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GUIA DO ALFABETIZADOR 3a 3b

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Prévia do material em texto

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
3º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
GUIA DO ALFABETIZADOR
3º BIMESTRE
Governador do estado de Minas Gerais Aécio Neves da Cunha
secretária de estado de educação do estado de Minas Gerais Vanessa Guimarães Pinto
secretário - adjunto de educação João Antonio Filocre Saraiva
chefe de Gabinete Felipe Estábile Moraes
subsecretária de desenvolviMento da educação básica Raquel Elizabete de Souza Santos
superintendente de educaçao infantil e fundaMental Maria das Graças Pedrosa Bittencourt
diretora de ensino fundaMental Maria Helena Brasileiro
DADOS PESSOAIS DO ALFABETIZADOR
NOME COMPLETO: 
DATA DE NASCIMENTO: / / 
ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA: RUA: 
, Nº 
COMP , BAIRRO: 
CIDADE: , ESTADO: 
CEP , TELEFONES / , 
E.MAIL: 
TRABALHO NA ESCOLA 
RUA: 
, Nº 
COMP , BAIRRO: 
CIDADE: , ESTADO: 
CEP , TELEFONES / , 
E.MAIL: 
SAÚDE
GRUPO SANGUÍNEO: FATOR RH 
EM CASO DE EMEGÊNCIA, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM:
NOME , TEL: 
NOME , TEL: 
CONVÊNIO MÉDICO: 
MÉDICO: 
TEL: 
Considerações para o alfabetizador
Desenvolvimento da Oralidade
Compreensão, produção e valorização 
da cultura escrita
 Arte 
Atividades extra-sala de aula
Aluno e Aluna
Leitura
Apropriação do sistema de escrita
 
Atividades que demandam orientação 
do responsável ou pessoa da família 
que acompanha a criança
 Pesquisa
LISTA DE íCONES 
Apresentamos os ícones que representam a inter-relação entre os eixos, capacidades, 
práticas pedagógicas e atividades. 
APRESENTAÇÃO
Caro alfabetizador,
Após o recesso escolar em que, possivelmente, pudemos passear e descansar, é chegada a 
hora de voltarmos à sala de aula e à rotina dos estudos, bem como aos momentos de cultura, 
lazer e diversão que a escola proporciona. O motivo da alegria de nossos alunos agora é a 
volta às aulas, o reencontro com os colegas e com os professores e as aprendizagens que 
vivenciam no ambiente escolar. 
Durante o recesso, provavelmente os alunos experimentaram momentos prazerosos que 
queiram contar para você e para os colegas, uma brincadeira, um filme que assistiram, 
um novo lugar que conheceram. Essas vivências despertam nas crianças novos desejos 
e desafios. E um ouvido atento e idéias criativas do alfabetizador podem transformar as 
histórias dos alunos em possibilidades de estudos e aprendizagens. 
Inicie esse novo bimestre então, com muita energia e emoção. Primeiro mate a saudade de 
seus alunos, ouça-os e sorria junto com eles. Depois, através de uma atividade de avaliação 
diagnóstica, verifique e registre como está seu aluno no que se refere ao desenvolvimento 
da oralidade, leitura e escrita. E então, pense em um projeto de estudos interessante com o 
objetivo de desenvolver competências e habilidades de alfabetização e letramento e consulte 
o Guia do Alfabetizador para enriquecer seus planos de estudos com os alunos. 
O 3º terceiro bimestre do ano escolar é o momento de resgatar o aprendizado e vivências do 
primeiro semestre, e ao mesmo tempo dar prosseguimento ao trabalho com base em novas 
sugestões de práticas pedagógicas e propostas de atividades.
Neste terceiro bimestre continuaremos o trabalho com diversos gêneros e suportes textuais. 
Este é o material referente às práticas pedagógicas do 3º bimestre do 3º ano do Ciclo da 
Alfabetização. Nele você encontrará sugestões de práticas pedagógicas que o auxiliarão no 
processo de alfabetização e letramento dos seus alunos. A prática sugerida neste Guia é: 
O uso do Jornal em sala de aula.• 
Consulte sempre os paradidáticos indicados, a Coleção de Orientações Pedagógicas da 
SEE e participe de formações continuadas. Acreditamos que por meio da leitura e reflexão 
do material apresentado, o trabalho com os alunos se efetive tanto no aproveitamento de 
sua experiência quanto no enriquecimento e valorização das metodologias e procedimentos 
aplicados, em busca da apropriação da alfabetização e letramento de sua turma.
Desejamos muito sucesso!
Fraternalmente, 
Equipe de elaboração do Guia
ROTEIRO DE PLANEJAMENTO
Para que haja coerência entre teoria e prática e você possa se organizar, sugerimos uma 
síntese para o ROTEIRO DE PLANEJAMENTO. Anote nos quadros semanais as atividades 
selecionadas para trabalhar as capacidades relativas ao desenvolvimento da oralidade. 
leitura, apropriação do sistema da escrita e compreensão, produção e valorização da cultura 
escrita (consulte as práticas indicadas no GUIA). Registre, ainda, nomes de livros, revistas, 
sites ou softwares que serão utilizados.
HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
INÍCIO
RECREIO
Alfabetizador,
Preencha o quadro de roteiro de planejamento com as atividades relativas 
às capacidades de desenvolvimento da oralidade, leitura, apropriação do 
sistema de escrita e compreensão, produção e valorização da cultura escrita 
que queira desenvolver a cada dia.
HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
INÍCIO
RECREIO
CAPACIDADES LINGüíSTICAS 
Os quadros em que foram organizadas as capacidades lingüísticas destinam-se a 
instrumentalizar o alfabetizador na seleção de práticas pedagógicas. Pretende-se com 
isso que o alfabetizador alcance os objetivos do “Programa Alfabetização no Tempo Certo” 
fazendo com que todos os alunos estejam lendo e escrevendo até os 8 anos. 
Os quadros auxiliam o alfabetizador dando-lhe uma visão geral das práticas pedagógicas e 
das capacidades a serem consolidadas. Auxiliam também no processo de acompanhamento 
da frequência de tais práticas e de suas avaliações processuais. 
	 A primeira coluna apresenta as CAPACIDADES LINGüíSTICAS que os alunos 
deverão desenvolver durante o bimestre. 
 
	 A segunda coluna indica sugestões PRÁTICAS que possibilitarão ao 
alfabetizador visualizar a metodologia de trabalho, estabelecendo o que deve 
ser ensinado. 
	 A terceira coluna, indica a FREQÜÊNCIA da atividade a ser realizada, isto é, sugestão 
de quantas vezes o alfabetizador deverá inserir, em seu planejamento, as práticas 
pedagógicas indicadas para o alcance dos objetivos propostos. 
	 E finalmente, a coluna AVALIAÇÃO apresenta algumas sugestões 
e estratégias para, caso seja necessário, fazer as intervenções frente às dificuldades 
apresentadas pelos alunos durante o processo de alfabetização. 
O quadro, na horizontal, se dividirá em quatro eixos fundamentais para a alfabetização 
e letramento: desenvolvimento da oralidade, leitura, apropriação do sistema de escrita, 
compreensão, produção e valorização da cultura escrita. 
Os eixos estão interligados e devem ser trabalhados de forma simultânea, exercendo 
influência uns sobre os outros. 
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE 
É nesse momento que a escola pode cumprir um de seus papéis principais, 
o de ajudar o aluno a se desenvolver melhor neste mundo, dotando-o 
dos instrumentos e recursos lingüísticos que lhe permitirão viver de um 
modo mais participativo e dinâmico na sociedade. Falar bem, tanto com a sintaxe adequada 
quanto com uma estruturação lógica do pensamento, permitirá aos alunos maior inserção 
nos grupos sociais. 
o mundo torna-se cada vez mais exigente, e a capacidade de expressão oral pode contribuir 
para a valorização da pessoa. 
A oportunidade de usar a fala em situações reais permite ao aluno desenvolver as 
competências necessárias para decidir o que falar, como falar e a maneira mais correta de 
se expressar, bem como adequar a fala às situações em que ocorre a comunicação. Na vida 
familiar e nos grupos da escola, a capacidade de expressão correta associada à abertura 
para o diálogo e à possibilidade de escuta e argumentação podem favorecer, entre outros, 
a harmonia nos relacionamentos. 
Para desenvolvera capacidade de falar seja em rodas de conversas, em público, em sala 
de aula e se expressar em geral, o aluno precisa vivenciar esses momentos mediados pelo 
alfabetizador. Deve-se criar um ambiente, na sala de aula onde todos tenham a oportunidade 
de expressar suas opiniões, sentimentos e desejos, transmitir e receber mensagens, contar 
e inventar histórias. 
Convivemos com diversas formas de expressão oral - a diversidade 
lingüística. É fundamental o respeito à diversidade de comunicação, 
conhecendo e aceitando os dialetos e sotaques próprios de cada 
região. 
LEITURA 
Pense nos diferentes modos em que a leitura pode acontecer, "desde um 
recital público de poesia até uma consulta individual de listas de preços 
ou de horários de ônibus" SMITH (1999). Num mundo onde a escrita é um 
meio importante na circulação de idéias, é fundamental a análise do ato de 
ler. 
Ler, mais do que simplesmente decodificar, é atribuir sentidos, interpretar e criticar, esse é 
o nosso desafio. Enquanto os olhos passam pelas letras, que eles sejam mais do que olhos 
que conhecem as letras, as sílabas, as formas das palavras. A leitura dos gêneros textuais 
tais como fábulas, contos, relatos, causos populares, em geral sempre estiveram presentes 
no imaginário social, e servem de ponte entre a oralidade e a escrita. 
