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ATPS Desenvolvimento Economico - 27.05.2013

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Faculdade Anhanguera de Caxias do Sul – RS
Curso de Administração - 5º semestre
Trabalho referente à disciplina de Desenvolvimento Econômico
Professor de Ensinos à distância (EAD) Ma. Renata Dalpiaz
Carvalho tutor de ensino à distância (EAD) Fabiana Camilotti.
Caxias do Sul, 27 de maio de 2013.
INTRODUÇÃO:
PIB
Índice de Gini
Curva de Lorenz
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
BRICS
Conclusão
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Com este trabalho analisaremos o desenvolvimento e ascensão econômica dos países da BRINCS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na economia mundial. O desempenho destes países do BRICS, apresentam muitas oportunidades de desenvolvimento, além de desafios bastante similares refletidos na economia global.
Analisamos o desenvolvimento e potencial dos países da BRICS, e seus desafios e realizações através de índices como (PIB, IDH, Curva de Lorentz e Gini), apresentaremos estatísticas e comparativos analíticos sobre nossa região e estado.
PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, dividida pela população total do Brasil.
Com o crescimento de 1,8% em 2011, em relação ao ano anterior. O crescimento é 0,9 ponto percentual menor do que o registrado pelo PIB nacional, que aumentou 2,7% no período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Com a expansão registrada em 2011, o PIB per capita alcançou R$ 21.252, em valores correntes. De acordo com o IBGE, em 2010, o PIB per capita havia crescido 6,5%, enquanto a economia havia registrado expansão de 7,5%.
Cálculo do PIB  
A Fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte: PIB = C+I+G+X-M. Onde, C (consumo privado), I (investimentos totais feitos na região), G (gastos dos governos), X (exportações) e M (importações). 
PIB per capita  
O PIB per capita (por pessoa), também conhecido como renda per capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-o pelo número de habitantes desta região. 
O PIB per Capita brasileiro em 2012 ficou em R$ 22.400. 
PIB brasileiro  
O PIB do Brasil no ano de  2012, em valores correntes, foi de R$ 4,403 trilhões (crescimento de 0,9 % sobre o ano de 2011).   
Índice de Gini:
 Tomando como medida o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade na distribuição da renda em 187 países, apenas sete nações apresentam distribuição pior do que a do Brasil, segundo dados da ONU: Colômbia, Bolívia, Honduras, África do Sul, Angola, Haiti e Comoros. O coeficiente usado nesta comparação para o Brasil é de 53,9. Quanto mais perto de 100, maior a desigualdade. A Suécia, com coeficiente de 25, é um dos países com menor concentração de renda.
Apesar dessa péssima posição no quesito desigualdade de renda, o desempenho em outros aspectos do desenvolvimento medido pela ONU põe o Brasil em uma posição melhor no Índice de 
Curva de Lorenz:
A Curva de Lorenz (ou curva de concentração de Lorenz) consiste num gráfico muito utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição
do rendimento entre as famílias numa determinada economia ou sociedade. A curva de Lorenz pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos.
O Brasil vive hoje um fenômeno conhecido dos estudiosos de desigualdade. Quando uma nação pobre abre sua economia, há uma fase inicial de valorização dos profissionais com nível superior. Conforme o país se desenvolve, investe-se mais em formação educacional e essa demanda é suprida.
“No Brasil, a renda dos pobres aumentou em níveis chineses, e a dos ricos, no mesmo ritmo de um país europeu estagnado”, diz o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas. “Mais vinte anos assim e teremos um índice de desigualdade parecido com o dos americanos.
Desenvolvimento Humano (IDH):
O Brasil tem progredido no IDH e sua posição geral, em 84º lugar, põe o país no grupo de alto desenvolvimento humano, mas ainda longe do grupo mais seleto com desenvolvimento considerado "muito alto". A lista de 47 países dessa elite é encabeçada pela Noruega.
Nenhuma outra grande economia reduziu a desigualdade de renda como o Brasil nas últimas duas décadas – mérito do bom e velho capitalismo.
A disparidade de renda entre indivíduos existe ou existiu em todas as sociedades, sejam as pré-industriais, caso do Império Romano, sejam as economias de mercado ou socialistas modernas. A diferença é a possibilidade de mover-se, pelo próprio esforço, de um espectro social baixo para outro mais alto.
O Brasil está se tornando menos desigual graças ao bom e velho capitalismo. No conjunto dos países desenvolvidos e das principais economias emergentes, nenhuma outra nação reduziu tanto a diferença entre ricos e pobres nas últimas duas décadas quanto o Brasil.
Na comparação dos extremos da população nacional, o avanço também foi impressionante. Em 1995, a renda média dos 10% mais ricos era 83 vezes a dos 10% mais pobres. Essa relação passou para menos de cinquenta vezes em 2008.
Trata-se do melhor desempenho em um ranking de 29 países elaborado a pedido de VEJA pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Como isso ocorreu? Basicamente, quem está na base da pirâmide social brasileira enriqueceu, e quem está no topo avançou pouco ou ficou estagnado.
Desde 2000, a taxa de crescimento da renda per capita das classes A e B foi de 10%. Já a metade mais pobre da população teve um ganho real per capita de 68% no mesmo período.
	
