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Auto Hipnose Vencendo As Proprias Barreiras

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VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
1 AUTO-HIPNOSE 
 
 
 
 
Auto-Hipnose 
 
Vencendo as Próprias Barreiras 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
2 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
3 AUTO-HIPNOSE 
 
Índice 
 
ÍNDICE ...................................................................................................................... 3 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5 
O QUE É AUTO-HIPNOSE ......................................................................................... 7 
UMA CURIOSIDADE ............................................................................................................. 9 
A SUGESTÃO HIPNÓTICA ....................................................................................... 11 
A TÉCNICA DA AUTO-HIPNOSE ............................................................................. 15 
FAÇA DE ACORDO COM ESTE ROTEIRO ............................................................................... 15 
A ORDEM PÓS-HIPNÓTICA E A CONVERSÃO EM ENERGIA .................................................... 17 
VENCENDO A TIMIDEZ! ..................................................................................................... 20 
A CADA DIA MAIS CRIATIVO! ............................................................................................ 21 
BRANCO EM DIA DE PROVA NUNCA MAIS! ......................................................................... 22 
 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
4 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
5 AUTO-HIPNOSE 
 
Introdução 
 
Hoje em dia, ninguém mais duvida que o estudo do hipnotismo au-
mente em muito nossa capacidade de viver plenamente sob diversos 
aspectos; este estudo nos torna capazes de solucionar muitos enigmas 
que nos têm intrigado. Quando descobrimos que até mesmo alterações 
orgânicas podem ser causadas por sugestões, passamos a atribuir, ime-
diatamente, maior valor às influências mentais na nossa vida e passa-
mos também a entender como as moléstias chamadas imaginárias (mas 
que realmente não o são) podem ser curadas através dessas mesmas 
influências mentais. 
Poucas são as pessoas que não se impressionam quando um vizinho 
ou amigo (às vezes até de brincadeira) diz que parecem doentes, não é 
mesmo? E se impressionam mais ainda quando estas considerações são 
cumulativas; o vizinho diz, o colega de trabalho diz, o cunhado diz, o 
dono do boteco diz… Pois bem, assim como a sugestão pode afastar a 
dor (nos seus múltiplos significados), pode também criá-la e fortalecê-
la. É por isso que pouco ajudamos a estas pessoas impressionadas di-
zendo que tais doenças são imaginárias, pois mesmo que sejam real-
mente imaginárias, perturbam-nas tanto como se fossem reais. 
A expressão “dor imaginária”, ou “doença imaginária”, que é usada 
por muitos médicos e até por leigos, é cientificamente falsa. Breuer 
comparou muito bem “dores imaginárias” com alucinações. 
Ora, podemos dizer que o objeto da alucinação seja imaginário, mas 
é falso dizer que a percepção seja imaginária. Esta será a mesma, quer 
seja o objeto imaginário ou não. 
O mesmo se passa quando a dor é sentida, seja o médico capaz ou 
não de descobrir sua causa física. Podemos dar a uma dor, sem sinto-
mas objetivos, o nome que quisermos dar, porém, devemos estar certos 
que ela é uma consequência necessária de algum distúrbio real. Certas 
ideias subjetivas causam tanta dor quanto um espinho penetrante na 
nossa pele. Eliminá-las é tão dever de um médico quanto é seu dever 
tirar o espinho que o atormenta. 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
6 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
Também podemos estender esta ideia de “dor” ao campo compor-
tamental, e, no nosso caso, particularmente ao campo educacional. 
Quantos estudantes fazem refletir nas suas notas a dor do medo, da 
insegurança, da “consciência de incapacidade”? Soubessem eles que 
tudo isso pode ser resolvido sem remédios ou aulas particulares, e que 
ter ou não ter talento é uma decisão própria de cada um, as coisas se 
tornariam bem mais fáceis. 
Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode obter uma supermemória, 
tornar-se mais criativo, melhorar a concentração, vencer a timidez, 
acabar com a gagueira, emagrecer ou até mesmo parar de roer as 
unhas, apenas incutindo no seu subconsciente uma “outra associação”. 
E é isto que nós vamos ver agora. 
 
