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RESPOSTA CASO CONCRETO 06 (DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II)

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CASO CONCRETO 06 
(DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II) 
 
 
(TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata escritural" ou 
"duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos necessários 
para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, retirados 
exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam a constituição do crédito 
cambial na forma esclarecida. 
Resposta: 
A Duplicata virtual, dá-se o seu saque quando o sacador (prestador de serviços) emite dados 
referentes ao negócio jurídico realizado e/ou concretizado, podendo ser uma compra de 
produto, ou venda de serviço pelo sistema virtual e informa o teor (dados) da negociação a 
uma instituição financeira competente que gerará um boleto e assim cobrará ao 
devedor/comprador ou tomado de serviço, para que efetue o pagamento (sacado). 
Acrescente-se que tal boleto não é um título de crédito, mas possui as características de uma 
duplicata na forma virtual. Nesse sentido são expressões das seguintes leis: 
Art. 8 º Le i 9.492/97. Os títulos e documentos de dívida serão 
recepcionados, distribuídos e entregues na mesma data aos 
Tabelionatos de Protesto, obedecidos os critérios de 
quantidade e qualidade. Parágrafo único. Poderão ser 
recepcionadas as indicações a protestos das Duplicatas 
Mercantis e de Prestação de Serviços, por meio magnético ou 
de gravação eletrônica de dados, sendo de inteira 
responsabilidade do apresentante os dados forneci dos, ficando 
a cargo dos Tabelionatos a mera instrumentalização das 
mesmas. 
Art. 889 do CC. Deve o título de crédito conter a data da 
emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a 
assinatura do emitente. 
(...) § 3 º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres 
criados em computador ou meio técnico equivalente e que 
constem da escrituração do emitente, observados os requisitos 
mínimos previstos neste artigo. 
Com base estritamente nos dispositivos da lei 5.474/68, haveria impossibilidade de se emitir 
uma duplicata virtual por decorrência do não colhimento da assinatura do emitente, a qual é 
requisito formal do título, expresso no artigo 2º da referida lei. Além disso, não estaria sendo 
atendido o requisito da cartularidade da duplicata, obstando assim uma possível execução 
cambial do crédito. Pois não se teria o título em mãos e tão menos os demais documentos que 
são necessários a propositura da ação executória dependendo do aceite que foi dado. Bem 
como não seriam obedecidos todos os requisitos expostos no artigo 2º da lei n º 5.474/68. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: 
(D) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o 
protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples 
indicações do portador, na falta de devolução do título.