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Análise de Comunicação a respeito dos patrimônios históricos nacionais

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Análise de Comunicação a respeito dos patrimônios históricos 
nacionais. 
Neste texto, falarei sobre a visibilidade e ao acesso da população a dois 
bens culturais nacionais, Centro Histórico da Bahia (Salvador) e o Monumento 
Nacional Engenho dos Erasmos (Santos) ambos da época do Brasil Colônia e 
tombados pela esfera federal- IPHAN. 
Nos tempos em que patrimônios históricos estão sendo destruídos e 
deteriorados pela falta de manutenção e investimento governamental, a 
visibilidade na mídia se dá por notícias dos desastres. 
Com o Centro Histórico de Salvador da Bahia- tombado pela UNESCO 
em 1984 não foi diferente, três casarões do centro (área não tombada) pegou 
fogo, um dia após o incêndio que destruiu o Museu Nacional localizado no Rio 
de Janeiro e foi o que fez com que mais um dos Bens Culturais Nacionais fosse 
aludido. 
Em questão de pôr-se a vista, o Centro Histórico de Salvador da Bahia e 
o Monumento Nacional Engenho dos Erasmos pelejam por visibilidade, fator 
importante para a sobrevivência do patrimônio que passa a ser visto somente 
após serem ‘’apagados’’- Apagando a história, foi assim que diversos 
internautas se referiram aos acontecimentos do mês de setembro aos nossos 
acervos históricos e culturais, fazendo com que fosse instaurada uma 
discussão em torno deles e da importância e preservação que lhes foi dado 
durante todos esses anos. 
Esses sítios arqueológicos clamam por visitas, por conhecimento do 
povo, por verbas e incentivos do governo, de manejo e restauração em suas 
áreas, para que não sejam esquecidos, tanto pelo governo como pela 
população. Como patrimônios da humanidade ambos sofrem do 
desconhecimento pela sua própria comunidade e envolver a população se 
torna um desafio. 
Portando o início da nossa história, esses dois Patrimônios Históricos do 
Brasil, testemunham a mistura de povos e culturas do século XVI, o Engenho 
dos Erasmos, construído em 1534 por Martin Afonso de Souza e responsável 
pela produção do ‘’ouro branco’’- açúcar, produto mais viável economicamente 
da época, utilizava da mão de escravizados de nativos e africanos. Tendo 
como Salvador a primeira capital do Brasil (entre 1549 e 1763), o Centro 
Histórico da Bahia construído por Thomé de Sousa, em 1549, cultivava 
também as plantações de açúcar e se deu em 1558 o primeiro mercado de 
escravos do Novo Mundo, deixando clara a bagagem de acervo brasileiro que 
carregam. 
Normalmente o trabalho de comunicação é arduamente feito pela própria 
administração dos acervos brasileiros, dificilmente há ajuda da mídia e 
interesses em se divulgar o trabalho que se é feito para a comunidade por 
esses patrimônios históricos culturais. A divulgação muitas vezes se dá pelas 
redes sociais e páginas, a captação de público vem em forma de post que 
convida diariamente a comunidade a participar das atividades propostas pelo 
Centro Histórico da Bahia e Ruínas Engenho dos Erasmos. 
Igreja Centro Histórico, Igreja do Pelourinho, casas coloniais, ilhas, 
praias, pelourinho (coluna de pedra onde eram castigados os escravos) e 
Floresta secundária da Mata Atlântica, ruínas do engenho onde era produzido o 
açúcar e mantinha os escravos, paiol onde se guardava as armas produzidas 
pelos nativos e usadas contra piratas, artefatos da época, procuram se tornar 
atrativos não apenas pela beleza que traz seu valor histórico cultural. 
Dispondo de uma vista incrível, atividades para a comunidade, fazendo 
monitoriais a turmas de escolas, oferecendo oficinas e espetáculos, o Engenho 
dos Erasmos se mantém ainda de pé com a ajuda da USP- Universidade de 
São Paulo e tenta atingir visitantes. Com a beleza das praias, a bela arquitetura 
das igrejas e das casas o Centro Histórico da Bahia permanece como atrativo 
turístico, quem sabe um dia os Bens Culturais da Humanidade, aquele que com 
benemérito, alcance o destaque. 
 
Larissa de Sousa Ferreira 
4° Semestre de Relações Públicas

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