No quadro em que estão organizadas as capacidades haverá indicações de variadas 
maneiras de trabalhar com os portadores textuais. O objetivo do quadro é apresentar 
sugestões metodológicas que envolvem a leitura e a utilização de diversos portadores 
textuais que poderão ser encontrados em sua cidade nos out-doors, nas placas com nomes 
das ruas, nas praças e comércios, na internet, por meio de listas com títulos dos livros da 
literatura infantil e outros que são fundamentais para o desenvolvimento do leitor crítico e 
reflexivo. 
“ ... Ler as letras de uma página é apenas um de seus poucos disfarces. O 
astrônomo lendo um mapa de estrelas que não existem mais; o arquiteto japonês 
lendo a terra sobre a qual será erguida uma casa, de modo a protegêla das 
forças malignas; o zoólogo lendo os rastros de animais na floresta; o jogador 
lendo os gestos do parceiro antes de jogar a carta vencedora; a dançarina 
lendo as notações do coreógrafo e o público lendo os movimentos da dançarina 
no palco; o tecelão lendo o desenho intrincado de um tapete sendo tecido; o 
organista lendo várias linhas musicais simultâneas orquestradas na página; os 
pais lendo no rosto do bebê sinais de alegria, medo ou admiração; o adivinho 
chinês lendo as marcas antigas na carapaça de uma tartaruga; o amante lendo 
cegamente o corpo amado à noite, sob os lençóis; o psiquiatra ajudando os 
pacientes a ler seus sonhos perturbadores; o pescador havaiano lendo as 
correntes do oceano ao mergulhar a mão na água; o agricultor lendo o tempo 
no céu - todos eles compartilham com os leitores de livros a arte de decifrar e 
traduzir signos. Algumas dessas leituras são coloridas pelo conhecimento de 
que a coisa lida foi criada para aquele propósito específico por outros seres 
humanos - a notação musical ou sinais de trânsito, por exemplo - ou pelos 
deuses - o casco da tartaruga, o céu à noite. Outras pertencem ao acaso.” 
Alberto Manguei, 2002 
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
A apropriação do sistema de escrita envolve a aquisição das regras que 
orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético e o domínio da ortografia 
da Língua Portuguesa. 
É necessário que a criança compreenda as diferenças entre a escrita 
alfabética e outras formas gráficas; compreenda convenções gráficas como a organização 
da escrita da esquerda para a direita na linha, de cima para baixo na página e a função do 
espaços em branco; reconheça unidades fonológicas como sílabas, rimas, ter-minações de 
palavras; identifique as letras do alfabeto; domine as relações entre graferna e fonema e as 
regularidades e irregularidades ortográficas. 
A apropriação do sistema de escrita é um processo gradual que demanda sistematização e 
organização por parte do alfabetizador. É importante organizar o trabalho tendo em vista que 
cada criança tem seu próprio ritmo e por isso deverá ser respeitada e sempre estimulada a 
avançar. Há de considerar também, que as capacidades que envolvidas nesse eixo, muitas 
vezes poderão não ser consolidadas no primeiro ano de escolaridade e, por isso, precisarão 
ser retomadas nos anos posteriores. 
“Vivemos um momento histórico de renovação: pouco a pouco, vamos 
conseguindo que a língua ensinada na escola tenha propósitos e 
características semelhantes aos que adotamos quando lemos e 
escrevemos fora do ambiente escolar. Assim, sem abrir mão da leitura 
e produção de textos como eixos orientadores do trabalho com a língua, 
é preciso ensinar ortografia. E fazê-Io de uma maneira sistemática.” 
Artur Gomes de Morais 
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
A criança ao entrar na escola já está, de algum modo, inserida no mundo das letras po meio 
do contato com a televisão, reconhecendo rótulos, bulas, gibis, revistas, panfletos, contas 
de água e luz, etc. Esse contato faz com que os alunos compreendan os usos sociais da 
escrita, como funciona, e como utilizá-Ia em diferentes situações e, conseqüentemente, 
proporciona aprendizagem significativa. Esse é um dos eixos a serem trabalhados desde os 
primeiros momentos do percurso da alfabetização e letramento. 
Ensinar a escrever requer conhecimento, sistematização e afeto. Ensinar uma criança a 
escrever é ensiná-Ia a produzir textos em uma situação contextualizada de comunicação. 
Para escrever é necessário desenvolver estratégias de produção de texto que envolvam: 
capacidade de discernir a situação e o tipo de texto que será produzido; competências 
para selecionar entre variados textos aquele que mais convém à situação e identificar 
suas principais características; e também competências lingüísticas (sintática, lexicais e 
ortográficas) para serem utilizadas nas produções dos textos. 
É importante que cada criança compreenda a utilidade da escrita e o seu poder, e que, 
por meio dela é possível se expressar de forma a resolver conflitos, convocar e cOilvic!ar 
pessoas para diversos eventos, inventar histórias, fazer rir e chorar. 
“Os alfabetizadores devem propiciar um encontro adequado 
entre as crianças e os textos. Se alguns alunos chegarem a 
serem escritores graças à intervenção escolar, a missão do 
professor estará cumprida. Caso isto não ocorra, é dever da 
escola que todos que egressem de suas aulas sejam pessoas 
que escrevem, isto é, sejam pessoas que, quando necessário, 
possam valer-se da escrita com adequação, tranqüilidade e 
autonomia.” 
Kaufman e Rodriguez 
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Participar das interações cotidi-• 
anas em sala de aula:
- escutando com atenção e com-
preensão;
- respondendo às questões pro-
postas pelo alfabetizador;
- expondo opiniões nos debates 
com os colegas e com o alfabet-
izador.
Propor atividades em grupos • 
em que a discussão e a troca 
de idéias sejam recursos utiliza-
dos para a resolução de proble-
mas, para a conclusão de uma 
pesquisa, para a decisão das 
divisões de tarefas, encamin-
hamentos de estudos ou ativi-
dades, entre outros.
Propor que os alunos apre-• 
sentem ao restante da turma 
o que discutiram nos grupos, 
falem sobre o que aprenderam, 
o que descobriram, do que mais 
gostaram durante o desenvolvi-
mento de determinada tarefa. 
Propor diversas atividades em • 
que os alunos devam dar res-
postas, opiniões e sugestões, 
como por exemplo, interpreta-
ção oral e coletiva de textos,
Quinzenal
Quinzenal
Diária
Observar e fazer os registros • 
dos avanços dos alunos no 
quese refere à comunicação e 
expressão.
 Examinar se o aluno:• 
– escuta com atenção e com-
preensão;
– aguarda o momento oportuno 
para falar;
– expressa-se com clareza se 
fazendo ser entendido;
– preocupa-se em usar a lingua-
gem correta;
– é capaz de avaliar seu compor-
tamento durante as conversas;
– participa ativamente dos plane-
jamentos e avaliações das ativi-
dades de classe (são úteis suas 
sugestões? São aceitas pelo 
grupo?).
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
organização da rotina diária da • 
turma, decisões coletivas sobre 
assuntos de interesse da turma, 
entre outros. 
Planejar, junto com os alunos, a • 
preparação de um jornal mu-
ral com notícias que eles irão 
sugerir e escolher
Propor discussões e debates • 
entre os alunos sobre os as-
suntos estudados, livros, filmes, 
etc., dando relevância ao que 
dizem e estimulando-os a se 
ouvirem.
 
Semanal
Quinzenal
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Respeitar a diversidade das • 
formas de expressão oral mani-
festas por colegas, professores 
e funcionários da escola, bem 
como por pessoas da comuni-
dade extra-escolar.
Ressaltar, durante as rodas • 
de conversas, debates e out-
ros eventos que envolvam 
expressão oral dos alunos a 
importância de valorizarem e 
respeitarem as diversas formas 
que cada um tem de se expr-
essar. Explicar, argumentar e 
demonstrar que há maneiras 
diferentes de falar que apren-
demos com a família ou que 
ocorre de acordo com a região 
em que nascemos.
Estimular o respeito mútuo • 
entre os alunos, entre alunos 
e alfabetizadores e, ao mesmo 
tempo, assumir uma atitude 
respeitosa diante dos alunos.
Neste bimestre, explorar a • 
linguagem de uso específico no 
jornal, televisão e rádio nas 
Diária
 
Diária
Semanal
Notar e anotar se os alunos:• 
– ouvem-se mutuamente;
– elevam e consideram o que o 
outro fala;
– compreendem e respeitam a di-
versidade de formas de comunica-
ção e expressão.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
notícias, reportagens, textos • 
jornalísticos, sinopse de peças 
teatrais e novelas, notícias poli-
ciais, entre outros. 
Usar a língua falada em difer-• 
entes situações escolares, bus-
cando empregar a variedade 
lingüística adequada.
Propor atividades de conversas • 
em roda para os alunos contar-
em, com suas próprias palavras, 
o que leram nas notícias, report-
agens, entrevistas, charges, en-
tre outros.
Estimular os alunos a relatarem • 
casos da vida cotidiana: con-
tar o que fizeram no fim de se-
mana, a brincadeira do recreio, 
etc. Nesses momentos o aluno 
deverá utilizar-se da linguagem 
coloquial, cotidiana.
