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Contabilidade Básica Otácilio

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CONTABILIDADE BÁSICA 
 
(Revisado e elaborado conforme a Lei 11.638/2007 e 11.941/2009) 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR 
Ms. OTACILIO DE MORAIS SOUZA 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2010 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
1 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
1. Ementário da disciplina 
2. Contabilidade 
3. Patrimônio 
4. Balanço Geral 
5. Métodos de Escrituração da Contabilidade 
6. Plano de Contas 
7. Razonetes, Apuração do Resultado, Diário e Razão. 
8. Elaboração de Balancete, Balanço e DRE 
9. Fatos e Atos Administrativos 
10. Princípios Contábeis 
11. Imobilizado e Depreciação pelo Método Linear 
12. Despesas do Exercício Seguinte e PCLD 
13. Estoques – Empresas Comerciais: operações com mercadorias (sem impostos), 
CMV, RCM, inventário periódico e permanente, métodos de valorização (MPM, 
PEPS e UEPS). 
14. Folha de Pagamento e Provisão para Férias e 13º Salário 
15. Juros, Descontos, Abatimentos e Devolução de Venda 
16. Estrutura das Demonstrações Contábeis: Balancete de Verificação, Balanço 
Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. 
17. Sociedades: Aspectos Gerais 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
2 
 
1 – EMENTÁRIO DA DISCIPLINA 
 
Disciplina: CONTABILIDADE 
Semestre letivo: 1º (primeiro) 
 
EMENTA: Esta disciplina introduz os conceitos primários da Contabilidade Geral de Empresas, tais como, 
demonstrativos contábeis, sua elaboração e interpretação das diversas situações patrimoniais de uma 
empresa. 
 
OBJETIVO: Capacitar os alunos, de uma forma clara e objetiva, a entenderem a parte teórica e prática da 
contabilidade básica aplicáveis em empresas. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA: 
• INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE: definição, campo de aplicação, usuários, área de atuação. 
• PATRIMÔNIO: Conceito de Bens, Direitos e Obrigações. O Patrimônio. A equação patrimonial básica. 
Representações gráficas. 
• PATRIMÔNIO: Ativo, Passivo e Patrimônio Líqüido. 
• DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: Visão global das demonstrações contábeis. Balanço Patrimonial e DRE 
• PLANO DE CONTAS: ativo, passivo, receitas, despesas e custos. 
• FATOS E ATOS ADMINISTRATIVOS: permutativos, modificativos e mistos. 
• PRINCÍPIOS: ENTIDADE, CONTINUIDADE E COMPETÊNCIA 
• REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETÊNCIA 
• RECEITAS E DESPESAS: Conceitos. Apuração do Resultado do Exercício 
• MÉTODO DE ESCRITURAÇÃO: Mecanismo do Débito e Crédito. Escrituração: os registros contábeis na 
constituição de entidades. A subscrição e a integralização do capital. A realização de capital com bens e 
direitos. Movimentação de estoques, sem impostos. Despesas gerais: custo com pessoal, serviços de 
terceiros, prêmios de seguros, aluguel, energia elétrica, cópias entre outras. Lançamentos de destinação do 
resultado. DIÁRIO, RAZÃO e RAZONETES 
• BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
• BALANÇO PATRIMONIAL, ARE – Apuração do Resultado do Exercício e DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO DO EXERCÍCIO (simplificada) 
• ESTOQUES: Operações com Mercadorias (sem impostos). Média Ponderada Móvel, PEPS e UEPS 
• DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 
• PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 
• IMOBILIZADO e DEPRECIAÇÃO: método das quotas constantes (linear). 
 
 
METODOLOGIA 
Aulas expositivas envolvendo a explicação da teoria básica contábil. Aulas práticas envolvendo exercícios 
individuais abrangendo lançamentos no Diário, Razão/Razonetes, Balancete, Balanço Patrimonial e 
Demonstração do Resultado do Exercício. Trabalho envolvendo pesquisa com referência bibliográfica. 
 
AVALIAÇÃO 
O Sistema de Avaliação e Aprendizagem do Aluno, nos cursos de Ciências Contábeis, ocorrerá de forma 
contínua e agregará, em caráter cumulativo. A avaliação do aproveitamento do aluno realizar-se-á por meio 
de dois instrumentos diversificados de avaliação, identificados como A1 e A2. Cada instrumento de 
avaliação será representado numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez). A média final será composta 
pela média aritmética das duas avaliações. Para aprovação na disciplina, o aluno deverá alcançar o mínimo 
de freqüência de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas e obter média final igual ou superior a 
6,0 (seis). A composição das avaliações deverá seguir as seguintes orientações para esta disciplina: 
A1: Prova com questões objetivas, discursivas e envolvendo registro e cálculos de apuração contábil. 
A2: Prova com questões objetivas, discursivas e envolvendo registro e cálculos de apuração contábil. 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
Básica: 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica – Volume 2. 2ª edição. São Paulo: Saraiva. 
 
Complementar: 
IUDÍCIBUS, Sérgio (coord.). Contabilidade Introdutória (livro texto e de exercícios), Atlas. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica (livro texto e de exercícios). Atlas. 
 
 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
3 
 
2 – CONTABILIDADE 
 
 
CONTABILIDADE 
 
A Contabilidade é uma ciência aplicada que através de sua metodologia permite registrar, resumir, 
demonstrar e interpretar os fatos administrativos, expressos monetariamente, que afetam o patrimônio 
(conjunto de bens, direitos e obrigações) de uma entidade (pessoa física ou jurídica). 
A Contabilidade é o instrumento que fornece informações úteis para a tomada de decisões dentro e 
fora da empresa. É um conjunto de conhecimentos sistematizados, com princípios e normas próprias, ela é, 
na acepção ampla do conceito de ciência, uma das ciências econômicas e administrativas. 
Em outras palavras, podemos dizer que a função da Contabilidade é registrar e demonstrar todos os 
fenômenos financeiros e econômicos que ocorrem no patrimônio (conjunto de bens, direitos e 
obrigações) das entidades, objetivando fornecer informações, interpretações e orientação sobre a 
composição e as variações desse patrimônio, para a tomada de decisões de seus administradores. 
 Resumidamente a contabilidade societária operacionalmente executa os seguintes passos: 
 
Fato Administrativo Contábil
Documento
Escrituração Contábil
Diário
Razão
Balancete
Demonstrações Financeiras:
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Demonstração do Valor Adicionado
Notas Explicativas
Relatório da Administração
Parecer dos Auditores Independentes
 
 
 O fato administrativo contábil gera um documento que representa a operação que pode ser 
expressa monetariamente. Esses documentos são escriturados contabilmente por meio de lançamentos a 
débito e crédito, seguindo o método das partidas dobradas. Os lançamentos geram o Diário, livro contábil 
onde todas as operações que envolvem o patrimônio da empresa são registradas e demonstradas em 
ordem cronológica de acontecimento. Os lançamentos também geram o Razão, livro contábil onde as 
operações são demonstradas por ordem de conta contábil. 
 O livro Razão é a base para a elaboração das demonstrações contábeis, também denominadas de 
demonstrações financeiras. Acompanham as demonstrações contábeis as Notas Explicativas que visam dar 
esclarecimentos mais detalhados sobre alguns itens do Balanço Patrimonial e da Demonstração do 
Resultado do Exercício. 
 Quando as demonstrações contábeis estão prontas são submetidas à aprovação pela 
Administração da empresa, a qual emite o Relatório da Administração. 
 Também acompanha as demonstrações contábeis o Parecer dos Auditores Independentes que é a 
opinião de profissionais externos à empresa que analisam as demonstrações contábeis com base em testes 
de acordo com as normas de auditorias, a fim de posicionar se foram elaboradas de acordo com os 
Princípios Fundamentais de Contabilidadee as Normas Brasileiras de Contabilidade. 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
4 
 
 
CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE 
O campo de aplicação da contabilidade é o das entidades econômico-administrativas, sejam de fins 
lucrativos ou não. 
A contabilidade pode ser estudada de modo geral ou em particular. 
- Modo Geral - para todas as empresas, 
- Particular - aplicada em certo ramo de atividade ou setor da economia. 
 
Alcança todas entidade econômico-administrativa, até mesmo a União, o Estado e os Municípios. 
CONTABILIDADE
EMPRESAS INSTITUIÇÕES
Pública: Visa lucro, 
formadas pelo capital 
do governo
Privada: Visa lucro, 
formada pelo capital 
privado (particular)
Mista: Visa lucro, 
formada por capital do 
governo em maior 
proporção do que o de 
particulares
Social: Bem - estar social da 
coletividade, não visa lucro
Sócio - econômica : Visa lucro, 
que é revertido ao bem – estar 
da coletividade
 
 
 
USUÁRIOS E FINALIDADES 
É necessário apontar resumidamente, o tipo e qualidade das informações que a contabilidade 
fornece aos vários grupos interessados, que por sua vez os interesse são distintos: 
 
 
 Sócios/Acionistas : Segurança e retorno 
 de seus investimentos 
 
 
 Administradores : Estudo aprofundado, para 
 tomada de decisões 
 
 
 
Bancos : Verificar a capacidade de solvência, 
 para liberação de empréstimos 
 
 
 INFORMAÇÕES 
 Fornecedores : Garantir o retorno de suas vendas 
 
 CONTÁBEIS 
 
Clientes : Manter o relacionamento de compras 
 
 
 
 Governo : Arrecadação de impostos e análise 
 global e setorial da economia 
 
 
 
 Sindicatos : Determinação da produtividade do 
 setor, para determinação da política 
 salarial 
 
 
 
 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
5 
 
 
São usuários as pessoas que se interessam pela situação da empresa e buscam na Contabilidade as 
suas respostas. São exemplos de usuários: 
 
- Os administradores - os presidentes, diretores, gerentes, encarregados e analistas, 
- Os investidores - aqueles que aplicam dinheiro na empresa, estão interessados basicamente em obter 
lucro, por isso utilizam dos relatórios contábeis, analisando se a empresa é rentável, 
- Os fornecedores - querem saber se a empresa tem condições de pagar suas dividas, 
- Os bancos - emprestam dinheiro desde que a empresa tenha condições de pagamento, 
- O governo - quer saber quanto de impostos foi gerado para os cofres públicos, e 
- Outros tantos como : empregados, sindicatos, concorrentes, comunidade, consumidores, etc. 
 
Basicamente pode-se afirmar que existem duas finalidades básicas para as quais se usa a informação 
contábil: 
Finalidade de controle (registro e verificação das mutações patrimoniais e sua conformidade com os 
planos e políticas traçados pela entidade) 
Finalidade de planejamento (processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro). 
 
