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REAÇÕES ALÉRGICAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEVANGÉLICA – CAMPUS ANÁPOLIS
FISIOTERAPIA
ALICE SHAIA D. DE SOUZA
REAÇÕES ALÉRGICAS
ANÁPOLIS
ABRIL 2014
Introdução
Em algumas circunstancias, a resposta imune produz resultados que causam danos e são as vezes, fatais. Essas reações nocivas são coletivamente conhecidas como reações alérgicas ou de hipersensibilidade; os antígenos que normalmente causam essas reações são chamados de alérgenos. Vale lembrar que as reações de hipersensibilidade diferem das reações da imunidade protetora somente pelo fato de serem exagerados ou inapropriados, e que causam os danos ao hospedeiro. Os mecanismos celulares e moleculares desses dois tipos de reação são virtualmente idênticos. 
No início da década de 1960, as reações de hipersensibilidades foram divididas em quatro tipos: 
Tipo I: reações mediadas por IgE
Tipo II: reações citotóxicas
Tipo III: reações de complexos imunes 
Tipo IV: reações mediadas pela imunidade celular
Este sistema de classificação ajudou a definir os mecanismos que iniciam as reações alérgicas, mas não teve o intuito de classificar as próprias doenças ou patogênese de suas etapas tardias, determinadas alterações clinicas, podem representar manifestações puras de determinados tipos de hipersensibilidade definidas por Coombs e Gell, enquanto outras podem ser muito mais complexas. Outras condições clinicas, que fazem parte desta ultima definição mais complexa, podem escapar da classificação clara de Coombs e Gell.
Desenvolvimento
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
A sequencia dos eventos que participam do desenvolvimento da hipersensibilidade do tipo I pode ser dividida em varias fases: a fase de sensibilização, durante a qual a IgE é produzida em resposta ao antígeno e se liga a receptores específicos presentes em mastócitos e basófilos. A fase de ativação, em que a reexposição ao antígeno induz os mastócitos e basófilos a responderem através de liberação do conteúdo de seus grânulos; e a fase efetora, em que ocorre um resposta complexa, resultante dos efeitos das muitas substancias farmacologicamente ativas liberadas pelos mastócitos e basófilos. 
A fase de sensibilização a IgE é a imunoglobulina responsável pela hipersensibilidade do tipo I. Todos os indivíduos normais são capazes de produzir IgE especifica contra a grande maioria de antígenos, desde que estes sejam parenteralmente introduzidos de maneira apropriada. Cerca de 50% da população gera IgE em resposta a antígenos presentes no ar, encontrados somente nas superfícies das mucosas, como aquelas que revestem o nariz e o pulmão, e a cavidade ocular. Entretanto, após exposição repetitiva a uma pletora desde antígenos transportados pelo ar como pólen vegetal, esporos de fungo, ácaros, e pelo de animal, aproximadamente 20% da população geral desenvolve sintomas clínicos que resultam em rinite alérgica sazonal ou permanente. Um termo antigo mais comumente usado na descrição dos sintomas clínicos causados por alérgenos transportados pelo o ar e febre do feno.
A fase de ativação de reações de hipersensibilidade mediadas por IgE começa quando os mastócitos liberam os grânulos e seu conteúdo farmacologicamente ativo. E necessário que pelo menos dois receptores Fc€RI sofram ligação cruzada de uma maneira estável. A forma mais simples e imunologicamente relevante e a ligação feita por um antígeno multivalente que agrega diferentes anticorpos de IgE através de vários epítopos presentes na sua superfície. A ligação cruzada de receptores também ocorre por outras vias, uteis em experimentos, como a adição de um anticorpo especifico para IgE, exposição a lectinas que ligam açucares ou ate reagentes químicos. Como já esperado, os agregados de IgE, também são capazes de agregar os receptores Fc ativam a degranulação de mastócitos. Por fim, a ativação de mastócitos pode ocorrer também por ionóforos de cálcio, que induzem uma entrada rápida de íons de cálcio para o interior da célula, induzindo a degranulação. Deve- se ressaltar que existem outros mecanismo de ativação de mastócitos, diferentes da ligação cruzada de Fc€RI. C3a e C5a são componentes do sistema complemento que tem efeito anafilatóxico, como tambem varias drogas, tais como codeína, morfina e corantes iodados usados como contrates radioativo, que causam reações anafilactóides. Estímulos físicos, como o calor, frio ou pressão, também podem ativar mastócitos, como por exemplo, a urticaria induzida pelo frio, que e uma erupção anafilática provocada em determinados indivíduos pelo resfriamento de uma parte do corpo. Por fim, as lectinas tambem podem causar a ligação cruzada dos receptores Fc€RI. Altas concentrações de lectinas se encontram em determinadas frutas comestíveis, como morangos, o que pode explicar a urticaria induzida em alguns pacientes após o consumo destas frutas.
