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Trabalho Economia A

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PUC CAMPINAS
	Centro de Economia e Administração
Curso: Administração
Disciplina: Economia A
Profª Bruna Mara S. Wargas
Relatório Final – Problema nº: 01	Data: 05/03/2015	Grupo: 09
	Nome e sobrenome
	Papel
	Presença (professor)
	Nota de debate
	Victor Loro 
	Líder
	
	
	Caio Chiba
	Porta-voz
	
	
	Ramon Frias
	Redator
	
	
	Aline Grasiele
	Membro
	
	
	Bruna Forner
	Membro
	
	
	Mayara Rosental
	Membro
	
	
Problema de pesquisa e conceitos levantados para determinar a solução
O grupo inicialmente definiu o problema como sendo: Quais medidas tomar para administrar a oferta e demanda da água que está escassa?
Os conceitos utilizados para formular a solução foram: microeconomia, oferta, demanda, ponto de equilíbrio, tipos econômicos, escassez, mercado, elasticidade.
Conceitos relevantes
	A economia estuda a maneira como os indivíduos e a sociedade administram os recursos escassos como o objetivo de produzir bens e serviços com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas. Além disso, analisa o comportamento das unidades econômicas, como as famílias, ou consumidores e as empresas e como eles influenciam no mercado. A Microeconomia analisa a formação de preços no mercado e estes se formam com base em dois mercados: Mercado de bens e serviços (preços de bens e serviços); Mercado dos serviços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros) (TROSTER, 2002). 
 Segundo Troster (1994), um bem é tudo aquilo que um indivíduo deseja possuir para satisfazer suas necessidades, no entanto nem sempre pode ser completamente satisfeita. Com o aumento da renda dos consumidores, eles demandam uma quantidade maior de bens. Podemos estabelecer diferenciações entre os bens que se deseja adquirir: bens livres são aqueles cuja quantidade é suficiente para satisfazer a todos, bens escassos são os que não nos permite adquirir a quantidade suficiente para satisfazer os desejos. Esse fator nos permite classificar por bens de consumo – duradouros, não duradouros e intermediários (são os que convertem em bens de consumo), bens privados, públicos e coletivos. 
 	 Ainda Troster (1994) os gostos ou preferências dos consumidores experimentam alterações que podem ser decorrentes de fortes influências das campanhas publicitárias ou estando relacionadas ao aumento das rendas ou receitas dos consumidores. Quando há um aumento, a quantidade demandada de bem inferiores (alimentação, transporte, lazer, etc.) diminui, pois os mesmos vão à busca de alternativas de maior qualidade, o mesmo não ocorre com os bens normais, pois quanto maior for o aumento, maior será a quantidade demandada, se um bem é de primeira necessidade a quantidade demandada terá um pequeno aumento, no entanto quando se trata de um bem que irá satisfazer o indivíduo (bem de luxo), a quantidade demandada aumentará em maior proporção. A quantidade demandada de um bem depende das variações dos preços dos bens relacionados a ele. A influência sofrida dependerá se forem bens substitutos (aqueles cujo aumento no preço elevará a demanda de outro) ou bens complementares (aqueles com uso em conjunto, que se aumenta o preço de um deles, reduz a quantidade demandada de ambos). 
	O trabalho quando não destinado à criação de bens (objetos materiais), chama se serviço. Os serviços são aquelas atividades que, sem criar objetos materiais, se destinam direta ou indiretamente a satisfazer necessidades humanas (TROSTER, 2002).
	Troster (2002) diz que oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em determinado período (plano ou intenção). A Variação da oferta é o deslocamento da curva (quando altera a condição coeteris paribus, a variação de preço sobre a procura). A Variação da quantidade ofertada é o movimento ao longo da curva (quando se altera o preço do próprio bem, mantendo-se os demais). A oferta depende de um conjunto de fatores, tais como: tecnologia, o preço de fatores produtivos (terra, trabalho, capital etc.) e o preço do bem que se deseja oferecer. A relação numérica (preço do produto X quantidade oferecida) tem sua expressão gráfica conhecida como Curva de Oferta Individual. Já a Curva de Oferta de Mercado mostra a relação entre a quantidade de um bem oferecido por todos os produtores e seu preço, mantendo constantes os outros fatores (TROSTER, 2002).
Os preços dos fatores de produção e a tecnologia disponível são alguns dos fatores mais importantes. A variação de qualquer um desses elementos altera a quantidade ofertada a cada um dos preços, e consequentemente, fazem a curva de oferta se deslocar. Neste caso, se utilizarmos a tecnologia para criar um bem ou serviço que ajude a economizar a água, terá uma quantidade maior dessa água. E em termos gráficos, podemos dizer que os avanços tecnológicos deslocam a curva da oferta para a direita (TROSTER, 2002). 
Segundo Vasconcellos (2007) demanda é a quantidade de bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. Assim sendo um desejo, um plano. Representa o máximo que o consumidor pode aspirar dada sua renda e os preços no mercado, é considerado um fluxo, porque deve ser definida em determinado período de tempo (semana, mês, ano). Algumas das variáveis que afetam a demanda de um bem ou serviço podem ser afetadas por muitos fatores como: riqueza e renda (e sua distribuição), preço dos outros bens, fatores climáticos e sazonais, propaganda, preferências dos consumidores, expectativas sobre o futuro e facilidade de crédito (disponibilidade, taxa de juros, prazos). 
De acordo com Troster (2002) a curva de demanda de mercado mostra a relação entre a quantidade demandada de um bem por todos os indivíduos e seu preço, mantendo constantes outros fatores (gosto, renda, preço de bens relacionados). A curva decrescente da demanda mostra que quanto maior o preço de um bem, menor a quantidade desse bem que os consumidores estariam dispostos a comprar. Paralelamente, quanto mais baixo o preço do bem, mais unidades serão demandadas.