 
* Índice * 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
7 AUTO-HIPNOSE 
 
O Que é Auto-Hipnose 
 
Auto-hipnose é uma técnica hipnótica levada a efeito pelo próprio 
indivíduo, sem a necessidade da presença de um hipnotizador (ou ope-
rador). Esta técnica — e isto é uma afirmação cientificamente compro-
vada — pode trazer grandes benefícios à sua vida, como melhorar a 
saúde, melhorar a aprendizagem, manter estável o nível do estresse 
cotidiano, elevar a autoestima, enfim, permitir que a pessoa alcance 
uma paz de espírito duradoura que se refletirá, sem dúvida alguma, em 
êxito e felicidade no seu dia a dia. 
De uma forma bastante didática podemos dizer que toda hipnose, 
em síntese, é uma auto-hipnose e que qualquer pessoa pode aprender 
esta técnica para aumentar sua confiança e entusiasmo pela vida sem 
correr qualquer risco de efeito colateral. Na auto-hipnose, o indivíduo 
influencia a si próprio por pensamentos e sugestões que lhes são inte-
ressantes e que ele mesmo formula. 
“Num processo hipnótico, é você quem hipnotiza a si mesmo pelo 
poder emanado de sua própria inteligência e concentração”, afirma 
Merlin Powers, uma das maiores autoridades sobre o assunto no mun-
do. “O hipnotizador é meramente um instrumento através do qual o 
indivíduo é capaz de atingir um estado de hipnose. Ele tão somente 
orienta e conduz o paciente para o estado hipnótico, mas, na realidade, 
é o próprio paciente, por seus esforços, que consegue atingir o estado 
hipnótico. Se o paciente não quiser ser hipnotizado — já dissemos isto 
antes — é impossível induzi-lo ao transe”. 
Muitas pessoas recorrem, cada vez mais, a medicamentos (princi-
palmente tranquilizantes) para aliviarem suas tensões e angústias, co-
mo se um simples comprimido pudesse restaurar sua paz de espírito, 
não é verdade? Sem querer subestimar o valor destes remédios (nem 
poderíamos fazê-lo), podemos afirmar seguramente que é muito mais 
eficaz conseguir o autorrelaxamento — que é uma forma natural de 
relaxamento através da auto-hipnose — para obter a tranquilidade de-
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
8 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
sejada do que tentar obtê-la através de remédios. E com a vantagem de 
não ter qualquer contraindicação. 
Da mesma forma, através da auto-hipnose qualquer pessoa pode 
melhorar a sua autoestima, acreditar mais em si mesmo e adquirir uma 
confiança que jamais havia experimentado antes. A “chave mágica” é o 
pensamento, dirigido de forma positiva ao seu subconsciente. Assim 
como você conseguiu decorar a tabuada, e consegue recuperá-la na 
memória imediatamente quando precisa dela, você pode induzir tam-
bém o seu subconsciente a reproduzir determinadas reações diante de 
situações específicas definidas por você mesmo. Por exemplo, você po-
de sugerir que seu organismo responda com calma e tranquilidade 
sempre que você tiver que fazer uma prova ou concurso. E ele respon-
derá assim, com calma e tranquilidade. 
O Dr. Shindler, autor do livro “Como viver 365 dias por ano”, afir-
mou que de 60 a 75% dos males que as pessoas se queixam são psicos-
somáticos. Isto quer dizer que o fator emocional desempenha papel 
muito importante na doença. Diz ele:“Já que a doença ocasionada pela emoção é tão frequente as-
sim, parece lógico que o controle das emoções ou o aprimora-
mento das atitudes conseguido por meio da auto-hipnose muito 
pode fazer no sentido de impedir o desencadeamento de distúr-
bios psicossomáticos. A auto-hipnose pode também beneficiar o 
doente que sofre de males físicos ou orgânicos, tornando-o me-
nos apreensivo e mais tolerante com seu próprio padecimento, 
ao ponto de lhe fazer aumentar o desejo de viver”. 
 