 
 
 
CAMPOS ECONÔMICOS DE ATUAÇÃO 
 
 
A contabilidade é essencial e utilizada por todos os campos econômicos de atuação: 
 
 
 Comercial: Compra e venda de bens que não impliquem em 
transformação 
 Industrial: Produção de bens 
CONTABILIDADE Bancária: Instituições financeiras 
 Agrícola e Pecuária: Solo e criações 
 Pública: Administração do dinheiro público 
 Doméstica: Controla o patrimônio das pessoas físicas, voltada à 
declaração de imposto de renda ou inventários 
 
 
A contabilidade é feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. Considera-se pessoa, juridicamente 
falando, todo ser capaz de direitos e obrigações. 
 
Pessoa Física é a pessoa natural, é todo ser humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). É um ser 
natural, indivíduo considerado como tal a partir do seu nascimento. A existência da pessoa física termina 
com a morte. 
 
Pessoa Jurídica é a união de indivíduos que, através de um contrato reconhecido por lei, formam uma 
nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros. Ser abstrato, constituído legalmente através 
de um contrato, formado por duas ou mais pessoas. Normalmente as pessoas jurídicas denominam-se 
empresas. 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
6 
 
3 – PATRIMÔNIO 
 
Todas as pessoas físicas ou jurídicas possuem o seu patrimônio. 
O termo patrimônio significa, a principio, o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa 
ou a uma empresa. Porém, apenas os bens e direitos não identificam a verdadeira situação de uma pessoa 
física ou jurídica, se faz necessário considerar também as obrigações (dividas) referentes aos bens ou 
direitos. 
Podemos definir patrimônio como um conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física 
ou uma entidade. 
 
PATRIMÔNIO 
Bens e Direitos (a Receber) Obrigações (a serem pagas) 
 
Sendo assim o patrimônio é composto por bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido de uma 
empresa, QUE SÃO AVALIADOS EM MOEDA CORRENTE NO PAÍS. 
 
BENS 
Para satisfazer suas necessidades, o homem utiliza-se das coisas, transformando-as em bens. 
Sendo assim entende-se por bens as coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades das pessoas e 
das empresas. 
 
Os bens podem ser classificados da seguinte maneira: 
• Tangíveis (materiais) – tem forma física são palpáveis, por exemplo móveis, veículos e 
máquinas 
• Intangíveis (imateriais) – não palpáveis, não constituídos de matérias, por exemplo marcas 
e patentes; 
• Imóveis – são aqueles vinculados ao solo, que não podem se retirados sem destruição ou 
danos, por exemplo terrenos e edifícios; 
• Móveis – são aqueles que podem ser removidos por si próprio ou por outras pessoas, por 
exemplo móveis, máquinas e equipamentos. 
 
Em resumo, bens são coisas capazes de satisfazer as necessidades de alguma entidade, avaliadas 
economicamente. Eles podem ser: materiais (possuem corpo, podem ser removidos) ou imóveis (não 
podem ser removidos) e imateriais (não têm corpo). 
Os bens são para uso, troca ou consumo, como exemplo: 
• Bens de uso: balcão, prateleira, máquina e equipamentos utilizados na produção; 
• Bens de troca: dinheiro, mercadoria para revenda; produto para venda; 
• Bens de consumo: material de limpeza e higiene; pó de café. 
 
 
DIREITOS 
Em contabilidade entende-se por direito ou direito a receber o de exigir alguma coisa. Por exemplo, 
valores a receber, títulos a receber, contas a receber, adiantamentos a receber, empréstimos a receber. 
Todos os valores que se tem “A RECEBER“ de terceiros (Clientes). É identificado pela expressãoacima citada. 
 
OBRIGAÇÕES 
São dividas com outras pessoas. Em contabilidade tais dividas são denominadas obrigações 
exigíveis, isto é, compromisso que serão reclamados, exigidos: 
Todos os valores que se tem “A PAGAR“ para terceiros (Fornecedores). É identificada pela 
expressão acima citada. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
É a medida eficiente da verdadeira riqueza. Patrimônio Liquido é igual a soma dos bens e direitos 
menos as obrigações. 
 
PATRIMÔNIO LIQUIDO = BENS + DIREITOS ( - ) OBRIGAÇÕES 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
7 
 
Na Contabilidade o Patrimônio Líquido é formado por: 
• CAPITAL SOCIAL (é a soma dos valores que os proprietários investiram); 
• RESERVAS DE CAPITAL (constituídas com valores recebidos e que não transitam pelo 
Resulto como Receitas). 
• AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (aumentos ou diminuições de valor atribuído a 
elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a preço de mercado). 
• RESERVAS DE LUCROS (partes retiradas do lucro, para finalidade legais e societárias de 
provisão); 
• AÇÕES EM TESOURARIA (as ações da companhia que forem adquiridas pela própria 
sociedade). 
• PREJUIZOS ACUMULADOS (resultados obtidos sobre a aplicação do capital total da 
empresa no mercado). 
 
 
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO ou Situação Líquida Patrimonial pode ser considerado como a diferença 
entre o ativo e o passivo: 
 
 PL = A - P 
 
 
Onde: A = Ativo; P = Passivo; PL = Patrimônio Líquido ou Situação Líquida. 
 
 Os elementos patrimoniais devidamente equacionados poderão apresentar três situações líquidas 
patrimoniais diferentes: 
 
a) Ativa 
 PL = A > P 
 
b) Passiva 
PL = A < P 
 
c) Nula 
PL zero = A = P 
 
 
O PATRIMÔNIO E A SUA FORMAÇÃO 
 
Na representação gráfica, temos dois lados: o esquerdo que engloba a situação positiva identificada 
pelos bens e direitos, que será denominado “ATIVO”, e o direito que compõe a situação negativa 
identificada pelas obrigações e indiretamente pelo patrimônio líquido, que será denominado “PASSIVO”. 
Ativo: é o conjunto de bens e direitos de propriedades da entidade. São os itens positivos do 
patrimônio; trazem benefícios, proporcionam ganho para a empresa. 
Passivo: significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dividas que serão cobradas, 
reclamadas a partir da data do seu vencimento. 
Portanto, o patrimônio será basicamente assim formado: 
 
 
ATIVO PASSIVO 
Bens Obrigações com Terceiros 
Direitos Patrimônio Líquido 
 
 
 A equação fundamental do Balanço Patrimonial pode ser expressa através da seguinte fórmula: 
 
A = P + PL 
ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Bens e Direitos = Obrigações com Terceiros + Obrigações com os proprietários 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
8 
 
Ativo, Passivo e Patrimônio Líqüido 
Na Contabilidade o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações. 
Os bens e direitos compõem o ATIVO de uma entidade. 
As obrigações compõem o PASSIVO. O Passivo é subdividido em dois grupos: PASSIVO 
(obrigações com terceiros) e PATRIMÔNIO LÍQUIDO (obrigações com os proprietários). 
 
Em todas as empresas existem bens, direitos e obrigações. Podemos numa representação gráfica 
simplificada, apresentar contas de Ativo a esquerda e do Passivo a direita, apresentando por exemplo o 
patrimônio de uma entidade da seguinte forma: 
 
ATIVO (Bens + Direitos) 
 
BENS 
Dinheiro 
Mercadorias em Estoque 
Imóveis 
Máquinas 
Ferramentas 
Móveis e Utensílios 
Veículos 
Marcas e Patentes 
 
DIREITOS 
Depósitos em Bancos 
Duplicatas a Receber 
Títulos a Receber 
Aluguéis a Receber 
Investimentos 
 
PASSIVO (Obrigações com Terceiros) 
 
OBRIGAÇÕES 
Fornecedores (Duplicatas a Pagar) 
Empréstimos a Pagar 
Salários a Pagar 
Financiamentos 
Impostos a pagar 
Encargos Sociais a Pagar 
Aluguéis a pagar 
Títulos a pagar 
Promissórias a pagar 
Contas a pagar 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Obrigações com os Proprietários) 
Capital Social 
Reservas de Capital 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 
Reservas de Lucros 
Ações em Tesouraria 
Prejuízos Acumulados 
 O PATRIMÔNIO LÍQUIDO é a diferença entre o total do ativo e o total do passivo. 
O Patrimônio Líquido é a parte do balanço que iguala os dois lados do balanço patrimonial. 
 
Ativo > Passivo = Patrimônio Líquido positivo. 
Quando o ativo é maior que o passivo temos um patrimônio líqüido positivo, favorável ou 
superavitário. Ou seja, o total de bens e direitos é maior que o total das obrigações com terceiros. Exemplo: 
ATIVO PASSIVO 
 Obrigações com Terceiros 70 
Bens 70 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Direitos 30 Capital Social 10 
 Reservas de Lucros 20 
Total do Ativo 100 Total do Passivo 100 
 
Ativo < Passivo = Patrimônio Líquido negativo. 
Quando o ativo é menor que o passivo temos um patrimônio líqüido negativo, desfavorável ou 
deficitário. Ou seja, o total de bens e direitos é menor que o total das obrigações com terceiros. 
Na contabilidade esta situação também é denominada de Passivo a Descoberto, devido ao valor 
dos bens e direitos não serem capazes de liquidarem as obrigações com terceiros (passivo). Exemplo: 
ATIVO PASSIVO 
 Obrigações com Terceiros 130 
Bens 70 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Direitos 30 Capital Social 10 
 Prejuízos Acumulados (40) 
Total do Ativo 100 Total do Passivo 100 
 
Ativo = Passivo Patrimônio Líquido nulo. 
Quando o ativo é igual ao passivo temos um patrimônio líqüido nulo, equilibrado. Ou seja, o total de 
bens e direitos é igual ao tal das obrigações com terceiros. Exemplo: 
ATIVO PASSIVO 
 Obrigações com Terceiros 100 
Bens 70 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Direitos 30 Capital Social 10 
 Prejuízos Acumulados (10) 
Total do Ativo 100 Total do Passivo 100 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
9 
 
 
 
ORIGEM E APLICAÇÃO DE RECURSOS 
 
Sabendo-se que recurso tem o mesmo significado que capital há necessidade de saber o que vem a 
ser capital. 
Vem a ser o elemento do patrimônio líquido que, quando de sua formação em uma empresa, 
representa os bens dos sócios, investidos para iniciar as atividades da mesma. Porém, na contabilidade 
quando cita-se capital, pode-se considerar o patrimônio (total do capital) que a empresa dispõe em um 
determinado momento. 
Dentro desse patrimônio, há uma divisão identificada por duas situações distintas: Origem e 
aplicação deste patrimônio. 
 
 
O r i g e m 
Situa-se do lado direito (financeiro = dívidas) do patrimônio, composta pelas obrigações e o 
patrimônio líquido. 
Existem dois tipos de recursos: 
 
• Capital Próprio 
Representa os recursos investidos pelos sócios na empresa, bem como os resultados desses 
recursos juntamente com o de terceiros, identificando o patrimônio líquido da empresa. 
• Capital de Terceiros 
Representa os recursos originários de empréstimos ou promessas de pagamento a terceiros 
(fornecedores), identificando obrigações da empresa. 
 
