode exceder a 
maior área de cobertura permitida por chuveiro.
Devem ser verificadas as distâncias máximas entre chuveiros 
automáticos.
Devem ser verificadas as distâncias mínimas a paredes e teto.
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Na concepção de redes de chuveiros automáticos é preciso levar 
em consideração o tipo de ocupação que define a classe de 
risco do local a ser protegido, pois o número de chuveiros 
automáticos será tanto maior quanto maior o risco e as 
características de combustibilidade dos materiais ou produtos a 
proteger. 
O método de dimensionamento por tabela pode ser aplicado em 
novas instalações com área máxima até 465 m2, ou em 
reforma de prédios onde foi aplicado previamente este método. 
Esse método não pode ser aplicado em ocupações de risco 
extra ou extraordinários nem áreas de armazenamento, 
onde deve ser aplicado o cálculo hidráulico.
Método de cálculo por TABELA
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Redes de chuveiros automáticos 
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Sistemas de proteção automáticos 
por chuveiros automáticos
Redes de chuveiros automáticos
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
A classificação das edificações e áreas de risco de incêndio 
depende das seguintes variáveis: 
- ocupação/uso
- área construída
- altura
- carga de incêndio
- capacidade de lotação
As medidas de segurança a serem instaladas deverão observar ao 
disposto nas tabelas dos Anexos A (Classificação) e B (Exigências) 
deste Decreto.
Classificação e exigências
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Carga de Incêndio: é a soma das energias caloríficas possíveis 
de serem liberadas pela combustão completa de todos os 
materiais combustíveis contidos num ambiente, pavimento ou 
edificação, inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos 
e tetos;
Controle e Extração de Fumaça: É o sistema usado para 
confinar a fumaça e os gases quentes sob determinadas 
condições nas partes superiores dos ambientes por meio de 
barreiras, como vigas, painéis ou cortinas e forçar a sua 
circulação por caminhos predeterminados como dutos para o lado 
exterior da edificação por aberturas de extração específicas.
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Parte da tabela
do anexo A
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Parte da tabela
do anexo A
(a partir da classe 
L todas classes que 
não existem na LC-
420)
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Classificação enquanto a altura e carga de incêndio
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Classificação enquanto a carga de incêndio
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Classificação enquanto a carga de incêndio
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Os valores da carga de incêndio específica para as edificações 
destinadas a depósitos, explosivos e ocupações especiais podem 
ser determinados pela seguinte expressão:
Estimativa da carga de incêndio específica
qfi :valor da carga de incêndio específica (MJ/m
2 de área de piso);
Mi : massa total de cada componente (i) do material combustível (Kg);
Hi : potencial calorífico específico de cada componente do material 
combustível (MJ/Kg);
Af : área do piso do compartimento (m
2).
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Exigências para as edificações
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Exigências para as edificações
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Exigências para as edificações
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Decreto 51.803 (lei “Kiss”)
Exigências para as edificações
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Normas
Dimensionamento
Todos os dados e exigências das normas para o 
dimensionamento veremos na parte prática na sequencia
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Final do capítulo 4, vamos para a IPES !!
Disciplina
Instalações Hidrossanitárias – IPH 209
Prof. Juan Martín Bravo

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