Há também que se considerar a tese, hoje largamente admitida nos 
meios médicos, que nenhuma doença é exclusivamente somática ou 
exclusivamente psicológica. Desta forma, a auto-hipnose passa a ser 
recomendada para um espectro ainda maior de males, já que o desequi-
líbrio emocional pode estar na raiz de doenças até então tidas como de 
absoluto cunho somático. 
Já sabemos, por exemplo, que capacidade imunológica da pessoa é 
diretamente afetada pela qualidade das suas emoções. A imunoglobuli-
na A, encontrada na saliva e que impede a proliferação de micro-
organismos nas vias aéreas, reduz sua concentração quando a pessoa se 
sente diminuída em sua autoestima, é humilhada ou repreendida pu-
blicamente. É comum o aparecimento de males — por exemplo, a gripe 
— imediatamente após um evento desta natureza. 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
9 AUTO-HIPNOSE 
A auto-hipnose tem se mostrado também eficaz na melhoria da co-
municação interpessoal. A autodisciplina e o autocontrole possíveis de 
serem obtidos pela auto-hipnose funcionam como verdadeira proteção, 
tanto do seu casamento quanto do seu emprego e das suas relações 
pessoais com amigos e vizinhos. Nada tão difícil que não possa ser ten-
tado. Afinal de contas, você vai “perder” somente alguns minutos diá-
rios que, quando menos, servirão para reduzir a tensão muscular e es-
friar a cuca. Já seria um bom lucro, não é mesmo? 
 
Uma Curiosidade 
 
Pela auto-hipnose, o homem aguentaria viver, até mesmo, com pou-
co oxigênio, você sabia disso? Os faquires na Índia deixam-se enterrar 
naturalmente depois se submeterem a uma rápida sessão; cinco ou seis 
respirações por minuto passam a ser suficientes para eles, invés das 15 
ou 20 normais nos homens adultos. No seu leito de pregos pontiagu-
dos, os faquires não sentem as espetadas, da mesma forma como o pa-
ciente hipnotizado não percebe a agulhada da injeção. 
 
 
* Índice * 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
10 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
11 AUTO-HIPNOSE 
 
A Sugestão Hipnótica 
 
Sugestão é a imposição temporária da vontade de uma pessoa no cé-
rebro de outra (ou no seu próprio) por um processo puramente mental. 
Um professor que todos os dias repete os mesmos preceitos e ensina-
mentos a seus alunos está, em verdade, impondo-lhes suas opiniões. 
O pai que censura o filho por algum erro está, de algum modo, incul-
cando novos padrões de conduta na mente do garoto. A mãe que acari-
cia seu filho tenta por meio desse carinho, acalmar, motivar e equilibrar 
o emocional da criança. Na verdade, se observarmos direitinho, tudo 
isso é sugestão. Tudo nesse mundo é sugestão; nossas próprias ideias 
não são nossas, são “sugestões” que admitimos e incorporamos à nossa 
memória como sendo nossas e passam a ser as “nossas verdades”. E 
nenhuma “hipnose” é necessária para aceitarmos estas sugestões, não é 
verdade? Elas chegam até nós e tomam a nossa mente com a maior 
naturalidade. 
Outros agentes externos também produzem efeitos sugestivos sobre 
nós; um livro, um acidente, um filme, os acordes de uma música ou até 
mesmo um gesto de uma pessoa podem encher nosso espírito das mais 
diversas impressões, que vão da felicidade à dor. E isso tudo é “suges-
tão”. 
Ninguém contesta também o fato de que o ser humano é, natural-
mente, inclinado a obedecer. Afinal de contas, somos eternos aprendi-
zes e, aprendizagem, de certa forma é uma espécie de obediência, de 
acatamento, de concordância, mesmo nas circunstâncias contestató-
rias. Porém, isso não quer dizer que estamos todos condenados a obe-
decer sistematicamente e que sempre seguiremos as sugestões que nos 
forem enviadas. Mesmo no estado hipnótico a sugestão não é toda po-
derosa; ela tem suas limitações positivas. 
Assim sendo, podemos dizer que a sugestão hipnótica é uma ordem 
obedecida por uma pessoa em estado de sono induzido, por alguns se-
gundos; no máximo por alguns minutos. Não pode ser comparada, a 
não ser vagamente, às sugestões em estado de vigília, comunicadas a 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
12 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
indivíduos que nunca estiveram sob influência hipnótica. A sugestão 
hipnótica pode ser repetida, mas é absolutamente impotente para 
transformar — como já se afirmou — um criminoso em um homem 
honesto ou vice-versa. 
Napoleão costumava dizer que “a imaginação controla o mundo”. 
Realmente, se você estiver numa rodinha de amigos e surpreendê-los 
informando que há uma epidemia de piolhos no bairro, poderá reparar 
que em poucos minutos todos estarão coçando a cabeça, expressando 
preocupação. 
Assim como um eletrocardiograma acusa os mais finos impulsos elé-
tricos de seu coração, o eletroencefalograma também demonstra os 
menores impulsos elétricos do seu cérebro. Se alguém se sente real-
mente ameaçado por um inimigo, surgem então no eletroencefalogra-
ma registros que são exatamente iguais aos que se originam quando 
alguém apenas imagina que está sendo ameaçado. Se alguém tem a 
certeza que está passando por um grande vexame, as curvas do seu ele-
troencefalograma se assemelham por completo às que teria apenas com 
a imaginação viva de estar se tornando alvo do vexame. 
Podemos desta forma, estabelecer alguns princípios fundamentais 
sobre a ação/reação da imaginação sobre a realidade. 
 