Diariamente
Diariamente
Analisar se o aluno:• 
– periências as mais interessantes 
para apresentar à classe;
– se expressa com desenvoltura, 
buscando diversas formas de lin-
guagem e de expressão;
– desperta o interesse da classe, 
expondo suas idéias com vivaci-
dade e clareza;
– esclarece as perguntas feitas.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Desenvolver atividades que • 
levem os alunos a exporem 
oralmente o resultado de tra-
balhos individuais ou feitos 
em grupos, falarem sobre 
temas que estão estudando, 
sobre uma notícia do jornal, 
etc. Nesse momento o aluno 
deverá ser estimulado, a partir 
do exemplo do alfabetizador, a 
utilizar-se da linguagem formal, 
mais bem cuidada.
Solicitar que os alunos transmi-• 
tam avisos ou recados para o 
professor ou para os alunos de 
outras turmas. Primeiramente 
certifique-se de que o aluno 
compreendeu o recado que vai 
transmitir. Orientá-lo para que 
se comunique com objetividade, 
centrando-se no conteúdo da
Sempre que necessário
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
mensagem e para que evite o • 
uso de gírias. Ressaltar a im-
portância da clareza da voz.
Planejar a fala em situações • 
formais.
Separar a turma em grupos e • 
propor que entrevistem alguém 
da comunidade escolar. O as-
sunto da entrevista deve ser 
escolhido pela turma de acordo 
com seus interesses. Pode ser 
sobre algum tema estudado nas 
disciplinas de História, Geogra-
fia ou Ciências. Ou algo que 
esteja acontecendo na escola.
Propor atividades coletivas de • 
produção oral de textos. Pode 
ser a produção de um texto 
para o jornal mural, em que a 
turma elabora o texto oralmente 
e o alfabetizador é o escriba.
Duas aulas
Quinzenal
Observar se o aluno é capaz • 
de preparar adequadamente 
sua fala, elaborar perguntas 
coerentes para entrevistas, 
esclarecer dúvidas e participar 
de diversos contextos de uso da 
oralidade.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Propor “brincadeiras” em que os • 
alunos escrevam textos infor-
mativos, notícias ou reporta-
gens sobre um tema pré defini-
do ou um tema livre, e depois, 
lêem em voz alta como se fosse 
um apresentador de tele jornal, 
ou como um repórter de rádio 
ou televisão.
Quinzenal
Realizar com pertinência tarefas • 
cujo desenvolvimento dependa 
de escuta atenta e compreen-
são
Promover:• 
– Interpretações orais e coletivas 
de textos;
– Comentários sobre notícias e 
reportagens lidas pelo alfabetiza-
dor;
– Jogos de perguntas e respostas 
sobre temas estudados;
– Jogos em que terão que ouvir 
as explicações do alfabetizador 
antes de jogarem.
Diária Observar e registrar:• 
– Se o aluno é capaz de se con-
centrar durante as explicações 
do alfabetizador e se demonstra 
compreensão e interesse por es-
sas atividades;
– Se o aluno participa com opin-
iões, sugestões e respostas 
claras, objetivas e de acordo com 
o que está sendo discutido.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Identificar finalidades e funções • 
da leitura, em função do recon-
hecimento do suporte, gênero 
e da contextualização do texto. 
Neste bimestre daremos ênfase 
às notícias, reportagens, entre-
vistas, programações e outros 
gêneros encontrados em jor-
nais, rádio e televisão.
Ler em voz alta para os alunos • 
histórias, notícias, reportagens, 
propagandas, sinopses, avisos, 
circulares, quadros de avisos, 
etc.
Propor outros tipos de leituras • 
como: individual, compartilhada 
(entre alfabetizador e alunos) 
e dirigida (leitura para localizar 
datas, números, palavras, entre 
outros).
Iniciar com uma roda de conver-• 
sa para sondar o que os alu-
nos conhecem sobre o jornal. 
Pergunte aos alunos o que é 
um jornal, para que serve, como 
é utilizado, quem lê jornais em 
sua casa e quais os nomes de 
jornais que eles conhecem.
Diária
Diária
Duas aulas
Perceber e registrar se os • 
alunos compreendem as car-
acterísticas e funções dos 
textos jornalísticos , se recon-
hecem as características do 
jornal e se são capazes de per-
ceber as diferentes formas que 
uma notícia ganha dependendo 
do veículo de informação: jor-
nal, rádio ou televisão.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIAAVALIAÇÃO
Identificar finalidades e funções • 
da leitura, em função do recon-
hecimento do suporte, gênero 
e da contextualização do texto. 
Neste bimestre daremos ênfase 
às notícias, reportagens, entre-
vistas, programações e outros 
gêneros encontrados em jor-
nais, rádio e televisão.
Ler em voz alta para os alunos • 
histórias, notícias, reportagens, 
propagandas, sinopses, avisos, 
circulares, quadros de avisos, 
etc.
Propor outros tipos de leituras • 
como: individual, compartilhada 
(entre alfabetizador e alunos) 
e dirigida (leitura para localizar 
datas, números, palavras, entre 
outros).
Iniciar com uma roda de conver-• 
sa para sondar o que os alu-
nos conhecem sobre o jornal. 
Pergunte aos alunos o que é 
um jornal, para que serve, como 
é utilizado, quem lê jornais em 
sua casa e quais os nomes de 
jornais que eles conhecem.
Diária
Diária
Duas aulas
Perceber e registrar se os • 
alunos compreendem as car-
acterísticas e funções dos 
textos jornalísticos , se recon-
hecem as características do 
jornal e se são capazes de per-
ceber as diferentes formas que 
uma notícia ganha dependendo 
do veículo de informação: jor-
nal, rádio ou televisão.
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Depois inicie o estudo explor-• 
atório da capa do jornal. Se-
lecione três jornais diferentes 
e demonstre os componentes 
fixos em qualquer exemplar: 
título, data e manchetes. Ex-
plique que elas servem para 
adiantar os assuntos que con-
tém aquele exemplar e, muitas 
vezes, vêm acompanhadas de 
fotos. 
Estimular os alunos e propor • 
através das lições de casa, que 
eles assistam aos telejornais, 
ouçam noticiários de rádio e 
leiam todos os jornais possíveis 
e identifiquem os assuntos mais 
comentados. 
Diariamente, durante a primeira 
semana deste bimestre.
Diariamente, durante a primeira e 
a segunda semana deste bi-
mestre.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
 Apresentar aos alunos, as • 
diversas editorias/seções que 
compõem um jornal (econo-
mia, classificados, esportes, 
moda, informática). Proponha 
que os alunos recortem o título 
e uma matéria de cada seção 
e organizem-as no mural de 
sala para consulta diária, até 
que os alunos assimilem com 
segurança essas informações. 
Sugerimos que essas atividades 
sejam feitas em dupla.
Propor atividades de reconheci-• 
mento de características dos 
textos jornalísticos observando 
que esses textos respondem às 
seguintes perguntas: O quê? 
Quem? Quando? Como? – – – 
– Onde? Por quê? 
Diariamente, durante a segunda 
semana deste bimestre
Semanal
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
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 LEITURA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Os alunos podem ler uma notí-• 
cia e reescrever o episódio com 
novo título e outra organização 
de idéias. Respondendo, tam-
bém, às perguntas acima. Essa 
atividade poderá ser feita em 
duplas e com o apoio da alfa-
betizadora.
Depois, disponha a sala em círculo 
e cada dupla vai ao centro ler seu 
resumo e discutir com os colegas.
Antecipar conteúdos de textos • 
a serem lidos em função de 
seu suporte, seu gênero e sua 
contextualização.
Organizar a turma em duplas • 
e propor que recortem e orga-
nizem uma coleção de notícias 
de variadas seções dos jornais. 
Depois uma dupla lê para os 
colegas o título e subtítulo de 
uma notícia e eles deverão 
descobrir de qual seção ela faz 
parte.
Diária Observar e registrar se o aluno • 
tem desenvolvido em sua ca-
pacidade de contextualizar um 
texto e antecipar o conteúdo do 
que vai ser lido e se isso tem 
contribuído para sua formação 
como leitor.
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 LEITURA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Estimular os alunos a question-• 
arem sempre para quê estão 
lendo determinado texto e o que 
será feito após a leitura (para se 
informarem, para se divertirem, 
para fazerem um resumo, para 
fazerem uma seleção).
Diária
Levantar e confirmar hipóteses • 
relativas ao conteúdo do texto 
que está sendo lido.
Discutir sobre o autor, sobre o • 
destinatário (quem está lendo), 
as diversas intenções dos 
textos jornalísticos, metas e 
o que está em jogo no texto: 
pretende-se vender alguma 
coisa,informar, convencer o 
leitor, contar uma história, co-
municar um evento, despertar a 
sensibilidade, emocionar?
Diária Observar e registrar se o aluno • 
tem hipótese interpretativa, se é 
capaz de descobrir pormenores 
na leitura de um texto.
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 LEITURA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Estimular os alunos a question-• 
arem sempre para quê estão 
lendo determinado texto e o que 
será feito após a leitura (para se 
informarem, para se divertirem, 
para fazerem um resumo, para 
fazerem uma seleção).
Diária
Levantar e confirmar hipóteses • 
relativas ao conteúdo do texto 
que está sendo lido.
Discutir sobre o autor, sobre o • 
destinatário (quem está lendo), 
as diversas intenções dos 
textos jornalísticos, metas e 
o que está em jogo no texto: 
pretende-se vender alguma 
coisa,informar, convencer o 
leitor, contar uma história, co-
municar um evento, despertar a 
sensibilidade, emocionar?
Diária Observar e registrar se o aluno • 
tem hipótese interpretativa, se é 
capaz de descobrir pormenores 
na leitura de um texto.
