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RELATORIO de segurança e vidraria no laboratório de química orgânica (nota 8,5/10)

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RELATÓRIO DE SEGURANÇA 
E VIDRARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Tito Weber Carnavalli 
Professor: Carlos Magno Ribeiro 
Disciplina: Química Orgânica XI Experimental 
Data: 13/04/2018 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A química é uma ciência experimental e se ocupa especialmente das transformações das substâncias, 
de sua composição e das relações entre estrutura e reatividade. Os princípios fundamentais em que a 
química se apoia são baseados em fatos experimentais, razão pela qual o estudante deve dedicar grande 
parte de seu esforço de aprendizagem a aperfeiçoar-se em métodos de execução de trabalho 
experimental, e para isso, é fundamental que possua noções de como utilizar vidrarias e equipamentos 
em um laboratório de química. 
 Laboratórios são lugares de trabalho que necessariamente não são perigosos, desde que certas 
precauções sejam tomadas. Para evitar o risco de certos acidentes, então, é necessário também que o 
estudante deve ter conhecimento de normas de segurança em laboratório, adotando sempre uma 
atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. E para que haja um melhor aproveitamento das 
atividades experimentais, o aluno deve também aprender a função e o manuseio de equipamentos 
presentes em um laboratório. 
 Tudo o que for comentado neste relatório deve, então, estar claro para todo e qualquer participante 
de atividades no espaço do laboratório, desde a funcionalidade, ao local e significado de símbolos, 
rótulos e materiais de segurança como extintores. 
 
OBJETIVO 
 Conhecer as normas de segurança existentes em um laboratório de química; 
 Aprender a função e o manuseio de equipamentos presentes em um laboratório. 
 
RECONHECENDO, ACESSANDO E MINIMIZANDO RISCOS 
 
 Entende-se por risco toda a possibilidade de ocorrer um acidente ou doença profissional. Muitos riscos 
em um ambiente laboratorial são difíceis de prever, por isso devem-se seguir normas de boas práticas e 
manter certo porte a fim de corretamente fazer uso das ferramentas à nossa disposição. Para tal é 
sempre importante acessar, checar e pesquisar sobre todos os fatores a serem tratados nessa sessão o 
quanto for necessário antes e durante um experimento, para após ser concluído, retornar o laboratório 
da forma adequada que, espera-se, ter sido encontrada a princípio, para que novos experimentos sejam 
realizados com o contínuo risco reduzido. 
Regras Gerais de Segurança 
01. Use os óculos protetores de olhos, sempre que estiver no laboratório; 
02. Use sempre jaleco, de algodão, com mangas compridas; 
03. Aprenda a usar extintor antes que o incêndio aconteça; 
04. Não fume, coma ou beba no laboratório; 
05. Evite trabalhar sozinho, e fora das horas de trabalho convencionais; 
06. Não jogue material insolúvel nas pias (sílica, carvão ativo, etc). Use um frasco de resíduo apropriado; 
07. Não jogue resíduos de solventes nas pias. Resíduos de reações devem ser antes inativados, depois 
armazenados em frascos adequados disponibilizados no local; 
08. Em caso de acidente, mantenha a calma, desligue os aparelhos próximos, inicie o combate ao fogo, 
isole os inflamáveis, chame os Bombeiros; 
09. Não entre em locais de acidentes sem uma máscara contra gases; 
10. Na saída do laboratório, o último a sair desliga tudo, e verificando se tudo está em ordem; 
11. Trabalhando com reações perigosas, explosivas, tóxicas, ou cuja periculosidade é incerta, use a 
capela, o protetor acrílico, e tenha um extintor por perto; 
12. Nunca jogue no lixo restos de reações; 
13. Realize os trabalhos dentro de capelas ou locais bem ventilados; 
14. Em caso de acidente (por contato ou ingestão de produtos químicos) procure o médico indicando o 
produto utilizado; 
15. Se atingir os olhos, abrir bem as pálpebras e lavar com bastante água. Atingindo outras partes do 
corpo, retirar a roupa impregnada e lavar a pele com bastante água; 
16. Qualquer acidente avisar ao responsável pelo laboratório. 
 
Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
 
01. Jaleco: Protege a parte superior e inferior do corpo. Devem ser de mangas longas, usados sempre 
fechados sobre as vestimentas pessoais (não usá-lo diretamente sobre o corpo), confeccionados em 
tecido de algodão. 
02. Luvas para manuseio de produtos químicos: Previne contaminação e danos nas mãos. Desde 
queimaduras a efeitos corrosivos, de irritação cutânea, propagação tóxica para outras partes do 
corpo por contato com as mãos durante e após o uso do laboratório. As luvas devem ser 
confeccionadas com material resistente e maleável, anatômicas, devem ter baixa permeabilidade e 
compatibilizadas com as substâncias manipuladas. Alguns são alérgicos as luvas de borracha natural 
ou látex ou ao talco utilizado nas mesmas. Estes deverão utilizar luvas de Vinil, PVC ou Nitrílicas. No 
geral, podem ser confeccionadas de borracha natural (Látex), Butíl, Neoprene®, Cloreto de Polivinila 
(PVC), Acetato de Polivinila (PVA), Viton®. Porém, diferentes compostos e experimentos terão 
proteções mais apropriadas que outras. 
03. Luvas de proteção ao calor: Para trabalhos com fornos, muflas e estufas recomenda-se o uso de luvas 
de lã ou tecido resistente ao calor, revestida de material isolante térmico. Como luvas de Zetex ou 
Kevlar. 
04. Óculos de Segurança: Protegem os olhos de borrifos e quaisquer gotas ou gotículas decorrentes da 
manipulação de substâncias líquidas. É recomendado o uso de óculos com vedação lateral, hastes 
ajustáveis e cinta de fixação. As lentes devem ser confeccionadas em material transparente, 
resistente e que não provoque distorção, podem ser de policarbonato, resina orgânica, cristal de 
vidro, além de receber tratamento com substâncias antiembaçantes, anti-risco e, resistentes aos 
produtos químicos. 
 
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) 
 
01. Capelas e Exaustores: Um sistema de exaustão que isola o usuário da exposição à possíveis 
substâncias liberadas pelo material sendo manipulado, que podem conter riscos para a saúde do 
mesmo. Em hipótese alguma deve-se colocar a cabeça dentro da capela. Todo frasco deve ser aberto 
na sua parte interna após se certificar de que o sistema está ligado. Não deve-se usar o espaço da 
capela para armazenagem de reagentes, a não ser que estejam sendo utilizados. O sistema de 
exaustão deve ser desligado apenas após 10 a 15 minutos do fim do seu uso. 
02. Extintor de Incêndio: Usado para apagar chamas causadas dependendo de sua respectiva causa, 
necessitando do material adequado a cada caso. Mais comentários na próxima sessão 
03. Chuveiro de Emergência e lava olhos: Para uso em caso de respingo de reagente sobre o corpo ou 
rosto respectivamente. Eles devem ser analisados periodicamente e seu acesso nunca deve estar 
bloqueado. É necessária a presença de um sistema de drenagem da água (ralo) para evitar acidentes 
no laboratório. A água deve ser de boa qualidade e o acionamento deve ser por alavancas de fácil 
uso. 
 