 
Aplicação 
Situa-se do lado esquerdo (econômico = liquidez = dinheiro) do patrimônio, e é composto por bens e 
direitos, contém apenas um recurso que aplica total de seus elementos: 
 
• Capital Nominal 
É representado pelo total dos recursos próprios e de terceiros, que por sua vezsão aplicados do 
lado esquerdo (econômico), para haver resultados econômico, visando uma harmonia entre o ativo e 
passivo da empresa. 
 
 PATRIMÔNIO 
 ( + ) ATIVO (- ) PASSIVO 
 
 E C O N Ô M I C O F I N A N C E I R O 
 
APLICAÇÕES ORIGENS 
 Bens e Direitos = Capital Nominal Obrigações com Terceiros = Capital de terceiros 
 
 Patrimônio Líquido = Capital Próprio 
 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO (Bens e Direitos) 
 
Caixa e Bancos 4.000 
Estoques 5.000 
Máquinas 3.000 
Imóveis 5.000 
 
PASSIVO (Obrigações) 
 
Fornecedores 10.000 
Empréstimos a Pagar 4.000 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 3.000 
 
Total do Ativo 17.000 Total do Passivo 17.000 
 
 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
10 
 
 
4 - BALANÇO GERAL 
 
 
 
O BALANÇO GERAL pode ser definido como: um conjunto de relatórios, demonstrações e pareceres, 
visando avaliar, na data do encerramento do exercício ou de um período intercalar, a situação da empresa. 
E deve ser constituído de: 
a) Relatório da Administração; 
b) Balanço Patrimonial; 
c) Demonstração do Resultado do Exercício; 
d) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados que pode ser substituída pela Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido; 
e) Demonstração dos Fluxos de Caixa; 
f) Demonstração do Valor Adicionado; 
g) Notas Explicativas; 
h) Parecer dos Auditores Independentes e 
i) Outras demonstrações ou quadros analíticos necessários. 
 
 
MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: BALANÇO PATRIMONIAL, DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO DO EXERCÍCIO, DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E 
FLUXO DE CAIXA 
 
 
EMPRESA S/A
BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em milhões de Reais)
ATIVO 2007 2008 PASSIVO 2007 2008
ATIVO CIRCULANTE 835,4 902,9 PASSIVO CIRCULANTE 394,7 473,3
Disponível / Aplicações 76,7 64,9 Instituições Financeiras 65,6 108,4
Clientes 323,6 398,6 Fornecedores 168,1 175,3
Estoques 326 355,2 Obrigações com Pessoal 43,7 44,3
Valores a Receber / Desp. Antecipadas /
Imp. a Recuperar 109,1 84,2 Impostos a Pagar 13,9 17
Provisões e Contas a Pagar 86,9 117,6
Juros s/ Capital Próprio / Dividendos 16,5 10,7
ATIVO NÃO CIRCULANTE 234,2 308,9 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 251,9 285,2
Instituições Financeiras 138,1 157,2
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 82,2 181,6 Provisão para Contigencias e Impostos 113,8 128
Tributos a Compensar/Dep.
Vinculados/Outros Créditos 82,2 181,6
PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS - 0,2
ATIVO PERMANENTE 152 127,3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 423 453,1
Outros Investimentos 19,3 0,3 Capital Social 196,4 250
Imobilizado 113,3 118,2 Ajustes de Avaliação Patrimonial - -4,1
Imobilizado em Locação 19,4 - Reservas de Lucros 227,1 169,8
Ativo Intangível - 8,8 Reservas de Capital 0,3 37,4
TOTAL ATIVO 1.069,60 1.211,80 TOTAL PASSIVO 1.069,60 1.211,80
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
11 
 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 2007 2008
REC. BRUTA VENDAS E SERVIÇOS 1.702,30 1.987,00
Impostos e Contribuições -178,3 -200,4
REC. LÍQ. DE VENDAS E SERVIÇOS 1.524,00 1.786,60
Custo dos Produtos e Serv.Vendidos -1.215,10 -1.473,80
LUCRO BRUTO 308,9 312,8
Despesas com Vendas -108,8 -129,8
Despesas Gerais e Administrativas -49,4 -61,6
Despesas com Pesquisa e Desenvolv. -53,2 -54,6
Outros Resultados Operacionais 37,6 -0,2
LUCRO OPER. ANTES DO RES. FINANC. 135,1 66,6
Receitas Financeiras 9,9 30,4
Despesas Financeiras -8,9 -42,3
CPMF/IOF/PIS Cofins s/ Rec. Financeira -6,8 -
RESULTADO OPERACIONAL 129,3 54,6
Resultados não Operacionais - -
RESULTADO ANTES DO I. DE RENDA 129,3 54,6
I. Renda e Contrib. Social -21,2 -5,2
Participações -7,5 -8,8
Participação Minoritária - 0
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 100,6 40,5
 
 
 
 
Capital 
Subscrito e
Integralizado
Ações em
Tesouraria
Reservas 
de Capital
Ajustes de
Avaliação 
patrimonial
Reservas 
de Lucros
Lucros 
Acumulados
Lucro do
Exercício Total
Saldo em 01/01/2007 196.410 -3 316 - 154.579 - - 351.302
Integralização do Capital 3 3
Lucro Líquido do Exercício 100.553 100.553
Distribuição do Lucro: 0
Reserva Legal 4.982 -4.982 0
Juros s/ Capital Próprio - Lei 9249/95 -22.370 -22.370 
Dividendos Propostos -5.579 -5.579 
Reserva estatutária 67.622 -67.622 0
Saldo em 31/12/2007 196.410 0 316 0 227.183 0 0 423.909
Integralização do Capital 53.590 -53.590 0
Lucro Líquido do Exercício 44.666 44.666
Ajustes Lei 11.638 -4.173 4.441 -4.135 -3.867 
Transferências 40.531 -40.531 0
Opções Outorgadas Reconhecidas 37.155 -37.155 0
Distribuição do Lucro: 0
Reserva Legal 2.248 -2.248 0
Dividendos Propostos -3.807 -3.807 
Juros s/ Capital Próprio - Lei 9249/95 -7.807 -7.807 
Reserva Estatutária 31.110 -31.110 0
Saldo em 31/12/2008 250.000 0 37.471 -4.173 169.796 0 0 453.094
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Valores em milhões de Reais)
 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
12 
 
 
 
 
(Valores em milhões de Reais)
FLUXO DE CAIXA 2007 2008
LUCRO LÍQUIDO 100,6 40,5
Depreciação e Amortização 35,5 16,9
Juros, Var.Cambial p/ Competência -4,2 23,8
Provisões e Baixas de Ativos / Outros -5,2 5,7
Ajustes de acordo com a Lei 11.638/07 6,9
SUB TOTAL 126,7 93,9
Redução/(Aumento)Capital de Giro -125,8 -86,2
Clientes -66,3 -70,8
Estoques -95,1 -27,9
Demais Ativos -18,2 -9,3
Fornecedores 59,8 7,2
Obrigações com Pessoal 1,9 1,1
Impostos à Pagar -3,6 2,1
Provisões e Contas a Pagar -29,6 11,6
Demais Passivos 25,3 -0,2
GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA 0,9 7,7
Investimentos em Ativo Imobilizado -53 -24,3
Locação de Equipamentos -11 -
Intangível - -8,6
Aquisição das Ações da Itec / AFAC - -
SUB TOTAL -63,1 -25,2
Financiamentos: 
Ingressos 184,4 109,6
Amortizações -119,6 -78,5
Juros s/Capital / Dividendos -19,6 -17,7
Operação da Cisão - -
AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA NO PERIODO -17,9 -11,8
SALDO INICIAL 94,6 76,7
SALDO FINAL 76,7 64,9
 
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13 
 
5 – MÉTODO DE ESCRITURAÇÃO DA CONTABILIDADE 
 
O patrimônio de uma pessoa é dinâmico e se modifica praticamente todos os dias. Sendo que a 
contabilidade através do seu método de registro escritura todas as movimentações ocorridas no patrimônio. 
 
MÉTODO DE PARTIDAS DOBRADAS 
A Contabilidade é antiga, pois existe desde as primeiras civilizações e, durante um longo período, foi tida 
como a arte da escrituração mercantil. Utilizava técnicas específicas, que foram se aperfeiçoando e 
especializando, sendo algumas delas aplicadas até hoje. 
O método das Partidas Dobradas, desenvolvido pelo FREI LUCA PACIOLI, na Itália, através do seu 
Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494 – século XV, 
enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, 
obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.O método consiste no fato de que em qualquer operação há um débito e um crédito de igual valor. Ou 
seja, “não há devedor sem que haja credor, e não há credor sem que haja devedor, sendo que a cada débito 
corresponde um crédito de igual valor”. 
Resume-se em “PARA TODO DÉBITO DEVE HAVER UM CRÉDITO CORREPONDENTE DE IGUAL 
VALOR, OU VICE - VERSA“. 
 
NOÇÕES SOBRE DÉBITO E CRÉDITO 
 
DÉBITO 
Na linguagem comum débito, pode ser; dívida, situação negativa, estar em débito com alguém, 
dever para alguém, mas não devemos ligar débito a estes significados, quando estamos falando 
contabilmente. Na terminologia contábil, o lado positivo. Ativo é o lado do débito no patrimônio. 
Em Contabilidade, o débito representa as aplicações de capitais em bens, direitos ou 
despesas, destinados aos fins de uma empresa. 
Então, são de NATUREZA DEVEDORA os saldos das contas do ATIVO, DESPESAS ou 
CUSTOS. 
Exemplos: 
Caixa = conta do Ativo = natureza devedora 
 Despesas de Salários = conta de Despesas (Resultado) = natureza devedora 
 Custo das Mercadorias Vendidas = conta de Custos (Resultado) = natureza devedora 
CRÉDITO 
Na linguagem comum, ter crédito com alguém significa situação positiva, poder comprar a prazo, a 
mesma situação se sucede com crédito quanto ao seu significado cotidiano. Na terminologia contábil, o lado 
negativo, passivo é lado do crédito no patrimônio. 
Em Contabilidade, o crédito representa as origens de capitais em obrigações ou receitas, 
destinados aos fins de uma empresa. 
Então, são de NATUREZA CREDORA os saldos das contas do PASSIVO, PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO E RECEITA. 
 Exemplos: 
Salários a Pagar = conta de Obrigações com Terceiros (Passivo) = natureza credora 
 Capital Social = conta de Patrimônio Líqüido = natureza credora 
 Receita de Vendas = conta de Receitas (Resultado) = natureza credora 
 
RESUMO DO MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO 
Podemos apresentar o mecanismo de débito e crédito no seguinte quadro: 
Contas Aumentos Reduções Natureza do Saldo 
ATIVO Débito Crédito Devedor 
PASSIVO Crédito Débito Credor 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Crédito Débito Credor 
RECEITAS Crédito Débito Credor 
DESPESAS ou CUSTOS Débito Crédito Devedor 
O quadro acima nos apresenta o seguinte: 
As contas contábeis de ATIVO, DESPESAS e CUSTOS aumentam pelo débito e reduzem pelo crédito. 
As contas contábeis de PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECEITAS aumentam pelo crédito e reduzem pelo débito. 
Ou resumidamente: 
CONTAS efetua-se um lançamento a 
 DÉBITO CRÉDITO 
ATIVO, DESPESAS e CUSTOS Aumentando Redução 
PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E 
RECEITAS 
Redução Aumentando 
 
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14 
 
 
 
 
ESCRITURAÇÃO NA CONTABILIDADE 
 
 Os registros contábeis são escriturados através dos lançamentos contábeis efetuados por meio das 
contas contábeis, aplicando-se nelas o método das partidas dobradas, mediante o emprego da técnica do 
débito e do crédito. 
 A Escrituração consiste em registrar nos livros próprios utilizados na Contabilidade tais como Diário 
e Razão, todos os fatos que provocam modificações no Patrimônio da empresa. 
 