1. O que determina o nosso modo de agir não é a realidade exis-
tente, mas aquilo em que cremos e que, para nós, é a verda-
de. A pessoa que se sente ameaçada ou perseguida, mesmo 
que não haja nenhum perigo em torno dela e que nada lhe 
ameace, vive com medo da sua realidade que, mesmo sem ter 
relação com a realidade externa, é muito poderosa para ela. 
2. A imaginação é capaz de provocar alterações de toda sorte no 
organismo de uma pessoa. E, comprovadamente, estas alte-
rações têm correlação qualitativa: pensamentos positivos — 
fé, amor, esperança, alegria etc. — provocam reações saudá-
veis na pessoa. Sentimentos negativos — ódio, ressentimento, 
medo etc. — provocam reações desagradáveis, como por 
exemplo, dores assintomáticas, prisão de ventre, indisposição 
estomacal, insônia e, segundo comprovam as pesquisas, tam-
bém fazem baixar o nível imunológico tornando a pessoa pre-
disposta às infecções de diversos tipos. 
3. Tudo o que pensamos, com clareza e firmeza, transplanta-se, 
dentro dos limites do bom senso, para a faixa somática. Ao 
imaginarmos que estamos comendo uma fatia gostosa de 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
13 AUTO-HIPNOSE 
abacaxi, não raro as glândulas salivares começam a segregar 
saliva, já repararam nisso? Se imaginarmos, com firmeza, que 
não podemos fazer uma coisa, por exemplo, soltar as mãos 
fortemente encaixadas uma na outra, então não poderemos 
mesmo. 
4. Nosso consciente é constantemente influenciado pelo sub-
consciente. Desta forma, podemos programar nosso subcons-
ciente para o sucesso da mesma forma como podemos pro-
gramá-lo para o fracasso. 
5. Quando o intelecto e a imaginação têm pontos de vistas dife-
rentes, vence sempre a imaginação (como definiu Coué). Ela é 
mais forte que a inteligência. Mesmo sabendo (intelecto) dos 
riscos estéticos de ficar comendo doces a toda hora, poucos 
resistem à ideia (imaginação) de provar uma fatia daquele pu-
dim de laranja gostoso queestá na geladeira. Assim sendo, 
nenhuma pessoa inteligente deve fazer tentativas a partir, ex-
clusivamente, da “força de vontade”. Antes disso, ela precisa, 
necessariamente, reprogramar sua imaginação. 
6. O acesso mais fácil para o subconsciente é o estado de total 
relaxamento. Quando as ondas cerebrais caem para em torno 
de oito ciclos por segundo — nível alfa — abrem-se os poros 
do nosso subconsciente. 
 
Vamos ver, então, como atingir este estado de total relaxamento, 
que é o ponto de partida para modificarmos — de acordo com as nossas 
necessidades e interesses — os padrões existentes no nosso subconsci-
ente. 
 
 
* Índice * 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
14 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
 
 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
15 AUTO-HIPNOSE 
 
A Técnica da Auto-Hipnose 
 
A hora mais indicada para aprender e exercitar o relaxamento pro-
fundo, isto é, a auto-hipnose, são os minutos antes de você adormecer1. 
Nesse momento, a pessoa ainda tem pleno domínio sobre a consciência 
ao mesmo tempo em que, lentamente, suas ondas mentais baixam de 
nível, situando-se em torno de 8 a 10 ciclos por segundo. Mesmo sem 
esse relaxamento, em poucos minutos o consciente abre espaço à he-
gemonia mental do subconsciente e a pessoa dorme. O “relaxamento 
programado”, entretanto, abre passagem para o subconsciente antes 
mesmo que a pessoa durma. Isso é importante porque, durante o sono, 
ninguém pode dar ordens a si mesmo. 
 