 
Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos 
(GHS) 
 No Brasil, estabelecida a implementação de substâncias até Fevereiro de 2011 e para misturas até 
Junho de 2015, os GHS são uma forma de tornar universais as definições visuais dos perigos específicos 
de um dado produto químico. O Sistema busca criar critérios de classificação e facilitar a comunicação de 
informações cruciais para o manuseio de quaisquer substâncias em seus rótulos, e não deixar essa 
informação exclusiva ao FISPQ’s (Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos) ou MSDS 
(Material Safety Data Sheet), um documento mandatório para qualquer registro de substância química 
cuja finalidade é a de informar sobre os procedimentos de segurança, riscos a integridade física, saúde, 
acidentes, formas de armazenar, transportar, combateou neutralização a intoxicação ao fogo ou ações 
de emergências. Os símbolos utilizados e o que eles cobrem, respectivamente são: 
01. Perigo Ambiental ou Poluente: Intoxicação aguda ou crônica de 
meios aquáticos ou de solo; 
02. Substância Tóxica: Material tóxico que pode ser fatal se inalado, 
ingerido ou absorvido pela pele; 
03. Gás Comprimido: Sob pressão; 
04. Corrosivo: Queimaduras na pele, corrosão de metais, vapor pode 
danificar os olhos; 
05. Explosivo: Substâncias reativas, peróxidos orgânicos; 
06. Inflamáveis: Aerossóis, gases, líquidos ou sólidos auto-reativos. 
Pirofóricos ou auto-aquecíveis. 
07. Irritante: Sensibilizante dérmico, efeitos narcóticos, irritante do 
sistema respiratório, toxinas agudas. 
08. Oxidante: Peróxidos orgânicos e outros gases, líquidos e sólidos 
altamente oxidantes. 
09. Perigo à Saúde: Carcinogênicos, mutagênicos e toxinas reprodutivas, além de respiratórias e que atacam 
órgãos específicos. 
Triângulo de Fogo 
 Três ingredientes são necessários para uma combustão, cada um é representado em uma das laterais 
do triângulo, uma dando suporte e alimentando a outra. Oxigênio, o suficiente para alimentar a 
combustão. Calor, para elevar o material ao seu ponto de ignição. E combustível, o material a servir de 
alimentação de energia. Hoje em dia também já se faz uso do tetraedro de fogo, que tem como sua base 
o Comburente, que é a reação química em si. É indicado que apenas o encarregado profissional deve ser 
responsável por reações ou materiais que possam induzir combustão. A figura serve para evidenciar a 
separação que deve ser feita a fim de evitar um incêndio: Manter o combustível e suas possíveis fontes 
de ignição distantes e cortar o acesso ao oxigênio. 
 
Tipos de Chamas 
 Os tipos de chama irão ditar a forma como devemos nos comportar perante a situação em que eles se 
encontram respectivamente, são eles: 
01. Classe A: Chamas envolvendo combustíveis ordinários como madeira, papel e plásticos; 
02. Classe B: Chamas envolvendo líquidos inflamáveis, como álcoois, óleos ou butano; 
03. Classe C: Chamas envolvendo componentes elétricos; 
04. Classe D: Chamas envolvendo metais, como alumínio e sódio; 
05. Classe K: Chamas envolvendo óleos animais ou de cozinha, como os para fritar alimentos. 
 Dado ou identificada a fonte dessa chama, pode-se fazer uso do extintor apropriado. O extintor 
regulado acompanha ao menos figuras que especificam à que tipo de chama eles devem ser aplicados. 
Tipo de Extintor Classe da Chama 
Pó Químico A B C 
Água A 
Espuma Mecânica B 
Gás Carbônico B C 
Metal D 
Acetato de Potássio K 
Sistema de Classificação do Diagrama de Hommel (ou NFPA 704): 
 Neste, são utilizados quadrados que expressam tipos de risco em graus que 
variam de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor (branco, azul, amarelo e 
vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos, risco à 
saúde, reatividade e inflamabilidade. 
 