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 LEITURA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Propor atividades em que os • 
alunos localizem o espaço que 
a notícia ocupa no jornal, per-
cebendo que sua importância 
se dá devido a vários aspectos 
como o lugar que ela ocupa no 
jornal (se é na primeira página 
ou não), se a notícia é curta 
ou extensa, se está localizada 
na parte superior ou inferior da 
página. 
Propor atividades em que os • 
alunos leiam um título de uma 
notícia, reportagem ou entre-
vista e descubram do que se 
trata o texto.
Diária
Semanal
Buscar pistas textuais, intertex-• 
tuais e contextuais para ler nas 
entrelinhas (fazer inferências), 
ampliando a compreensão.
Propor atividades para o aluno • 
explorar e compreender:
Diária Observar e registrar se o aluno • 
é capaz de ir além do que é dito 
no texto, se sabe inferir informa-
ções
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CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
– A organização de um texto na 
página, a presença ou ausência 
de fotos, gráficos, legendas, tabe-
las, desenhos;
– Os recursos lingüísticos empr-
egados, como diminutivos, gírias, 
frases longas ou curtas.
– Os recursos literários como 
rimas, linguagem figurada, jogos 
de palavras, entre outros.
Esses elementos são impor-• 
tantes para a construção dos 
sentidos dos textos, por isso 
proponha atividades específicas 
para o desenvolvimento dessa 
capacidade. Argumente sobre 
cada um deles. Qual a finali-
dade? Como se relacionam com 
o texto principal? 
que não estejam mostradas ex-• 
plicitamente, se sabe estabelec-
er relações entre informações 
que aparentemente não estão 
interligadas e se é capaz de 
lembrar de outros textos conhe-
cidos ou de conhecimentos que 
já têm (do tema, da sociedade 
em geral ou de sua própria ex-
periência de vida), construindo 
pontes intertextuais.
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CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Ouça as hipóteses dos alunos, 
demonstre as hipóteses utilizando 
exemplos práticos vivenciados 
pelos alunos em suas vidas par-ticulares, nos contextos escolares 
e nos textos jornalísticos analisa-
dos.
Construir compreensão global • 
do texto lido, unificando e inter-
relacionando informações ex-
plícitas e implícitas, produzindo 
inferências.
Disponibilizar aos alunos • 
grande variedade de jornais, 
livros, textos e outros suportes 
e dispor de muitos momentos 
para acessarem esses materi-
ais.
Propor atividades em que os • 
alunos relacionem um texto 
a outro, ou um texto a uma 
história vivida, ou seja, relacio-
nar o texto ao leitor. Identifican-
do, por exemplo, se determina-
da notícia é sobre sua cidade, 
ou se trata de algum assunto 
que interfere em sua vida diária, 
se é real ou fictícia, etc.
Sistematicamente
Diária
Observar e registrar se o aluno • 
é capaz de ir além do que é 
dito no texto, se sabe inferir 
informações que não estejam 
mostradas explicitamente, se 
sabe estabelecer relações entre 
informações que aparente-
mente não estão interligadas e 
se é capazes de lembrar-se de 
outros textos conhecidos ou de 
conhecimentos que já têm (do 
tema, da sociedade em geral 
ou de sua própria experiência 
de vida), construindo pontes 
intertextuais.
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1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
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 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Propor atividades que levem o • 
aluno a dominar o vocabulário 
de determinado texto, com o 
uso do dicionário.
Propor aos alunos descobrirem • 
o que dirá o texto observando o 
título ou uma imagem. 
Semanal
Semanal
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 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Reconhecer unidades fonológi-• 
cas como sílabas, rimas, início 
e terminações de palavras.
Propor atividades de produção • 
de pequenos textos que façam 
sentido para os alunos, por ex-
emplo, fazer uma lista das notí-
cias de determinadas seções do 
jornal utilizando a vírgula para 
fazer a indicação de mudança 
de itens da lista. 
Realizar atividades em que os • 
alunos escrevam a sílaba que 
falta no início, na metade ou no 
fim de palavras conhecidas. 
Realizar atividades de bingo • 
ou jogo da memória de letras e 
sílabas.
Realizar atividades de formar • 
palavras com as sílabas que 
o professor distribuir. Prepare 
várias fichas de sílabas e dis-
tribua entre os alunos (8 para 
cada aluno).
Semanal
Semanal
Semanal
Semanal
Analisar e registrar se o aluno é • 
capaz de operar racionalmente 
com unidades sonoras e se 
compreende as regras de sepa-
ração em sílabas.
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 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Utilize sílabas com uma, duas • 
e três letras. Por exemplo: DA 
– CAN – DEN – MA – VE – LI 
– TE – A – SI – EM – E – COS 
– LA – NES – DE – HO – GUI 
– LHO – NHA – NHE – UM – 
TO – I – AR – PLA – JU – GE 
– GO – GOS – TAL – AM, entre 
outros. 
Essa atividade pode ser feita • 
individualmente, em duplas ou 
grupos. 
Dominar regularidades e irregu-• 
laridades ortográficas:
- compreender o uso de grafe-• 
mas cujo valor é dependente 
do contexto. Dando ênfase às 
consoantes: c, g, h, l, m, n, r, s, 
x, z.
Propor atividades de ditado não 
para verificação de conhecimen-
tos ortográficos, mas para fazer 
a criança analisar e aprender 
ortografia. Para isso, deve-se 
convidar as crianças a focalizar 
e discutir questões ortográficas 
específicas.
Semanal Observar se o aluno observa, 
analisa e compreende as cor-
respondências entre grafemas 
e fonemas, se compreende as 
regras ortográficas e se participa 
das discussões sobre essas 
regras.
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 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Utilize sílabas com uma, duas • 
e três letras. Por exemplo: DA 
– CAN – DEN – MA – VE – LI 
– TE – A – SI – EM – E – COS 
– LA – NES – DE – HO – GUI 
– LHO – NHA – NHE – UM – 
TO – I – AR – PLA – JU – GE 
– GO – GOS – TAL – AM, entre 
outros. 
Essa atividade pode ser feita • 
individualmente, em duplas ou 
grupos. 
Dominar regularidades e irregu-• 
laridades ortográficas:
- compreender o uso de grafe-• 
mas cujo valor é dependente 
do contexto. Dando ênfase às 
consoantes: c, g, h, l, m, n, r, s, 
x, z.
Propor atividades de ditado não 
para verificação de conhecimen-
tos ortográficos, mas para fazer 
a criança analisar e aprender 
ortografia. Para isso, deve-se 
convidar as crianças a focalizar 
e discutir questões ortográficas 
específicas.
Semanal Observar se o aluno observa, 
analisa e compreende as cor-
respondências entre grafemas 
e fonemas, se compreende as 
regras ortográficas e se participa 
das discussões sobre essas 
regras.
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 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Ás vogais: e, o. • 
E aos dígrafos: rr, ss, sc,sç, xc, • 
xs, lh, nh, ch, gu, qu.
Realizar leituras fazendo inter-• 
rupções para discutir a grafia de 
determinadas palavras levan-
tando questões da escrita.
Através das atividades, dis-• 
cutir sempre e levar a criança 
a observar e analisar o uso de 
determinadas letras e dígrafos: 
ver que posição na palavra eles 
ocupam, qual o som que pro-
duzem ou representam, agrupar 
as palavras com as mesmas 
ocorrências, inferir as regras de 
uso. 
Para as palavras irregulares pode-
se, selecionar as palavras de uso 
freqüente, ou as que a turma está 
errando mais. 
Quinzenal
Semanal
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 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Propor atividade de uso do • 
dicionário. É preciso deixar 
claro que este é um instrumento 
importantíssimo de informação 
ortográfica e de aplicação do 
significado das palavras. O uso 
do dicionário também exige 
uma atitude de reflexão.
Semanal
Analisar o que a pontuação • 
e letras maiúsculas do texto 
traduzem.
Pontuar convenientemente um • 
texto.
Analisar o tempo verbal dos • 
textos. 
Propor:• 
– atividades para o aluno identifi-
car os tipos de pontuação em um 
texto, o uso de letras maiúsculas, 
o uso do travessão, entre outros.
– pontuação de frases escritas ou 
faladas.
Criar momentos para que a tur-• 
ma reflita e expresse, através do 
texto, a fala de uma ação que já 
aconteceu, que está acontecen-
do ou que ainda vai acontecer. 
Semanal
Quinzenal
Perceber e registrar se o aluno:• 
– emprega as letras maiúsculas 
de maneira correta;
– utiliza pontuações adequadas 
nas frase interrogativas, exclama-
tivas e afirmativas;
– faz uso da vírgula em frases, 
datas, listas e séries;
– faz uso do ponto final em frases 
afirmativas e abreviaturas;
– compreende o uso do 
travessão.
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 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Reescrever frases modificando • 
o tempo verbal. 
Elaborar com a turma, oral-• 
mente, um texto à vista de 
gravuras que relatam ações 
praticadas pelo personagem da 
gravura. 
Desenvolver atividades de • 
reestruturar textos para seqüen-
ciar cronologicamente os fatos, 
ou ainda, para alterar tempos 
verbais. 
Propor jogo de dominó dos tem-• 
pos verbais. Confeccionar dom-
inó: com verbos e tempo (on-
tem, hoje e amanhã/ passado, 
presente, futuro). De um lado os 
verbos, de outro, o tempo.
