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Endocardite e intervenções odontológicas

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Endocardite e intervenções odontológicas
A endocardite, como se sabe, é originada de bacteremias, principalmente daquelas oriundas da microbiota oral, na qual entram na corrente sanguínea através dos procedimentos odontológicos, chamada de bacteremia induzida, ou pelos sangramentos espontâneos, conhecido como bacteremia espontânea.
O risco de bacteremia introduzidas oralmente depende do grau de inflamação e infecção oral, assim como da quantidade de tecido mole traumatizado pelo procedimento odontológico.
Tornando uma das mais importantes responsabilidades do dentista, que é proteger os pacientes de alto risco contra a endocardite bacteriana, sempre atuando no controle de biofilme dental do paciente, ou seja, a proteção antimicrobiana é a melhor prevenção para esses pacientes. 
A prevenção da endocardite infecciosa na área de atuação dos cirurgiões- dentistas pode ocorrer de duas formas:
A profilaxia antibiótica, na qual os dentistas são fortemente encorajados a seguir as recomendações mais atualizadas da AMERICAN HEART ASSOCIATION- Associação Americana do Coração- como:
Identificar o paciente suscetível;
Identificar procedimentos odontológicos que possivelmente causam a bacteremia e requerem profilaxia antibiótica;
Seleção apropriada do regime antimicrobiológico;
Eliminação de todas as formas de infecção.
Aplicação correta de técnicas de higiene bucal e de motivação.
A maioria dos casos de endocardite infecciosa de origem bucal não tem início nos procedimentos odontológicos, mas nas bacteremias espontâneas, como decorrentes da escovação dental e da mastigação. Consequentemente, indivíduos com risco de desenvolver endocardite devem estabelecer e manter ótima saúde oral.
Tais bacteremias, quando desenvolvem em pacientes que não são considerados susceptíveis à doença, raramente causam sintomas sistêmicos, exceto um possível aumento de temperatura corpórea. Porém muda essa concepção para pacientes considerados de risco, na qual a probabilidade do surgimento dessa doença deve ser considerada.
Sendo assim, é extremamente importante que o cirurgião- dentista saiba intervir e tratar os pacientes com risco de desenvolver endocardite infecciosa, a fim de prevenir seu surgimento.
Artigo escolhido pelo grupo:
Endocardite infecciosa e profilaxia antibiótica: um assunto que permanece controverso para Odontologia.
O artigo traz informações sobre a doença, na qual aborda a “ligação” da bacteremia, que causa a endocardite, ao tratamento odontológico; relacionando o estreptococos do grupo viridans diretamente como agentes bacterianos envolvidos nessa infecção.
Relata o primeiro protocolo para prevenção da endocardite, associado ao tratamento odontológico, que foi publicado em 1955 pela AHA, recomendando a profilaxia com antibióticos para pacientes de alto risco cardíaco que recebem atendimento odontológico. Esse protocolo foi atualizado em 2007, e o foco passou a ser as bacteremias geradas por ocorrência da vida diária num processo cumulativo e não mais as bacteremias causadas por procedimentos odontológicos.
Aborda uma preocupação com relação à resistência bacteriana aos antibióticos na prática clínica, ou seja seu uso inadequado, como exemplo, os altos níveis de resistência às penicilinas, demonstrada pelos estreptococos bucais. 
Os patógenos diretamente associados à endocardite infecciosa apresentaram taxas elevadas de resistência aos antibióticos mais utilizados para profilaxia em Odontologia.
Um ponto importante é que as atuais recomendações para prevenção da endocardite mudaram a forma de abordar a profilaxia, ao torna-la mais simples e objetiva- como a manutenção da saúde bucal, controle do biofilme dental-, pois a atual tendência é minimizar ou até mesmo evitar o uso da profilaxia antibiótica para procedimentos odontológicos.

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