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PIM VII

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE 
 
 
 
 
 
INNARA – INDÚSTRIA NACIONAL DE ARAMADOS LTDA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII 
 
 
 
 
 ALUNOS: DULCINEIA RODRIGUES RA: 1754817 
LEIDIANA SANTOS SOUZA AMARAL RA: 1753333 
TALITA CONCEIÇÃO LOPES BENEGA RA: 1754248 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDAIATUBA 
 2018 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE 
 
 
 
 
 
INNARA – INDÚSTRIA NACIONAL DE ARAMADOS LTDA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII 
 
 
 
 ALUNOS: DULCINEIA RODRIGUES RA: 1754817 
LEIDIANA SANTOS SOUZA AMARAL RA: 1753333 
TALITA CONCEIÇÃO LOPES BENEGA RA: 1754248 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VII, apresentado como um dos 
pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior 
de Tecnologia em Gestão da Qualidade. 
 
Orientador (a): 
 Prof. Luiz Felix 
 
 
 
 
 
 
INDAIATUBA 
 2018 
 
 
RESUMO 
Por meio deste trabalho demonstra-se Logística Integrada: Produção e 
Comércio, Saúde e Segurança no Trabalho e Desenvolvimento Sustentável. Foi 
abordado neste trabalho o gerenciamento da cadeia de suprimentos, gestão de 
produção e sistemas de produção e arranjo físico, quais os sistemas de proteção à 
saúde do trabalhador, condições de trabalho que podem levar a riscos de saúde, 
medidas de prevenção e estatísticas de acidentes e a importância da CIPA na 
empresa e as políticas de sustentabilidade praticadas pela empresa, os meios de 
gestão ambiental e conscientização de sustentabilidade. 
 
 
 
Palavras-chaves: INNARA, Logística Integrada: Produção e Comércio, Saúde e 
Segurança no trabalho e Desenvolvimento Sustentável. 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1- Cadeia de Suprimentos ................................................................................ 9 
Figura 2 - Tratamento de água para o descarte adequado ....................................... 18 
Figura 3 - Preservação Ambiental .............................................................................19
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICO 
 
 
Gráfico 1 – Estatística de Acidentes....................................................................... 16 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.0 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7 
2.0 LOGÍSTICA INTEGRADA – PRODUÇÃO E COMÉRCIO ..................................... 8 
2.1 Gerenciamento da Cadeia de Suprimento ......................................................... 8 
2.2 Gestão de Produção .......................................................................................... 9 
2.3 Sistemas de Produção e Arranjo Físico ........................................................... 10 
3.0 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO .......................................................... 11 
3.1 Programas de Proteção à Saúde do Trabalhador ............................................ 11 
3.2 Condições de trabalho que podem levar a riscos de saúde ............................. 13 
3.3 Medidas de Prevenção e Estatísticas de Acidentes ......................................... 13 
3.4 Importância da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) ............ 13 
4.0 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .............................................................. 17 
CONCLUSÂO ............................................................................................................ 20 
REFERENCIAS ......................................................................................................... 21 
 
 
7 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 O presente Projeto Integrado Multidisciplinar VII – PIM VII demonstrara como a 
teoria dos temas: Logística Integrada: Produção e Comércio, Saúde e Segurança no 
Trabalho e Desenvolvimento Sustentável funciona dentro da empresa INNARA – 
Industria Nacional de Aramados Ltda., com o objetivo de demonstrar quais 
metodologias e processos apresentados nas disciplinas são seguidos pela mesma. 
Fundada em 2003 na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, a metalúrgica 
INNARA – Indústria Nacional de Aramados Ltda. é reconhecida no mercado por sua 
competência na fabricação de aramados. Essa posição foi alcançada devido à busca 
permanente por inovação, design e funcionalidade de seus produtos. 
Com os investimentos constantes em tecnologias, a empresa busca sempre 
otimizar seu processo de produção. Possui um do mais completo “parque fabris” do 
setor, respeitando o meio ambiente e os requisitos de responsabilidade social, 
assegurando um excelente desempenho no atendimento às especificações de seus 
clientes. 
A gestão é baseada nos princípios definidos em sua visão, missão e valores. 
 Visão ser a principal referência do segmento de aramados, sendo 
admirada pela excelência em produtos e serviços, e reconhecida como uma 
marca forte e inovadora. 
 Missão desenvolver produtos que supram as necessidades de seus 
clientes e superem suas expectativas gerando valor aos seus parceiros e 
colaboradores. 
 Valores respeito, integridade, diversidade e inclusão, trabalho em equipe e 
sustentabilidade. 
 