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Caxias do Sul – RS 
	Caxias do Sul
	
	População Total (2011):
	439.902 habitantes
	Área (2011):
	1.643,9 km²
	Densidade Demográfica (2011):
	267,6 hab/km²
	Taxa de Urbanização (2010):
	96,3 %
	Taxa de Analfabetismo (2010):
	2,36 %
	Expectativa de Vida ao Nascer (2000):
	74,11 anos
	PIB pm (2010):
	R$ mil 15.692.359
	PIB per capita (2010):
	R$ 36.034
	IDESE (2009):
	0,858
	Data de criação:
	20/06/1890 
Caxias do Sul - 1991-2000
		
	
		
	 
	Caxias do Sul
	RS
	BR
	1991:
	0,793
	0,753
	0,696
	
	2000:
	0,857
	0,814
	0,766
	
	Fonte dos dados:
	IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Entenda o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU
O conceito de Desenvolvimento Humano é a base do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicado anualmente, e também do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.
Esse enfoque é apresentado desde 1990 nos RDHs, que propõem uma agenda sobre temas relevantes ligados ao desenvolvimento humano e reúnem tabelas estatísticas e informações sobre o assunto. A cargo do PNUD, o relatório foi idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq (1934-1998). Atualmente, é publicado em dezenas de idiomas e em mais de cem países.
Índice de Desenvolvimento Humano – IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), foi desenvolvido e calculado em parceria pelo Programa das Nações Unidas e Desenvolvimento (PNUD), Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicada (IPEA) e Fundação João Pinheiro. O IDH-M originou-se do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) criado pela Organização das Nações Unidas e concebido para comparar o nível de desenvolvimento humano dos países. 
A metodologia de cálculo do IDH-M envolve a transformação de três dimensões (Educação, Longevidade e Renda) em índices que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a combinação destes índices em um indicador síntese. Os municípios com IDH-M até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os municípios com índices entre0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano; municípios com IDH-M maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
O Rio Grande do Sul e seus municípios melhoraram suas posições com relação ao desenvolvimento humano na última década. O Estado passou de 0,753 em 1991 para 0,814 em 2000 e todos os municípios, sem exceção, aumentaram seus valores de desenvolvimento. Em 2000 nenhum município apresentou índice inferior a 0,665, ocasionando um acentuado aumento no número de municípios nas classes superiores. Em 1991, Porto Alegre com IDH-M de 0,814, era o único município considerado de alto desenvolvimento (IDH-M acima de 0,800). Em 2000 estes já somavam 175, concentrados principalmente nas regiões da Serra, Vale do Caí, Vale dos Sinos, Paranhana-Encosta da Serra, Metropolitana, Alto Jacuí e Fronteira Noroeste. Destacam-se os municípios de Bento Gonçalves, Porto Alegre, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Selbach, Ivoti e Veranópois que possuem índice acima de 0,850.
  Evolução do IDH Brasil 1980 - 2011
  
 Fonte: PNUD
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de “desenvolvimento humano” e para separar os países desenvolvidos (elevado desenvolvimento humano), países em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio) e países subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). O índice foi desenvolvido em 1990, pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Para o cálculo do IDH, são levados em conta três componentes: o PIB per capita, a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. Já a componente renda é mensurada por meio dos valores do PIB per capita. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino.
Quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) ressalta-se que os dados mais novos referem-se ao ano de 2000. Já sobre o IDH do Rio Grande do Sul, conseguiram-se dados também do ano de 2005. Esses dados foram retirados do site do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
	Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD)
IDH do Estado do Rio Grande do Sul 
	Ano
	IDH 
	IDH – Renda
	IDH – Longevidade
	IDH – Educação
	2005
	0,832
	0,748
	0,827
	0,921
	2000
	0,814
	0,754
	0,785
	0,904
	1991
	0,753
	0,702
	0,729
	0,827
	Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD)
A Tabela a seguir compara o IDH de Caxias do Sul com os índices dos municípios do Rio Grande do Sul que possuem população acima de 100 mil habitantes e também com o índice estadual. Mostra ainda a média dos municípios analisados, os índices para as três esferas analisadas no cálculo geral do IDH e o ranking entre os 18 municípios com mais de 100 mil habitantes do Estado.
IDHM e média dos municípios do Rio Grande do Sul com mais de 100 mil habitantes e índice estadual 
	Municípios com mais de 100 mil habitantes e RS
	População 2010               (nº de habitantes) 
	IDH – 2000
	IDH – Renda – 2000
	IDH – Longevidade – 2000
	IDH – Educação – 2000
	
