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AULA 02 PLACENTA NUTRIÇÃO FETAL E HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO 1

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RESPOSTA DO ORGANISMO MATERNO À 
GRAVIDEZ
Adaptações no 
organismo da 
mulher.
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
TESTE DE GRAVIDEZ: Gonadotrofina Coriônica Humana
Qualitativo: presença x Quantitativo: teor
HCG produzido pelo trofoblasto atinge a corrente 
sanguínea da gestante
HCG sérico – 6 a 8 dias após ovulação
HCG urinário – 2 semanas após ovulação
USG transvaginal USG pélvica
TESTE SÉRICO
ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO FEMININO À GESTAÇÃO
Modificações hormonais
Cardíacas
Respiratórias
Circulatórias e hematológicas
Gastrointestinais
Metabólicas
Anatômicas
A NECESSIDADE DE 
MUDANÇA
• Com o surgimento da 
gravidez, a economia 
materna tem de mudar, 
para oxigenar e nutrir o 
feto.
• O feto é privilegiado
• Aumento do fluxo 
uterino
• Formação placentária
• Modificações em todos 
os sistemas 
O sangue materno, rico em 
O2 e nutrientes chega ao 
espaço interviloso proveniente 
de 80 a 100 artérias 
espiraladas. Esse sangue jorra 
para a placa coriônica que 
forma o teto do espaço 
interviloso, e banha de forma 
contínua as vilosidades 
coriônicas. Após as trocas, o 
sangue materno que recebeu 
os produtos do metabolismo 
fetal retorna para a mãe 
pelas veias endometriais.
A Placenta como 
Rainha
HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO
Estrogênio  crescimento e 
elasticidade uterina
Hormônio Somatotrópico  GH
Lactogênio Placentário (Hpl) 
desenvolvimento das mamas e 
produção de leite
HCG
– Aumento do
Inotropismo cardíaco
– Resistência Periférica
à Insulina
hiperestímulo
pancreático
– Náuseas, vômitos
• Progesterona:
– Efeito mineralocorticóide:
retenção hídrica; aumento da 
volemia; hemodiluição
– Relaxamento da
musculatura lisa:
aumento do tempo de esvaziamento 
gástrico, diminuição do trânsito
intestinal, dilatação ureteral, 
vasodilatação (+permeabilidade)
– Aumento do apetite (muito comum 
na fase pré-menstrual, lembram?)
A MUDANÇA DA HOMEOSTASE
A Homeostase visa manter a saúde, com a máxima eficiência 
possível
• Diminuição na concentração sanguínea de quase todos os 
nutrientes plasmáticos (menos os lípides), com aumento da 
quantidade total deles
• Objetivo: Nutrir melhor o feto, aumentando transferência 
(contra-gradiente) p/ compartimento fetal
• relaxamento muscular/ hipotonia: diminuição do gasto 
energético materno (quiescência materna) 
NUTRIÇÃO FETAL - PLACENTA
Velocidade de transferência de nutrientes aumenta do início para o final da gestação 
em 6 vezes – vascularização da placenta.
Principal nutriente para metabolismo energético do feto: glicose e atravessam por 
difusão simples e facilitada.
Proteínas são indispensáveis nas fases de maior divisão celular.
GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA 
(HCG)
células dos trofoblastos + placenta.
Estimula produção de Progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo
e Placenta
Garante a manutenção da gestação
Garante a ausência de nova ovulação
Protege contra rejeição imunológica do embrião
 Inibe a produção de anticorpos pelos linfócitos.
Inibe a contração espontânea do útero
PROGESTERONA
Produzida pela placenta e parte pelo corpo lúteo.
Participa da nidação e desenvolvimento da placenta.
Relaxa a musculatura lisa do útero para não haver 
expulsão do feto
Reduz trânsito intestinal.
Aumento tempo para absorção dos nutrientes.
Constipação intestinal.
Favorece a deposição de gordura.
Aumenta a excreção renal de eletrólitos
PROGESTERONA
Aumenta a sensibilidade e a vascularização dos centros 
respiratórios para suprir o aumento de 20% da 
demanda de O2
Reduz a PCO2 arterial e alveolar
Interfere no metabolismo do ácido fólico: reduz 
concentração sérica.