8 
 
2.0 LOGÍSTICA INTEGRADA – PRODUÇÃO E COMÉRCIO 
2.1 Gerenciamento da Cadeia de Suprimento 
Quando falamos o que é cadeia de suprimentos (Supply Chain, em inglês), 
estamos nos referindo a uma rede interligada de negócios, que abrange desde o 
armazenamento da matéria prima até o produto final no ponto de consumo. 
Uma boa gestão da cadeia de suprimentos resulta no aumento da satisfação 
dos seus clientes. Isso porque o produto chega até o consumidor dentro do prazo, na 
quantidade certa e da maneira como ele espera, sem frustrar suas expectativas. 
Podemos dizer que a cadeia de suprimentos representa um conjunto de 
atividades que envolve os processos de compra, armazenamento, transformação 
embalagem, transporte, movimentação interna, distribuição, e todo suporte 
necessário para que tudo isso aconteça. 
A gestão da cadeia de suprimentos compreende o planejamento de todas 
essas atividades associadas a logística interna e externa da empresa, com a 
coordenação e colaboração entre todos os parceiros da cadeia, sejam eles 
fornecedores, prestadores de serviço ou consumidores. 
O Suplly Chain Management – SCM é um processo que consiste no 
planejamento estratégico de fluxo, sejam eles de bens, serviços, finanças, 
informações e etc., bem como das relações entre as empresas, com o intuito de 
alcançar o objetivo da organização. 
Para tanto, são usados métodos para proporcionar a melhor integração e 
gestão de todas as etapas da cadeia, considerando uma produção otimizada para 
oferecer ao cliente final o produto nas condições adequadas. O objetivo da gestão da 
cadeia de suprimentos é reduzir custos ao longo desse processo sempre com foco no 
cliente: a qualidade é um fator primordial. 
A organização precisa ter uma pratica de gerenciamento de estoque solida para 
que ela possa tirar o máximo de proveito dos fornecimentos. Uma gestão de estoques 
sadia permite que a empresa utilize corretamente os suprimentos e mantenha um 
monitoramento da utilização de estoques para a produção final dos bens. 
 
 
 
9 
 
 Figura 1: Cadeia de Suprimentos 
 
 Elaborado por: Dulcineia,Leidiana e Talita. 
O Suplly Chain é tudo que envolve o processo do começo ao fim, no momento 
em que o cliente faz o pedido inicia – se o planejamento, para reduzir custos e otimizar 
o processo quanto mais assertiva e menor variação de pedidos, melhor será o 
planejamento para redução de custos, nessas condições a INNARA – Industria 
Nacional de Aramados Ltda., consegue melhorar seus estoques, tanto de segurança 
quanto para necessidade de pedidos colocados em carteira, consegue também 
melhorar seu custo com frete reduzindo a quantidade de entrega de matéria prima e 
insumos, projetando uma melhor compra e negociando melhores condições de preço. 
Para reduzir custos de fabricação é preciso reduzir a quantidade de material em 
processo (WIP - Work in Progress or Process – Trabalho em Andamento ou 
Processo), através de um melhor sequenciamento de ordem de produção com um mix 
que favorece o setup reduzindo o tempo e ganhando em horas produzidas, 
disponibilizando o produto acabado para o estoque de forma que favoreça os fretes, 
trabalhando com cargas conjugadas, reduzindo os custos com transporte. Com a 
logística reversa a empresa ganha com a redução do custo de frete de retorno e 
também com a devolução de embalagem e material rejeitado pelo cliente, que são 
devolvidos para empresa no momento em que a transportadora vem buscar o pedido. 
2.2 Gestão de Produção 
A gestão de produção é uma atividade que atinge todos os ramos de 
organizações (indústria, comércio e serviços); ela está em todos os setores da 
organização. A sua dinâmica de operacionalização ocorre através da utilização das 
10 
 