Na fase efetora os sintomas da hipersensibilidade mediada por IgE são integralmente atribuídos s substancias liberadas pelo mastócito ativado. Estes mediadores podem ser divididos em duas categorias principais. Uma categoria consiste em mediadores básicos pré formados, que são estocados nos grânulos por atração eletrostática a uma proteína de matriz e liberados em resposta ao influxo de íons, principalmente da Na⁺. As principais citocinas liberadas pelos mastócitos degranulados são IL-3, IL4, IL-5,IL-8, IL9, TNF-a e GM-CSF, e atraem ativam células da resposta inflamatória. Estas células participam das reações da fase tardia da hipersensibilidade do tipo I, em conjunto com a segunda categoria de mediadores de mastócitos- os que apresentam síntese de novo. Estes mediadores recém sintetizados consistem em substancias que em parte são sintetizadas a parti de lipídeos da membrana. Muitos fatores potentes são liberados durante o processo de degranulação, alguns deles são histamina, serotonina, fatores quimiotáticos, heparina que são mediadores pré-formados, os mediadores recém-sintetizados são leucotrienos, tromboxanos, prostaglandinas, fator de ativação de plaquetas e a reação da tardia. 
Os aspectos clínicos da hipersensibilidade do tipo I variam de reações locais, incluindo rinite alérgica, asma, dermatite atopica e alergias a comida, ate reações sistêmicas graves, como anafilaxia, que podem ser fatais. E importante ressaltar, entretanto, que reações asmáticas podem ser fatais, embora estejam classificadas como anafilaxia local, a degranulação de mastócitos e o mecanismo central nestas reações. 
Reações de Hipersensibilidade: reações citotóxicas mediadas por Anticorpo (tipoll) e por imunocomplexos (tipo lll)
As reações de hipesensibilidade dos tipos ll e lll são mediadas por anticorpos das classes IgG, IgM e, em alguns casos, IgA. Sabe-se hoje em dia que estas reações também compartilham determinados mecanismos efetores. A diferença entre duas formas de hipersensibilidade encontra-se na localização do antígeno envolvido em na maneira como ele entra em contato com o anticorpo.
REAÇÕES CITOTÓXICAS DO TIPO ll
 Na hipersensibilidade do tipo ll anticorpos são formados contra antígeno-alvo que são determinantes normais ou alteradas da membrana celular. A célula-alvo é danificada ou destruída por série de mecanismo.três diferentes mecanismos mediados por anticorpo estão envolvidos na hipersensibilade do tipo ll.
REAÇÕES MEDIADAS PELO COMPLEMENTO: Nas reações de hipersensibilidade do tipo ll mediadas pelo complemento, os anticorpos reagem com um componente da membrana celular, levando a fixação do complemento.
CITOTOXIDADE DEPENDENTE DE ANTICORPOS E MEDIADORES POR CÉLULAS. A citoxidade dependente de anticorpos e mediada por células (adcc) utiliza os receptores para FC de IgG expressos em vários tipos de células( p. ex.,células nk, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos) pra estabelecer um contato entre estas células-alvo recobertas por anticorpos.