	
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Porto Alegre
	1.409.939
	0,865
	2º
	0,869
	1º
	0,775
	10º
	0,951
	1º
	Caxias do Sul
	435.482
	0,857
	3º
	0,807
	2º
	0,818
	3º
	0,945
	2º
	Pelotas
	327.778
	0,816
	6º
	0,748
	10º
	0,777
	9º
	0,922
	6º
	Canoas
	324.025
	0,815
	7º
	0,752
	9º
	0,773
	11º
	0,92
	8º
	Santa Maria
	261.031
	0,845
	4º
	0,785
	4º
	0,817
	4º
	0,932
	5º
	Gravataí
	255.762
	0,811
	9º
	0,718
	15º
	0,81
	5º
	0,906
	12º
	Novo Hamburgo
	239.651
	0,809
	10º
	0,769
	6º
	0,752
	13º
	0,906
	12º
	Viamão
	239.234
	0,808
	11º
	0,697
	17º
	0,834
	2º
	0,892
	16º
	São Leopoldo
	214.210
	0,805
	13º
	0,76
	8º
	0,733
	16º
	0,922
	6º
	Rio Grande
	198.048
	0,793
	16º
	0,735
	11º
	0,727
	17º
	0,918
	9º
	Alvorada
	195.718
	0,768
	18º
	0,669
	18º
	0,75
	14º
	0,885
	18º
	Passo Fundo
	184.869
	0,804
	14º
	0,775
	5º
	0,725
	18º
	0,912
	11º
	Sapucaia do Sul
	129.788
	0,806
	12º
	0,708
	16º
	0,81
	5º
	0,9
	14º
	Uruguaiana
	125.507
	0,788
	17º
	0,719
	14º
	0,753
	12º
	0,892
	16º
	Cachoeirinha
	118.294
	0,813
	8º
	0,734
	12º
	0,793
	7º
	0,913
	10º
	Santa Cruz do Sul
	118.287
	0,817
	5º
	0,767
	7º
	0,745
	15º
	0,939
	3º
	Bagé
	116.792
	0,802
	15º
	0,722
	13º
	0,786
	8º
	0,898
	15º
	Bento Gonçalves
	107.341
	0,870
	1º
	0,799
	3º
	0,873
	1º
	0,938
	4º
	Média
	-
	0,816
	-
	0,752
	-
	0,781
	-
	0,916
	-
	Rio Grande do Sul
	10.693.929
	0,814
	-
	0,754
	-
	0,785
	-
	0,904
	-
	Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD) 
Ao analisar a Tabela, nota-se que e Santa Maria encontra-se em 4º lugar no ranking do IDH, obtendo um índice de 0,845. O setor que mais se destaca, seguindo a tendência dos outros municípios, é o da Educação, com um índice de 0,932.A Tabela a seguir relaciona os Índices de Desenvolvimento Socioeconômico do Rio Grande do Sul com os municípios do Estado com mais de 100 mil habitantes.
 IDESE dos municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	IDESE – 2009
	IDESE – Educação – 2009
	IDESE – Renda – 2009
	IDESE – Saneamento e domicílios – 2009
	IDESE – Saúde – 2009
	