funções básicas da gestão (planejar, organizar, comandar, controlar e coordenar), 
com o objetivo de promover com êxito as atividades inerentes à empresa. Gestão da 
produção ou gestão de operações é a função administrativa responsável pela 
produção de bens e serviços. 
Segundo Slack (1996, P.34) a produção é a função central das organizações já 
que é aquela que vai se incumbir de alcançar o objetivo principal da empresa, ou seja, 
sua razão de existir. 
A função produção preocupasse principalmente com os seguintes assuntos: 
 Estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção 
para atender a procura e ser competitivo; 
 Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e 
serviços; 
 Sistemas de produção: arranjo físico e fluxos produtivos; 
 Arranjos produtivos: produção artesanal, produção em massa e 
produção “enxuta” (lean); 
 Ergonomia; 
 Estudo de tempos e movimentos; 
 Planejamento da produção: planejamento de capacidade, agregado, 
plano mestre de produção e sequenciamento; 
 Planejamento e controle de projeto. 
2.3 Sistemas de Produção e Arranjo Físico 
O arranjo físico está relacionado ao posicionamento físico dos recursos 
transformadores de uma organização, ou seja: as instalações, equipamentos e 
pessoas que trabalham na empresa. O objetivo do arranjo físico é permitir o melhor 
desempenho dos colaboradores e dos equipamentos, de forma que o trabalho flua de 
maneira simples e fácil. 
Um planejamento de arranjo físico mal feito pode afetar toda capacidade e 
produtividade da organização, causando interrupções no processo, podendo ocorrer 
também falhas no estoque e atrasos nas entregas dos pedidos. 
Vantagens de um bom arranjo físico 
 Conforto, pois os colaboradores terão um ambiente de trabalho mais 
ventilado, iluminado e agradável; 
11 
 
 Acessibilidade, já que todas as maquinas estarão dispostas em um nível 
de acessibilidade suficiente para limpeza e manutenção; 
 Melhor aproveitamento do espaço; 
 Flexibilidade: é preciso que os arranjos sejam alterados a longo prazo, 
na medida em que as necessidades da operação mudam; 
 Segurança inerente: é fundamental que as saídas de energia estejam 
claramente sinalizadas; 
 Extensão do fluxo: o fluxo de informações e materiais devem atender 
ao objetivo da operação; 
 Clareza de fluxo: todo fluxo deve ser sinalizado de forma clara para os 
colaboradores. 
Na INNARA – Industria nacional de Aramados Ltda., temos o ERP (Enterprise 
Resource Planning, sigla em inglês que significa: “Planejamento dos Recursos da 
Empresa), softwares que integram todos os dados de processos de uma organização 
em um único sistema, utilizamos o SAP (Systeme, Anwendungen und Produkte in der 
Datenverarbeitung, no idioma alemão, que quer dizer, em português Sistemas, 
Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados), através dele a empresa 
recebe o pedido o qual gera o MRP (significa “manufacturing resource planning”, ou 
planejamento das necessidades materiais, e funciona como um sistema de cálculo 
que prevê a demanda em função das necessidades) que gera a necessidade de 
matéria prima, mão de obra e disponibilidade de máquinas, em seguida é gerada a 
ordem de produção conforme a necessidade de entrega. As ordens de produção são 
monitoradas de acordo com o programa x realizado até chegar na expedição, 
respeitando o Lead time (tempo de entrega) de cada fornecedor. 
3.0 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 
3.1 Programas de Proteção à Saúde do Trabalhador 
A gestão de uma empresa envolve, entre outros aspectos, a implementação de 
diversos programas de segurança e saúde no trabalho. Quanto maior o número de 
funcionários, maiores as exigências legais em relação a esses programas. O mesmo 
ocorre em relação as empresas que, entre outras, atuam em setores críticos, que 
apresentam algum tipo de perigo ao trabalhador ou que lidam diariamente com 
produtos químicos ou elétricos. 
12 
 