 Perigos à saúde (azul) 
Nº DESCRIÇÃO EXEMPLOS 
4 
Produtos que 
em pouco tempo podem causar a morte ou danos permanentes, 
mesmo que a pessoa afetada tenha recebido assistência médica 
rapidamente. 
 Acrilonitrila 
 Bromo 
 Paration 
3 
Produtos que em curto tempo podem causar 
 danos temporais ou residuais, mesmo que 
 a pessoa afetada tenha recebido assistência médica 
rapidamente. 
 Anilina 
 Hidróxidos 
 Ácido Sulfúrico 
2 
Produtos que sob exposição intensa ou constante podem causar 
incapacidade temporal ou possíveis danos residuais a 
não ser que a pessoa afetada receba 
assistência médica rapidamente 
 Bromobenzeno 
 Piridina 
1 
Produtos que sob exposição causam irritação, 
mas só lesões residuais leves, mesmo que a pessoa 
não receba tratamento. 
 Acetona 
0 
Produtos que sob exposição ao fogo não oferecem perigo 
além daquele que poderia ser causado por um 
produto combustível ordinário. 
 Metanol 
 Perigos de inflamabilidade (incêndio) 
Nº DESCRIÇÃO EXEMPLOS 
4 Produtos que se evaporam rápida ou totalmente com a 
pressão atmosférica e na temperatura ambiente normal e se 
queimam facilmente no ar. 
 1.3 Butadieno 
 Propano 
 Óxido de Etileno 
3 Líquidos e sólidos que podem ignizar-se temperatura ambiente.  Fósforo 
 Acrilonitrila 
2 Produtos que devem ser aquecidos moderadamente ou ser 
expostos a temperatura ambiente relativamente alta 
antes que a ignição seja produzida 
 2-Butanona 
 Querosene 
1 Produtos que devem ser pré-aquecidos antes que a ignição seja produzida  Sódio 
 Fósforo vermelho 
0 Produtos que não ignizam 
 Perigos de reatividade (amarelo) 
Nº DESCRIÇÃO EXEMPLOS 
4 Produtos que podem detonar facilmente ou 
que se decompõem de maneira explosiva ou reagem a 
temperaturas e pressões normais. 
 Peróxido de Benzoila 
 Ácido pícrico 
3 Produtos que podem ter uma reação de detonação ou 
explosão, mas precisam de uma forte fonte de ignição 
ou devem ser aquecidos e confinados antes do início 
 ou reagem explosivamente com a água. 
 Diborano 
 Óxido de Etileno 
 2-Nitro 
 Propadieno 
2 Produtos que normalmente são instáveis e sofrem facilmente 
uma mudança química violenta mas não detonam ou podem 
reagir violentamente com a água, ou podem formar 
misturas potencialmente explosivas com a água. 
 Acetaldeído 
 Potássio 
1 Produtos que normalmente são estáveis, mas podem se tornar 
instáveis em temperaturas altas ou reagir com alguma liberação de 
 energia mas não violentamente. 
 Éter etílico sulfúrico 
0 Produtos que normalmente são estáveis, 
até quando são expostos ao fogo e que não reagem com a água. 
 
 Especial (fundo branco) 
 O fundo branco foi feito para oferecer informação especial sobre o produto químico. Por exemplo, pode indicar que 
o material é radioativo, neste caso o símbolo correspondente e internacionalmente aceito é utilizado. Se o material é 
reativo utiliza-se um W atravessado por um traço indicando que um material pode ter uma reação perigosa quando 
entra em contato com a água. Não quer dizer "não utilize a água", visto que algumas formas de água, névoa ou água 
finamente espalhada podem ser utilizados em muitos casos. O que realmente significa este sinal é: A água pode gerar 
certos riscos, então deverá utilizá-la com muito cuidado até estar devidamente informado. As letras OX indicam a 
existência de um oxidante, ALC indica materiais alcalinos e ACID ácido, CORR indica corrosivos e o símbolo 
internacional para os materiais radioativos. 
 
 
 
Cuidados específicos e informações de ações em casos de emergências 
A - Fogo 
01. Quando o fogo irromper em um béquer ou balão de reação, basta tapar o frasco com uma rolha ou 
vidro de relógio, de modo a impedir a entrada de ar. 
02. Quando o fogo atingir a roupa de uma pessoa algumas técnicas são possíveis: 
a) levá-la para debaixo do chuveiro; 
b) há uma tendência da pessoa correr, aumentando a combustão, neste caso, deve derrubá-la e rolá-la 
no chão até o fogo ser exterminado; 
c) melhor, no entanto, é embrulhá-lo rapidamente em um cobertor para este fim; 
d) pode-se também usar o extintor adequado, se este for o meio mais rápido. 
03. Jamais use água para apagar o fogo em um laboratório. Use o extintor adequado. 
 
