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(Nome da Faculdade ou da Universidade) (Nome do Instituto ou do Departamento ou da Unidade Acadêmica) (Nome do curso) A Importância da Ressonância Magnética das Mamas Cidade – (estado com duas letras, por exemplo, SP) 2018 2 Lucas (nome completo) A Importância da Ressonância Magnética das Mamas Trabalho apresentado como requisito avaliativo da disciplina ______do curso de ___________ da Universidade _____________. Orientador (a): Prof. . São Paulo - SP 2018 3 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………..............5 2.0 DESENVOLVIMENTO ................................................……………………………….............7 2.1 Conceito de Ressonância Magnética.......................................................................................7 2.2 Importância da Ressonância Magnética das Mamas.............................................................7 2.3 Conceito de CID e como é utilizado para o estudo das mamas.............................................8 2.4 Achados Patológicos das mamas..............................................................................................9 2.5 Protocolo................................................................................................................................9 2.6 Métodos de prevenção ou de combate..................................................................................10 3.0 CONCLUSÃO …………………………....................................................................................11 4.0 REFERÊNCIAS..........................................................................................................................12 4 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Ressonância Magnética 7 5 1.0 INTRODUÇÃO A ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos ao campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada frequência, emitem rádio sinal, o qual pode captado por uma antena e ser transformada em imagem (YANG & DEMPSEY, 2007). O funcionamento da ressonância magnética ocorre pela produção do sinal pelo momento magnético do próton. Esse sinal é uma corrente elétrica induzida em uma bobina recptora pelo momento magnético. Tal momentomagnético de um único próton é muito pequeno para induzir uma corrente estável e detectável em uma bobina. Portanto, é preciso que os prótons estejam alinhados para produzirem um momento magnético grande e detectável para que possa ser transformada em uma imagem (OJEDA-FOURNIER & COMSTOCK, 2009). A aplicabilidade da ressonância magnética é vista em várias áreas de estudo. Na medicina, a mais utilizada, é a ressonancia magnética por imagem, onde os dados da excitação pulsada de rádiofrequência de objetos sólidos ou semissólidos são submetidos a transformada de Fourier e então são convertidos em imagens tridimensionais do interior dos objetos (KUHL, 2007). Dessa forma, pode ser muito utilizada para o diagnóstico de várias doenças, por exemplo, o câncer de mama. Atualmente, a ressonância magnética é um método de diagnóstico de imagem mais utilizado nas clínicas, porém ainda está em desenvolvimento. Este método vêm apresentando significativo crescimento em diferentes áreas da medicina, especialmente em oncologia. A Ressonancia Magnetica produz imagens 3D de forma não invasiva, sem os riscos da radiação ionizante e com ótima de resolução espacial e de contraste (KUHL, 2007)). Segundo a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (2018), o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer nas mulheres. Contudo, se realizar o diagnóstico e for tratado precocemente da maneira adequada, pode ser considerado como tendo um bom prognóstico. A ressonância magnética permite o diagnóstico da vascularização das lesões mediante a administração intravenosa. Este método apresenta maior sensibilidade entre a faixa de 94 a 99%. A desvantagem desse método por apresentar uma grande variação na especificidade na faixa de 37 a 86 % (KNUTSON & STEINER, 2007). Esta variação ocorre por vários motivos 6 principalmente pela falta de padronização de protocolos de aquisição de imagens e de indicações de exames (RAUSCH & HENDRICK, 2006). O objetivo deste trabalho é realizar os estudo dos tópicos sobre a importância da ressonância magnética nas mamas e a escolha da doença será o câncer de mama. 7 2.0 DESENVOLVIMENTO 2.1 Conceito de Ressonância Magnética A ressonância magnética é um exame para diagnóstico por imagem que retrata imagens de ata definição dos órgãos através da utilização de um campo magnético. Este método não utiliza radiação, porém o aparelho produz um potente campo magnético e é preciso tomar precauções para que não ocorra acidentes. A ressonância magnética pode ser usada para exames capaz de mostrar com definição as estruturas internas dos orgãos, sendo importante para diagnosticar problemas de saúde, como aneurismas, tumores e lesões nos orgãos internos. Na literatura é comum o emprego dessa definição mais formal como: a ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos ao campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada frequência, emitem rádio sinal, o qual pode captado por uma antena e ser transformada em imagem (YANG & DEMPSEY, 2007). A Figura 1 mostra o equipamento de ressonância magnética. Figura 1: Ressonância Magnética. Fonte: Hospital Sírio Libanês, 2018. 2.2 Importância da Ressonância Magnética nas Mamas. Segundo o Hospital Sírio Libanês (2018), a ressonância magnética nas mamas apresenta uma grande relevância no cenário medicinal devido a sua sensibilidade alta, sendo capaz de detectar lesões ou alterações mamárias que não são identificados em outras exames, 8 por exemplo, a mamografia. Um outro fator que retira a eficácia da mamografia é quando as mamas estão muito densas, ou seja, quando apresenta uma grande quantidade de tecido glandular e pouco tecido adiposo. Assim, nesta situação, o uso da ressonância magnética é recomendado. Além disso, a ressonância magnética apresenta uma ampla indicações de rastreamento podendo detectar câncer de mama em pacientes com alto risco, cujos os principais fatores são: histórico familiar, reposição hormonal e entre outros. A ressonância magnética pode complementar os estudos feitos com a mamografia ou da ultrassonografia quando há dúvidas ou discordâncias da análise, principalmente quando o paciente apresenta próteses mamárias. O último fator de suma importância é ser um método tridimensional sendo possível determinar com muita eficácia as dimensões do tumor. 