Semanal
Quinzenal
Quinzenal
Quinzenal
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 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICASFREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Levar para a sala panfletos • 
com propagandas analisando o 
tempo em que elas acontecem. 
Ex: Não fume! Com esta ativi-
dade o aluno poderá observar 
o tipo de portador de texto e o 
tempo utilizado por eles.
Propor a análise do tempo ver-• 
bal quando os alunos realiza-
rem suas produções escritas.
Quinzenal
Diária
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Compreender e valorizar o uso • 
da escrita com diferentes fun-
ções, em diferentes gêneros.
Trabalhar sistematicamente • 
a identificação das diferentes 
características e funções dos 
diversos gêneros encontrados 
no jornal: entrevista, notícias, 
reportagens, charges, sinop-
ses de filmes, peças teatrais e 
novelas, anúncios, etc. Levantar 
questões como: Qual o obje-
tivo? Qual a intenção? Do que 
se tratam? A que leitores se 
destinam? Como se organizam? 
Que tipo de linguagem utilizam?
Diária 
 
Semanalmente
Observar e registrar se o aluno • 
distingue as diferentes estru-
turas dos escritos e se com-
preende o objetivo e a intenção 
de cada texto nos diferentes 
gêneros: reportagens, propa-
gandas, anúncios, sinopses, 
entre outros.
Dispor, ordenar e organizar o • 
próprio texto de acordo com as 
convenções gráficas apropria-
das.
Escrever segundo o princípio • 
alfabético e as regras ortográfi-
cas.
Propor atividades em que os • 
alunos produzam escritas com 
diferentes finalidades: bilhetes, 
notícias, crônicas, murais, 
reescritas, pauta de organiza-
ção de trabalhos em grupos e 
pesquisas, etc. Através de
Semanal Observar e registrar se o aluno • 
compreende as diferentes 
finalidades dos escritos e se 
preocupa com a grafia correta 
das palavras e se tem se de-
senvolvido nessa capacidade
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Através de argumentos, modelos, 
debates e discussões, leve o alu-
no a observar que de acordo com 
o gênero textual se dá sua forma 
de organização, cada gênero tem 
suas características próprias. 
Propor atividades de uso • 
sistemático do dicionário em 
sala de aula, desenvolvendo, 
assim, a capacidade de seu 
aluno de escrever segundo o 
princípio alfabético e as regras 
ortográficas. Mas não deixe de 
possibilitar que eles consultem 
também os colegas, outros 
adultos, o alfabetizador. As ativi-
dades desenvolvidas em duplas 
e em grupos favorecem isso.
Semanal
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Propor que, em alguns momen-• 
tos, os próprios colegas revisem 
os textos uns dos outros. Faça 
combinados com a turma e 
estipulem a adoção de códi-
gos de correção. Por exemplo, 
circular palavras que devem ser 
trocadas, grifar palavras que 
devam ser eliminadas, fazer um 
asteriscos nas que devem ser 
corrigidas, e assim por diante. 
Essas correções devem ser 
feitas a lápis e deve ser con-
versado sobre a importância de 
não estragar o original, corrigir 
escrevendo de leve com o lápis. 
Essa atividade é importante, • 
pois auxilia, na compreensão 
e percepção do aluno de que 
escrevemos algo para alguém.
Quinzenal
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Planejar a escrita do texto con-• 
siderando o tema central e seus 
desdobramentos.
Orientar o aluno para que a• ntes 
de iniciar uma produção escrita, 
deverá identificar:
– Quem é o destinatário;• 
– Qual é a sua intenção;• 
 – Qual portador a ser utilizado • 
(cartaz, papel de carta, folha 
avulsa, caderno, jornal mural, 
etc.).
Realizar produção de escrita • 
coletiva, em que o alfabetizador 
irá conduzir o planejamento, 
levantando as seguintes per-
guntas: o que é que a gente 
vai dizer? Por onde a gente 
começa? Depois que a gente 
tiver dito isso, como é que a 
gente vai continuar? Como é 
que vai terminar o texto? Será 
que não está faltando nada? 
Será que o leitor vai entender 
do jeito que a gente quer que 
ele entenda?
Semanal
Quinzenal
Observar e registrar se o aluno • 
é capaz de planejar seus es-
critos tendo coerência textual, 
observando sempre para que e 
para quem se está escrevendo, 
em que situação o texto será 
lido e portador de texto ad-
equado.
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Organizar os próprios textos • 
segundo os padrões de com-
posição usuais na sociedade.
Propor uma votação de escolha • 
do nome do jornal mural. 
- Propor que coletivamente, de-• 
finam as seções que irão escol-
her para compor o jornal mural. 
Por exemplo: Mundo, Escola, 
Entrevista, Classificados. 
Explique que cada edição do • 
jornal mural terá duração de 
um mês e que na próxima 
edição poderão ser mudadas as 
seções. 
Anote em um cartaz os nomes • 
dos alunos que irão trabalhar 
em cada seção. 
Forme essas equipes de modo • 
que cada aluno possa exercer 
tarefas compatíveis com suas 
competências. 
Uma aula para a discussão e 
troca de idéias e outra aula, em 
outro dia, para a votação e es-
colha.
Uma aula.
Acompanhar e analisar se o • 
aluno é capaz de organizar seu 
texto segundo os padrões soci-
ais mais aceitos.
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Usar a variedade lingüística ap-• 
ropriada à situação de produção 
e de circulação, fazendo es-
colhas adequadas quanto ao 
vocabulário e à gramática.
Propor que as produções escri-• 
tas para o jornal mural continu-
arão sendo em duplas. 
Definidas as seções do jornal, 
os alunos, com a orientação da 
alfabetizadora, irão escolher os 
temas que serão abordados em 
cada uma das seções escolhidas.
As equipes de Entrevista e Clas-
sificados deverão estruturar a ent-
revista e pensar na pessoa que 
irão entrevistar, mostrar e discutir 
com a turma e com a alfabetiza-
dora e, depois, buscar as pes-
soas que serão entrevistadas e 
as que irão anunciar na seção de 
Classificados. 
Uma aula para definição dos 
temas, uma aula para discutirem 
sobre as perguntas da entrevista 
e duas aulas para a escrita dos 
textos para o jornal mural.
OBS: A equipe de Entrevista 
deverá usar o momento das aulas 
de escrita dos textos para faz-
erem a entrevista. Se a pessoa 
entrevistada não for alguém da 
escola, a entrevista deverá ser 
feita em outro momento fora da 
escola, como atividade de casa
Observar e registrar se o aluno • 
ao falar e escrever, escolhe a 
variedade lingüística adequada 
ao gênero de texto que se está 
produzindo, aos objetivos que 
se quer cumprir com o texto, 
aos conhecimentos e interesses 
dos leitores previstos e ao 
suporte em que o texto vai ser 
difundido.
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CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Propor que todas as correções • 
dos textos para o jornal serão 
feitas pelos próprios alunos, 
com o acompanhamento da 
alfabetizadora, em sala de aula. 
Nessas correções eles deverão 
se preocupar com a adequação 
do texto ao tema, clareza do 
texto e com os erros gramatic-
ais eortográficos, pois toda a 
comunidade escolar irá lê-los. 
Deverão se preocupar também • 
com a forma de expressão, a 
linguagem adequada para uma 
entrevista, para a seção de 
classificados, notícias e assim 
por diante. 
Duas aulas para as correções e 
duas aulas para as reescritas.
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Propor a reestruturação coletiva • 
de textos. Transcreva alguns 
textos no quadro de giz, com a 
autorização prévia da dupla e 
oriente-os de que, nesse mo-
mento, todos podem opinar 
sobre as melhores frases, o 
encadeamento de idéias mais 
adequado, construção textual e 
estilo jornalístico. Ao reescrev-
erem os textos corrigidos, 
combine com a turma sobre os 
tamanhos das letras que devem 
ser adequadas para o leitor do 
jornal mural.
Com os textos prontos e cor-• 
rigidos poderão ser repassados 
para a equipe responsável pela 
diagramação, ou seja, aquela 
que irá organizar os textos,
Uma aula
Uma aula
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CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
distribuindo-os no espaço do • 
jornal mural de sua escola. 
Recolher imagens, desenhos, 
fotografias, gráficos que irão 
complementar os textos e orga-
nizá-los no mural. Essa equipe 
deverá se preocupar com a dis-
posição do nome do jornal e os 
títulos das reportagens. Utilizar 
tamanhos adequados das letras 
tendo em vista a melhor forma 
de aproveitamento do espaço 
do mural. 
Enquanto isso, a alfabetiza-• 
dora poderá propor aos outros 
alunos, em sala de aula, que 
escrevam uma notícia, tendo 
em vista um título retirado de 
um jornal. Eles deverão usar 
apenas cinco linhas para es-
crever essa notícia. 
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 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Usar recursos expressivos, • 
estilísticos e literários adequa-
dos ao gênero e aos objetivos 
do texto.
Propor atividades em que o alu-• 
no escreva seus próprios textos 
seguindo padrões específicos 
do gênero e suporte estudado. 
Por exemplo: • 
Escrever uma notícia sobre • 
algo que está acontecendo na 
escola, em seu bairro, em sua 
cidade, ou escreverem uma re-
portagem sobre um assunto que 
acham que possa ser de inter-
esse dos colegas de sala, eles 
deverão então pensar sobre 
um tema, pesquisar sobre ele, 
escrever a reportagem e depois 
socializarem com o grupo, num 
momento específico organizado 
pelo alfabetizador. 