B - Ácidos 
01. Ácido sulfúrico: derramado sobre o chão ou bancada pode ser rapidamente neutralizado com 
carbonato ou bicarbonato de sódio em pó. 
02. Ácido Clorídrico: derramado será neutralizado com amônia, que produz cloreto de amônio, em forma 
de névoa branca. 
03. Ácido nítrico: reage violentamente com álcool. 
 
C - Compostos Voláteis de Enxofre 
01. Enxofre: tipo mercaptanas, resíduos de reação com DMSO são capturados em “trap” contendo 
solução a 10% de KMnO4 alcalino. 
02. H2S: que se desprende de reaçõespode ser devidamente capturado em “trap” contendo solução a 
2% de acetato de chumbo aquoso. 
 
D - Compostos Tóxicos 
 
Compostos Altamente Tóxicos 
São aqueles que podem provocar rapidamente, graves lesões ou até mesmo a morte. 
- Compostos arsênicos 
- Cianetos Inorgânicos 
- Compostos de mercúrio 
- Ácidos oxálico e seus sais 
- Selênio e seus complexos 
- Pentóxido de vanádio 
- Monóxido de carbono 
- Cloro, Flúor, Bromo, Iodo 
 
 
Líquidos Tóxicos e Irritantes aos Olhos e Sistema Respiratório. 
- Cloreto de acetila - Bromo 
- Alquil e arilnitrilas - Bromometano 
- Benzeno - Dissulfito de Carbono 
- Brometo e cloreto de benzila - Sulfato de metila 
- Ácido fluorbórico - Sulfato de dietila 
- Cloridrina etilênica - Acroleina. 
 
 
E - Manuseio de gases 
 
Regras no manuseio de gases: 
 
01. Armazenar em locais bem ventilados, secos e resistentes ao fogo. 
02. Proteger os cilindros do calor e da irradiação direta. 
03. Manter os cilindros presos à parede de modo a não caírem. 
04. Separar e sinalizar os recipientes cheios e vazios. 
05. Utilizar sempre válvula reguladora de pressão. 
06. Manter válvula fechada após o uso. 
07. Limpar imediatamente equipamentos e acessórios após o uso de gases corrosivos. 
08. Somente transportar cilindros com capacete (tampa de proteção da válvula) e em veículo 
apropriado. 
09. Não utilizar óleos e graxas nas válvulas de gases oxidantes. 
10. Manipular gases tóxicos e corrosivos dentro de capelas. 
11. Utilizar os gases até uma pressão mínima de 2 bar, para evitar a entrada de substâncias estranhas. 
 
 
 
 
Material de vidro, Principais funções e Imagens 
 
 Importante ter disponíveis para quaisquer vidrarias de medição volumétrica, mais de uma unidade do 
mesmo com diferentes capacidades, a fim de melhor acessar cada tipo de experimento e fazer uso do 
material correspondete e adequado à quantidade de substâncias a serem utilizadas. 
 
Tubo de ensaio 
Efetuar reações químicas em pequenas escala 
 
Béquer 
Preparo de soluções, aquecimentos de líquidos, pesagem e deixar substâncias em repouso. 
 
 
 Erlenmeyer 
 Aquecer líquidos e fazer titulações. 
 
 
 
Proveta 
Medidas aproximadas de medidas de líquidos. 
 
 
 
 
Pipeta e Pipeta Graduada 
Permitem medir volumes variáveis de líquidos. 
 
Pipeta Volumétrica 
Mede um volume único de líquido. 
 
Balão volumétrico 
Preparo de soluções de concentrações definidas. 
 
Bureta 
Medidas precisas de volume de líquidos e titulações. 
 