2.3 Conceito de CID e qual o CID utilizado para mamas. A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, mais conhecida como CID, é uma das principais ferramentas epidemiológica do médico. A principal função do CID é monitorar a incidência e prevalênciade doenças, através de uma padronização universal das doenças, problemas relacionadas a saúde pública, sinais e sintomas, queixas, causas externas para ferimentos e circunstâncias sociais O CID é utilizado por profissionais da saúde, pesquisadores e gestores de saúde para realizar a classificação de doenças e problemas de saúde nos registros de saúde. Esta ferramenta está traduzida em 43 idiomas e está disseminada em 150 países. A versão mais recente é o CID-11 lançado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) neste ano. Essa nova versão está a inclusão de distúrbio em games. No estudo das mamas, o CID 10, vai da classificação CID 10 - N64 até o CID 10 – N64.9, que incluem os seguintes achados patológico das mamas: CID 10 – N64: Outras doenças da mama CID 10 – N64.0: Fissura e fístula do mamilo CID 10 – N64.1: Necrose gordurosa da mama CID 10 – N64.2: Atrofia da mama CID 10 – N64.3: Galactorréia não-associada ao parto 9 CID 10 – N64.4: Mastodinia CID 10 – N64.5: Outros sintomas e sinais da mama CID 10 – N64.8: Outros transtornos especificados da mama CID 10 – N64.9: Transtorno da mama não especificado 2.4 Achados patológicos das mamas Um tipo de doenças nas mamas é o câncer de mama. De acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (2018), o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer nas mulheres. Contudo, se realizar o diagnóstico e for tratado precocemente da maneira adequada, pode ser considerado como tendo um bom prognóstico. O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunt de céluas da mama, que passam a se dividir idescontroladamente. Ocorre o aumento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. Existem diversos tipos e subtipos de câncer de mama. Geralmente, o diagnóstico leva em conta alguns critérios: se o tumor é ou não invasivo, seu tipo histológico, avaliação imunoistoquímica e a sua extensão. 2.5 Protocolo O diagnóstico de câncer de mama somente pode ser estabelecido mediante uma biópsia de área susteita que seja analisada por um patologista e laudada como sendo um câncer. A realização dessa biópsia somente ocorre em face de alguma alteração suspeita, seja no exame físico, seja na mamografia. Quando a paciente ou o médico encontram alterações no exame físico, são solicitados exames adicionais como mamografia, ou utrassom das mamas. Além disso, mulheres sem alterações ao exame clínico das mamas podem ter alterações detectadas na mamografia de rotina, que deve ser realizada em todas as mulheres a partir de 40 anos de idade. O rastreamento assim como a investigação iagnóstica de um nódulo palpável é feita com base na mamografia. Não há idade limite para a realização de mamografia de rastreamento. 10 O ultrassom das mamas pode servir como complemento à mamografia, pois ajuda a diferenciar cistos de nódulos. A ressonância magnética é recomendada para o rastreamento em populaçoes de alto risco, como pacientes com uma história familiar confirmada ou suspeita, pacientes sabidamente predispostas geneticamente ao câncer ou pacientes que já tiveram um primeiro câncer de mama. O médico patologista que analisa o material da biópsia deve idealmente conhecer os dados clínicos e a suspeita diagnóstica, e necessita de alguns dias para estabelecer o resultado diagnóstico, em função do processamento adequado do material, e d necessidade de se usar determinas técnicas laboratoriais para este fim. 2.6 Métodos de prevenção ou combate Segundo o INCA (2018), a prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baeia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alientação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcólicas são recomendações básicas para prenir o câncer de mama. A ammentação também é considerada um fator protetor. A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário. 11 3.0 CONCLUSÃO Tendo observado os fatos abordados é de muita relevância a ressonância magnética das mamas para o diagnóstico de várias doenças classificadas no CID-10. Além disso, é um método muito eficaz para a detecção de nódulos formados pelo câncer de mama. 12 4.0 REFERÊNCIAS Hospital Sírio Libanês. Câncer de Mama. Disponível em: https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/cancer-mama-novidades- perspectivas.aspx (Acesso em 06 de Outubro de 2018). INCA. Câncer de Mama. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama+/prevencao (Acesso em 06 de Outubro de 2018). Knutson, D.; Steiner, E. Screening for breast cancer: current recommendations and future directions. Am Fam Physician. 2007;75:1660-6. Marques E.,F. Indicações de RM das mamas em um centro de oncologia. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2010/ estimativa20091201.pdf (Acessado em 06 de Outubro de 2018). Ojeda-Fournier, H.; Comstock, C., E. MRI of breast cancer: current indications. Indian J Radiol Imaging. 2009;19:161-9. Rausch, D., R.; Hendrick, R., E. How to optimize clinical breast MR imaging practices and techniques on your 1.5 T system. Radiographics. 2006;26: 1469-84. Yang, W.; Dempsey, P., J. Diagnostic breast ultrasound: current status and future directions. Radiol Clin North Am. 2007;45:845-61.
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