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Índice
	Ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes do RS
	Porto Alegre
	0,838
	3º
	0,891
	2º
	0,88
	4º
	0,748
	2º
	0,832
	13º
	Caxias do Sul
	0,858
	1º
	0,9
	1º
	0,88
	4º
	0,816
	1º
	0,837
	11º
	Pelotas
	0,77
	11º
	0,86
	15º
	0,718
	14º
	0,689
	6º
	0,814
	17º
	Canoas
	0,84
	2º
	0,871
	12º
	0,978
	1º
	0,662
	8º
	0,851
	5º
	Gravataí
	0,76
	14º
	0,884
	5º
	0,734
	13º
	0,554
	16º
	0,867
	1º
	Santa Maria
	0,803
	7º
	0,879
	8º
	0,761
	10º
	0,726
	3º
	0,845
	9º
	Viamão
	0,729
	15º
	0,851
	16º
	0,6
	9º
	0,597
	18º
	0,866
	5º
	Novo Hamburgo
	0,748
	17º
	0,86
	17º
	0,788
	17º
	0,493
	14º
	0,851
	2º
	Alvorada
	0,72
	13º
	0,827
	14º
	0,573
	11º
	0,658
	13º
	0,823
	12º
	São Leopoldo
	0,765
	5º
	0,867
	11º
	0,748
	2º
	0,609
	11º
	0,835
	15º
	Rio Grande
	0,813
	18º
	0,875
	18º
	0,909
	18º
	0,637
	9º
	0,83
	16º
	Passo Fundo
	0,799
	8º
	0,877
	10º
	0,859
	7º
	0,654
	10º
	0,807
	18º
	Uruguaiana
	0,77
	16º
	0,869
	6º
	0,742
	16º
	0,614
	15º
	0,855
	8º
	Sapucaia do Sul
	0,747
	12º
	0,882
	13º
	0,692
	12º
	0,569
	12º
	0,847
	3º
	Santa Cruz do Sul
	0,778
	4º
	0,88
	3º
	0,863
	3º
	0,526
	7º
	0,844
	3º
	Cachoeirinha
	0,827
	10º
	0,887
	7º
	0,899
	6º
	0,667
	17º
	0,855
	10º
	Bagé
	0,781
	9º
	0,879
	8º
	0,696
	15º
	0,716
	4º
	0,831
	14º
	Bento Gonçalves
	0,809
	6º
	0,887
	3º
	0,802
	8º
	0,699
	5º
	0,85
	7º
	Média
	0,786
	-
	0,874
	-
	0,785
	-
	0,646
	-
	0,841
	-
	Rio Grande do Sul
	0,776
	-
	0,87
	-
	0,813
	-
	0,569
	-
	0,85
	-
	Fonte: Fundação de Economia e Estatística (FEE), março de 2012
Os 12 indicadores, seus respectivos blocos e pesos nos índicesencontram-se no Quadro a seguir.
	Blocos 
	Índices 
	Peso no Bloco 
	Peso no IDESE 
	Limite Inferior 
	Limite Superior 
	Fontes dos Dados Brutos
	Educação
	Taxa de abandono no ensino fundamental 
	0,25
	0,0625
	100%
	0%
	Edudata do INEP, Ministério da Educação
	
	Taxa de reprovação no ensino fundamental 
	0,2
	0,05
	100%
	0%
	Edudata do INEP, Ministério da Educação
	
	Taxa de atendimento no ensino médio 
	0,2
	0,05
	100%
	0%
	Censo Demográfico 2000 do IBGE; Edudata do INEP, Ministério da Educação; FEE
	
	Taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos e mais de idade 
	0,35
	0,0875
	100%
	0%
	Censo Demográfico 2000 e PNAD do IBGE
	Renda
	Geração de renda – PIBpc 
	0,5
	0,125
	100 
 ($ ppp*) 
	40 000  ($ ppp*) 
	FEE
	
	Apropriação de renda – VABpc do comércio, alojamento e alimentação 
	0,5
	0,125
	11,22 
($ ppp*) 
	4.486,64 ($ ppp*) 
	FEE
	Condições de Saneamento e Domicílio
	Percentual de domicílios abastecidos com água: rede geral 
	0,5
	0,125
	0%
	100%
	Censo Demográfico 2000 do IBGE
	
	Percentual de domicílios atendidos com esgoto sanitário: rede geral de esgoto ou pluvial 
	0,4
	0,1
	0%
	100%
	Censo Demográfico 2000 do IBGE
	
	Média de moradores por domicílio 
	0,1
	0,025
	seis 
	um 
	Censo Demográfico 2000 e PNAD do IBGE;FEE
	Saúde
	Percentual de crianças com baixo peso ao nascer 
	0,33
	0,0833
	30%
	4%
	DATASUS do Ministério da Saúde.
	
	Taxa de mortalidade de menores de cinco anos 
	0,33
	0,0833
	316 por mil 
	4 por mil 
	DATASUS do Ministério da Saúde
	