Para se adequar às diversas legislações de proteção ao trabalhador a INNARA 
– Industria Nacional de Aramados Ltda., executa algumas práticas de segurança e 
saúde no trabalho. Abaixo listaremos alguns dos programas que auxiliam nessa 
tarefa. Confira: 
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional 
Esse atestado é uma forma de assegurar se o funcionário está apto (em termos 
de condições físicas) para realizar as atividades exigidas no posto de trabalho. O ASO 
é realizado, geralmente em três momentos: admissão, demissão e mudança de 
função. Além disso, esse atestado detalha os exames necessários para verificar a 
saúde do empregador. 
PCMSO – Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional 
Esse programa visa a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico de riscos de 
correntes da ocupação de determinadas funções no ambiente de trabalho por meio 
de avaliações periódicas das condições dos locais em que essas funções são 
desempenhadas. 
Exames Ocupacionais 
O objetivo desses exames é proteger e aumentar a saúde do trabalhador que 
corre riscos ocupacionais devido as características da função que ele desempenha 
dentro do ambiente de trabalho. Nesse sentido, esses programas realizam exames de 
audiometria, de raio x, laboratoriais, ECG, entre outros, com a finalidade de proteger 
a saúde do trabalhador. 
Treinamento de Segurança 
Esses treinamentos visam a conscientização de funcionários acerca das 
medidas de segurança em ambientes de risco, como ambientes altos ou em contato 
com redes de eletricidade, além de treinamento de combate ao incêndio e de 
realização de primeiros socorros. 
PPRA – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais 
Em empresas com menos de 20 funcionários, as funções do PCMAT 
(Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria de Construção), 
13 
 
são desempenhadas por meio do PPRA. Ambos os programas fazem recomendações 
às empresas para correção e alteração de seu ambiente físico de forma a garantir 
mais segurança e cuidado com a saúde do trabalhador. 
LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho 
Esse laudotem a finalidade de documentar, como exigido por lei (em 
especifico, no art. 58 da lei n° 8,213, de 1991), eventual necessidade de que o 
trabalhador seja aposentado de forma especial, devido a sua exposição a agentes 
nocivos no local de trabalho. 
3.2 Condições de trabalho que podem levar a riscos de saúde 
A existência de probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante 
de suas atividades profissionais, é denominada de risco ocupacional, ou seja, são 
acidentes ou doenças possíveis a que estão expostos os trabalhadores no exercício 
do seu trabalho ou por motivo da ocupação que exerce. 
Na INNARA – Industria Nacional de Aramados Ltda., os riscos ocupacionais 
estão relacionados aos ambientes em que o trabalhador fica sujeito a ruídos, 
vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, entre outras inúmeras situações 
que podem gerar danos à saúde ou a integridade física do profissional. De acordo 
com todos os programas que a empresa usa para controlar e prevenir a saúde do 
trabalhador teremos um aumento da produtividade e na qualidade do produto. 
3.3 Medidas de Prevenção e Estatísticas de Acidentes 
As ações e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho dependem 
diretamente do tipo de atividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias 
e técnicas utilizadas. Destacamos as medidas de proteção coletiva e individual e as 
obrigações da empresa e do trabalhador. 
Medidas de proteção 
EPC (Medidas de proteção coletiva) – É toda medida ou equipamento 
destinado à proteção de uma ou mais pessoas. São eles: 
 Instalação de sinalização, placas de aviso, alarmes e sensores; 
 Limpeza e organização dos locais de trabalho; 
 Iluminação adequada; 
14 
 