Participa do desenvolvimento dos lóbulos da lactação e 
desenvolve a glândula mamária
ESTROGÊNIO
Produzido pela placenta e parte pelo corpo lúteo.
Aumenta a elasticidade da parede uterina: controla a função do útero
Multiplicação das células epiteliais: aumento dos órgãos sexuais externos e da 
abertura vaginal, proporcionando uma via mais ampla para o parto
Hipertrofia das células da musculatura lisa uterina. 
Síntese de proteínas relacionadas com a contração (actina e miosina): 
mantendo elasticidade e contratilidade uterina.
ESTROGÊNIO
Aumenta a síntese de colágeno.
Aumenta elasticidade do canal cervical:
Mucopolissacarídios do tecido conectivo  Mais hidroscópicos: 
aumenta a afinidade por água – retendo mais líquidos.
Deposição de glicogênio nas células da musculatura lisa uterina 
(permitem a contração da musculatura junto com Ca): altera o 
metabolismo dos carboidratos.
ESTROGÊNIO
Reduz as proteínas séricas.
Afeta a função tireoidiana (metabolismo basal).
Interfere no metabolismo do ácido fólico.
Promove a hiperventilação para suprir o aumento de 20% da 
demanda de O2.
Participa da mamogênese.
Preparo da Glândula mamária para ação da progesterona e 
prolactina. 
Atuam como pré-requisito para ação de outros hormônios 
(produção de receptores). 
Preparo do endométrio para ação da progesterona. 
LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO HUMANO (HPL) E SOMATOMEDINA
CORIÔNICA HUMANA
Produzido pela placenta.
Antagoniza a ação da insulina
Deposita a glicose no sangue a partir de glicogênio: 
glicogenólise e lipólise 
Atuação semelhante ao Hormônio de crescimento
Deposição de proteínas nos tecidos.
Faz lipólise para disponibilizar ácidos graxos livres no 
sangue
Inicia o desenvolvimento das mamas e participa da 
Lactogênese nos alvéolos da glândula mamária.
INSULINA
Produzido pelas células  do pâncreas.
Gestação é estado Hiperinsulinêmico.
 Reduz a glicemia favorecendo a produção de energia 
e síntese de gordura
Resposta normal no início da gravidez.
 Com o passar do tempo...
O aumento da demanda de glicose pelo feto 
sobrecarrega o sistema e a insulina fica menos eficiente 
no final da gestação.
TIROXINA
Produzido pela tireóide
Regulador das ações oxidativas
Regula a velocidade da taxa de metabolismo basal
Outros...
Glucagon: células  do pâncreas
Aumenta a glicemia por meio da glicogenólise
Cortisona (córtex da adrenal)
Eleva a glicemia por meio da proteólise tecidual
Aldosterona (córtex da adrenal)
Aumenta a retenção de Na e excreção de potássio
Renina-Angiotensina (rins)
Estimula secreção de Aldosterona
Aumenta retenção de Na e água
Aumenta a sensação de sede
Calcitonina (tireóide)
 Inibe reabsorção óssea de Ca
Aldosterona (córtex da adrenal)
Aumenta a retenção de Na e excreção de potássio
Renina-Angiotensina (rins)
Estimula secreção de Aldosterona
Aumenta retenção de Na e água
Aumenta a sensação de sede
Calcitonina (tireóide)
 Inibe reabsorção óssea de Ca
RESPIRAÇÃO
Ajuste no organismo materno para promover respiração fetal:
Aumenta envio de O2 para o feto:
Aumenta fluxo de sangue para o útero
A concentração de Hb fetal é maior que a materna.
aumento da ventilação pulmonar (> débito cardíaco e 
frequência cardíaca)
RESPIRAÇÃO
No final da gestação, a respiração torácica substitui a abdominal.
Menor movimento do diafragma devido à expansão uterina.
Diafragma movimenta-se mais vezes, com menor profundidade, o
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS
40 a 50% de expansão do volume 
plasmático: para garantir aporte 
sanguíneo necessário para placenta + 
feto + mãe.
