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CASOS DE FAMILIA 1

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CASO CONCRETO 1
Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade? Às portas da primavera o Supremo Tribunal Federal aprovou uma relevante tese sobre direito de família, delineando alguns contornos da parentalidade no atual cenário jurídico brasileiro. A manifestação do STF contribui para a tradução contemporânea das categorias da filiação e parentesco, sendo um paradigmático leading case na temática. O tema de Repercussão Geral 622, de Relatoria do Ministro Luiz Fux, envolvia a análise de uma eventual ?prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da paternidade biológica?. Ao deliberar sobre o mérito da questão, o STF optou por não afirmar nenhuma prevalência entre as referidas modalidades de vínculo parental, apontando para a possibilidade de coexistência de ambas as paternidades. Esses noveis conflitos familiares refletem alguns dos desafios que as múltiplas relações interpessoais apresentam aos juristas. No complexo, fragmentado e líquido cenário da atualidade, a possibilidade de pluralidade de vínculos parentais é uma realidade fática que exige uma acomodação jurídica. A tese aprovada em repercussão geral Ao apreciar a temática subjacente à referida repercussão geral o plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria, houve por bem em aprovar uma diretriz que servirá de parâmetro para casos semelhantes. A tese aprovada tem o seguinte teor: ?A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios". O texto foi proposto pelo Min. Relator Luiz Fux, tendo sido aprovado por ampla maioria, restando vencidos apenas os Ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio, que discordavam parcialmente da redação final sugerida. A tese é explícita em afirmar a possibilidade de cumulação de uma paternidade socioafetiva concomitantemente com uma paternidade biológica, mantendo-se ambas em determinado caso concreto, admitindo, com isso, a possibilidade da existência jurídica de dois pais. Ao prever expressamente a possibilidade jurídica da pluralidade de vínculos familiares nossa Corte Suprema consagra um importante avanço: o reconhecimento da multiparentalidade, um dos novíssimos temas do direito de família. (fonte: Site do IBDFAM, 26/09/2016, retirado do http://www.conjur.com.br/2016-set-25/processo-familiar-reflexos-decisao-stf-acolher-socioafetividademultiparentalidade)
Pergunta-se: Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando com base na lei em vigor. 
Questão objetiva São inovações do Direito de Família, exceto: 
a) A substituição da Família Matrimonial hierarquizada pelo modelo de cogestão que assegura a isonomia dos cônjuges na sociedade conjugal;
b) A dignificação humana reconhecida nas uniões homoafetivas, possibilitando o casamento entre pessoas do mesmo sexo; 
c) O reconhecimento do casamento como única fonte de família e a união estável como realidade periférica; 
d) A valorização do afeto e da estabilidade como padrão mínimo para o reconhecimento entidade familiar como modelo eudemônico.
Caso Concreto 2
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirm ando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
R= Não existe razão para Camila uma vezque são irmãos consanguíneos ainda que unilaterais, circunstancia esta que produz efeitos na relação de parentesco. Sendo assim ambos são considerados parentes colaterais ou na linha colateral de 2º grau. Vale salientar que de acordo com os preceitos Constitucionais os filhos do casamento e fora do casamento consanguíneo ou socioafetivos, merecem o m esmo tratamento, conforme disposição legal nos art’s. 227 par;6º CF c/c 1591, 1592 e 1593 CC.
Questão objetiva Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de desavenças com Silmara, insiste em afirmar que não possui grau de parentesco com ela, mas resolveu estudar o assunto com sua vizinha Magda, advogada. Magda respondeu para Lisbela que, de acordo com o Código Civil brasileiro, Silmara é sua parente 
a) por afinidade em linha colateral de primeiro grau. 
b) por afinidade em linha colateral de terceiro grau. 
c) por afinidade em linha colateral de segundo grau. 
d) civil em linha colateral de terceiro grau.
e) natural em linha colateral de primeiro grau.
Caso Concreto 3
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obriga ções matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização. 
R= Conforme disposição do CC a idade núbil é atingida aos 16 anos (art. 1517CC) momento que a pessoa pode se casar desde que haj a consentimento dos pais ou de seus representantes legais, porém caso haja recusa é possível pedir o suprimento judicial do consentimento levando em consideração a recusa imotivada. Todavia é admitido no art. 1520CC. O casamento de menores de 16 anos em se tratan do de gravidez ou no afastamento do cumprimento de pena. Esta última hipótese é considerada revogada por força da lei 11.106/205 que suprimiu as excludentes de punibilidade dos VII e VIII do art. 107CP. Excepcionalmente a doutrina reconhece o matrimônio entre menore s de 16 anos em outras circunstâncias entretanto é preciso que haja autorização judicial, consentimento dos pais compreensão pelos menores dos deveres do casamento bem como observância dos valores éticos e morais que circundam a família. Tal entendimento é evidenciado no enunciado 329 do CJF da 4º jornada de direito civil. Ante o exposto trazendo tais fundamentos para o caso concreto admite - se o recurso e apelação na forma do art. 1009 e seguintes CPC. Não menos importante é razoável mencionar o princípio do melhor interesse dos ad o lesce n tes
Questão objetiva (PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir. I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento. II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz. III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil apenas em caso de gravidez. Assinale: 
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta. 
c. se somente a afirmativa III estiver correta. 
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
Caso concreto 4
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes , as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridadecelebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir: 
Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente?
R: Dentro das formalidades da celebração e a possibilidade de fato que impeça o oficial, indicando a possibilidade e a necessidade de substituição e a nomeação de um funcionário.
Leonardo e Ana podem ser considerados casados?