 O Lançamento Contábil é o meio pelo qual se processa a escrituração. Todos os fatos que 
ocorrem na empresa são registrados nos livros próprios. O Lançamento é composto dos seguintes 
elementos essenciais: 
• Local e data da ocorrência do fato; 
• Conta a ser debitada; 
• Conta a ser creditada; 
• Histórico; e 
• Valor. 
 
 O Lançamento se encarrega de debitar e creditar as Conta Contábeis, através da qual a 
Contabilidade consegue desempenhar seu papel. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, 
responsáveis pela sua gestão, tais como compras, vendas, pagamentos e recebimentos, são registrados 
nos livros próprios através das Contas Contábeis. 
 A nomenclatura das contas contábeis são definidas no Plano de Contas elaborado pelo contador 
responsável pela empresa. 
 
 
PASSOS PARA ESCRITURAÇÃO 
 
 Os registros dos fatos contábeis aumentam ou diminuem as contas contábeis que representam o patrimônio e 
os resultados (receitas e despesas) que o modificam. Para registrar estes aumentos e reduções são efetuados 
lançamentos a débito ou a crédito nas respectivas contas, conforme o mecanismo de débito e crédito. 
 Desta forma, se um fato contábil resultar no aumento de uma conta de ativo ou de despesa ou na redução de 
uma conta do passivo, de patrimônio líquido ou de receita deve-se efetuar um lançamento a débito. Por outro lado, se 
um fato contábil resultar na redução de uma conta de ativo ou de despesa ou no aumento de uma conta de passivo, de 
patrimônio líquido ou de receita, deve-se efetuar um lançamento a crédito. 
 
 O desenvolvimento do raciocínio contábil fica muito mais fácil se seguirmos os passos a seguir: 
 1º - identificar as contas envolvidas (pelo menos duas). 
 
2º - identificar a que grupo a conta pertence. Uma conta só pode pertencer a um destes grupos: ativo, passivo, 
patrimônio líquido, receitas ou despesas. Observando-se que : 
• Contas de ativo representam os bens e os direitos, 
• Contas de passivo representam obrigações exigíveis com terceiros, 
• Contas de patrimônio liquido representam obrigações não exigíveis com os sócios, 
• Contas de receitas são as contrapartidas dos ingressos patrimoniais e 
• Contas de despesas são as contrapartidas das reduções do ativo ou aumento do passivo. 
 
3º - identificar qual é o efeito do fato sobre cada conta, ou seja, devido ao fato, qual conta aumenta ou qual 
conta diminui, 
 
4º - efetuar o lançamento segundo o mecanismo de débito e crédito. 
Contas Aumentos Reduções Natureza do Saldo 
ATIVO Débito Crédito Devedor 
PASSIVO Crédito Débito Credor 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Crédito Débito Credor 
RECEITAS Crédito Débito Credor 
DESPESAS ou CUSTOS Débito Crédito Devedor 
As contas contábeis de ATIVO, DESPESAS e CUSTOS aumentam pelo débito e reduzem pelo crédito. 
As contas contábeis de PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECEITAS aumentam pelo crédito e reduzem pelo débito. 
 
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15 
 
 
EXEMPLO DETALHADO, observando-se os passos: 
 
 Dado o fato contábil: integralização do capital social em dinheiro, no valor de $ 100.000, em 10/01/2010, no 
Estado de São Paulo. Por este fato, os sócios retiraram recursos de seus patrimônios individuais e colocaram na 
entidade, perfazendo o total de $ 100.000. 
 Para registrarmos este fato, seguiremos os passos expostos anteriormente: 
 
1º passo – Quais as contas envolvidas? 
 Este fato movimentará o elemento contábil dinheiro, pelo recebimento de $ 100.000 dos sócios, portanto, 
vamos utilizar a conta Caixa. Ainda, por este fato, a empresa assume uma obrigação para com os seus sócios, 
obrigação para com os seus sócios, obrigação esta que pode ser identificada pela conta Capital Social. 
 Por isso, as contas envolvidas por este fato são: Caixa e Capital. 
 
2º passo – Qual o grupo a que cada conta pertence? 
 A conta Caixa é conta de Ativo porque representa o bem dinheiro. 
 A conta Capital é conta do Patrimônio Líquido porque representa obrigação não exigível da empresa para 
com os seus sócios. 
 Portanto: Caixa conta de ativo. 
 Capital Social conta do patrimônio líquido. 
 
3º passo – Qual o efeito deste fato sobre cada uma das contas envolvidas? 
 Devido a este fato, o Caixa aumenta porque a empresa recebe dinheiro e o Capital Social também aumenta 
porque a empresa assume obrigações para os seus sócios. 
 
4º passo – Efetuar o lançamento, utilizando o mecanismo de débito e crédito. 
 Caixa – conta de ativo que aumenta devido a este fato, portanto será debitada. 
 Capital Social – conta do patrimônio líquido que aumenta devido a este fato, portanto será creditada. 
 
 Lançamento contábil: 
 São Paulo, 10/01/2010 
 Débito – Caixa $100.000 
 Crédito – Capital Social $ 100.000 
 Histórico: integralização do capital social em dinheiro pelos sócios 
 
 
 
OUTROS EXEMPLOS: 
 
• Ocorrendo um débito e um crédito: 
Compra de uma casa, a vista, em dinheiro, situada a Avenida 9 de julho, 1001, nesta cidade, conforme escritura 
passada no 5o Tabelião, no valor de $ 200.000. 
 Lançamento: Débito – Imóveis $ 200.000 
 Crédito – Caixa $ 200.000 
 
• Ocorrendo um débito e dois ou mais créditos: 
Compra de um equipamento, do fornecedor Z, conforme nota fiscal nº. 5.390, no valor de $ 800, sendo: R$ 300, à vista, 
em dinheiro e o restante a prazo, conforme aceite de duplicata 0001. 
 Lançamento: Débito – Equipamentos $ 800 
 Crédito – Caixa $ 300 
 Crédito – Fornecedores $ 500 
 
• Ocorrendo dois ou mais débitos e um crédito: 
Venda de Serviços, conforme nota fiscal 0118, por $ 500, sendo: $ 100 a vista recebidos em cheque e o restante em 
quatro pagamentos mensais, conforme duplicatas nºs. 118/1 a 118/4, no valor de $ 100, cada uma. 
 Lançamento: Débito – Bancos Conta Movimento $ 100 
 Débito – Duplicatas a receber $ 400 
 Crédito – Receita de Vendas $ 500 
 
 
• Ocorrendo dois ou mais débitos e dois ou mais créditos: 
Compras efetuadas no Supermercado Taubaté, de um refrigerador, para uso da empresa, conf. N.F. 1.521, $ 1.000 e 
uma moto marca Guará, conf. N.F. 372, $ 10.000. Foram pagos, à vista, em cheque, $ 2.000 e o restante a prazo, 
através de três duplicatas, de nºs. 1 a 3 , sendo de $ 3.000, cada, vencíveis de 30 em 30 dias. 
 Lançamento: Débito – Móveis e Utensílios $ 1.000 
 Débito – Veículos $ 10.000 
 Crédito – Bancos Conta Movimento $ 2.000 
 Crédito – Fornecedores $ 9.000 
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16 
 
6 - PLANO DE CONTAS 
 
 
O Plano de Contas é um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa como 
necessárias aos seus registros contábeis. O plano de contas é indispensável para os registros de todos os 
eventos que podem ser expressos monetariamente e que modificam a situação de qualquer item do 
patrimônio da empresa. 
A contabilidade através de suas técnicas registra as variações patrimoniais para cada item do 
patrimônio da empresa. E para cada item é dado uma denominação que chamamos de conta contábil, por 
exemplo: 
a) a movimentação de entradas e saídas em dinheiro da empresa é registrada na conta contábil 
denominada Caixa; 
b) a movimentação de entradas e saídas que acontecem num banco é registrada na conta contábil 
Bancos Conta Movimento, 
c) a movimentação de emissão de duplicatas emitidas é registrada na conta contábil Duplicatas a 
Receber, 
d) a movimentação de obrigação adquirida por compra a prazo de um fornecedor é registrada na 
conta contábil Fornecedores ou Duplicatas a Pagar, 
e) o registro da participação de um sócio na empresa mediante integralização do capital social é 
registrado na conta Capital Social. 
 
 
CONTAS CONTÁBEIS 
 Conta Contábil é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações 
com terceiros e patrimônio líquido) e aos elementos de resultado (despesas e receitas). Por exemplos: a) 
conta Caixa representa o dinheiro em espécie que está na empresa; b) conta Fornecedores representa a 
obrigação que a empresa tem decorrente do recebimento de compra de mercadorias a prazo, c) conta 
Receita de Vendas representa o valor da venda efetuada. 
 