20% de queda na concentração de 
hemoglobina plasmática
15% de queda na concentração de 
hematócrito
PRESSÃO ARTERIAL
Primeira metade da gestação: PA tende a reduzir
Diminui a resistência vascular sistêmica
Aumento das prostaglandinas, peptídeos natriuréticos atriais e do 
óxido nítrico endotelial e a circulação uterina é de baixa 
resistência
Após 20ª. Semana: alterações podem levar a HAG
Gestanteem trabalho de parto
Aumenta subitamente a volemia sistêmica para levar sangue aos 
vasos uterinos.
Gasto elevado de oxigênio
Aumento da pressão arterial do débito cardíaco
METABOLISMO
TMB aumenta de 15 a 20% no final da gestação.
Aumento de peso
Demanda de O2
Maior produção hormonal.
 Interfere nas necessidades, no metabolismo e nos níveis de 
lipídios, colesterol, vitaminas lipossolúveis, proteína.
O fígado aumenta a liberação sérica de transaminases e 
colesterol e, diminui as taxas de proteínas totais séricas 
Aumento do volume plasmático
SISTEMA URINÁRIO
Função renal
 Elevação do fluxo plasmático renal
Aumento da filtração glomerular
Aumento da velocidade do sangue nos rins
Diluição da albumina sérica
Clearance de creatinina está aumentado
 Eliminação de creatinina, uréia e ácido úrico, produtos da 
excreção do metabolismo protéico fetal e materno.
 Final da gestação: dilatam cálices renais, ureteres e pelve 
(progesterona e crescimento uterino)
 Estase urinária 
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Função gastrintestinal
 Deslocamento do estômago em direção 
ao tórax
 Altera o ângulo de HISS
 Relaxamento transitório do EEI
 Cárdia tem função reduzida e aumenta a 
produção de HCL
 Gestante tem mais Pirose e pode ter 
Esofagite
 Progesterona relaxa também estômago: 
tempo de esvaziamento gástrico é maior
 Constipação intestinal
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Adaptação para proteção imunológica
 Risco de rejeição fetal pelo organismo materno? 
Proteção placentária.
Aumenta produção de células deciduais:
 Impedem drenagem dos linfócitos
Possibilitam passagem de anticorpos:
 IgG, rubéola, antivírus poliomelite, antitoxina tetânica
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS E ALTERAÇÕES DO ORGANISMO 
FEMININO
Armazenamento de nutrientes
Glicogênio, lipídeos simples, fosfolipídeos
Síntese de proteínas
 Redução da proteína sérica (albumina ) ⇒ modificação 
da pressão coloidosmótica do sangue (tendência ao 
acúmulo de líquidos extracelular – edema fisiológico)
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS E ALTERAÇÕES DO ORGANISMO 
FEMININO
Armazenamento de nutrientes
No final da gravidez há maior acúmulo de gordura sob a 
forma de triglicerídeos, principalmente nas coxas e na 
região subescapular, para servir de energia imediata em 
períodos de jejum.
Aumento progressivo de triglicerídeos, colesterol, ácidos 
graxos livres e vitamina A. Devido a > mobilização da 
gordura para produzir energia
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS E ALTERAÇÕES DO ORGANISMO 
FEMININO
Efeitos adversos das alterações hormonais (1º 
trimestre)
Paladar
Diminuição da sensibilidade ao sal.
Olfato:
Hiperêmese, náuseas e vômitos.
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS E ALTERAÇÕES DO ORGANISMO 
FEMININO
GP do 3º. Trimestre
Crescimento da massa muscular fetal.
Desnutrição gestacional e no início da vida pós-natal está 
associada a prejuízos durante toda a infância.
Células adiposas fetais
4º. mês e aumento acentuado das mesmas até o 
nascimento.
RESTRIÇÃO DIETÉTICA DURANTE A GESTAÇÃO
Reduz quantidade e tamanho das células da 
placenta
Reduz número de células cerebrais e tamanho de 
outros órgãos
Altera constituintes normais da célula e seus 
processos bioquímicos
PARASITA?
TUDO SOBRE GRAVIDEZ

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