DISFUNÇÃO CELULAR MEDIADA POR ANTICORPO. Os receptores da superfície celular também podem se tornar antígenos-alvo em reações de hipersensibilidade do tipo ll. Quando essesreceptores ligam auto-anticorpos, suas funções estão desreguladas ou impedidas sem que haja danos celulares ou inflamação. A miastina grave representa um exemplo para uma disfunção celular mediada por auto-anticorpos na qual auto-anticorpos antagonistas reagem com os receptores de acetilcolina presentes nas sinapses das placas motoras dos músculos esqueléticos.
REAÇÕES DE TRANSFUSÃO
 A transfusão de sangue ABO-incompatível leva a reações citotóxicas mediadas pelo complemento. Por exemplo, por razões ainda não completamente claras, indivíduos do tipo sanguíneo o possuem na circulação anticorpos do tipo IgM anti-A e anti-B (isoemaglutininas) que reagem com os compostos A e B dos grupos sanguíneos.
REAÇÕES DE INCOMPATIBILIDADE RH 
Um mecanismo semelhante é exemplificado pela reação de incompatibilidade incompatíveis. Os antígenos Rh são chamados assim porque anti-soros contra eritrócitcitos de macacos rhesus obtidos em coelhos aglutinam os eritrócitos de aproximadamente 85% dos humanos testados.Os eritrócitos destes indivíduos são Rh+ , enquanto os eritrócitos dos outros 15% da população são Rh- .
REAÇÕES AUTO-IMUNES
Algumas pessoas produzem no decorrer de determinadas doenças infecciosas( e por outras razões ainda desconhecidas) anti-corpos contra suas próprias células sanguíneas. Quando os eritrócitos são o alvo, a ligação do auto-anticorpo antieritrocitário diminui o tempo de vida dos eritrócitos ou os destrói através de mecanismos que envolvem hemólise ou fagocitose mediadas por receptores para Fc e C3b. Este processo pode levar a anemia progressiva quando produção de novos eritrócitos não consegue acompanhar a sua destruição.Outro exemplo a destruição celular mediada por auto-anticorpos é a PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA. Nesta doença ,os anticorpos direcionados contra as plaquetas causam a destruição das mesmas através do complemento ou de células fagocíticas com recptores para Fc ou C3b.
REAÇÕES INDUZIDAS POR DROGAS 
Algumas drogas agem como haptensos em alguamas pessoas e se ligam a célula ou a outros componentes que circulam no sangue, induzindo a formação de anticorpos.A ligação desses anti-corpos com células recobertas com tal droga resulta em dano citotóxicos. O tipo da patologia depende do tipo de célula que ligou a droga.
REAÇÕES DE COMPLEXO IMUNE DO TIPO lll
Em 1903, um pesquisador francês chamado Arthus imunizou coelhos com injeções intradérmicas repetidas de soro de cavalo. Após algumas semanas ele observou que cada injeção subsequente produzia uma reação mais grave no local do inóculo. Primeiro ele notou um eritema brando (vermelhidão) e edema (acúmulo de líquido) dentro de 24 horas após a injeção. Estas reações desaparecem sem deixar consequências depois de 1 dia, mas injeções subsequentes produzidas respostas edematosas mais graves, e após a quinta ou sexta injeção, as lesões se tornaram hemorrágica com reação de Arthus, que representa o protótipo das reações de complexos imunes localizados do tipo III, ou reações mediadas por agregados de anticorpo e antígeno. Independente e reação ser sistêmica ou localizada, a ativação do complemento e o acúmulo de leucócitos polimorfonucleares representam importantes componentes nas lesões teciduais causadas por imunocomplexos.
DOENÇA SISTÊMICA CAUSADA POR COMPLEXOS IMUNES
As doenças do soro representa o protótipo da doença sistêmica causada por complexos imunes. Na virada do século, Von Piquet e schick deram este nome após observar as conseqüências do tratamento de determinadas doenças, tais como difteria e tétano, com anti-soros produzidos em cavalos.As próprias bactérias não eram muito invasivas e não causaram efeitos graves. Portanto, a estratégia do tratamento destas doenças consistiu na neutralização rápida das toxinas antes que quantidades capazes de matar o hospedeiro pudessem se fixar aos tecidos.