	Esperança de vida ao nascer
	0,33
	0,0833
	25 anos 
	85 anos 
	IDHM 2000 do PNUD, IPEA e Fundação João Pinheiro
	Fonte: Fundação de Economia e Estatística (FEE), março 2012
Indicadores com seus respectivos blocos e pesos
Ressalta-se que a sigla ppp utilizada no quadro refere-se a Paridade do Poder de Compra, a qual mede quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais, uma vez que bens e serviços têm diferentes preços de um país para outro. Ou seja, relaciona o poder aquisitivo de uma pessoa com o custo de vida do local onde ela vive.
BRICS - Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul
A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil,em estudo de 2001, intitulado “Building Better Global Economic BRICs”. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.
Há trinta anos não se imaginava a mudança geopolítica e econômica que a ascendência dos países que compõe o grupo denominado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) provocaria no cenário
internacional. O Brasil vivenciava fortemente a estagnação econômica que levou os anos de 1980 a serem conhecidos como “a década perdida”, a Rússia ainda vivia sob um regime comunista, a Índia engatinhava em sua busca pelo comércio externo, e a China iniciava reformas para abrir seu imenso mercado consumidor às empresas capitalistas.
Três décadas depois estes países lideram a retomada do crescimento econômico global após uma severa crise, entre 2008 e 2009, ter abalado as estruturas financeiras dos países mais desenvolvidos. Para consolidar este novo posicionamento e importância no cenário mundial, os países do BRIC (acrônimo criado pelo economista chefe do banco Goldman Sachs, Jim O´Neill, em 2001) se articularam buscando formas de aumentar sua participação nos rumos econômicos do planeta, bem como uma maior inserção na política internacional, seja por meio de uma participação mais relevante em organismos multilaterais, seja reforçando entre si posicionamentos e parcerias comerciais e tecnológicas. Neste sentido, realizou em 2009, na Rússia, a primeira cúpula dos BRIC, encontro cujo ponto central foi à busca de uma maior representatividade dos países emergentes no processo decisório no campo das relações internacionais. Um ano depois, o Brasil sediou a II Reunião de Cúpula dos países que formam o BRIC, ocorrida no Palácio do Itamaraty em Brasília, no dia 15 de abril, na qual o presidente Luís Inácio Lula da Silva recebeu seus colegas Hu Jintao (China) e Dmitri Medvedev (Rússia) e o primeiro-ministro Manmohan
Singh, da Índia. Em paralelo, o Ipea promoveu, entre os dias 14 e 15 de abril, um encontro entre representantes de alguns dos principais centros de estudo econômicos da Rússia, China e Índia, para discutir o papel dos BRIC na transformação global pós-crise.
A Quarta Cúpula do BRICS aconteceu no dia 29 de março de 2012, na cidade de Nova Déli (Índia). Participaram da reunião os cinco chefes de estados dos países integrantes. O tema do evento foi: "BRICS Parceria para a Estabilidade Global, Segurança e Prosperidade".
BRICs: NÃO MAIS EMERGENTES.
A força coletiva das economias do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) é de crescente importância para a economia global. Enquanto as economias 
maduras em todo o mundo lidam com os déficits orçamentários elevados, crescimento anêmico e aumento do desemprego, os países do BRIC estão 
se expandindo rapidamente, tirando as pessoas da pobreza e mpulsionando a economia global. A maneira pela qual os líderes da conturbada zona 
do euro recentemente pediram recursos a estes mercados para ajudar a liviar a crise da dívida soberana marca mais um passo definitivo na transição de poder econômico do ‘oeste’ para o ‘leste’.Em uma recente conferência de mercados   com alto crescimento   organizada pela The 
Economist, o homem que cunhou a sigla BRIC há aproximadamente   uma década atrás, Jim O’Neill, agora presidente da Goldman Sachs Asset 
Management, descreveu como “idiotice e um insulto” o uso da expressão “mercados emergentes” em relação aos BRICs. Ele argumenta 
que essas 
economias “cada vez mais conduzem tudo de positivo na economia mundial” e que eles devem ser agrupados ao lado da Indonésia, México, Coreia do Sul e Turquia como “mercados em crescimento”. Claro que, quando medido em uma base per capita, o PIB destas economias ainda fica atrás das do G7. No entanto, em termos absolutos, eles se recuperam rapidamente. Estima-se que os BRICs vão significar 37% do crescimento global no período de 2011-16, sendo que a China sozinha contribuiria com 22%. Isto aumentará a quota do BRIC na produção mundial de 19% para 23%. Enquanto isso, a proporção mundial gerada pelas potências tradicionais das economias G7 cairá de 48% a 44% durante o mesmo período.
OPERAÇÕES
A confiança das empresas nas economias do BRIC estende-se às suas expectativas para impulsionar o desempenho dos negócios nos próximos 12 meses.   72% dos líderes empresariais dos BRICs esperam que as receitas cresçam em 2012, comparado com 37% no G7 e 43% globalmente. Da mesma forma, 58% dos executivos   nos BRICs esperam que seus 