 
CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADO 
 As contas contábeis podem ser divididas em dois grupos: 
 Contas Patrimoniais, utilizadas para registrar Bens e Direitos (ATIVO) e Obrigações com Terceiros 
e Patrimônio Líquido (PASSIVO). 
 Contas de Resultado, utilizadas para registrar as Despesas e Receitas (que compõem o 
RESULTADO). É através delas que a contabilidade apura o Resultado do Exercício (lucro ou prejuízo). 
Essas contas são abertas na Contabilidade, no início do exercício social e encerradas no final dele. Elas 
não fazem parte do Balanço Patrimonial e se dividem em Contas de Despesas e Contas de Receitas. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS CONTÁBEIS 
 As contas de Ativo e Passivo compõem o Balanço Patrimonial. 
 As contas de Receitas e de Despesas compõem a Demonstração do Resultado do Exercício. 
 Após a confrontação das contas de receitas e despesas é apurado o Resultado do Exercício, o qual 
é transferido para as contas patrimoniais denominadas de LUCRO DO EXERCÍCIO OU PREJUÍZOS 
ACUMULADOS, que constam no grupo Patrimônio Liquido do Balanço Patrimonial. 
 Para diferenciar as contas de Receita ou Despesa pode-se usar os adjetivos da receita e despesa 
antes do elemento. 
 Por exemplos: Receita com Vendas 
 Despesa com Água 
 
 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
17 
 
 
ESTRUTURA DO PLANO DECONTAS 
 
O Plano de Contas é elaborado de forma a facilitar a identificação das contas, adota-se um código numérico 
para cada uma. Esse código é composto de números e através dele se pode saber de imediato a que grupo a conta 
pertence, por exemplo: 
 
 
• Primeiro Número - indica o grupo: 1- ativo; 2- passivo; 3- despesas; 4- receitas. 
• Segundo Número - Indica a divisão de cada grupo principal: 
 
1- ATIVO 2 – PASSIVO 
1.1 – ATIVO CIRCULANTE 
1.2 – ATIVO NÃO CIRCULANTE 
2.1 – PASSIVO CIRCULANTE 
2.2 – PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
2.3 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
4 – DESPESAS 3 – RECEITAS 
4.1 - DESPESAS DE VENDAS 
4.2 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS E GERAIS 
4.3 - DESPESAS FINANCEIRAS 
4.4 - OUTRAS DESPESAS 
4.6 - PROVISÃO PARA IRPJ E A CSLL 
4.7 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 
3.1 - RECEITA BRUTA DE VENDAS 
3.2 - (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
3.3 - RECEITAS FINANCEIRAS 
3.4 - OUTRAS RECEITAS 
5 – CUSTOS 
5.1 - CUSTO DO COMÉRCIO 
5.2 - CUSTO INDUSTRIAL 
5.3 - CUSTO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
5.4 - CUSTO IMOBILIÁRIO 
5.5 - CUSTO AGROPASTORIL 
 
 
• Terceiro Número - Indica a subdivisão dos grupos patrimoniais citados acima: 
1 – ATIVO 2 - PASSIVO 
 1.1 - Circulante 2.1 - Circulante 
 1.1.1 - Disponível 2.1.1 - Obrigações 
 1.1.2 - Créditos 2.1.2 - Provisões 
 1.1.3 - Estoques 2.1.3 - Participações 
 1.2 – Não Circulante 2.2 – Não Circulante 
 1.2.1 – Realizável a Longo Prazo 2.3 - Patrimônio Líquido 
 1.2.2 - Investimentos 2.3.1 - Capital 
 1.2.3 – Imobilizado 2.3.2 - Reservas 
 1.2.4 - Intangível 2.3.3 – Prejuízos Acumulados 
 
 
• Quarto Número em Diante - Indica mais uma subdivisão e/ ou o número da conta propriamente dita, as quais 
constam no plano de contas anexo a esta matéria. 
 
 
 
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PLANO DE CONTAS (modelo – somente com o nome da conta, sem a numeração) 
 
Conta Contábil - Descrição Reduzida Conta Contábil - Descrição Reduzida
1 ATIVO 2 PASSIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE 2.1 PASSIVO CIRCULANTE
1.1.01 CAIXA 2.1.01 FORNECEDORES
1.1.01.01 Caixa 1 2.1.01.01 Fornecedores de Mercadorias 80
1.1.02 BANCOS CONTA MOVIMENTO 2.1.01.02 Fornecedores de Imobilizado 81
1.1.02.01 Bradesco 2 2.1.01.03 Fornecedores de Serviço 82
1.1.02.02 Itaú 3 2.1.01.04 Fornecedores Diversos 83
1.1.02.03 Santander Banespa 4 2.1.02 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A PAGAR
1.1.02.04 Nossa Caixa 5 2.1.02.01 Empréstimos Bancários a Pagar 84
1.1.02.05 Caixa Econômica Federal 6 2.1.02.02 (-) Encargos Financeiros a Transcorer 85
1.1.02.06 Hsbc 7 2.1.03 OBRIGAÇÕES TRABALHIST. E PREVIDENCIÁRIAS
1.1.03 APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA 2.1.03.01 Salários a Pagar 86
1.1.03.01 Aplicações no Bradesco 8 2.1.03.02 Pró-Labore a Pagar 87
1.1.03.02 Aplicações no Itaú 9 2.1.03.03 Férias a Pagar 88
1.1.03.03 Aplicações no Santander Banespa 10 2.1.03.04 13° Salário a Pagar 89
1.1.03.04 Aplicações no Nossa Caixa 11 2.1.03.05 FGTS a Recolher90
1.1.03.05 Aplicações no Caixa Econômica Federal 12 2.1.03.06 INSS a Recolher 91
1.1.03.06 Aplicações no Hsbc 13 2.1.03.07 Contribuições Sindicais a Recolher 92
1.1.04 CLIENTES 2.1.04 OBRIGAÇÕES FISCAIS
1.1.04.01 Duplicatas a Receber 14 2.1.04.01 COFINS a Recolher 93
1.1.04.02 (-) Duplicatas Descontadas 15 2.1.04.02 CSLL a Recolher 94
1.1.04.03 (-)Provisão p/ Créditos de Liq. Duvidosa 16 2.1.04.03 IRPJ a Recolher 95
1.1.04.04 (-) Faturamento p/ Entrega Futura 17 2.1.04.04 IRRF a Recolher 96
1.1.05 ESTOQUES 2.1.04.05 IPI a Recolher 97
1.1.05.01 Produtos Acabados 18 2.1.04.06 PIS a Recoher 98
1.1.05.02 Produtos em Elaboração 19 2.1.04.07 Simples Nacional 99
1.1.05.03 Matéria-Prima 20 2.1.04.08 ICMS a Recolher 100
1.1.05.04 Material Auxiliar 21 2.1.04.09 ISS a Recolher 101
1.1.05.05 Material de Embalagem 22 2.1.04.10 IPTU a Recolher 102
1.1.05.06 Mercadorias p/ Revenda 23 2.1.04.11 Outros Impostos e Taxas 103
1.1.05.07 Material Administrativo 24 2.1.06 OUTRAS OBRIGAÇÕES
1.1.05.08 Material de Manutenção 25 2.1.06.01 Adiantamentos de Clientes 104
1.1.06 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS 2.1.06.02 Água a pagar 105
1.1.06.01 Fundos Renda Fixa 26 2.1.06.03 Aluguel a Pagar 106
1.1.06.02 Fundos DI 27 2.1.06.04 Comissões a Pagar 107
1.1.07 IMPOSTOS A RECUPERAR 2.1.06.05 Dividendos a Pagar 108
1.1.07.01 COFINS a Recuperar 28 2.1.06.06 Energia Életrica a Pagar 109
1.1.07.02 CSLL a Recuperar 29 2.1.06.07 Honorários a Pagar 110
1.1.07.03 IPI a Recuperar 30 2.1.06.08 Outras Contas a Pagar 111
1.1.07.04 IRRF a Recuperar 31 2.1.06.09 Seguros a Pagar 112
1.1.07.05 PIS a Recuperar 32 2.1.07 PROVISÕES
1.1.07.06 ICMS a Recuperar 33 2.1.07.01 Provisão para 13° Salário 113
1.1.07.07 ISS Retido na Fonte 34 2.1.07.02 Provisão para Férias 114
1.1.08 OUTROS CRÉDITOS 2.1.07.03 Provisões para Contingências Civis 115
1.1.08.01 Adiantamentos a Fornecedores 35 2.1.07.04 Provisões p/ Contingências Trabalhistas 116
1.1.08.02 Adiantamentos a Funcionários 36 2.1.07.05 Provisões para Contingências Tributárias 117
1.1.08.03 Dividendos de Controladas e Coligadas 37 2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE
1.1.08.04 Empréstimos a Funcionários 38 2.2.01 FORNECEDORES
1.1.09 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 2.2.01.01 Fornecedores de Mercadoias - LP 118
1.1.09.01 Aluguéis Pagos Antecipadamente 39 2.2.02 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A PAGAR
1.1.09.02 Assinat.- Jornais, Revistas e Periódicos 40 2.2.02.01 Empréstimos Bancários a Pagar - LP 119
1.1.09.03 Seguros a Apropriar 41 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.3.01 CAPITAL SOCIAL
1.2.01 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.3.01.01 Capital Social 120
1.2.01.01 Duplicatas a Receber - LP 42 2.3.01.02 (-) Capital a Integralizar 121
Fundos 1.2.01.02 Renda Fixa - LP 43 2.3.02 RESERVAS DE CAPITAL
1.2.01.03 Fundos DI - LP 44 2.3.02.01 Doações 122
1.2.01.04 Empréstimos Controladas e Coligadas - LP 45 2.3.03 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
1.2.01.05 Depósitos Judicias 2.3.03.01 Ajuste de Avaliação de Ativos 124
1.2.01.06 Seguros a Apropriar - LP 46 2.3.03.02 Ajuste de Avaliação de Passivos 125
1.2.02 INVESTIMENTOS 2.3.04 RESERVAS DE LUCROS
1.2.02.01 Avaliadas pelo Mét. de Equiv Patrimonial 47 2.3.04.01 Reserva Legal 126
1.2.02.02 Avaliadas pelo Método de Custo 48 2.3.04.02 Reserva Estatutária 127
1.2.02.03 Participações em Fundos de Investimentos 49 2.3.04.03 Reservas para Contingências 128
1.2.02.04 Obras de Arte 51 2.3.04.04 Reservas de Lucros a Realizar 129
1.2.02.05 Imóveis Não de Uso (para aluguel) 52 2.3.04.05 Reservas para Expansão 130
1.2.02.10 (-) Provisão para Perdas Permanentes 53 2.3.05 AÇES EM TESOURARIA
1.2.03 IMOBILIZADO 2.3.05.01 Ações em Tesouraria de Capital Realizado 303
1.2.03.01 Computadores e periféricos 54 2.3.06 PREJUÍZOS ACUMULADOS
1.2.03.02 Ferramentas 55 2.3.06.01 Prejuízos Acumulados 132
1.2.03.03 Instalações 56 2.3.06.02 Lucro do Exercício 131
1.2.03.04 Máquinas, Aparelhos e Equipamentos 57
1.2.03.05 Móveis e Utensílios 58
1.2.03.06 Prédios 59
1.2.03.07 Veículos 61
1.2.03.08 Benfeitorias em Propriedade de Terceiros 63
1.2.03.09 Terrenos 64
1.2.03.10 Imobilizado em Andamento 65
1.2.03.20 (-)Depreciação Acumul Comp e perifericos 66
1.2.03.21 (-) Depreciação Acumulada de Ferramentas 67
1.2.03.22 (-) Depreciação Acumulada de Instalações 68
1.2.03.23 (-)Depreciação Acumul. Máq, Ap. e equip. 69
1.2.03.24 (-)Depreciação Acumul. Móv. e Utensílios 70
1.2.03.25 (-) Depreciação Acumulada de Prédios 71
1.2.03.26 (-) Depreciação Acumulada de Veículos 73
1.2.03.27 (-)Amortização Benf em Prop de terceiros 75
1.2.04 INTANGÍVEL
1.2.04.01 Marcas, Direitos e Patentes 62
1.2.04.02 Softwares 60
1.2.04.10 (-) Amortização de Marc. Dir. e Patentes 74
1.2.04.11 (-) Amortização de Softawers 72
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
19 
 