DOENÇA LOCALIZADA CAUSADA POR COMPLEXOS IMUNES
As reações de hipersensibilidade do tipo ll causadas após vasculite aguda (também conhecidas com reações de Arthus) resultam em necrose tecidual localizada. A reação de Arthus é a manisfestação clínica menos comum, embora seja o protótipo das reações localizadas de hipersensibilidade do tipo lll.Ela ocorre quando anticorpo e antígeno se encontram em concentrações apropriadas(excesso de anticorpo) no interior ou perto da parede das vênulas e formam complexos insolúveis de antígeno-anti-corpo semelhante ao que acontece no teste de difusão em gel .Os eventos subsquentes a formação desse complexos são muito parecidos com os descristos para o quadro sistêmico. O resultado final é a ruptura da parede do vaso, seguida por hemorragia e necrose d tecido local.
DOENÇAS CAUSADAS POR COMPLEXOS IMUNES E ASSOCIADAS A INFECÇÕES
Por razões ainda desconhecidas, alguns indivíduos produzem durante determinadas infecções anticorpo que reagem também com componentes do tecido normal. Por exemplo, a hemorragia pulmonar e a glorulonefrite observadas na síndrome de GOODPASTURE ocorrem por causa de anticorpos que se ligam diretamente as membranas basais no pulmão e nos rins e ativam o complemento, causando danos nas membranas em conseqüências do acúmulo neutrófilos e da liberação de suas enzimas lisossomais . A síndrome de GOODPASTURE é muitas vezes considerada com reação de hipersensibilidade do tipo ll, uma vez que envolve um efeito citotóxico mediado por anticorpos sobre células normais.
A FEBRE REUMÁTICA 
É uma doença que pode seguir uma infecção da garganta por estreptococos do grupo A e envolve a inflamação e lesão do coração , das articulações dos rins.
DOENÇAS OCUPACIONAIS (PNEUMONITE DE HIPERSENSIBILIDADE)
A doença do pulmão de fazendeiro é uma forma intrapulmonar de hipersensibilidade do tipo lll e, portanto, classificada como doença ocupacional. Em indivíduo sensíveis, a exposição feno mofado leva, em 6 a 8 horas, a um grave distúrbio respiratório e pneumonite. Os indivíduos afetados produzem grande quantidades de IgG específica para o esporos de actinomicetos termofílicos que crescem nos pulmões que parece com reação de Arthus observadas na pele, ou seja, a formação de agregados de anticorpos e antígeno e inflamação subsequente.
Reações de Hipersensibilidade: Mediada Por Células T, Tipo IV – Do Tipo Tardio
As reações de hipersensibilidade do tipo IV, ou de hipersensibilidade tardia (celular), dependem de diversos eventos que caracterizam a resposta imunológica celular e envolvem um número significativo de células recrutadas. Por estes motivos, levam mais de 12 horas para se desenvolver. Podem ser demonstradas na patogênese de muitas doenças autoimunes e infecciosas (tuberculose, lepra, toxoplasmose, leishmaniose, etc.). Outra forma de hipersensibilidade celular é a dermatite de contato, que apresenta lesões mais papulares. O mecanismo de dano na hipersensibilidade celular inclui linfócitos T, macrófagos e monócitos. Linfócitos T citotóxicos (L-Tc) causam dano tecidual direto enquanto Linfócitos T auxiliadores (L-Th) secretam citocinas que ativam e recrutam L-Tc , monócitos e macrófagos. Os macrófagos são os responsáveis pela magnitude da lesão tecidual. 
 A hipersensibilidade tardia não pode ser transferida de um animal para outro através do soro, mas pode ser transferida pelos linfócitos T. As células T necessárias para a resposta tardia são células que se tornaram sensibilizadas a um antígeno em particular através de um encontro prévio
O Mecanismo de DTH
Como em outras reações de hipersensibilidade, a hipersensibilidade DTH consiste em dois estágio principais denominados estágio de sensibilização e estágio de desafio, o qual leva á reação. 