Funil e Funil de sólidos 
Respectivamente, transferências de líquidos e efetuar filtrações e transferência de sólidos (haste mais 
curta) 
 
Vidro de relógio 
Cobrir Béquer e pesagem de sólidos. 
 
 
Bastão de vidro 
Agitação de misturas e transferência de líquidos 
 
Kitassato 
 Filtração a vácuo. 
 
Dessecador: Baixar o teor de umidade de algumas substâncias. 
 
Funil de separação 
É utilizado para separar líquidos imiscíveis. 
 
Condensador 
Condensação de vapores em destilações. De Liedbig para destilações em que o líquido entra em ebulição 
mais rapidamente e produz grandes quantidades de vapor, percorrendo o tubo cilíndrico reto.. De 
Refluxo quando água é responsável pelo arrefecimento do sistema, circula externamente e o vapor 
internamente nas “bolas”, escorrendo e sendo recolhido na parte inferior. Nesse a ebulição é mais lenta 
por percorrer as bolas 
 
 
 
Material de porcelana, Principais funções e Imagens 
 
Funil de Buchener 
Filtração a vácuo. 
 
Cápsula 
Evaporação de líquidos e dissolução de precipitados por ácidos. 
 
Cadinho 
Calcinação de substâncias. 
 
Almofariz e pistilo 
Destinados à pulverização de sólidos. 
 
 
 
Material metálico: Principais funções e Imagens 
 
Suporte (1), Mufa (2) e Garra (3) 
Montar aparelhagens de suporte universal para reações e experimentos em geral. 
(1) (2) (3) 
 
Tela de amianto 
Distribuir o calor durante o aquecimento de recipientes. 
 
Tripé 
Suporte de telas. 
 
Bico de Bunsen 
Aquecimento de materiais não inflamável. 
 
Argola 
Suporte para funil de vidro ou tela metálica. 
 
Espátula 
Transferir substâncias sólidas. 
 
Pinça 
Segurar objetos aquecidos. 
 
 
Materiais diversos: Principais funções e Imagens 
Suporte p/ tubo de ensaio 
Depositar tubo de ensaio. 
 
Pinça de madeira 
Segurar tubo de ensaio, especialmente quando quentes. 
 
Pisseta 
Colocar água destilada ou outros solventes. 
 
Frasco p/ reagente 
Conservar reagentes químicos 
 
Trompa de água 
Aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de um frasco. 
 
Estufa 
Secagem de materiais. 
 
Balança 
Determinação de massa. 
 
Manta elétrica 
Utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis contidos no balão de fundo redondo. 
 
Mufla 
Utilizada na calcinação de substâncias, por aquecimento em altas temperaturas (até 1000°C ou 1500°C) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
CONSTANTINO, Mauricio Gomes; SILVA, Gil Valdo José; DONATE, Paulo Marcos. Fundamentos de 
Química Experimental Vol 53. 
 
UFPB, CCEN. Departamento de Química. Química Geral e Inorgânica Experimental. 
Manual de conduta em laboratório de química e normas de segurança. 
 
AMERICAN CHEMICAL SOCIETY, Guidelines for Chemical Laboratory Safety in Secondary Schools, 
Washington, DC 20036. 2016, p – 84 
 
LIMA E SILVA, Francelina. H. A. Barreiras de contenção. In: ODA, Leila Macedo; ÁVILA, Suzana (Orgs) et al. 
Biossegurança em laboratório. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1998. Pag. 304. 
 
SKRABA I, NICKEL R, WOTKOSKI SR. Barreiras de Contenção: EPIs e EPCs. In: MASTROENI MF. Biossegurança 
Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde. São Paulo: Editora Atheneu; 2004. 
 
VERGA FILHO, F.A. Segurança em Laboratório Químico, Conselho Regional de Química – IV Região (SP). Disponível 
em http://www.crq4.org.br/sms/files/file/mini_seg_lab_2009.pdf. Acesso em: 7 abr. 2018.

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