 Enclausuramento acústico de fontes de ruído; 
 Ventilação dos locais de trabalho; 
 Limpeza ou substituição de filtros e tubulações de ar-condicionado; 
 Sistema de exaustão colocado em um ambiente de trabalho onde há 
poluição; 
 Corrimão de escadas, rodapés e pastilhas antiderrapantes; 
 Proteção de partes móveis de máquinas; 
 Equipamentos (cabine de segurança biológica, capelas químicas e 
cabine para manipulação de radioisótopos); 
 Colocação de aterramento elétrico nas máquinas e equipamentos; 
 Instalação de para-raios; 
 Isolamento de áreas internas ou externas com sinalização vertical e 
horizontal; 
 Colocação de plataforma de proteção em todo o perímetro da face 
externa dos prédios nas obras de construção, demolições e reparos. 
EPI (Equipamentos de proteção individual) – É todo dispositivo de uso 
individual, destinado à proteção de uma pessoa. São eles: 
 Protetores para crânio e para o rosto (capacetes, chapéus, protetores 
faciais); 
 Óculos de proteção e máscaras protetoras; 
 Protetores auditivos; 
 Luvas, mangotes e pomadas protetoras; 
 Aventais e vestimentas especiais; 
 Perneiras, botas ou sapatos de seguranças; 
 Cintos de segurança contra quedas ou impactos, sistema de 
paraquedas. 
Cabe a Empresa 
 Divulgar de forma clara os riscos a que estão expostos os funcionários 
da empresa; 
 Conscientizar os trabalhadores através de palestras e treinamentos; 
 Adquirir o tipo de equipamento adequado a atividade do empregado; 
15 
 
 Fornecer gratuitamente ao trabalhador somente o equipamento 
aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho; 
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado do equipamento, 
local de guarda e conservação; 
 Tornar obrigatório o uso do equipamento de proteção e substituí-lo 
quando danificado ou extraviado; 
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos 
equipamentos; 
 Comunicar o MTE qualquer irregularidade observada. 
Cabe ao Trabalhador 
 Trabalhar com atenção; 
 Organizar e limpar o ambiente de trabalho; 
 Não improvisar; 
 Evitar o uso de adornos (brincos, pulseiras, relógios, correntes, anéis, 
etc.), no caso dos trabalhos com máquinas; 
 Participar dos treinamentos oferecidos pela empresa; 
 Usar os equipamentos apenas para a finalidade a que se destina; 
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação; 
 Comunicar a empresa qualquer alteração que torne o equipamento 
impróprio para o uso; 
 Não executar atividade para a qual não está habilitado; 
 Conferir sua máquina ou equipamento de trabalho antes de iniciar suas 
atividades através do check list; 
 Cumprir as determinações da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 Gráfico 1: Estatística de Acidentes 
 
Elaborado por: Dulcineia, Leidiana e Talita. 
3.4 Importância da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) 
Fazer prevenção não é uma atividade fácil. Fazer prevenção depende de 
muitos fatores e variáveis. Fatores e variáveis que se alteram de empresa para 
empresa. A segurança do trabalho e prevenção de acidentes deve ser trabalhada com 
o uso de diversas ferramentas. 
Certamente, a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de acidentes) é uma 
ferramenta de prevenção de extrema importância nas empresas. Essa importância 
está atrelada a forma de atuação da CIPA. As CIPA's são, em parte, constituídas por 
membros representantes dos trabalhadores. São, em sua maioria, pessoas 
"exemplos" ou "referências" dentro do "chão de fábrica" e dessa forma a comunicação, 
levantamento e fiscalização torna-se mais fácil. 
Muitas vezes a CIPA consegue chegar onde o SESMT (Serviço Especializado 
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) não chega como aos 
detalhes "escondidos" no desempenho das atividades pois a CIPA é formada pelos 
próprios trabalhadores e executores dessa atividade. O SESMT e a própria empresa 
devem investir nessa ferramenta disponibilizando condições de atuação. 
Quando a CIPA está bem dimensionada ela consegue representar toda a 
empresa, todos os setores e dessa forma poderá ser utilizada pelo SESMT e pela 
própria empresa para as seguintes ações: 
 Inspeções permanentes nos locais de trabalho; 
17 
 