 No intuito de montar a reação DTH, a sensibilização prévia ao antígeno produtor da resposta é necessária. A exposição de células T antígenos especificas ao complexo peptídeo-MHC presente em células apresentadoras de antígenos resulta na ativação da célula T. Uma vez sensibilizado , o sistema imune é preparado para uma resposta DTH (reações de hipersensibilidade do tipo tardo) após a reexposição ao antígeno. Esta fasede produção envolve a ativação das células T h1. Deve-se observar que as células T envolvidas nas rações de DTH foram primeiramente referidas como células Tdth. Somente poucas células TH1 antígeno especificas são necessárias para disparar a ração. Varias citocinas são produzidas por estas células TH1, notavelmente quimiocinas e IFN-y, as quais induzem quimiotaxia e ativaçãode macrófagos. Dura aproximadamente 48 horas o período deste estimulo antigênico para o recrutamento e ativação dessas células. As citocinas liberadas por todas as celulas participantes são a base fundamental da reação de DTH.O recrutamento e a ativação de células não especificas para o antígeno demonstram a interação entre imunidade inata e imunidade adquirida.
Consequências de DTH
Deveria estar claro, a partir da discussão anterior, que várias das funções da CMI são realizadas por macrófagos ativados. Tecidos estranhos, tecido tumoral e antígenos solúveis ou conjugados são tratados de maneira semelhante.
 Em circunstancias nas quais o antígeno está prontamente exposto, a lesão some lentamente com pouco dano tecidual. Em outras ocasiões onde o antígeno está protegido e persiste por muito tempo , a resposta pode ser prolongada e destruidora para o hospedeiro. Em doenças como varíola, sarampo e herpes, os exatemas (erupção de pele) são parcialmente atribuídos ás respostas de CMI para o vírus, destruição adicional atribuída ao ataque por células T citotóxicas sobre as células epiteliais infectadas com o vírus. Inúmeras variantes da DTH clássica ou reações da tuberculina têm o mesmo mecanismo básico, mas tem características adicionais, que são descritas nas secções a seguir: 
Sensibilidade por Contato -> é uma forma de DTH na qual o órgão é a pele, e a resposta inflamatória é produzida como resultado do contato com substâncias sensibilizantes na superfície da pele. O protótipo para esta forma de resposta é a dermatite à hera venenosa. A substância ofensiva é a pentadecacatecol, um óleo secretado pelas folhas da hera venenosa e outras plantas relacionadas. Outros sensibilizadores por contato são os haptenos solúveis em lipídios.
Hipersensibilidade Basofílica Cultânea ->Uma forma pouco conhecida de reação tardia tem sido observada em humanos após injeções intradermicas repetidas do antígeno. A resposta é lenta no inicio, mas consiste basicamente em eritema, sem o enrijecimento típico das reações clássicas de hipersensibilidade tardia. Quando esta condição foi estudada experimentalmente, descobriu-se que eritema estavam preenchidos por um infiltrado celular, mas que o tipo celular predominante era o basófilo.
Tratamento da Imunidade Mediada Por Células
 A CMI forma uma resposta celular semelhante á inflamação. Esta é finalizada após um período de tempo posterior a remoção do antígeno. Podem em casos graves ou quando a exposição ao antígeno persiste, corticoesteroides aplicados tópica ou sistemicamente, constituem um tratamento muito efetivo.
Conclusão
Reações alérgicas são comuns a população, pois o sistema imune pode considerar um alimento, antibiótico, veneno como de abelhas, cosméticos e substancias químicas, um antígeno, e assim o transformando em alérgeno. Então e comum ver uma pessoa que passou praticamente a vida toda tomando leite ou algum antibiótico, passar a ter alergia, pois o sistema imune o considerou um alérgeno. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BENJAMINI, ELI. Imunologia. 4ª Ed. Guanabara-Koogan. 14 - 16: 165 – 193.

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