Quinzenal Certificar-se continuamente • 
de que o aluno usa adequada-
mente os recursos lingüísticos 
aos objetivos que seu texto 
deve cumprir, por exemplo, 
uso de rimas na produção das 
poesias. 
Fazer registros constantes so-• 
bre as observações.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
Nesse momento é necessário 
retomar e discutir as caracterís-
ticas dos textos jornalísticos e 
relembrar aos alunos que os 
textos que irão produzir deverão 
responder seis perguntas: O quê? 
Quem? Quando? Como? Onde? 
Por quê?
Revisar e reelaborar a própria • 
escrita, segundo critérios ad-
equados aos objetivos, ao 
destinatário e ao contexto de 
circulação previstos.
Disponibilize tempo nas aulas • 
reservadas às produções es-
critas para que o aluno possa 
refletir e avaliar sua própria 
produção e efetuar as mudan-
ças que ele julgar necessárias 
ou que forem apontadas pelo 
alfabetizador. 
Observe que aqui não são para 
serem feitas apenas as correções 
ortográficas, mas também, para o 
aluno planejar a escrita, reler cui-
dadosamente, julgar se está
Quinzenal Observar se o aluno é capaz de • 
avaliar e revisar seus próprios 
escritos considerando as difer-
entes dimensões de seus tex-
tos, tomando como parâmetro 
definidor a adequação aos obje-
tivos, ao destinatário, ao modo 
e ao contexto de circulação.
CAPACIDADES LINGüíSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE 
EIXOS
 COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQüêNCIA AVALIAÇÃO
bom ou não, alterar e reescrever, 
seguindo os critérios estabele-
cidos para a escrita quanto ao 
objetivo, o destinatário (para 
quem estão escrevendo) e o con-
texto de circulação do que estão 
escrevendo. 
PRÁTICA PEDAGÓGICA
 O JORNAL NA SALA DE AULA
É crescente o uso do jornal enquanto material pedagógico nas escolas. Por isso, é 
importante analisar e sistematizar as possibilidades formativas desse suporte, nos apropriar 
desse novo recurso pedagógico e desenvolver ações valiosas para o processo de ensino e 
aprendizagem. 
A sociedade atual com suas novas exigências e desafios faz com que alfabetizadores, alunos 
e as pessoas de um modo geral, busquem conhecimentos que os ajudem a compreender 
melhor a realidade em que vivem, analisá-la e enfrentar suas dificuldades. E como o jornal 
traz informações atuais, artigos de opinião, notícias sobre política, economia, esportes, é 
possível que seu uso com intenções pedagógicas ofereça a oportunidade de nossos alunos 
entenderem melhor o que acontece com ele, com sua família, com o mundo, e assim, 
possam refletir sobre suas próprias ações na vida social. 
Além disso, o uso do jornal contribui para ensinar e aprender o currículo formal. As informações 
e conhecimentos que trazem o jornal se somam ao processo de ensino e aprendizagem de 
conteúdos curriculares importantes trabalhados na escola. 
Por tudo isso, uma ação interessante que a escola pode desenvolver, são os momentos 
de discussão com todo o grupo de professores, que tragam a reflexão sobre quem estão 
formando, qual o tipo de cidadão, quais são as crenças dos professores a respeito das 
possibilidades da educação na formação do homem, como pensam que devem ser 
fundamentados seus trabalhos, suas práticas pedagógicas e as metodologias que consideram 
mais adequadas para atingirem seus objetivos. E assim, construírem os projetos políticos 
pedagógicos da escola que estejam de acordo com o currículo, com as práticas e com os 
materiais pedagógicos escolhidos. Um deles pode ser o jornal.
Neste bimestre, propomos o trabalho com o jornal com a intenção de que não seja apenas 
uma atividade “solta” e uma prática isolada de alguns alfabetizadores, mas que também 
seja analisada e avaliada a possibilidade da inserção de seu uso sistematizado no projeto 
pedagógico da escola, valorizando sua forma multidisciplinar e interdisciplinar. Os recursos 
de comunicação que facilitam a compreensão das informações trazidas pelos jornais, 
bem como, a atualidade das notícias, possibilita que a escola relacione os conteúdos das 
disciplinas com os fatos que acontecem no dia a dia. Provavelmente, os alunos ficarão mais 
interessados nas aulas e a escola estará mais envolvida e comprometida com as questões 
da realidade atual.
Algumas sugestões para o alfabetizador
Conhecendo o Jornal
Inicie o trabalho com uma roda de conversa, fazendo uma sondagem sobre o que seu aluno 
conhece sobre o jornal. Leve para a sala de aula alguns exemplares, divida a turma em 
grupos, entregue um exemplar a cada um dos grupos e deixe que observem todo o jornal e 
façam comentários. Depois, comece um trabalho exploratório de conhecimento de cada uma 
das editorias/seções do jornal. Comece demonstrando aos alunos que todos têm a mesma 
organização na primeira página: título, data e manchetes. Deixe os alunos levantarem suas 
hipóteses e vá explicando que as manchetes servempara adiantar os principais assuntos 
e que algumas vêm acompanhadas de fotos. O objetivo é que seu aluno perceba que no 
jornal ele pode encontrar todo tipo de notícia.
Depois, durante a primeira semana, a cada dia, explore cada uma das seções do jornal. 
Proporcione ao aluno formas dele identificar que, da mesma forma como um livro se organiza 
por capítulos, o jornal se organiza por seções, senão as notícias viriam todas misturadas e 
seria mais difícil para o leitor localizá-las.
Proponha atividades em que devam observar com atenção os gráficos, as tabelas, os 
desenhos e as fotos e a analisarem a finalidade desses componentes, a forma como se 
articulam com a notícia e se reiteram ou não seu conteúdo. 
Leve seu aluno a refletir sobre a forma como se dá a leitura de um jornal. As pessoas 
geralmente escolhem um caderno específico e de acordo com seus interesses escolhem as 
matérias que vão ler, prendendo mais ou menos a atenção em cada uma delas. Provavelmente 
muitas notícias não serão lidas, pois raramente alguém lê o jornal integralmente. Essa 
dimensão específica da leitura que é ler para saber o que acontece no bairro, na cidade, no 
país e no mundo caracteriza-se pela objetividade e esse modo de ler o jornal é que deve 
estar presente no trabalho em sala de aula, para que possamos de fato formar leitores de 
textos jornalísticos.
Não é necessário e nem devido propor que seu aluno leia todo o jornal em um mesmo 
instante, como também não é adequada a proposta de atividades em que os alunos devam 
responder um roteiro de perguntas sobre determinada notícia. Por isso, a principal sugestão 
de trabalho é a construção de um Jornal-Mural na escola. O Guia não trará atividades que 
utilizem o jornal porque certamente elas ficarão ultrapassadas e fora de contexto e isso 
não faz sentido já que a principal característica de um jornal é a realidade das notícias e a 
atualidade. Mas ao desenvolver os estudos com sua turma, você poderá elaborar atividades 
com variados focos, por exemplo: localização geográfica, estudos de determinados temas, 
conhecimento das características e funções do gênero textual, etc. 
Promova discussões sobre as notícias que serão pré-selecionadas por você. Considere a 
realidade local, o que está acontecendo no bairro, na cidade e como relacionar com os fatos 
que estão acontecendo no mundo. Considere também que as notícias impressas circulam 
em outras mídias como a TV, o rádio, a Internet e que estão na boca do povo. Leia em voz 
alta algumas das matérias dos jornais, comente passagens, contextualize a notícia, levante 
polêmicas, ouça as hipóteses e opiniões dos alunos, estimule-os a darem suas opiniões, 
abra o debate.
Solicite que seus alunos assistam aos noticiários televisivos e escutem os programas de 
notícias das rádios. Se possível, grave alguns para assistir com a turma e confrontar com o 
tratamento que a mesma notícia recebeu em sua versão escrita. Assim, poderão fazer uma 
comparação crítica e compreender a diferença entre telejornal e jornal impresso. 
Durante as leituras, as discussões e os estudos ressalte para seus alunos, em todos os 
momentos, as funções e características dos gêneros textuais que compõem o jornal:
NOTíCIA
A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-
prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente 
relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, 
naturais e outros podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos para um 
determinado veículo de imprensa. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram 
de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" 
do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de 
modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente 
objeto de apuração jornalística.
Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:
1. Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas. 
2. Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia 
gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor. 
3. Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção 
do público. 
4. Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos 
banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público.
REPORTAGEM
É um gênero jornalístico baseado no testemunho direto dos fatos e situações explicadas 
em palavras e, numa perspectiva atual, em histórias vividas por pessoas, relacionadas com 
o seu contexto. Na reportagem é concedido ao autor a possibilidade do mesmo expressar 
sua opinião, diferente do texto editorial. Uma reportagem é uma notícia mais aprofundada, 
que pode conter opiniões de terceiros.
ENTREVISTA
Os repórteres entrevistam as suas fontes para obter dessas, declarações que validem as 
informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para 
a rua, o repórter recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a 
matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como 
as fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o máximo 
de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que será 
entrevistada. Munido desse material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a 
fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para 
perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, fato que costuma 
acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter 
vai entrevistar o presidente de uma instituição pública sobre um problema que está a afetar 
o fornecimento de serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter 
a resposta para o que considera positivo na instituição. É importante que o repórter seja 
insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar 
dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou 
perdendo a objetividade.