 Auxilio na implementação de novas ações de prevenção de acidente; 
 Fiscalizações preventivas como em relação ao uso dos equipamentos 
de proteção individual – EPI; 
 Supervisão do cumprimento das ordens de serviço; 
 Incentivo a participação dos trabalhadores nas campanhas internas de 
prevenção de acidente do trabalho ou de qualidade de vida. 
4.0 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
A INNARA – Industria Nacional de Aramados Ltda., trabalha com produtos 
produzidos em aço carbono. O cromo utilizado é o trivalente que é isento de cromo 
hexa e de chumbo e não cancerígeno. 
 As tintas utilizadas para pintura dos produtos não contêm metais pesados e 
atende a diretiva ROHS (Restrição de Determinadas Substâncias Perigosas, em 
português, proíbe o uso de seis substâncias, entre elas, cádmio (Cd), mercúrio (Hg) e 
chumbo (PB)). É resistente a 500hrs de Salt spray sobre aço com fosfato de zinco que 
também atende a diretiva. 
Possui ainda uma política integrada de meio ambiente, saúde e segurança 
ocupacional e responsabilidade social. A empresa atende a diretiva ROHS, por 
exemplo, visando a saúde e a segurança de seus colaboradores, parceiros comerciais 
e o consumidor final de nossos produtos. Busca sempre prevenir a poluição e eliminar 
o uso de substancias nocivas, adequando nossos processos produtivos e 
administrativos, são itens constantemente auditados tanto por clientes como por 
órgãos fiscalizadores. 
Possui também o Licenciamento Ambiental da CETESB que emite os seguintes 
documentos: 
 Licenças ambientais; 
 Autorizações para supressão de vegetação nativa e intervenções em 
área de preservação permanente; 
 Alvarás paraobras e intervenções em Área de Proteção aos Mananciais 
– APM, em Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais – APRM e 
na Área de Interesse Especial da Serra do Itapeti da Região 
Metropolitana de São Paulo, Nazaré Paulista e Paraibuna; 
 Outros documentos. 
18 
 
Temos também o certificado CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos 
de Interesse Ambiental) é um documento emitido pela CETESB (Companhia 
Ambiental do Estado de São Paulo) que aprova o encaminhamento de resíduos de 
interesse ambiental a locais de reprocessamento, armazenamento, tratamento ou 
disposição final. 
Os tipos de resíduos que exigem o CADRI encontram-se divididos em duas 
classes: 
Resíduos Classe I – Perigosos 
Apresentam risco a saúde pública ou ao ambiente, com características como 
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. 
Resíduos Classe II A – Não Inertes 
Podem ter propriedades como; biodegradabilidade, combustibilidade ou 
solubilidade em água. Não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – 
Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. 
 Figura 2: Tratamento de água para o descarte adequado 
 
 Fonte: INNARA – Industria Nacional de Aramados Ltda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 Figura 3: Preservação Ambiental 
 