Faça de Acordo com Este Roteiro 
 
Recorte uma rodelinha de cartolina branca ou amarela, de dois cen-
tímetros de diâmetro, e cole na parede onde se encosta a cabeceira da 
sua cama, a uns oitenta centímetros acima do colchão. Esta rodelinha 
deve ficar nesta posição para que você seja obrigado a olhar para trás 
durante o exercício. Isto vai forçar os músculos oculares e cansá-los em 
pouco tempo. 
 
 
1 Quando você começa a ficar com sono — aquele período crepuscular entre estar 
totalmente acordado e totalmente dormindo que se chama MODORRA — suas ondas 
cerebrais mudam, para ficar na faixa de 4 a 7 ciclos por segundo, ou seja, nível teta. 
Antes, entretanto, de você atingir este estado, sua mente opera no nível alfa (baixo) por 
alguns minutos, e que segundo o Dr. Terry Wyler Webb, é a faixa apropriada para que 
sejam atingidos os níveis mais profundos da mente, ou seja, a mente subconsciente. É 
nos estados alfa e teta que as grandes proezas da supermemória — juntamente com os 
poderes de concentração e criatividade — são atingidas. 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
16 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
Você já está na cama, pronto para dormir. Nada mais tem a fazer; as 
portas já estão fechadas e as janelas isolam o excesso do barulho de 
fora, se bem que o barulho ininterrupto e sempre da mesma intensida-
de, como o do trânsito que flui lá fora, perturba menos que um desper-
tador, a campainha do telefone ou o latido de um cão no quintal do vi-
zinho. Mas você está pronto, as luzes estão apagadas e você está deita-
do, de costas; as pernas não se cruzam e os braços estão dispostos ao 
longo do corpo, sem tocá-lo. 
Fixe então os olhos na tal rodelinha de cartolina, respire fundo duas 
ou três vezes e, sem jamais tirar os olhos deste ponto, pense nos seus 
pés. Diga a si mesmo, mentalmente, que você usou estas pernas o dia 
todo e ponha na cabeça que está muito cansado de uma longa cami-
nhada que acaba de fazer. Imagine que seus pés estão cansados, pesa-
dos, parecendo de chumbo. Espere alguns instantes até sentir, real-
mente, seus pés pesados. Depois faça com que esta sensação de peso vá 
subindo pelo corpo: barriga da perna, joelhos, coxas, costas, nuca. Pro-
cure sentir que estão realmente pesados, muito pesados. 
Em geral, suas pálpebras se fecham naturalmente, por si mesmas, 
enquanto você se concentra no sentimento de peso nas canelas, joelhos, 
e por todo o corpo. 
Se isto ocorreu, você já atingiu a fase mais importante do relaxa-
mento profundo. Nos primeiros dias, isso poderá levar até uns cinco 
minutos, porém, normalmente, isto ocorre mais depressa. Depois de 
algum treinamento, isto ocorrerá antes mesmo de você contar até três. 
Pessoas inteligentes, disciplinadas, de grande força de vontade, mental 
e espiritualmente sadias são as que atingem este ponto mais rapida-
mente. Esta prática, contudo, não é recomendável para pessoas com 
arteriosclerose acentuada ou doentes mentais. As pessoas mais jovens 
aprendem o relaxamento profundo em pouco tempo. 
Assim que perceber os olhos fechados, diga mentalmente a si mes-
mo: “Da próxima vez entrarei mais depressa e mais intensamente no 
estado de profundo relaxamento; a cada vez que pratico o relaxamen-
to profundo chego mais depressa e mais intensamente a este estado”. 
Neste exato momento, os poros do seu subconsciente estão abertos e 
isso quer dizer que você pode ditar tarefas para si mesmo, tarefas estas 
que posteriormente se realizarão, supondo-se, naturalmente, que estas 
tarefas ou ordens sejam racionais, executáveis e possíveis de serem 
realizadas por você. Veja um exemplo de uma ordem racional e execu-
tável que pode ser dada por qualquer pessoa e realizada, posteriormen-
te, com êxito: 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
17 AUTO-HIPNOSE 
 
“Daqui em diante, comerei vagarosamente, mastigando bem”, 
ou, “a partir de hoje, deixarei de comer os tipos de alimento en-
gordam, como frituras e chocolate, e comerei com maior fre-
quencia os alimentos saudáveis”. 
 