ARTIGO
Em Jornalismo, um artigo é um texto eminentemente opinativo – mais que informativo – 
publicado (ou veiculado) em seção destacada do conteúdo noticioso, para enfatizar que 
se trata de material não-jornalístico. Os autores recorrentes de artigos são chamados de 
articulistas. Em jornais impressos, é normal que os editores convidem personalidades 
da sociedade (especialistas, intelectuais, autoridades) para escrever artigos sobre temas 
específicos do noticiário, sem remuneração. Entre leigos, é comum confundir artigo com 
matéria e tratar ambos os termos como sinônimos, o que é um erro. Tampouco é sinônimo 
de coluna, que se caracteriza por ser um espaço permanente reservado para textos do 
mesmo autor. Articulistas, em geral, não são jornalistas.
Os artigos contêm comentários, análises, críticas, contrapontos, e às vezes ironia e humor. 
Há artigos tanto na mídia impressa (jornais, revistas) quanto em rádio e televisão (nesse 
caso, são lidos no ar pelo articulista).
Muitas vezes, os artigos não refletem necessariamente a opinião do jornal (contrariamente 
aos editoriais, que são a posição oficial do veículo), e as empresas costumam não assumir 
responsabilidade por eles.
No Brasil, é obrigatório possuir diploma de Jornalismo para o exercício da profissão, mas 
qualquer pessoa pode ser articulista, independentemente da formação profissional.
Crônica: A crônica é um gênero, cujo lugar preferencial ou suporte mais adequado é o 
jornal. O prefixo crono significa tempo, cronômetro, cronologia, crônica. Portanto, ela vem 
do momento. É feita e consumida naquelemomento. O motivo da crônica é sempre aquele 
fato miúdo que ninguém prestou muita atenção e que o cronista dá um tom poético ou 
irônico. Fernando Sabino assim definiu a crônica: é um comentário leve e breve sobre algum 
fato do cotidiano. Algo para ser lido enquanto se toma o café da manhã.
CHARGE 
É um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum 
acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem 
francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para 
torná-lo burlesco. Muito utilizada em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido 
com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo 
totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o 
cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade em linguagem não-
verbal, devido ao seu caráter universal.
Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista 
expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor 
e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, 
basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do 
que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos 
poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o 
primeiro alvo dos censores.
 
TIRA DIÁRIA 
Chamada ainda de tira cômica ou de banda desenhada e no Brasil de tirinha ou tira de 
quadrinhos, é o equivalente em português do termo inglês comic strips, o qual se refere a 
uma apresentação possível de Banda Desenhada, caracterizada por uma série de vinhetas, 
normalmente de número inferior a quatro e dispostas horizontalmente.
Não necessariamente este tipo de apresentação de banda desenhada tem de ser 
cômico (outros gêneros que têm sido explorados são a aventura, mistério, espionagem, 
policial, drama, heróis e super-heróis, entre outros) ou diário (podem apresentar outra 
periodicidade, inclusive semanal) ou a sua publicação ser obrigatoriamente num jornal 
(podem ser publicadas, entre outros locais, em revistas ou na internet; nesse último caso, 
são normalmente denominadas de webcomics).
EDITORIAIS
São textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção 
ou da equipe de redação, sem a obrigação de se ater a nenhuma imparcialidade ou 
objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os 
editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas. Os boxes (quadros) 
dos editoriais são normalmente demarcados com uma borda ou tipologia diferente para 
marcar claramente que aquele texto é opinativo, e não informativo. Editoriais maiores e mais 
analíticos são chamados de artigos de fundo. O profissional da redação encarregado de 
redigir os editoriais é chamado de editorialista. Na chamada "grande imprensa", os editoriais 
são apócrifos – isto é, nunca são assinados por ninguém em particular.
A opinião de um veículo, entretanto, não é expressa exclusivamente nos editoriais, mas 
também na forma como organiza os assuntos publicados, pela qualidade e quantidade que 
atribui a cada um (no processo de Edição jornalística). Há casos em que as próprias matérias 
do jornal são imbuídas de uma carga opinativa forte, mas não chegam a ser separados 
como editoriais, diz-se que é Jornalismo de Opinião.
ANúNCIO 
Anúncio de jornal é uma informação publicada em um jornal, que faz uma propaganda, um 
pedido, ou outros tipos de comunicação que interesse ao público em geral, necessitando 
ou não de uma resposta para o autor. Em jornais impressos e revistas, além de websites, 
os anúncios podem ser publicados junto ao conteúdo editorial ou em seções separadas, 
denominadas Classificados. Já na televisão e no rádio, os anúncios são normalmente 
veiculados durante os intervalos da programação.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Depois que já tiverem feito os estudos exploratórios com o jornal e conhecido os variados 
gêneros textuais que o compõem é o momento de “mergulhar” nas características e funções 
desses gêneros e buscar desenvolver e ampliar a competência leitora e escritora dos alunos. 
Para isso propomos o trabalho com o Jornal-Mural.
O JORNAL-MURAL
Escolha um mural de sua escola que fique localizado em um ponto estratégico, ou seja, num 
lugar por onde todos passam, para que possam ler e interagir com o Jornal que será afixado 
ali. Esse será o espaço para circulação de informações na escola.
Converse com seus alunos sobre a proposta de construção coletiva, as contribuições de 
cada e como será todo o trabalho de desenvolvimento do jornal. Proponha uma eleição 
para a escolha de um nome. Essa eleição pode ser feita só com sua turma, com todos os 
alunos do 3º ano ou com toda a escola, de acordo com a realidade de cada escola e com 
seu planejamento.
Deixe claro que, neste ano, os responsáveis pelo jornal-mural, serão os alunos do 3º ano, 
que terão que planejar e desenvolver as idéias e que, portanto têm muito trabalho pela 
frente. Estimule assim, a alegria, a responsabilidade e a afeição pelo jornal. 
Primeiro terão que definir quais serão as seções da primeira edição do jornal. Se tiver mais 
que uma turma de 3º ano na escola, deverão definir as seções em conjunto, cada turma faz 
suas sugestões, depois as alfabetizadoras reúnem as turmas apresentam as sugestões e 
as que tiverem sido mais votadas serão as escolhidas. 
Depois a alfabetizadora divide sua turma entre os alunos que irão trabalhar em cada seção e 
mais um grupo de alunos para a diagramação. Você poderá anotar em um cartaz os nomes 
das seções e dos alunos. Se as seções escolhidas forem, por exemplo: Mundo, Escola, 
Entrevista e Classificados, os alunos da editoria Mundo e Escola ficarão responsáveis pela 
escolha do tema e escrita das notícias. Os alunos da editoria Entrevista terão que escolher um 
assunto, planejar a entrevista e escolher o entrevistado. Os alunos da editoria Classificados 
terão que passar nas salas de aula, falar sobre o jornal-mural e sobre a seção Classificados 
que servirá para que os alunos da escola possam publicar seus anúncios e depois terão que 
estabelecer um critério de escolha dos anúncios que serão publicados. Tudo isso, com a 
coordenação das alfabetizadoras. O ideal é que a alfabetizadora disponibilize uma aula para 
a discussão e resolução dos temas, uma aula para a apresentação e discussão dos textos 
e uma aula para a correção. A correção final fica a cargo da alfabetizadora.
Conhecendo então, os diferentes gêneros de textos do jornal, os alunos fazem suas 
produções de notícias, reportagens, entrevistas, anúncios. Assim, discutindo e selecionando 
informações, os alunos são colocados em situações reais de escrita, uma vez que seus 
textos se tornarão públicos. Proponha sempre uma aula para lerem, discutirem e refletirem 
sobre os acontecimentos do mundo e da atualidade. E proponha a produção de textos 
utilizando diferentes estratégias: rascunho, revisão, versão final. Levante a importância de 
se preocuparem com a pauta do que será escrito, com a criação de textos claros, de fácil 
compreensão e sem erros, pois será lido por toda a escola e a comunidade. 
No momento da revisão devem ser trabalhadas questões como a ortografia, construção 
textual e estilo jornalístico. Depois, então selecionam-se desenhos, fotos, tabelas gráficos, 
entregam tudo para a equipe de diagramação que são os alunos que deverão digitar os 
textos e organizá-los junto com a imagens aproveitando e distribuindo bem no espaço do 
mural. 
Se na escola tiver mais de uma turma de 3º ano, a sugestão é que cada turma desenvolva 
seu trabalho e suas produções com a orientação da alfabetizadora.Depois, serão escolhidas 
pelos alunos (pode ser através de um encontro de todas as turmas, para apresentar os 
temas de suas produções) as notícias que irão para o jornal. Se forem poucas as turmas de 
3º ano, dá para fazer as divisões das equipes de forma que cada uma produza uma seção 
do jornal. Mas é interessante que as alfabetizadoras combinem um rodízio para que todos 
os alunos tenham a oportunidade de trabalhar com todos os gêneros.
O ideal é que cada edição do Jornal-Mural tenha a duração de, no máximo quinze dias. Iniciam-
se então, as produções para a próxima edição com o rodízio de alunos entre as equipes. 
O sucesso do jornal depende do envolvimento e entusiasmo dos alunos, da coordenação 
e comprometimento das alfabetizadoras e da escolha de notícias que a comunidade mais 
espera ler sobre sua realidade local. 
Espera-se que ao final deste bimestre, seu aluno tenha desenvolvido a competência de ler e 
produzir textos jornalísticos. É preciso que sejam capazes de ler, identificar os fatos principais 
e compreender as informações que são veiculadas nas notícias, localizem reportagens nos 
diferentes cadernos, consigam antecipar o conteúdo da notícia por meio da observação do 
título, do subtítulo, da imagem e da legenda, ouçam e compreendam notícias apresentadas 
oralmente por outras pessoas. E, também que produzam alguns textos jornalísticos já 
trabalhados, como: notícias, reportagens, classificados, anúncios, entrevistas dentro das 
normas já conhecidas.
