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3-Gramas Marinhas

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Pradarias de ‘gramas marinhas’ no Brasil: 
um ecossistema esquecido? 
Joel C. Creed 
Laboratório de Ecologia Marinha Bêntica, Departamento de Ecologia, Instituto de Biologia Roberto 
Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. 
E-mail: jcreed@uerj.br 
 
Colaboradores: 
Margareth da Silva Copertino, Laboratório de Ecologia Vegetal Costeira, Universidade 
Federal do Rio Grande 
Paulo A. Horta, Departamento de Botânica, Universidade Federal de Santa Catarina 
Karine M. Magalhães, Universidade Federal Rural de Pernambuco 
Pablo Riul, Departamento de Engenharia e Meio Ambiente, Universidade Federal da 
Paraíba 
Objetivos: 
1. Apresentar as gramas marinhas e 
sua importância 
2. Descrever algumas iniciativas 
recentes 
Fanerógamas marinhas submersas (ou 
‘gramas marinhas’) (seagrasses, em inglês; 
ervas marinhas em português) pertencentes 
ao Filo Magnoliophyta, portanto plantas 
superiores confinadas ao ambiente marinho 
 
Comparado com plantas terrestres e 
macroalgas, as gramas marinhas possuem 
baixa diversidade taxonômica, existindo, 
mundialmente, aproximadamente 60 
espécies 
Produtores primários bentônicos 
Zonas rasas de regiões costeiras desde o 
mesolitoral até o infralitoral (50-60m). 
 
Ocorrem em regiões protegidas de 
hidrodinâmica intensa. 
Se concentram em sacos e enseadas do lado 
barlavento de ilhas costeiras e recifes ou em 
zonas estuarinas protegidas (incluindo 
lagunas e lagoas costeiras) 
Gramas marinhas vs. marismas 
Gramas marinhas vs. marismas 
 Spartina Salicornia 
Gramas marinhas vs. marismas 
Gramas marinhas vs. marismas 
Formadoras de habitat 
Formam bancos ou pradarias em fundos arenosos e/ou 
lodosos, em contraste com as macroalgas que dominam os 
substratos rochosos e coralinos 
Formadoras de habitat 
O dossel atenua a energia de ondas trapeia partículas, provocando 
a deposição do material em suspensão e redução da turbidez 
Formadoras de habitat 
O sistema de raízes e rizomas agrega e estabiliza o sedimento no 
fundo, modificando a constituição do substrato 
Condições ambientais: 
Nutrientes 
Formadoras de habitat 
Aumentam a complexidade do habitat bentônico 
Crescimento e Produtividade 
Produtividade 
Crescimento e produtividade 
Produtividade 
 
Produtividade (g C m-2 day-1) 
 