lucros aumentem, acima dos G7 (26%) e da média mundial (31%). Enquanto isso, as expectativas para as exportações nos BRICs ficam em 24%, 
ligeiramente acima do G7 (17%). Os empresários   na Índia são os mais otimistas em relação ao aumento das receitas em 2012, 82% esperam ver um crescimento, acima dos 78% no   Brasil , 74% na China e 43% na Rússia. 
Considerando a lucratividade, a China lidera com 61% dos executivos prevendo um aumento dos lucros em 2012, ligeiramente à frente do 
Brasil (60%), Índia (57%) e Rússia (42%). Enquanto isso, as perspectivas de exportação são muito maiores na Índia (36%) e na China (28%) do 
que no Brasil (16%) e na Rússia (6%)
INFLAÇÃO
A inflação continua sendo um desafio fundamental para as economias dos BRICs. Na Índia, o Banco Central elevou as taxas de juros 13 vezes em 19 
meses para tentar conter aumentos de dois dígitos nos preços ao consumidor. No Brasil, apesar de recente flexibilização, a taxa de inflação permanece em 6,6%, bem acimada meta de 4,5%. Na China, a inflação atingiu um pico de 6,4% em junho, mas desde então caiu para 4,2%, embora o esperado afrouxamento da política monetária possa causar 
um novo aumento. Na Rússia, com o gasto fiscal pesado antes das eleições do próximo ano é provável que se mantenha a taxa bem acima de 6%.
A maioria dos líderes de negócios nas economias dos BRICs está preocupada com o impacto da inflação sobre suas respectivas 
economias. 68% citam a elevação de preços como uma preocupação nos quatro países, variando de 94% na Índia a 58% na China. Estes dados têm como base   o IBR, que sugere que 38% das empresas devem aumentar os preços de venda ao longo dos próximos 12 meses, em comparação com apenas 18% globalmente. A elevação é esperada principalmente na Índia (60%) e no Brasil (44%). Além disso, 21% dos empresários esperam 
aumentar os salários acima da taxa de inflação, em comparação com 14% globalmente. No entanto, existem grandes variações com relação a esse dado entre o Brasil (40%) e a Índia (35%), quando comparados com a China (15%) e a Rússia (4%).
“A inflação é, talvez, a questão chave com a   qual o Banco Central da Índia está lidando agora. Com a expectativa do incremento dos salários   ao 
longo dos próximos 12 meses, as empresas serão obrigadas a aumentar os preços para manter os lucros reais.”
VISHESH CHANDIOK
GRANT THORNTON INDIA
Veja comparações do desenvolvimento humano do Brasil com o dos outros países do grupo chamado BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), economias em desenvolvimento que se destacam pelas semelhanças no ritmo de crescimento e pela influência geopolítica que exercem atualmente na arena internacional.
Participação da população do Brics na população mundial
      O grande contingente populacional representa ao mesmo tempo um desafio e uma fonte de oportunidades.
      Desafios que freqüentemente emergem em grandes populações estão associados ao abastecimento de água, alimento, energia e saneamento, assim como aos sistemas de saúde, saneamento e educação. Outros inegáveis desafios associados ao problema populacional referem-se ao desemprego e à alta desigualdade na distribuição de renda. Estes problemas comuns aos Brics que possuem uma grande parte da população excluída do acesso a bens e serviços essenciais exigem urgente equacionamento. As tentativas de solução postas em prática nos cinco países já há anos são muito ricas e podem ser reavaliadas conjuntamente. O resultado pode beneficiar a todos os cinco países, assim como os demais menos desenvolvidos. Não se deve perder de perspectiva que a possibilidade de incorporar cidadãos, trabalhadores e consumidores marginalizados representa sempre um potencial de desenvolvimento econômico e social para estes países.
      Os dados disponibilizados pelas Nações Unidas mostram que o Brasil e a África do Sul estão entre os países com a pior distribuição de renda e colocam a Índia e a Rússia como aqueles com as maiores participações de população abaixo da linha de pobreza, 28,6% e 30,9%, respectivamente.
A influência da ciência e tecnologia para o desenvolvimento dos países do BRICS
      Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estão injetando novos recursos, vitalidade e inovação nos esforços para melhorar a saúde dos países mais pobres do mundo. Num momento em que vários doadores tradicionais reduzem ou diminuem o ritmo de seus gastos, e a crescente influência dos BRICS na saúde e no desenvolvimento global.
      Apesar dos cinco países do BRICS estarem, há décadas, envolvidos em cooperação internacional, demonstra que o tamanho e o âmbito de seus esforços cresceram rapidamente, junto com suas economias. Apesar dos doadores do G7 ainda proverem uma assistência total bem maior, estima-se que a média de crescimento anual dos gastos dos BRICS com cooperação internacional, entre 2005 e 2010, ficou mais de dez vezes acima da média do G7.