R: No procedimento da celebrlção do casmaneto, os nuventes expressam sua vontade, porém á ausência da celebração, a celebração fica sem efeito.
Questão objetiva: (MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que: 
a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz 
é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas. 
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o certificado.
Caso Concreto 5
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo - nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de nulidade do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
R= Na relação entre João e sua enteada configura vinculo de parentesco na de 1º grau por afinidade já que ela era filha da esposa de João fruto de um casamento anterior. Assim sendo o casamento entre os dois é considerado nulo devido o impedimento previsto no art. 1521, II. c/c 1595 par.2ºCC. Vale salientar que esse vinculo de parentesco não é desconstruído com a dissolução do casamento razão pela qual estarão impedidos de casar para toda vida. Levando em consideração o fato de haver uma violação ou norma de ordem pública é cabível ação declaratória em qualquer razão não podendo se falar em prescrição ou decadência. Portan to, o MP ou qualquer interessado capaz terá legitimidade para a referida ação. Ante exposto o casamento é considerado invalido com fundamento no art.1548 e 1549CC, todavia é possível que ambos mantenham relacionamento afetivo sem que haja efeitos de natureza pessoal,social e patrimonial nos termos do art. 1527CC. Seria possível reconhecer tais efeitos caso fosse identificado casamento putativo , tendo em vista o princípio da boa - fé na forma do art. 1561CC até a decisão declaratória de nulidade.
Questão objetiva (TJPE 2013) São impedidos de casar: 
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. 
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas. 
c. os parentes colaterais até o quarto grau. 
d. os afins em linha reta e em linha colateral. 
e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
Caso concreto 6
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram -se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação. 
R= Uma interpretação estrita do art. 557 CC não há como reconhecer o mero interesse econômico como fundamento para anulação do casamento em razão do erro essencial da pessoa do outro cônjuge uma vez que trata - se de rol taxativo. Entretanto a prescindem-te do TJRJ reconhecendo o mero interesse econômico como justificativa para ação anulatória do casamento desde que seja ela proposta no prazo de 3 anos a contar da data da celebração do casamento na forma do art, 1560, III, CC. Ficam entendido que se trata de um erro quan to a identidade ou a reputação do outro cônjuge. Tomando por base uma segunda linha de raciocínio o agricultor poderá desconstituir o seu patrimônio.
Questão objetiva (MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento:
a. O casamento do menor de 16 anos; 
b. O casamento com infringência de impedimento; 
c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal; 
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal.
Caso Concreto 7 
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
R= Conforme disposição do art. 1565CC, um dos cônjuges pode adotar o sobrenome do outro mediante em que ele é requerimento procedimento de habilitação em qual será dirigido ao oficial do cartório competente ou então após o casamento mediante ação judicial, cuja a competência será do juiz da vara de família por se tratar de uma ação de Estado. Nesta última hipótese o procedimento será denominado ação de retificação do nome e que encontra fundamento na lei 6015/73 é chamada de lei de registro público com os art’s. 56 e 57 do referido art. 109.
Questão objetiva (DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro. 
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública. 
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento. 
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos. 
d. É admissível alteração do regime de bens , mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Caso Concreto 8
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e duranteo casamento constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a C arlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão. 
Questão objetiva (TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento. 
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino. 
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regi me legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
Caso Concreto 9
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas. 
Questão objetiva 1 (Defensor Público AM 2013) O divórcio: 
a. não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens. 
b. demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois. c. só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges. 
d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante. 
e. não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder famili ar, salvo na hipótese de casamento de qualquer dos pais.
Caso Concreto 10
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda . Em fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente. 
Questão objetiva (MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta. 
a. A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se divorcie de seu cônjuge. 
b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união. 
c. Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem 
d. Na união estável, aplicase às relações patrimoniais o regime de comunhão universal de bens, salvo contrato escrito. 
e. As causas suspensivas para contrair casamento não impedem a constituição de união estável.
Caso Concreto 11
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto, que se encontrava desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia autorização judicial. A conduta praticada por Roberto foi por ele justificada sob o argumento de que cessa automaticamente o dever de as sistência dos pais em relação aos filhos quando estes atingem a maioridade. João, que necessita da prestação alimentícia é estudante cursando o primeiro período da graduação em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os argumentos utilizados po r Roberto procedem e qual seria a medida cabível a ser aplicada. Qual a orientação correta a ser dada no caso concreto? Justifique sua resposta.
 Questão objetiva (MPE –SC -2013) Com relação ao tema alimentos, marque a opção correta: a) Fixados judicialmente os alimentos gravídicos, com base na análise da necessidade da parte autora e das possibilidades da parte ré, estes perdurarão somente até a data do nascimento da criança, devendo a parte interessada buscar, após essa data, através de nova ação, o pensionamento alimentar. 
b) Os alimentos pagos deverão ser restituídos se for desconstituído o título que serviu de base para o pagamento. 
c) A obrigação dos avós de prestar alimentos aos netos é sucessiva e complementar, podendo o alimentado, diante do mero inadimplemento da prestação alimentícia pelo genitor, pleitear alimentos diretamente dos avós. 
d) De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um crédito alimentar prescreve em dois anos a partir do vencimento de cada prestação.
Caso Concreto 12
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas.
Questão objetiva (TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil. I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai no dia do registro. II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo nenhum tipo de presunção. III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada. IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável. Assinale a alternativa correta:
a. São verdadeiras apenas as assertivas III e IV. 
b. São verdadeiras apenas as assertivas I e II. 
c. Todas as assertivas são verdadeiras. 
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV.

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