Você também pode melhorar sensivelmente a sua aparência, adqui-
rindo até mesmo ares atraentes, dando esta ordem ao seu subconscien-
te: 
 
“De hoje em diante, aparentarei uma expressão mais jovial, 
meus olhos estarão sempre brilhantes e manterei sempre uma 
postura atraente”. 
 
A Ordem Pós-Hipnótica e a 
Conversão em Energia 
 
Admite-se uma ordem pós-hipnótica como uma sugestão racional e 
executável que não vá de encontro aos princípios éticos, morais, religi-
osos e de comportamento do hipnotizado. 
Quando é a própria pessoa que se hipnotiza, também pode dar or-
dens pós-hipnóticas e certamente as cumprirá. Não fosse assim, nem a 
hipnotização de outro, nem a auto-hipnose teriam sentido de ser. 
A mesma coisa que um médico hipnotizador ordena a seu paciente 
hipnotizado, nós também podemos nos sugerir na auto-hipnose. Cha-
mamos isso, na linguagem médica, de “formação da intenção”. 
A voz do povo diz que o caminho do inferno está ladrilhado de bons 
propósitos e, geralmente, a voz do povo não erra, principalmente nesta 
frase. Vejam este relato que tem muito a ver com pessoas que conhe-
cemos bem de perto: 
 
Arthur Brington era um empresário de renome internacional 
e que fumava entre 60 e 70 cigarros, diariamente. Um dia, deci-
dido, Arthur comentou com seus amigos mais íntimos que 
abandonaria o fumo, pois tinha entendido perfeitamente, que es-
te vício era prejudicial a sua saúde. Não foram os médicos que 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
18 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
lhe disseram isso; foram suas próprias conclusões a partir da 
constatação do seu baixo desempenho nos esportes, da dificul-
dade que estava enfrentando para subir escadas e etc. 
Desta forma, Arthur colocou até a sua honra em jogo; afirma-
ra em alto e bom tom que, definitivamente, não colocaria mais 
nenhum cigarro sequer na boca e que deixaria de se chamar Ar-
thur Brington se voltasse a fumar. E até desafiou alguns amigos 
para uma aposta. Só que Arthur esqueceu-se de avisar ao sub-
consciente, que continuava com a velha imagem de “como o ci-
garro é gostoso!!!” Com isso, a cada momento, a cada minuto, 
uma voz interna (o seu subconsciente) voltava e lhe repetia a 
mensagem gravada: “Comoo cigarro é gostoso!!!” 
Logo nas primeiras horas após a decisão anunciada, Arthur 
começou a se martirizar com a falta do cigarro, como é normal 
naqueles que querem abandonar o vício. Mas percebeu logo que 
a luta seria mais difícil do que imaginara. Começava aí um terrí-
vel sofrimento: de um lado a sua honra, sua palavra, sua deci-
são; de outro, seu subconsciente relembrando “como é gostoso 
fumar!!!” Quem venceria? 
Não precisou muito tempo. O relógio não tinha ainda marca-
do o meio-dia quando veio então um grande choque pelo fax da 
empresa: um negócio de muitos milhões de dólares que estava 
praticamente fechado fora desfeito pelo cliente, trazendo um 
grande prejuízo para ele e seus acionistas. Arthur não se conte-
ve: “Desgraça!!! E não tenho nem um cigarrinho aqui como conso-
lo! Que se dane o mundo! Prefiro expor minha vida ao perigo!!!” 
 