Além dos programas de cooperação, inovadores dos setores públicos e privado os BRICS estão produzindo tecnologias de saúde de alta qualidade e baixo custo, revolucionando o acesso à saúde entre as populações pobres.
      Ainda que a Índia seja, atualmente, o maior produtor de remédios e vacinas de baixo custo, cada um dos BRICS está investindo fortemente em ciência e tecnologia, incluindo pesquisa e desenvolvimento em saúde. A China prometeu aumentar as despesas em pesquisa e desenvolvimento de 1,3% do PIB em 2005 para 2,5% do PIB até 2020, e o governo chinês trabalha com fabricantes de vacinas para aumentar a produção para 
o mercado global. A Rússia anunciou um investimento de US$ 4 bilhões em desenvolvimento farmacêutico.
Reflexos da carga tributária para o desenvolvimento dos Brics
      O Brasil é o país que tem a maior carga tributária entre os Brics (grupo formato por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O total de impostos, tributos e contribuições recolhidos no País é de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Na Rússia, a carga é de 23% do PIB, na China é de 20%,na África do Sul é de 23,92% e na Índia, país cuja estrutura tributária é a mais parecida com a brasileira, o total da arrecadação corresponde a 12,1% do PIB.
      O problema não é o tamanho da carga tributária no Brasil, mas sim a qualidade do uso dos recursos arrecadados. Ainda assim, o Brasil leva alguma vantagem sobre seus parceiros do Brics, tanto do ponto de vista dos avanços dos instrumentos arrecadatórios, quanto da distribuição dos recursos arrecadados.
      A Índia tem baixa capacidade de arrecadação e isso faz com que o país tenha um déficit fiscal da ordem de 10% em relação ao PIB. No Brasil, que tem uma população de cerca de 185 milhões de habitantes, o número de contribuintes é de 20 milhões, enquanto na Índia, com 1,1 bilhões de habitantes, há 40 milhões de contribuintes para o Fisco.
      Outra grande diferença entre Brasil e Índia aparece nos gastos com assistência previdenciária. No Brasil, os benefícios pagos chegam a 12% do PIB, enquanto na Índia atinge apenas 0,6%. De comum entre os dois países, com maior semelhança
na estrutura tributária, estão as tributações dos serviços. Como no Brasil, na Índia é muito difícil distinguir o que é serviço e o que é produto na hora da tributação. Este é um componente a mais, que gera guerra fiscal entre os Estados nos dois países.
      Apesar de o Brasil ter a carga tributária mais elevada entre os Brics, isso não significa que a estrutura seja pior. Mas também não é reflexo de crescimento, já que a Índia tem uma carga tributária menor e também tem apresentado taxas expressivas de crescimento.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos Brics
Enormes disparidades regionais de desenvolvimento humano e econômico estão presentes nos cinco países. Geralmente, as regiões mais ricas são aquelas mais industrializadas. Praticamente 60% do PIB total do Brasil se originam dos estados do Sudeste. O modelo de desenvolvimento da China favoreceu as províncias costeiras, enquanto as outras províncias são bem menos desenvolvidas. O hiato também é grande entre a população das áreas rurais e urbanas. A atividade econômica na África do Sul está concentrada na província de Gauteng, que contribui com aproximadamente um terço do PIB, e na parte ocidental da Cidade do Cabo, com 15% do PIB. O desenvolvimento industrial da Rússia ocorreu principalmente ao redor de cidades como Moscou, São Petersburgo, Yekaterinburg e Nizhny Novgorob, enquanto a Sibéria e as regiões mais ao leste permanecem com baixo nível de industrialização. A Índia também tem grandes desigualdades entre a rica região
sul e a região norte e entre a população rural e urbana.
      A redistribuição regional de renda e do acesso a bens e serviços essenciais coloca-se como um significativo desafio comum aos cinco países. Daí a relevância de reavaliar e comparar experiências acumuladas; particularmente aquelas em que a incorporação das áreas e regiões marginalizadas é tratada dentro de uma perspectiva de desenvolvimento sustentável, com atenção aos impactossociais e ambientais. São significativas as oportunidades que podem resultar desta ação não apenas do ponto de vista econômico, mas também sociopolítico e cultural.
      Finalmente, cabe destacar que os enormes territórios e o vasto contingente populacional incorporam uma ampla diversidade étnica. A forte e enraizada herança cultural representa um importante recurso intangível para estes países. Isto se traduz em uma vasta riqueza de manifestações culturais com significativo impacto no desenvolvimento social e econômico atual e futuro dos cinco países. Esta é uma área pouco conhecida e com informações estatísticas ainda mais escassas que as demais nos diferentes países. No entanto, estudos pioneiros reafirmam este importante potencial assinalando o conteúdo de criatividade e inovatividade destas atividades, as quais se constituem em partes fundamentais dos SINs dos Brics.
Características do Sistema Nacional de Inovação (SINs)
      O objetivo deste item é chamar a atenção para o peso e a dimensão atual dos sistemas de inovação dos Brics, assim como