 Fonte: INNARA – Industria Nacional de Aramados Ltda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
CONCLUSÂO 
Com base no estudo feito na empresa INNARA-Industria Nacional de 
Aramados LTDA, na qual realizamos o Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VII, 
conclui-se que a empresa utiliza todos os temas abordados nas disciplinas de 
Logística Integrada: Produção e Comércio, Saúde e Segurança no Trabalho e 
Desenvolvimento Sustentável. 
Esse projeto foi de suma importância, pois os conteúdos aplicados em aulas 
foram utilizados no seu desenvolvimento, aprimorando mais o nosso aprendizado e 
contribuindo para um melhor entendimento dos assuntos abordados. 
Consegue-se entender na pratica a finalidade do gerenciamento da cadeia de 
suprimentos para garantir a satisfação do cliente, o valor da saúde e segurança no 
trabalho para a proteção e saúde do trabalhador e a necessidade do uso correto do 
EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) e EPI (Equipamento de Proteção Individual), 
bem como a necessidade de fazer o uso de produtos que não agridam ao meio 
ambiente e a saúde do colaborador. 
 
21 
 
REFERENCIAS 
AZEVEDO, Diego. O que é cadeia de suprimentos e como ela pode alavancar ou 
arruinar o seu negócio? Disponível em: <https://www.erpflex.com.br/blog/o-que-e-
cadeia-de-suprimentos>. Acesso em 16 de setembro de 2018. 
CETESB. Web site desenvolvido. Apresenta texto sobre: Portal de Licenciamento 
Ambiental. Disponível em: 
<https://portalambiental.cetesb.sp.gov.br/pla/welcome.do?ocurredException=null&tim
eException=null>. Acesso em 16 de setembro de 2018. 
COELHO, Leandro Callegari. Gestão da Cadeia de Suprimentos na Gestão de 
Operações. Disponível em <https://www.logisticadescomplicada.com/gestao-da-
cadeia-de-suprimentos-na-gestao-de-operacoes/>. Acesso em 16 de setembro de 
2018. 
EMPRESA SEGURA E SAUDÁVEL. Web site desenvolvido. Apresenta texto sobre: 
Conheça os principais programas de segurança e saúde no trabalho. Disponível 
em: <https://blog.sst.com.br/conheca-os-principais-programas-de-seguranca-e-
saude-trabalho/>. Acesso em 16 de setembro de 2018. 
FILHO, João Carlos Pinto. A Importância da CIPA nas empresas. Disponível em: 
<http://www.cipasuporte.com.br/art_importancia.htm>. Acesso em 16 de setembro de 
2018. 
FONSECA, Renata. Medidas para prevenção de acidentes de trabalho. Disponível 
em: <http://www.contactservice.com.br/medidas-para-prevencao-de-acidentes-de-
trabalho/>. Acesso em 16 de setembro de 2018. 
GASPAR, Heloisa. O que é sistema ERP? Disponível em: 
<https://www.pwi.com.br/blog/o-que-e-sistema-erp/>. Acesso em 16 de setembro de 
2018. 
GOUVEA, Marcelo. O que é ROHS e por que sua empresa precisa dela para 
exportar para Europa. Disponível em: https://produza.ind.br/tecnologia/o-que-e-
hohs/. Acesso em 27 de setembro de 2018. 
 
22 
 
INDUSTRIA HOJE. Web site desenvolvido. Apresenta texto sobre: O que é SAP? 
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INNARA. Web site desenvolvido. Apresente texto sobre: A Empresa. Disponível em: 
<http://www.innara.com.br/empresa.html>. Acesso em 06 de maio de 2018. 
MARQUES, José Roberto. O que é e quais são os tipos de arranjo físico? 
Disponível em: <https://www.ibccoaching.com.br/portal/o-que-e-e-quais-sao-os-tipos-
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ocupacionais no trabalho: o que são e como classificá-los? Disponível em: 
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<http://www.thinkfn.com/wikibolsa/Gest%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3o>. 
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O que é e para que serve. Disponível 
em:<http://universidadeestoque.com.br/blog/index.php/entendendo-o-mrp-o-que-e-e-
para-que-serve/>. Acesso em 16 de setembro de 2018.

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