O que Arthur Brington não sabia — e pouca gente sabe — é que não 
tem nenhum sentido o consciente propor alguma coisa contra a qual o 
subconsciente se revolta. Enquanto a pessoa não convencer seu incons-
ciente de que o fumo lhe é inteiramente indiferente, enquanto tiver na 
cabeça que fumar é algo muito prazeroso, nada adiantará. Nenhuma 
decisão perdurará, por mais lógica e sensata que seja. É preciso antes, 
reprogramar a mente com uma sugestão forte e definida, do tipo “o 
cigarro é totalmente indiferente para mim”. 
Quem já foi um dia fumante inveterado e para quem agora o cigarro 
nada mais representa, sabe como se pode mudar definitivamente o 
ponto de vista a respeito de uma coisa. Quando através da hipnose ou 
auto-hipnose, se inculca no subconsciente que isto ou aquilo é comple-
tamente indiferente, seja o fumo, a bebida ou até mesmo alguma pes-
soa, o subconsciente reponde naturalmente, no mesmo grau e intensi-
dade. Arthur não teria se martirizado nem apelado para o cigarro na-
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
19 AUTO-HIPNOSE 
quele momento crítico se tivesse, previamente, “avisado” ao inconsci-
ente que ele não tinha mais o menor interesse em fumar cigarros. 
As fórmulas, ou ordens ao subconsciente, devem ser sempre: curtas, 
sonoras, positivas, rítmicas e fáceis de se decorar. Vejam algumas des-
tas ordens, comprovadamente eficazes: 
 
 Alguém que se irrita muito no seu ambiente de trabalho, deve 
sugestionar-se assim: “No trabalho, tenho muita calma e paz!”. 
 Alguém que se enrubesce por qualquer coisa: “Se eu enrubes-
cer, o sangue vai para as pernas ao invés de ir para a cabe-
ça!”. 
 Alguém que em contato com clientes começa a suar nas 
mãos: “Na presença de alguém, mãos sempre calmas, secas e 
firmes!”. 
 
Outras dicas para você formular seus propósitos que se converterão 
em ordens ao subconsciente: 
 
1. Examine bem o que você quer propor. 
2. Formule este propósito (por escrito) SEMPRE positivamente. 
Não faça nunca formulações negativas, do tipo “não quero 
mais”, “não vou mais” e etc. 
3. Feita a formulação, leia algumas vezes em voz alta, até sabê-
la de cor. 
4. Em estado de profundo relaxamento (auto-hipnose) pense in-
tensamente nessa frase. Não precisa pronunciá-la em voz al-
ta. Ela é para ser pensada. 
5. Saiba que fórmulas curtas, repetidas com frequência (mesmo 
durante o dia) produzem mais efeito do que frases longas que 
você possa dizer de vez em quando ou mesmo relembrar. Um 
exemplo de formulação para quem tem o hábito de roer 
unhas: “Se a mão quiser ir para a boca, muda de direção”. 
 
Veja a seguir três exemplos de exercícios auto-hipnóticos que você 
pode começar a praticar agora mesmo, se for o seu caso. Leia muitas 
vezes até que as ideias propostas penetrem, definitivamente, no seu 
subconsciente. E assim, que se convertam em verdade! 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
20 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
 
Vencendo a Timidez! 
 
Leia o texto abaixo, calmamente, sem ânsia. 
 
Em primeiro lugar, é preciso deixar bem claro o seguinte: “timidez” 
não é doença, não é defeito e não faz de ninguém um ser inferior aos 
demais. Timidez é apenas uma maneira de reagir à insegurança. É, 
simplesmente, uma atitude. 
Muitas personalidades da História foram tremendamente tímidas e 
nem por isso deixaram de ser geniais e importantes para a humanida-
de. Einstein era tímido. Gandhi era tímido. Pasteur era tímido. 
Por isso, o tímido é um ser humano igual a todos os demais. ABSO-
LUTAMENTE IGUAL. Não há, neste mundo, nenhum ser humano superior 
a outro ser humano. As diferenças são meramente conceituais. Algu-
mas pessoas podem até aparentar superioridade sobre as demais, mas 
tudo não passa de “aparência”, ou seja, da forma como nós interpreta-
mos as suas imagens. 
Elas só parecem superiores porque nós deixamos isto acontecer. Se 
quisermos, podemos olhá-las de frente, fixamente nos seus olhos, e 
veremos que nada acontece. E nada acontece porque não há nada e 
ninguém que possa dominar alguém sem que este alguém admita este 
domínio. 
Qualquer pessoa vence a timidez no exato momento em que, diante 
de uma pessoa ou de várias pessoas, põe os ombros ligeiramente para 
trás, ergue a cabeça e olha fixamente nos olhos do(s) interlocutor(es). 
Parece difícil? Que nada! Veja: basta você olhar a primeira vez, deste 
jeito. Você vai perceber que NADA ACONTECERÁ com você. Pelo contrá-
rio; você vai renascer nesta hora. Acredite: NADA VAI ACONTECER COM 
VOCÊ! 
Vou lhe dar uma pequena dica: se ainda tiver algum receio de olhar 
nos olhos do seu interlocutor, olhe para um ponto situado entre os 
olhos dele, logo acima do nariz. Esta providência vai lhe acalmar en-
quanto, por outro lado, vai deixar o interlocutor meio perdido, desori-
entado, submisso. Ele olhará nos seus olhos e não captará o foco, mes-
mo “achando” que você está olhando nos seus olhos. Experimente! É 
até divertido. 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
21 AUTO-HIPNOSE 
Leia a frase abaixo em voz alta, tantas vezes quantas forem necessá-
rias para que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita-a 
sempre, mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, 
faça o exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase: 
 