das possibilidades que a mobilização dos mesmos sinalizam. Nota-se, no entanto, que é neste item que os dados disponíveis tanto nacional quanto internacionalmente mais se mostram escasso e falham em dar conta do próprio conceito de sistema nacional de inovação. Portanto a relevância e urgência em avançar na caracterização dos cinco SINs e na geração de indicadores capazes de melhor os representar em suas diferentes dimensões privada, pública e governamental. Os sistemas de inovação geralmente incluem em seu centro:
• o subsistema produtivo e inovativo;
• o subsistema de educação, ciência e tecnologia;
• o subsistema político, normativo e regulatório.
Influência do ensino superior no Brics
  Mão de obra qualificada, produção do conhecimento, produção científica e inovação. São esses os principais reflexos de uma boa estrutura educacional, principalmente aquela relativa ao ensino superior. Entre os países do Brics, os maiores produtores de inovação, surpreendentemente são os que têm os maiores níveis de analfabetismo. Mas isso não quer dizer que as suas produções sejam menos qualificada.
      O investimento público em educação varia muito entre os países do Brics. Para efeito de comparação, é necessário entender o investimento tanto em termos de porcentagem do PIB quanto em valores reais, já que as economias desses países têm crescido a passos largos nos últimos anos. O Brasil está com investimento médio de 5,0% do PIB em educação, a Rússia 3,9%, a Índia 3,1%, a China 1,3 e
a África do Sul com investimento de 5,3%.
Desenvolvimento do Brics com relação à economia mundial
     O grupo de países emergentes que agrega Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mostra a preocupação com a situação econômica global e alerta para a “instabilidade dos mercados, principalmente na zona do euro”. Também fala em preocupação com o clima de incerteza em relação ao crescimento mundial, provocado pelos fortes ajustes fiscais nos países mais ricos e pelo crescimento da dívida pública. Os países pregam ainda a necessidade de vencer barreiras que pararam o comércio, pois todos os integrantes do Brics estão sofrendo com redução do crescimento de suas economias nos últimos anos.
      Na Declaração de Dhéli, que contém 50 pontos, os países foram unânimes em pedir reformas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e alteração urgente no sistema das duas organizações, para garantir o atendimento dos interesses das nações mais pobres. Condicionaram ainda os novos aportes de recursos para as instituições ao aumento das cotas de participação dos países emergentes.
      A proposta de criação de um banco de desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura nos países dos Brics, entretanto, ficou apenas no terreno das intenções. Os cinco países criaram um grupo de trabalho para discutir a proposta, mas o desejo do presidente sul-africano Jacob Zuma de que o banco saísse do papel no ano que vem tem remota chance de acontecer. O novo banco não deve sair do papel antes de 2014. A ideia do que poderia ser chamado de "Banco dos Brics" era oferecer financiamentos para os países do grupo, em alternativa ao Banco Mundial e FMI, para suprir a limitação atual de investimento.
      Os bancos de desenvolvimento de Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul assinaram um acordo com definição das regras gerais para a concessão de linhas de crédito em moeda local, com o objetivo de aumentar o comércio entre os Brics. Com isso, se a empresa de um país quiser investir em outro país do grupo, o seu banco de desenvolvimento repassa o valor do investimento para o banco de fomento local, que empresta o dinheiro para a empresa tocar seu negócio, facilitando a internacionalização dos investimentos.
CONCLUSÃO
Concluímos, que os países que compões a BRICS, se projetaram como países emergentes com características comuns como a politica econômica, desafiando os países industrializados do respeitado G7.
Os países da BRICS por terem situação econômica com índices de desenvolvimento parecidos, formam uma espécie de aliança que está ganhando forças no cenário econômico internacional defendendo seus interesses a cada reunião com representantes destes países, ganham força para emergirem entre os fortes da economia.
BIBLIOGRAFIA
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/indice-de-gini/
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/12/111227_brasilrankings_ss.shtml
http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/curvadelorenz.htm
http://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-inter-regionais/agrupamento-brics
http://naraiz.wordpress.com/2012/05/01/relatrio-de-desenvolvimento-humano-2011-o-brasil-em-comparao-aos-outros-brics/#more-2889
AVELLAR, A.P.; OLIVEIRA, F.C. B. Evolução dos indicadores de ciência, tecnologia e inovação no BRIC. In: DAMASCENO, A. O. et al. Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Alínea, 2011.

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