Conta Contábil - Descrição Reduzida Conta Contábil - Descrição Reduzida
3 RECEITAS 4.2 DESPESAS ADMINISTRATIVAS E GERAIS
3.1 RECEITA BRUTA DE VENDAS 4.2.01 DESPESAS COM PESSOAL
3.1.01 VENDAS DE MERCADORIA,PRODUTOS E SERVIÇOS 4.2.01.01 Salários 179
3.1.01.01 Exportação Não Incentivada de Produtos 134 4.2.01.02 FGTS 180
3.1.01.02 Vendas de Produtos Industrializados 135 4.2.01.03 INSS Parte-Empresa 181
3.1.01.03 Revenda de Mercadorias 136 4.2.01.04 Férias 182
3.1.01.04 Vendas de Serviços 297 4.2.01.05 13° Salário 183
3.1.01.05 Vendas Imobiliárias 298 4.2.01.06 Indenizações 184
3.1.01.06 Locação de Bens Móveis e Imóveis 299 4.2.01.07 Assistência Médica 185
3.1.01.07 Vendas da Atividade Rural 300 4.2.01.08 Auxílio Refeição e Cesta Básica 186
3.2 (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 4.2.01.09 Vale Transporte 187
3.2.01 VENDAS CANCELADAS E DEVOLUÇÕES 4.2.01.10 PAT Programa Alimentação ao Trabalhador 188
3.2.01.01 Vendas Canceladas 137 4.2.01.11 Pró-Labore 189
3.2.01.02 Devoluções de Vendas 138 4.2.01.12 Plano de Previdência Privada 304
3.2.02 ABATIMENTOS E DESCONTOS INCONDICIONAIS 4.2.01.13 FAPI Fundo de Aposentadoria Programada 305
3.2.02.01 Abatimentos sobre Vendas 139 4.2.02 DESPESAS GERAIS
3.2.02.02 Descontos Incondicionais sobre Vendas 140 4.2.02.01 Água e Esgoto 190
3.2.03 IMPOSTOS SOBRE VENDAS 4.2.02.02 Aluguéis de Imóveis 191
3.2.03.01 COFINS 141 4.2.02.03 Aluguéis de Móveis 192
3.2.03.02 ICMS 142 4.2.02.04 Amortização 193
3.2.03.03 ISS 143 4.2.02.05 Assinaturas Jornais Revistas Periódicos 194
3.2.03.04 IPI 144 4.2.02.06 Associação de Classe e Sindicatos 195
3.2.03.05 PIS 145 4.2.02.07 Combustíveis, Lubrificantes e Lavagens 196
3.2.03.06 Simples Nacional 146 4.2.02.08 Comunicação de Dados (Internet) 197
3.3 RECEITAS FINANCEIRAS 4.2.02.09 Condomínios 198
3.3.01 RECEITAS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 4.2.02.10 Conduções 199
3.3.01.01 Rendimentos de Aplicações Financeiras 147 4.2.02.11 Copa e Cozinha 200
3.3.02 OUTRAS RECEITAS FINANCEIRAS 4.2.02.12 Cópias 201
3.3.02.01 Descontos Obtidos 148 4.2.02.13 Correio 202
3.3.02.02 Juros Ativos 149 4.2.02.14 Depreciação 203
3.3.02.03 Variação Cambial Ativa 150 4.2.02.15 Energia Elétrica 204
3.4 OUTRAS RECEITAS 4.2.02.16 Estacionamentos 205
3.4.01 RECEITAS DE ATIVOS 4.2.02.17 Estagiários 206
3.4.01.01 Dividendos e Rend. de Outr Investimentos 151 4.2.02.18 Indedutíveis 207
3.4.01.02 Lucro de Colig. e Contr. Av. pela Eq. Pt 152 4.2.02.19 Lanches e Refeições 208
3.4.01.03 Vendas de Sucatas 153 4.2.02.20 Manutenção de Máquinas e Equipamentos 209
3.4.01.04 Ganhos na Alienação de Investimentos 154 4.2.02.21 Manutenção Predial 210
3.4.01.05 Receitas em Inv. pela Equiv. Patrimonial 155 4.2.02.22 Material de Escritório 211
3.4.01.06 Ganhos na Alienação de Imobilizado 156 4.2.02.23 Material de Limpeza 212
3.4.01.07 Valor Líquido de bens Baixados 157 4.2.02.24 Outras Despesas Administrativas 213
4.2.02.25 Pedágio 214
4.2.02.26 Provisão p/ Desp c/ Risc e Contingências 215
4 DESPESAS 4.2.02.27 (-)Reversão Prov. p/ desp c/ risc. e ct 216
4.1 DESPESAS DE VENDAS 4.2.02.28 Seguros 217
4.1.01 DESPESAS COM O PESSOAL 4.2.02.29 Serviços Prestados Pessoa Física 218
4.1.01.01 Salários 158 4.2.02.30 Serviços PrestadosPessoa Juridica 219
4.1.01.02 FGTS 159 4.2.02.31 Software 220
4.1.01.03 INSS Parte-Empresa 160 4.2.02.32 Taxas e Emolumentos 221
4.1.01.04 Férias 161 4.2.02.33 Telefone 222
4.1.01.05 13° Salários 162 4.2.02.34 Treinamentos e Cursos 223
4.1.01.06 Indenizações 163 4.2.02.35 Viagens e Estadias 224
4.1.01.07 Assitência Médica 164 4.2.03 IMPOSTOS E TAXAS
4.1.01.08 Auxílio Refeição e Cesta Básica 165 4.2.03.01 COFINS s/ Outras Receitas 225
4.1.01.09 Vale Transporte 166 4.2.03.02 IPVA 226
4.1.01.10 PAT Programa de Alimentação ao Trabalhor 167 4.2.03.03 IOF e IOC 227
4.1.02 DESPESAS COMERCIAIS 4.2.03.04 IPTU 228
4.1.02.01 Amortização 168 4.2.03.05 Multas Dedutíveis 229
4.1.02.02 Amostras Grátis 169 4.2.03.06 Multas Indedutíveis 230
4.1.02.03 Comissões sobre Vendas 170 4.2.03.07 PIS s/ Outras Receitas 231
4.1.02.04 Créditos de Líquidação Duvidosa 171 4.2.03.08 TFE 232
4.1.02.05 Depreciação 172 4.2.03.09 Outros Impostos e Taxas 233
4.1.02.06 Fretes sobre Vendas 173 4.3 DESPESAS FINANCEIRAS
4.1.02.07 Pesquisa de Mercado e de Opinião 174 4.3.01 DESPESAS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS
4.1.02.08 Propaganda e Publicidade 175 4.3.01.01 Perdas em Aplicações Financeiras 237
4.1.02.09 Telefone 176 4.3.02 DESPESAS DE FINANCIAMENTO
4.1.02.10 Treinamentos e Cursos 177 4.3.02.01 Despesas Bancárias 234
4.1.02.11 Viagens e Representações 178 4.3.02.02 Descontos Concedidos 235
4.3.02.03 Juros Passivos 236
4.3.02.05 Variação Cambial Passiva 238
4.4 OUTRAS DESPESAS
4.4.01 DESPESAS DE ATIVOS
4.4.01.01 Perdas na Alienação de Investmentos 239
4.4.01.02 Desp em invest. pela equiv. Patrimonial 240
4.4.01.03 Perdas na Alienação de Imobilizado 241
4.4.01.04 Valor Líquido de Bens Baixados 242
4.4.01.05 Baixa de Ativos Diferidos 243
4.6 PROVISÃO PARA IRPJ E A CSLL
4.6.01 CONTRIBUIÇÃO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
4.6.01.01 CSLL 244
4.6.02 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA
4.6.02.01 IRPJ 245
4.7 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
4.7.01 PARTICIP DOS ADMINISTRADORES E EMREGADOS
4.7.01.01 Participação dos Administradores 246
4.7.01.02 Participação dos Empregados 247
4.9 ARE
4.9.01 ARE
4.9.01.01 Apuração do Resultado do Exercício 133
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
20 
 
 
Conta Contábil - Descrição Reduzida
5 CUSTO
5.1 CUSTO DO COMÉRCIO
5.1.01 CUSTO DAS MERCADORIAS REVENDIDAS
5.1.01.01 Estoques - Inicio do Periodo da Apuração 248
5.1.01.02 Compras de Mercadorias à Vista 249
5.1.01.03 Compras de Mercadorias à Prazo 250
5.1.01.04 (-)Estoques - Fim do Período da Apuração 251
5.1.01.05 (-) Custo da Mercadoria Vendida 306
5.2 CUSTO INDUSTRIAL
5.2.01 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
5.2.01.01 Estoques - inicio do Periodo de Apuração 252
5.2.01.02 Compras de Insumos a Vista 253
5.2.01.03 Compras de Insumos a Prazo 254
5.2.01.04 Remuneração a Dirigentes de Indústria 255
5.2.01.05 Custo do Pessoal Aplicado na Produção 256
5.2.01.06 Encargos Sociais 257
5.2.01.07 Alimentação do Trabalhador 258
5.2.01.08 Manut e Repar de Bens Aplic. na Produção 259
5.2.01.09 Arrendamento Mercantil 260
5.2.01.10 Depreciação, Amortização e Exaustão 261
5.2.01.11 Constituição de Provisões 262
5.2.01.12 Serviços Prestados por Pessoa Física 263
5.2.01.13 Serviços Prestados por Pessoa Jurídica 264
5.2.01.14 Royalties e Assistência Técnica - País 265
5.2.01.15 Royalties e Assistência Téc. - Exterior 266
5.2.01.16 Outros Custos 267
5.2.01.17 (-)Estoques - Fim do Periodo de Apuração 268
5.3 CUSTO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
5.3.01 CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS
5.3.01.01 Saldo Inicial dos Serviços em Andamento 269
5.3.01.02 Material Aplic. Na Produção dos Serviços 270
5.3.01.03 Remuneração de Dir. de Prod dos Serviços 271
5.3.01.04 Custo do Pes. Aplic na Prod. de Serviços 272
5.3.01.05 Serviços Prestados por Pessoa Física 273
5.3.01.06 Serviços Prestados por Pessoa Jurídica 274
5.3.01.07 Encargos Sociais 275
5.3.01.08 Alimentação do Trabalhador 276
5.3.01.09 Depreciação e Amortização 277
5.3.01.10 Arrendamento Mercantil 278
5.3.01.11 Constituição de Provisões 279
5.3.01.12 Royalties e Assistência Técnica - País 280
5.3.01.13 Royalties e Assist. Técnica - Exterior 281
5.3.01.14 Outros Custos 282
5.3.01.15 (-) Saldo Final de Seviços em Andamento 283
5.4 CUSTO IMOBILIÁRIO
5.4.01 CUSTO DOS IMÓVEIS VENDIDOS
5.4.01.01 Custo das Unidades Imobiliárias Vendidas 284
5.4.01.02 Ajustes de Estoques Dec. de Arbitramento 285
5.5 CUSTO AGROPASTORIL
5.5.01 CUSTO DOS PRODUTOS DA AT. RURAL VENDIDOS
5.5.01.01 Estoque Inicial de Insumos Agropecuários 286
5.5.01.02 Estoque Inicial de Prod Agro em Formação 287
5.5.01.03 Estoque Inicial de Prod Agropec acabados 288
5.5.01.04 Compras de Insumos Agropecuários a Vista 289
5.5.01.05 Compras de Insumos Agropecuários à Prazo 290
5.5.01.06 Custos Ap na F. dos Produt Agropecuários 291
5.5.01.07 Ajuste de Estoques Decor de Arbitramento 292
5.5.01.08 (-) Estoque Final Insumos Agorpecuários 293
5.5.01.09 (-) Estoque Fina Prod Agrop em Formação 294
5.5.01.10 (-) Estoque Final Prod. Agrop. Acabados 295
 