“Diante de qualquer pessoa e em qualquer lugar, eu me sinto 
SEMPRE seguro, forte e consciente de que sou MUITO importante. 
Sou capaz de olhar fixamente nos olhos das pessoas porque sei 
que TAMBÉM sou um SER SUPERIOR.” 
 
A Cada Dia Mais Criativo! 
 
Todas as pessoas têm um potencial criativo imenso. Isto já foi com-
provado pela Ciência. O que as pessoas precisam, tão somente, é admi-
tir esta verdade científica e deixar que sua criatividade se expresse, a 
todo instante, nas suas vidas. 
Você também tem este imenso potencial criativo, é lógico! E você 
pode expressar sua criatividade simplesmente dizendo para você mes-
mo “sou muito criativo, sempre!”. Simples, não é mesmo? Saiba que 
ser criativo é apenas uma questão de decisão pessoal. E você decidiu 
que é criativo! E está decidido! 
Tenha certeza disto: se você quer se tornar cada dia mais criativo, 
você pode. Você só precisa querer ser. É decisão sua. E você já decidiu! 
Se você repetir com insistência “eu sou muito criativo!”, realmente 
será. A sua inteligência reproduz fielmente as coisas que você apren-
deu. E esta afirmação é uma aprendizagem. 
Leia esta frase em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias 
para que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita-a 
sempre, mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, 
faça o exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase: 
 
“Sou muito criativo. Tenho sempre ótimas ideias sobre todos 
os assuntos. Raciocino rapidamente porque raciocino sem pre-
conceitos. 
Assim, sou capaz de aprender tudo, rapidamente, e de ter 
ideias maravilhosas sempre que forem necessárias. Eu, REAL-
MENTE, sou muito inteligentee muito criativo”. 
 
VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
22 AUTO-HIPNOSE — VENCENDO AS PRÓPRIAS BARREIRAS 
 
Branco em Dia de Prova Nunca Mais! 
 
Se você aprendeu, se você SABE, nada pode impedir que recupere es-
tas informações na memória. Muito menos o medo. 
O medo é só uma ilusão, nada mais do que isso. E, como toda ilusão, 
ela terá sempre o tamanho e a importância que você quiser que ela te-
nha. 
No entanto, você não pode admitir que uma ilusão tenha mais valor 
do que as coisas que você aprendeu e que compõem o seu “mundo ver-
dadeiro”. Portanto, se você sabe, se você aprendeu, VAI LEMBRAR SEM-
PRE QUE QUISER LEMBRAR. 
Leia esta frase em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias 
para que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita-a 
sempre, mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, 
faça o exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase: 
 
“Eu fico sempre MUITO calmo nos dias de prova. Consigo lem-
brar de tudo o que estudei e, mais do que isso, sou tomado nes-
tes dias por uma imensa capacidade criativa. 
Nada me perturba, pelo contrário, fico animado, feliz e cons-
ciente de que vou obter um EXCELENTE RESULTADO. Afinal de con-
tas, EU SOU MUITO INTELIGENTE E CRIATIVO. 
E medo é uma palavra que eu desconheço”. 
 
 
Fim. 
 
Formatação e Revisão por Samej Spenser. 
 
 
* Índice * 
 
 
	Índice
	Introdução
	O Que é Auto-Hipnose
	Uma Curiosidade
	A Sugestão Hipnótica
	A Técnica da Auto-Hipnose
	Faça de Acordo com Este Roteiro
	A Ordem Pós-Hipnótica e a Conversão em Energia
	Vencendo a Timidez!
	A Cada Dia Mais Criativo!
	Branco em Dia de Prova Nunca Mais!

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