Ponto de equilíbrio segundo Cunha (2000) é um ponto em que as quantidades que o consumidor está disposto a retirar do mercado, a certo preço, num determinado instante de tempo, são exatamente idênticas às quantidades que os produtores estão dispostos a colocar no mercado, nessas mesmas condições. Sendo assim, o desequilíbrio do mercado é causado, por exemplo, pelo aumento da renda que os consumidores usam para adquirir determinados produtos, resultando em um aumento de sua capacidade de consumo e, consequentemente, na escassez desse produto no mercado. Por outro lado, se a renda do consumidor diminuir, em relação a um produto específico, o resultado será o oposto. Por isso, será perceptível uma escassez da demanda, sendo que os consumidores não estarão financeiramente aptos a adquirir o produto em escala semelhante à anterior. A oferta será maior que o consumo e, como não é possível gerar estoques indefinidos, o preço, dessa vez, será reduzido, até que se atinja um equilíbrio em relação à nova demanda. No entanto, apenas uma variação do preço não conduz a variações fundamentais sobre o mercado em equilíbrio inicial, porém ele é o único fator que pode corrigir um desequilíbrio, provocado por qualquer outro fator, a um novo equilíbrio (CUNHA, 2000).
Vasconcellos (2007) afirma que a elasticidade tratasse de um conceito que pode ser exemplificada para a microeconomia como: a) elasticidade-preço da demanda: é a variação percentual na quantidade demandada, dada à variação percentual no preço do bem; b) elasticidade-renda da demanda: é a variação percentual na quantidade demandada, uma variação percentual na renda; c) elasticidade-preço cruzada da demanda: é a variação percentual na quantidade demandada, dada à variação percentual no preço de outro bem; d) elasticidade-preço da oferta: é a variação percentual na quantidade ofertada, dada a variação percentual no preço do bem. 
	De acordo com Rossetti (2002) existem três diferentes grupos de agentes econômicosque interagem, participando diretamente ou não de transações que se realizam dentro de um sistema econômico, são eles unidades familiares, empresas e o governo.
As unidades familiares abrangem todos os tipos de unidade domesticas, unipessoais ou familiares. Grandes partes das unidades familiares são economicamente ativas, ou seja, exercem algum tipo de trabalho remunerado, fornecendo recursos para processamento de atividades primarias, secundarias ou terciarias, e para a destinação de seus recursos das diferentes formas de processamento como renda ou transferências recebidas às unidades familiares, elas são totalmente independentes em seus dispêndios. Já as empresas são os agentes que empregam e produzem bens e serviços que iram satisfazer as necessidades de consumo. Por fim, o governo é destacado como um agente econômico, pois além de interagir com os outros demais agentes econômicos, o governo é considerado um centro de geração, execução e julgamento de regras básicas para a sociedade como um todo (ROSSETTI, 2002).
Possíveis Soluções
O problema apresentou uma situação de desequilíbrio do mercado, causada pela escassez da água. Esse desequilíbrio acaba por afetar diretamente três partes: a primeira, é o consumidor brasileiro que, ao longo de sua vida, esteve culturalmente acostumado a gastar excessivamente a água e agora está passando por racionamento; a segunda, são as empresas e agropecuárias, que são os maiores consumidores desse bem; a terceira parte é o governo, que nunca deu importância necessária a essa possível crise. Sabendo que o bem predominante nessa situação é a água, um bem de consumo necessário, entendemos que era preciso encontrar soluções para satisfazer a necessidade das três partes envolvidas. 
A princípio, o grupo propôs como possível solução que as empresas e agropecuárias passem a se adaptar utilizando produtos substitutos como milho pelo sorgo, pois o sorgo representa um menor risco em áreas mais secas, mostrando-se mais resistente que o milho, sendo assim tornando um substituto excelente para o plantio.
A industria ainda se aproveita de muito metodos que utilizam a agua para auxiliar em seus processos produtivos como o esfriamento de caldeiras em água, esfriamento de peças pré-produzidas, escoamento de detritos, entre outros na qual poderia haver a concentização da utilização desse recurso nestes processos e incentivos de criação a novas tecnologias ou pesquisas de outras maneiras de se realizar estes procedimentos. 
Enquanto isso o governo tem o dever de incentivar a toda população o reaproveitamento da água e criar métodos para isso, começando por armazenar água da chuva, por exemplo. Porém uma outra ação é necessária para o equilíbrio desse mercado que está com a demanda maior que a oferta. O governo precisa aumentar o preço da água, como já vem ocorrendo, mas de forma cuidadosa, pois se trata de um bem necessário a todos, inclusive a população mais pobre que devido a esse aumento já passa a reaproveitar a água da chuva em suas casas, um ato que deve ser realizado por ambas as classes, já que se trata de uma ação econômica, eficiente e eficaz.
	Concluímos que, utilizando a água de modo racional e levando adiante as medidas de reaproveitando, os envolvidos estariam tendo uma atitude inovadora, bem como estariam satisfazendo suas próprias necessidades e gerando um novo equilíbrio do mercado.
Referências Bibliográficas
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 19. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
TROSTER, R. L. Introdução à Economia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.
TROSTER, R. L. MORCHÓN M. F. – Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books, 1994.
VASCONCELOS, M. A. Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2007. 
Avaliação do professor

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