 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
21 
 
 
7 – RAZONETES, APURAÇÃO DO RESULTADO, DIÁRIO E RAZÃO 
 
 
7.1 - RAZONETES 
 
 O Razonete é uma representação gráfica simplificada dos lançamentos contábeis efetuados nas 
contas contábeis. 
 O Razonete é representado através do “T”, onde em sua parte superior é colocada a denominação 
da conta contábil em que são efetuados os lançamentos. 
 Dentro do “T” do lado esquerdo são efetuados todos os lançamentos a débito e do lado direito todos 
os lançamentos a crédito. 
 
Representação gráfica do Razonete 
 
 Nome da conta contábil
lançamento a
DÉBITO
lançamento a
CRÉDITO
 
 
 Os lançamentos nos razonetes são efetuados com base na regra apresentada nas regras do 
mecanismo do Débito e Crédito, que apresentam o quadro que reproduziremos novamente a seguir: 
 
Contas Aumentos Reduções Natureza do Saldo 
ATIVO Débito Crédito Devedor 
PASSIVO Crédito Débito Credor 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Crédito Débito Credor 
RECEITAS Crédito Débito Credor 
DESPESAS ou CUSTOS Débito Crédito Devedor 
As contas contábeis de ATIVO, DESPESAS e CUSTOS aumentam pelo débito e reduzem pelo crédito. 
As contas contábeis de PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECEITAS aumentam pelo crédito e reduzem 
pelo débito. 
 
Exemplo 1 – Lançamento de compra com parte paga a vista e o restante a prazo. 
Evento: compras efetuadas no Supermercado Taubaté de um refrigerador, para uso na empresa, $ 1.000 e 
uma moto marca Guará $ 10.000, sendo que foram pagos, à vista, em dinheiro $ 2.000 e o restante a prazo, 
através de três duplicatas, sendo de $ 3.000 cada, vencíveis de 30 em 30 dias. 
 
 Móveis e Utensílios Veículos Caixa 
 
1.000, 10.000, 2.000, 
 
 
 Fornecedores 
 
 9.000, 
 
 Nos lançamentos acima, verificamos que a regra do mecanismo do débito e crédito foi seguida: 
 - a conta Móveis e Utensílios representa os bens (neste caso o refrigerador adquirido) tangíveis que 
são Ativos. Os Ativos aumentam debitando. No razonete o lado esquerdo é onde se faz o débito, cujo valor 
é $ 1.000. 
 - a conta Veículos representa os bens (neste caso a moto) tangíveis que são Ativos. Os Ativos 
aumentam debitando. No razonete o lado esquerdo é onde se faz o débito, cujo valor é $ 10.000. 
 - a conta Caixa representa os bens (neste caso é o dinheiro) tangíveis que são Ativos. Os Ativos 
diminuem creditando. No razonete o lado direito é onde se faz o crédito, cujo valor é $ 2.000. 
 - a conta Fornecedores representa as obrigações (neste caso a duplicata a pagar) que são Passivos. 
Os Passivos aumentam debitando. No razonete o lado direito é onde se faz o crédito, cujo valor é $ 9.000. 
 No exemploacima o total dos débitos $ 11.000 é igual o total dos créditos $ 11.000, obedecendo 
desta forma o Método das Partidas Dobradas. 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
22 
 
Exemplo 2 – Abertura de uma empresa e outros eventos 
 
 Vamos considerar alguns fatos administrativos e registrá-los nos razonetes, como abertura da 
empresa, compra e venda mercadorias, compra de imobilizado e pagamento de despesas. 
 
Eventos: 
1) 2/01/XX – Paulo e Pepe abrem a empresa “SANTORO ELETRODOMÉSTICO LTDA. com o capital social 
de $ 12.000, sendo integralizado da seguinte forma: 50% Sr. Paulo em dinheiro $ 6.000 e 50% Sr. Pepe 
em mercadoria com 10 forno microonda $ 6.000 ao preço unitário de $ 600 cada. 
2) 4/01/XX - Deposito em dinheiro no Banco Itaú S/A, $ 5.000. 
3) 5/01/XX – Venda a prazo de 2 forno microonda, conforme NF 001 no valor $ 2.000. O custo apurado na 
ficha de estoque $ 1.200. 
4) 6/01/XX - Compra a prazo de 5 aparelhos de televisão, marca Sanio, $ 2.500, conforme NF 024 
Eletrônica Santana Ltda. 
5) 6/01/XX - Despesa de Aluguel – mês de janeiro $ 300, pagamento em cheque. 
6) 14/01/XX - Despesa de Cópias, pagamento a vista em dinheiro $ 200, 
7) 20/01/XX - Venda a vista, recebimento em cheque, 3 aparelhos de televisão, conforme NF 002, $3.000. 
O custo apurado e baixado do estoque $ 1.500. 
8) 30/01/XX - Despesa de honorários, pagamento em cheque $ 500, 
9) 30/01/XX – Despesa material de escritório, a vista em dinheiro $ 100, 
10) 30/01/XX – Reconhecimento do salário a pagar no passivo do Sr. Odorico $ 400, para ser pago no dia 
5/02/XX. 
11) 30/1/XX compra de máquinas e equipamentos a prazo, $ 2.000. 
12) 30/1/XX – compra de veículos a vista, $ 1.000, pagos em cheque. 
 
Lançamentos nos razonetes: 
Os registros nos razonetes são efetuados mediante o lançamento dos valores a débito e a crédito. Para 
cada valor lançado é aposto um número ao lado que serve como referência do lançamento. 
 
A seguir numeraremos os eventos e aplicamos a regra do débito e crédito utilizando contas contábeis, 
respeitando-se a ordem cronológica que aconteceram: 
 
1) D - Caixa 6.000 
D - Mercadorias para Revenda 6.000 
C - Capital Social 12.000 
 
2) D - Bancos Conta Movimento 5.000 
C - Caixa 5.000 
 
3) D - Duplicatas a Receber 2.000 
C - Vendas 2.000 
 
 D - CMV - Custo da Mercadoria Vendida 1.200 
C - Mercadorias para Revenda 1.200 
 
4) D - Mercadorias para Revenda 2.500 
C - Fornecedores 2.500 
 
5) D - Despesas de Aluguel 300 
C - Bancos Conta Movimento 300 
 
6) D - Despesas com Cópias 200 
C - Caixa 200 
 
7) D - Bancos Conta Movimento 3.000 
C - Vendas 3.000 
 
 D - CMV - Custo da Mercadoria Vendida 1.500 
C - Mercadorias para Revenda 1.500 
 
8) D - Despesas de Honorários 500 
C - Bancos Conta Movimento 500 
 
9) D - Despesas de Material de Escritório 100 
C - Caixa 100 
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
23 
10) D - Despesas de Salários 400 
C - Salários a Pagar 400 
 
11) D - Máquinas e Equipamentos 2.000 
C - Fornecedores 2.000 
 
12) D - Veículos 1.000 
C - Bancos Conta Movimento 1.000 
 
Lançamentos de apuração do resultado, onde todas as contas de resultado são zeradas aplicando-se o débito e crédito, 
a fim de realizar a transferência dos seus saldos para a conta ARE (Apuração do Resultado do Exercício). 
Depois, o saldo desta conta é transferido para a conta Reservas de Lucros: 
 
A D - VENDAS 5.000 
A C - ARE 5.000 
 
B D - ARE 4.200 
B C - CMV 2.700 
B C - Despesas de Aluguel 300 
B C - Despesas de Cópias 200 
B C - Despesas de Honorários 500 
B C - Despesas de Material de Escritório 100 
B C - Despesas de Salários 400 
 
C D - ARE 800 
C C - Reservas de Lucros 800 
 
 
7.2 - APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
RECEITAS 
 É a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, 
correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Mas 
existem outras receitas além de venda, como por exemplo rendimento de aplicações financeiras e juros 
recebidos de clientes que pagaram a duplicata em atraso. 
 
DESPESAS 
 As Despesas representam a utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir 
receitas. Por exemplo, uma empresa para obter a receita de vendas pode ter despesas de aluguel, salários, 
honorários advocatícios, água, luz e limpeza. 
 
APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 Toda empresa é obrigada, legalmente, a fazer a apuração de resultados, pelo menos uma vez por 
ano. O lucro ou prejuízo de um exercício social está na dependência do confronto das contas de RECEITAS 
e de DESPESAS; e este resultado líquido é apurado na contabilidade através da conta contábil denominada 
Apuração do Resultado do Exercício (ARE). 
 As contas de receitas e despesas são periódicas, isto é, somente terão registros por um ano, ou 
período menor, conforme a duração do exercício contábil, o que significa que todas as contas, de receitas e 
de despesas, devem possuir saldo zero no início de cada exercício social. Para que isto ocorra, deve-se 
proceder ao encerramento das contas, através do registro de lançamentos de encerramento. 
 O roteiro para Apuração de Resultado pode ser resumido nos seguintes passos: 
a) Transferência da contas de Despesas para a conta de Apuração de Resultado do Exercício (ARE); 
b) Transferência da contas de Receitas para a conta de Apuração de Resultado; 
c) Confronto na conta de Apuração de Resultado, entre as Despesas e Receitas; e 
d) Após o confronto entre as Receitas e Despesas, o saldo remanescente na conta de Apuração de 
Resultado do Exercício deve ser transferido para a conta Reservas de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados. 
 