Halodule wrightii 0,5-2,0 
Syringodium filiforme 0,6-9,0 
Thalassia testudinum 0,5-16,0 
Floresta tropical 4,9 (média) 
Brejo e pântano 6,8 (média) 
Recifes 5,5 (média) 
Estuários 4,9 (média) 
Composição e 
distribuição: 
Diversidade 
Estrutura e interações biológicas 
Espécies e sucessão 
Casares, F.A., Creed, J.C., 2008. Do small seagrasses 
enhance density, richness, and diversity of macrofauna? 
Journal of Coastal Research 24(3), 790-797 
Aumentam a diversidade biológica 
Casares, F.A., Creed, J.C., 2008. Do small seagrasses enhance density, richness, and diversity of 
macrofauna? Journal of Coastal Research 24(3), 790-797 
Aumentam a diversidade biológica 
Aumentam a diversidade biológica 
Peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus L.) 
Tartaruga verde (Chelonia mydas. L) 
Marques, L.V., Creed, J.C., 2008. Biologia e ecologia de fanerógamas marinhas do Brasil. 
Oecologia Brasiliensis 12(2), 315-331. 
Marques, L.V., Creed, J.C., 2008. Biologia e ecologia de fanerógamas marinhas do Brasil. 
Oecologia Brasiliensis 12(2), 315-331. 
Espécies Brasileiras 
Espécies – Halodule wrightii -‘capim agulha’ 
H. wrightii 
H. emarginata 
Creed, J.C., Marques, L.V., 2011. Magnoliofitas 
marinhas com chave para gêneros. In: Pedrini, A.G. 
(Ed.), Macroalgas (Chlorophyta) e gramas 
(Magnoliophyta) marinhas do Brasil. Technical 
Books, Rio de Janeiro, pp. 100-107 
Espécies – Halophila decipiens – ‘paddlegrass’ 
Creed, J.C., Marques, L.V., 2011. Magnoliofitas marinhas com chave para gêneros. In: Pedrini, A.G. (Ed.), 
Macroalgas (Chlorophyta) e gramas (Magnoliophyta) marinhas do Brasil. Technical Books, Rio de Janeiro, 
pp. 100-107 
 H. decipiens H. baillonii 
Creed, J.C., Marques, L.V., 2011. Magnoliofitas marinhas com chave para gêneros. In: Pedrini, A.G. (Ed.), 
Macroalgas (Chlorophyta) e gramas (Magnoliophyta) marinhas do Brasil. Technical Books, Rio de Janeiro, 
pp. 100-107 
Espécies – Ruppia maritima - ‘lixo-capim’ 
Creed, J.C., Marques, L.V., 2011. Magnoliofitas marinhas com chave para gêneros. In: Pedrini, A.G. (Ed.), 
Macroalgas (Chlorophyta) e gramas (Magnoliophyta) marinhas do Brasil. Technical Books, Rio de Janeiro, 
pp. 100-107 
Oliveira, E.C., Pirani, J.R., Giulietti, A.M., 1983. The Brazilian seagrasses. Aquatic Botany 16, 251-267. 
No Brasil 
40% altamente ameaçada 
36% moderadamente ameaçada 
24% pouco ameaçada 
 
Abrolhos, BA: perda de 0,5% por 
ano devido aos danos por 
ancoragem 
 
RJ: 16% de populações de H. 
wrightii perdidas em 10 anos 
(1983-1993) 
 
Creed, J.C., 2003. Seagrasses of South America: Brazil, Argentina and Chile. In: Green, E.P., Short, F.T. (Eds.), 
World Atlas of Seagrasses. UNEP, WCMC, California, pp. 263-270. 
Predestinados 
Short, F.T., Polidoro, B., Livingstone, S.R., Carpenter, K.E., Bandeira, S., Bujang, J.S., Calumpong, H.P., 
Carruthers, T.J.B., Coles, R.G., Dennison, W.C., Erftemeijer, P.L.A., Fortes, M.D., Freeman, A.S., Jagtap, T.G., 
Kamal, A.H.M., Kendrick, G.A., Judson Kenworthy, W., La Nafie, Y.A., Nasution, I.M., Orth, R.J., Prathep, A., 
Sanciangco, J.C., Tussenbroek, B.v., Vergara, S.G., Waycott, M., Zieman, J.C., 2011. Extinction risk 
assessment of the world's seagrass species. Biological Conservation 144(7), 1961-1971. 
IUCN Red List Categories and Criteria 
 
Halophila baillonii VU - vulnerável 
Halodule emarginata – DD - deficiente em dados 
Resto - LC 
 
 
Short, F.T., Polidoro, B., Livingstone, S.R., Carpenter, K.E., Bandeira, S., Bujang, J.S., Calumpong, H.P., 
Carruthers, T.J.B., Coles, R.G., Dennison, W.C., Erftemeijer, P.L.A., Fortes, M.D., Freeman, A.S., Jagtap, T.G., 
Kamal, A.H.M., Kendrick, G.A., Judson Kenworthy, W., La Nafie, Y.A., Nasution, I.M., Orth, R.J., Prathep, A., 
Sanciangco, J.C., Tussenbroek, B.v., Vergara, S.G., Waycott, M., Zieman, J.C., 2011. Extinction risk 
assessment of the world's seagrass species. Biological Conservation 144(7), 1961-1971. 
Contexto de conservação (2004) - estuarino 
Contexto de conservação (2004) - recifal 
“Seagrass ecosystems are the ugly ducklings of marine 
conservation, yet they play key roles in sequestering 
CO2, protecting our coastlines and maintaining 
biodiversity.” 
Carlos Duarte, Director of the University of Western 
Australia’s Oceans Institute 
Iniciativas recentes visando melhorar o 
conhecimento destes habitats no Brasil 
 
Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos 
Costeiros (ReBentos) 
Projeto Mapeamento das fanerógamas marinhas do 
Brasil (CNPq) 
Modelo de Distribuição de Espécies (MDE) 
Global Seagrass Monitoring Network (SeagrassNet) 
Tenth International Seagrass Biology Workshop - ISBW10 
 
Objetivo é o desenvolvimento de pesquisa, em rede 
temática, para o entendimento e previsão dos efeitos das 
mudanças climáticas sobre a biodiversidade bêntica 
marinha brasileira 
Rede formada por mais de 90 pesquisadores vinculados a 
40 instituições de ensino e pesquisa 
Abrange 5 tipos de habitats bentônicos 
 
O subprojetos Fundos Submersos Vegetados engloba 
pradarias de gramas marinhas e visa discutir, padronizar e 
aplicar metodologias para a geração de dados de longo 
prazo 
0
20
40
60
80
100
1960-1969 1970-1979 1980-1989 1990-1999 2000-2009 2010-2012
N of studies per decade
Cumulative
Brazilian Studies on seagrass habitats 
(flora and fauna) 
Almost 200 registers 
108 Publications (articles, thesis, book chapters) 
Ocurrence, 
First descriptions, 
identifications 
(Laborel-Deguen, Den-Hartog, 
Kempf, Cafruni) 
Morphology 
Populations 
Ecophysiology 
(Creed, Seeliger, 
Philips, Magalhães, 
Asmus. 
Ecology 
Reviews 
Integration 
(Creed, 
Copertino 
Barros, etc ) 
Occurrence 
Botanical 
Auto-ecology 
(Oliveira, 
Seeliger, Koch,) 
Communities 
Ecossystem 
Environmental 
Modelling 
(Creed, Seeliger, 
Magalhães, Silva, Garcia) 
Copertino et al, 2012, dados não publicados 
Copertino et al, 2012, dados não publicados 
 
Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos 
Costeiros (ReBentos) 
 
Formação da rede 
Estado de arte 
Banco de dados bibliográficos e de registros 
Protocolo de monitoramento 
Implantação de rede de monitoramento 
 
 
 
Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos 
Costeiros (ReBentos) 
Projeto Mapeamento das fanerógamas marinhas do 
Brasil (CNPq) 
Modelo de Distribuição de Espécies (MDE) 
Global Seagrass Monitoring Network (SeagrassNet) 
Tenth International Seagrass Biology Workshop - ISBW10 
 
Oliveira, E.C., Pirani, J.R., Giulietti, A.M., 1983. The Brazilian seagrasses. Aquatic 
Botany 16, 251-267. 
Marques, L.V., Creed, J.C., 2008. Biologia e ecologia de fanerógamas 
marinhas do Brasil. Oecologia Brasiliensis 12(2), 315-331. 
Copertino et al, 2012, dados não publicados 
1983 
2008 
2012 
Projeto Mapeamento das fanerógamas marinhas 
do Brasil (CNPq) 
 
Objetivo Geral: Mapear e quantificar a extensão de 
habitats formados por fanerógamas marinhas no Brasil 
 
1. Avaliar o estado atual do conhecimento sobre a 
biodiversidade e ecologia das pradarias de fanerógamas 
marinhas no litoral brasileiro; 
 
2. Identificar e mapear os principais bancos de 
fanerógamas marinhas da costa brasileira, avaliando sua 
distribuição, extensão e dinâmico espaço-temporal; 
 
 
 
Projeto Mapeamento das fanerógamas marinhas 
do Brasil (CNPq) 
 
3. Investigar padrões que expliquem a distribuição 
biogeográfica atual das pradarias 
 
4. Realizar diagnósticos sobre a saúde ou estado de 
conservação dos habitats de pradarias 
 
5. Gerar um modelo preditivo para explicar a distribuição 
espacial das espécies e a abundância das populações 
 
6. Consolidar o conhecimento sobre a ecologia 
Exemplo: Região litorânea de norte de Rio de Janeiro e Espírito 
Santo. 
Realizado em 2013 
24 registros para a região, 15 registros eram conhecidos. 
Primeiros registros de H. decipiens e R. maritima para o estado do 
Espírito Santo e o primeiro registro de H. wrightii para porção 
capixaba da costa levantada. 
 
Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos 
Costeiros (ReBentos) 
Projeto Mapeamento das fanerógamas marinhas do 
Brasil (CNPq) 
Modelo de Distribuição de Espécies (MDE) 
Global Seagrass Monitoring Network (SeagrassNet) 
Tenth International Seagrass Biology Workshop - ISBW10 
 
Modelo de Distribuição de Espécies (MDE) 
identifica as áreas de possível/provável ocorrência 
de uma espécie a partir de registros prévios e de 
informações ambientais 
 
MDE consiste em unir coordenadas geográficas 
correspondentes a registros de presença da 
espécie-alvo de grama marinha com um conjunto 
pré-definido de variáveis ambientais explanatórias 
Modelo de Distribuição de Espécies 
Halodule wrightii 
 
•Dados de ocorrência 
•Variáveis ambientais de Bio-
Oracle 
•Algoritmo MAXENT 
(Maximum Entropy) 
Dados não publicados, 2013, Pablo Riul et al. 
 
 
Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos 
Costeiros (ReBentos) 
Projeto Mapeamento das fanerógamas marinhas do 
Brasil (CNPq) 
Modelo de Distribuição de Espécies (MDE) 
Global Seagrass Monitoring Network (SeagrassNet) 
Tenth International Seagrass Biology Workshop - ISBW10 
 
Monitoramento de gramas marinhas no Brasil 
Ilha do Japonês, Cabo Frio, RJ - 18 anos de 
monitoramento de Halodule wrightii 
Lagoa dos Patos, Rio Grande, RS – 33 anos de 
monitoramento de Ruppia maritima. Sitio PELD-
FURG) desde 1999) 
Abrolhos, BA e Tamandaré, PE desde 2002 
Programa Global de Monitoramento de 
Gramas Marinhas 
Sítios em Cabo Frio, Abrolhos e Tamandaré desde 2002 
Abrolhos, BA 
 
Abrolhos, BA 
 
Abrolhos, BA 
 
Cabo Frio, RJ 
 
RIO DE JANEIRO 
Cabo Frio, RJ 
 
 
Monitoramento desde 1995 
Local do SeagrassNet desde 2002 
A maior área de fanerógamas marinhas no Estado do 
Rio de Janeiro (?) 
Fanerógamas Halodule wrightii e Ruppia maritima 
presentes juntas 
Área razoavelmente bem conhecida, biologicamente 
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
0 20 40 60 80 100 120 140
C
an
op
y H
ei
gh
t (
m
m
)
Sunspot Number
A)
 
 
Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos 
Costeiros (ReBentos) 
Projeto Mapeamento das fanerógamas marinhas do 
Brasil (CNPq) 
Modelo de Distribuição de Espécies (MDE) 
Global Seagrass Monitoring Network (SeagrassNet) 
Tenth International Seagrass Biology Workshop - ISBW10 
 
90 pesquisadores, gestores 
ambientais e estudantes, 
especialistas da biologia e ecologia 
das gramas marinhas 
 
Provenientes de 25 países 
 
Focou na importância ecológica e 
econômica destes habitats 
 
Focou a atenção do mundo sobre 
as gramas marinhas do litoral 
Brasileiro, gerando novas 
colaborações internacionais 
Proceedings: http://isbw10.org/ 
den Hartog, C., 1972. The sea-grasses of Brazil. Acta. Bot. Neerl. 21, 512-
516 
Cornelis den Hartog, 
Búzios, Brasil, 2012 
Conclusões 
Apesar de avanços 
ainda precisamos 
melhor conhecer as 
gramas marinhas no 
Brasil 
As iniciativas atuais 
vão ajudar 
Precisamos focar 
nestes habitats 
esquecidos 
Agradecimentos aos numerosos colaboradores 
Contato: 
jcreed@uerj.br 
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