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
1. VEJA ABAIxO O CARTAZ E A SINOPSE DE UM FILME INFANTIL.
GÊNERO ANIMAÇÃO
TEMPO 102 MIN.
LANÇAMENTO 2003
LANÇAMENTO DVD NOV DE 2003
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
DISTRIBUIDORA BUENA VISTA
SINOPSE: NEMO É UM PEIxINHO SIMPÁTICO E SONHADOR QUE É 
CAPTURADO POR UM DENTISTA, ENQUANTO MOSTRAVA O QUANTO 
ERA CORAJOSO PARA SEUS AMIGOS. SEU PAI PARTE ENTÃO EM UMA 
INESQUECÍVEL AVENTURA PARA TRAZER SEU ÚNICO FILHO DE VOLTA 
PARA CASA, ENQUANTO ENFRENTA TODA A IMENSIDÃO DAS ÁGUAS DO 
OCEANO. OSCAR DE MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO.
Sinopse é uma explicação objetiva do que ocorre durante o filme. Através 
dela, podemos saber o conteúdo do filme, visualizar algumas cenas e até 
sabe a classificação de idade. A sinopse destaca elementos importantes 
como personagens principais, espaço e tempo e situações-chave que nos 
possibilitam saber do que se trata antes mesmo de assistir ao filme. 
Pode-se fazer também sinopses de capítulos, de livros, de peças teatrais, 
de shows, de exposições e de histórias. 
2. AGORA É COM VOCÊ! 
PENSE EM UM FILME QUE VOCÊ JÁ VIU. FAÇA, EM UMA FOLHA, UM DESENHO 
BONITO E ESCREVA UMA SINOPSE DO SEU FILME PREFERIDO.
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
VEJA AS FIGURAS ABAIxO E FAÇA UM x NAQUELA QUE REPRESENTA UM 
JORNAL.
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
1. ESCOLHA UMA DAS MANCHETES E ESCREVA UMA NOTÍCIA SOBRE ELA NA 
FOLHA QUE SUA PROFESSORA IRÁ ENTREGÁ-LO.
PAIS EDUCAM CRIANÇAS PARA LIDAR 
COM VIOLÊNCIA NO RIO.
ESCOLAS COMEMORAM O DIA DOS PAIS 
DE UM JEITO DIFERENTE.
POLÍCIA FEDERAL PRENDE MULHER SUSPEITA DE 
TRAFICAR CRIANÇAS PARA A EUROPA.
JORNAL ABRE UMA VOTAÇÃO PARA QUE AS 
CRIANÇAS ESCOLHAM SUAS MANCHETES.
pAIS ESTÃO CADA VEZ MAIS pREOCUpADOS COM 
OS HÁBITOS ALIMENTARES DOS FILHOS.
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
1. LEIA A NOTÍCIA:
O FLAMENGO CONFIRMOU EM SEU SITE OFICIAL A CONTRATAÇÃO DO 
ATACANTE MARCELINHO PARAÍBA, QUE ESTAVA JOGANDO NA ALEMANHA. O 
ACORDO COM O ATLETA É ATÉ DEZEMBRO DE 2010. 
SEGUNDO O VICE-PRESIDENTE DE FUTEBOL DO CLUBE, KLEBER LEITE, O 
JOGADOR DEVE SER APRESENTADO ATÉ QUARTA-FEIRA. 
O CLUBE RUBRO-NEGRO CHEGOU A LIDERAR O CAMPEONATO BRASILEIRO, 
MAS TERMINOU O PRIMEIRO TURNO NA SÉTIMA POSIÇÃO. 
O FLAMENGO PERDEU NESTA TEMPORADA OS JOGADORES RENATO 
AUGUSTO, SOUZA E MARCINHO, QUE FORAM VENDIDOS PARA TIMES DO 
ExTERIOR, E DEIxOU DE CONCLUIR A TRANSFERÊNCIA DO URUGUAIO 
RICHARD MORALES, QUE DESISTIU DE JOGAR NO CLUBE.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u432058.shtml
2. PENSE EM UMA MANCHETE PARA ESSA NOTÍCIA E ESCREVA-A ABAIxO.
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
1.) IMAGINE UM JORNAL COM AS SEGUINTES SEÇõES:
ESPORTE – BRASIL – ECONOMIA – BICHOS
2. LEIA AS MANCHETES E ESCREVA, ABAIxO DE CADA UMA, A QUAL SEÇÃO DEVE 
PERTENCER.
PREÇOS NO ATACADO NA CHINA EM JULHO TÊM MAIOR ALTA DESDE 1996 
DEFESA DO GRÊMIO É A SEGUNDA MELHOR DO CAMPEONATO BRASILEIRO
EM EVENTO COM LULA, REPRESENTANTES DA UNE FALARÃO SOBRE TORTURA 
NA DITADURA
CASAL DE CHIMPANZÉS GANHA FILHOTE NO BETO CARRERO WORLD
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
CAçA-pALAVRAS
ENCONTRE AS PALAVRAS E PINTE-AS COM SUA COR PREFERIDA.
1 – MANCHETE
2 – ENTREVISTA
3 – NOTÍCIA
4 – CHARGE
5 – ARTIGO
6 – CRôNICA
B U L M R T I X Q C E T
ç S ç A R Z E V O N I C
p X p N O T Í C I A E ç
L Z O C Q D A U ç R T I
O Q X H N I C F E D U A
E R Z E ç E A R T I G O
Q C E T D A p Q A F Q p
U H T E Z R ç U D R Z E
F A V R C R Ô N I C A ç
G R M C R T I ç D U Q Z
N G N H Q R Z E Q C E T
M E N T R E V I S T A ç
M
A
N O T Í C I A
C
H
E A R T I G O
C T
H E
A C R Ô N I C A
R
G
E N T R E V I S T A
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
O coelhinho Sinézio mora com a mãe numa toca de árvore na floresta. 
Ele gosta muito de fazer as compras da casa. 
Um dia, a mãe de Sinézio pediu:
— Meu filho, preciso de pão e de cenouras. Mas, por favor, veja se me 
consegue pão quente e cenouras bem fresquinhas! Aqui está o dinheiro e 
a sacola. E não esqueça: quero pão quente e cenouras frescas.
Retirado do livro Pão quente e cenouras frescas, de Elza César Saloutti.
1. SABENDO DISSO, VOCÊ É CAPAZ DE DESCOBRIR QUAIS SÃO AS DUAS 
PALAVRAS ANTôNIMAS NO TÍTULO DESSE LIVRO. ESCREVA-AS ABAIxO.
 
2. AGORA ESCREVA, EM SEU CADERNO, O ANTôNIMO DAS PALAVRAS:
ALEGRE – ESCURO – SOZINHO – MAGRO – 
INFELIZ – HONESTO – CAPAZ – RIR – ALTO – BOM
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM ANTôNIMO?
ANTôNIMO É O NOME QUE SE DÁ à PALAVRA QUE TENHA SIGNIFICADO 
CONTRÁRIO, OPOSTO à OUTRA.
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
Retirado do livro Grande ou pequena? De Beatriz Meirelles
1. QUAIS SÃO AS PALAVRAS ANTôNIMAS PRESENTES NO TÍTULO DO LIVRO?
 
2. ESCREVA EM SEU CADERNO UMA COISA QUE VOCÊ NÃO PODE FAZER PORQUE 
AINDA É PEQUENO E OUTRA COISA QUE VOCÊ PODE FAZER PORQUE JÁ É 
GRANDE. DEPOIS VOCÊ E SEUS COLEGAS VÃO LER UNS PARA OS OUTROS. 
Sou grande ou sou pequenina? — Meu irmão chupa chupeta,
Ainda não sei dizer. Eu também quero chupar.
Passo os dias inteiros Mamãe diz: — Menina grande
Procurando entender. Não faz isso. Vá brincar!
— Quero brincar na rua! Pelo que entendi,
— Não deixo — diz o papai Em minha vida inteirinha,
— Você é pequenininha, Para umas coisas serei grande,
Sozinha ainda não sai. Para outras, pequenininha.
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
1. IMAGINE QUE O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO ESTÁ CHEGANDO. VOCÊ RESOLVEU 
FAZER UMA FESTINHA PARA OS AMIGOS. PARA CHAMAR TODO MUNDO VOCÊ 
DEVE PREENCHER O CONVITE.
Meu aniversario
Te esPero
VOCÊ ESTÁ CONVIDADO pARA pARTICIpAR DA MINHA 
FESTINHA DE ANIVERSÁRIO.
SERÁ AQUI NA ESCOLA NO DIA
 DE ÀS HS.
ASS: 
COLE AQUI A ETIQUETA COM O 
NOME DO COLEGUINHA
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
FAÇA A LISTA DOS NOMES DOS COLEGAS PARA VOCÊ ENVIAR OS CONVITES.
ORGANIZE ESSA LISTA PELA LETRA INICIAL DOS NOMES, NA ORDEM. VEJA:
A
C
E
g
B
D
f
h
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
i
k
m
o
q
j
l
n
p
r
NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
s
u
w
y
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NOME: 
PROFESSORA: 
DATA: / / 
1. OBSERVE A LISTA QUE VOCÊ ORGANIZOU DOS NOMES DOS SEUS COLEGAS 
E RESPONDA:

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