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24 
 
 
A seguir transportamos para os RAZONETES os lançamentos contábeis de acordo com a numeração e os 
valores registrados: 
 
 
 
 
ATIVO PASSIVO
Caixa Bancos Conta Movimento Fornecedores Salários a Pagar
1 6.000 5.000 2 2 5.000 300 5 2.500 4 400 10
100 9 7 3.000 500 8 2.000 11
200 6 1.000 12 4.500
6.000 5.300 8.000 1.800
700 6.200
Mercadorias para
Revenda
1 6.000 1.200 3 Duplicatas a Receber PATRIMÔNIO LIQUIDO
4 2.500 1.500 7 3 2.000
8.500 2.700
5.800
Capital Social Reservas de Lucros
Máquinas e 12.000 1 800 C
Equipamentos Veículos
11 2.000 12 1.000
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Despesas de Despesas de Aluguel ARE - Apuração do
Receita de Vendas Material de Escritório 5 300 300 B Resultado do Exercício
2.000 3 9 100 100 B B 2.700 5.000 A
A 5.000 3.000 7 B 100
B 400
B 300
CMV Despesas de Salários Despesas de Cópias B 200
3 1.200 10 400 400 B 6 200 200 B B 500
7 1.500 2.700 B 4.200 5.000
C 800 800
Despesas de Honorários
8 500 500 B
 
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25 
 
7.3 - DIÁRIO 
 
 É um livro obrigatório pela legislação comercial. 
 O Diário é o livro que registra os lançamentos contábeis em ordem cronológica. 
 Por ser obrigatório, o Diário está sujeito às duas formalidades legais: 
• Extrínseca (Externa): deve ser encadernado com folhas numeradas em seqüência, tipografada ou digitada. 
Deve conter ainda, os termos de abertura e encerramento e ser submetido à autenticação no órgão 
competente do registro do comércio (Junta Comercial ou Cartório). 
• Intrínseca (Interna): sua escrituração deve ser completa, em idioma e moedas nacionais, em forma 
mercantil, com individualização e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em 
branco, nem entrelinhas, rasuras ou emendas.Essas formalidades devem ser observadas para que o livro Diário mereça fé a favor do comerciante ou 
empresário. 
 
Características dos lançamentos no Diário: 
 É identificada dentro de sua estrutura, por cinco características: local, data, contas de débito e crédito, valores 
envolvidos e histórico. 
Forma simplificada de apresentação do Diário: 
 
______________________Local e data__________________________ 
D – Conta a Débito Valor 
C – Conta a Crédito Valor 
Histórico: descrição do evento 
 
Utilizando os eventos citados e lançados na aula anterior sobre Razonetes escriturar-se-á o Diário, na ordem 
cronológica: 
 
DIÁRIO GERAL - SÃO PAULO, JANEIRO DE XX 
 
-------------------------- 02 --------------------------------------- 
D - Caixa 6.000 
D - Mercadorias para Revenda 6.000 
C - Capital Social 12.000 
Histórico: integralização do capital em dinheiro e mercadoria 
-------------------------- 04 --------------------------------------- 
D - Bancos Conta Movimento 5.000 
C - Caixa 5.000 
Histórico: abertura de C/C mediante depósito em dinheiro 
 
-------------------------- 05 --------------------------------------- 
D - Duplicatas a Receber 2.000 
C - Vendas 2.000 
Histórico: venda a prazo 
 
D - CMV - Custo da Mercadoria Vendida 1.200 
C - Mercadorias para Revenda 1.200 
Histórico: apropriação do Custo da mercadoria vendida 
 
-------------------------- 06 --------------------------------------- 
D - Mercadorias para Revenda 2.500 
C - Fornecedores 2.500 
Histórico: compra de mercadorias a prazo 
 
D - Despesas de Aluguel 300 
C - Bancos Conta Movimento 300 
Histórico: pagamento de aluguel do mês 
-------------------------- 14 --------------------------------------- 
D - Despesas com Cópias 200 
C - Caixa 200 
Histórico: pagamento de cópias 
-------------------------- 20 --------------------------------------- 
D - Bancos Conta Movimento 3.000 
C - Vendas 3.000 
Histórico: venda a vista 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
26 
 
-------------------------- 20 --------------------------------------- 
D - CMV - Custo da Mercadoria Vendida 1.500 
C - Mercadorias para Revenda 1.500 
Histórico: apropriação do Custo da mercadoria vendida 
-------------------------- 30 --------------------------------------- 
D - Despesas de Honorários 500 
C - Bancos Conta Movimento 500 
Histórico: pagamento a vista de honorários 
 
D - Despesas de Material de Escritório 100 
C - Caixa 100 
Histórico: pagamento a vista de material de escritório 
-------------------------- 31 --------------------------------------- 
D - Despesas de Salários 400 
C - salários a Pagar 400 
Histórico: apropriação de salário referente ao mês 
 
D - Máquinas e Equipamentos 2.000 
C - Fornecedores 2.000 
Histórico: compra a prazo de máquinas e equipamentos 
 
D - Veículos 1.000 
C - Bancos Conta Movimento 1.000 
Histórico: compra a vista, em cheque, de veículos 
 
D - VENDAS 5.000 
C - CMV 2.700 
C - Despesas de Aluguel 300 
C - Despesas de Cópias 200 
C - Despesas de Honorários 500 
C - Despesas de Material de Escritório 100 
C - Despesas de Salários 400 
C - ARE 800 
Histórico: apuração do resultado do exercício 
 
D - ARE 800 
C - Reservas de Lucros 800 
Histórico: transferência do resultado apurado para a conta Reservas de Lucros 
 
 
7.4 – RAZÃO 
 
 É um livro de grande utilidade para a contabilidade, porque registra o movimento de todas as contas. A 
escrituração do livro Razão é obrigatória. Na contabilidade moderna, o razão é escriturado na seguinte estrutura: 
 
Conta : 
Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C 
 
 
 
 
 Na realidade, se houve um lançamento, haveria a necessidade da ficha de razão analítico das duas contas 
envolvidas. Esta situação acontece, porém essa tarefa é facilitada devido o advento da informática. Esta realidade será 
vista mais adiante em nossa disciplina. 
 Para haver um estudo mais rápido e ágil, quando não há o computador como auxiliar, utiliza-se o razonete, que 
é o razão analítico simplificado, onde se usa apenas as colunas de débito e crédito do razão analítico. 
 
Débito Crédito 
 
 
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27 
 
A seguir demonstramos o Razão escriturado com base na escrituração efetuada nos Razonetes e Diário: 
 
AMINISTRAÇÃO GERAL ELETRODOMÉSTICOS LTDA.
RAZÃO DE JANEIRO DE XX
Conta Contábil
DIA Histórico Débito Crédito Saldo D/C
ARE
31 C - Histórico: apuração do resultado do exercício 800
31 D - Histórico: transferência do resultado apurado para a conta Lucros 800 0 ---
BANCOS CONTA MOVIMENTO
4 D - Histórico: abertura de C/C mediante depósito em dinheiro 5.000
6 C - Histórico: pagamento de aluguel do mês 300
20 D - Histórico: venda a vista 3.000
30 C - Histórico: pagamento a vista de honorários 500
31 C - Histórico: compra a vista, em cheque, de veículos 1.000 6.200 D
CAIXA
2 D - Histórico: integralização do capital em dinheiro e mercadoria 6.000
4 C - Histórico: abertura de C/C mediante depósito em dinheiro 5.000
14 C - Histórico: pagamento de cópias 200
30 C - Histórico: pagamento a vista de material de escritório 100 700 D
CAPITAL SOCIAL
2 C - Histórico: integralização do capital em dinheiro e mercadoria 12.000 12.000 C
CMV - Custo da Mercadoria Vendida
5 D - Histórico: apropriação do Custo da mercadoria vendida 1.200
20 D - Histórico: apropriação do Custo da mercadoria vendida 1.500
31 C - Histórico: apuração do resultado do exercício 2.700 0 D
DESPESAS DE ALUGUEL
6 D - Histórico: pagamento de aluguel do mês 300
31 C - Histórico: apuração do resultado do exercício 300 0 D
DESPESAS DE CÓPIAS
14 D - Histórico: pagamento de cópias 200
31 C - Histórico: apuração do resultado do exercício 200 0 D
DESPESAS DE HONORÁRIOS
30 D - Histórico: pagamento a vista de honorários 500
31 C - Histórico: apuração do resultado do exercício 500 0 D
DESPESAS DE MATERIAL DE ESCRITÓRIO
30 D - Histórico: pagamento a vista de material de escritório 100
31 C - Histórico: apuração do resultado do exercício 100 0 D
DESPESAS DE SALÁRIOS
31 D - Histórico: apropriação de salário referente ao mês 400
31 C - Histórico: apuração do resultado do exercício 400 0 D
DUPLICATAS A RECEBER
5 D - Histórico: venda a prazo 2.000 2.000 D
FORNECEDORES
6 C - Histórico: compra de mercadorias a prazo 2.500
31 C - Histórico: compra a prazo de máquinas e equipamentos 2.000 4.500 C
RESERVAS DE LUCROS
31 C - Histórico: transferência do resultado apurado para a conta Lucros 800 800 C
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
31 D - Histórico: compra a prazo de máquinas e equipamentos 2.000 2.000 D
MERCADORIAS PARA REVENDA
2 D - Histórico: integralização do capital em dinheiro e mercadoria 6.000
5 C - Histórico: apropriação do Custo da mercadoria vendida 1.200
6 D - Histórico: compra de mercadorias a prazo 2.500
20 C - Histórico: apropriação do Custo da mercadoria vendida 1.500 5.800 D
SALÁRIOS A PAGAR
31 C - Histórico: apropriação de salário referente ao mês 400 400 C
VEÍCULOS
31 D - Histórico: compra a vista, em cheque, de veículos 1.000 1.000 D
VENDAS
5 C - Histórico: venda a prazo 2.000
20 C - Histórico: venda a vista 3.000
31 D - Histórico: apuração do resultado do exercício 5.000 0 ---
 
Professor Otacílio de Morais Souza – UNINOVE É DEZ 
 
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8 – ELABORAÇÃO DE BALANCETE, BALANÇO E DRE 
 
 
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
 
 
 O Balancete de Verificação é a relação de contas, com seus respectivos saldos, extraídos 
dos registros contábeis em determinada data. 
 O grau de detalhamento do balancete deverá ser consentâneo com sua

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