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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO
Cartões SD
Recife, 28 de Abril de 2011
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO
Cartões SD
Recife, 28 de Abril de 2011
INDICE
Introdução..............................................................................................................3
Desenvolvimento...................................................................................................4
2.1 Memoria Flash.................................................................................................4
2.1.1 Flash NOR e Flash NAND………………………………...…………..5
2.2 Cartões de Memoria………………………………………………………….6
2.2.1Tipos de Cartões de Memoria..............................................................7
2.3 Cartões SD.....................................................................................................10
3. Conclusão.............................................................................................................15
4. Bibliografia...........................................................................................................16
INTRODUÇÃO
O uso de equipamentos móveis cresce a cada dia e isso está fazendo com que os cartões de memória sejam cada vez mais utilizados. Esses dispositivos possuem uma determinada capacidade de armazenamento de dados e são usados para guardar e transportar arquivos de câmeras digitais, MP3 Players, palmtops, entre outros.
Baseados na interessante tecnologia da memória flash, esses cartões podem ser regravados várias vezes e não necessitam de eletricidade para armazenar e manter os dados.
Este trabalho abordará de maneira rápida os tipos de cartões mais conhecidos e a tecnologia usada neles.
DESENVOLVIMENTO
Memoria Flash
Os cartões de memória são essencialmente baseados na tecnologia Flash, um tipo de memória baseado no EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. Os chips de memória Flash são parecidos com a memória RAM (Random Access Memory) usada nos computadores, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação (por exemplo, quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado). Fazendo uma comparação grosseira, o conceito de gravação de dados em um chip Flash é semelhante ao processo de gravação de dados em mídias CD-RW: de acordo com a intensidade de energia aplicada (no caso do CD-RW, laser) há gravação ou eliminação de informações.
Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares.
Memória flash é do tipo não volátil o que significa que não precisa de energia para manter as informações armazenadas no chip. Além disso, a memória flash oferece um tempo de acesso rápido, embora não tão rápido como a memória volátil (DRAM utilizadas para a memória principal em PCs) e melhor resistência do que discos rígidos. Estas características explicam a popularidade de memória flash em dispositivos portáteis. Outra característica da memória flash é que quando embalado em um "cartão de memória" são extremamente duráveis, sendo capaz de resistir a uma pressão intensa, variações extremas de temperatura, e até mesmo imersão em água. 
Uma limitação é que a memória flash tem um número finito de modificações (escrita/exclusão). Porém este efeito é parcialmente compensado por alguns chips firmware ou drivers de arquivos de sistema de forma dinâmica e escreve contando o remapeamento dos blocos, a fim de difundir as operações escritas entre os setores.[3]
A memória Flash consome pouca energia, ocupa pouquíssimo espaço físico (daí ser ideal aos dispositivos portáteis) e costuma ser resistente, ou seja, bastante durável. O grande problema da memória Flash é seu preço elevado, o que faz com que a maioria dos usuários utilize chips de até algumas dezenas de MB.
A tecnologia Flash faz uso de semicondutores (solid state), ou seja, não tem peças, o que evita problemas de causa mecânica. Juntando isso a recursos de proteção, como ECC (Error Correction Code), a memória Flash se mostra muito confiável.
2.1.1 Flash NOR e Flash NAND
Existem dois tipos principais de memória Flash, NOR e NAND:
Flash NOR:
A memória flash NOR (Not OR) permite acessar os dados da memória de maneira aleatória, mas com baixa velocidade. Foi a primeira a se popularizar, chegando ao mercado em 1988, seus chips possuem uma interface de endereços semelhante à da RAM, sendo utilizado para armazenar o BIOS das placas-mãe e também firmwares de vários dispositivos, que antes eram armazenados em memória ROM ou EPROM. Alguns dos problemas nesse tipo de memória devem-se ao seu alto custo, e ao seu alto tempo de gravação nas células. Mas embora esses problemas existam, ela é largamente utilizada até hoje em celulares, palmtops e firmware. Chegaram a ser empregadas na fabricação das memórias PCMCIA e CompactFlash, mas com a introdução do tipo NAND, desapareceram deste ramo.
Flash NAND:
A memória flash NAND (Not AND) trabalha em alta velocidade, faz acesso sequencial às células de memória e trata-as em conjunto, isto é, em blocos de células, em vez de acessá-las de maneira individual. Essa arquitetura foi introduzida pela Toshiba em 1989. Cada bloco consiste em um determinado número de páginas. As páginas são tipicamente 512, 2048 ou 4096 bytes em tamanho. A página é associada a alguns bytes (tipicamente 12-16 bytes). Atualmente são os tipos de memória mais usados em dispositivos portáteis.
Principais diferenças entre NOR e NAND:
As conexões das células individuais de memória são diferentes.
A densidade de armazenamento chips é atualmente mais elevado em memórias NAND.
O custo da NOR é muito mais elevado.
A NOR permite acessos aleatórios, enquanto a NAND permite apenas acesso sequencial à memória.
A leitura é muito mais rápida na NAND.
Cartões de memoria
Embora sejam baseados na mesma tecnologia, existem cerca de uma dezena de tipos de cartões de memória. O motivo dessa quantidade é que ao contrário do que houve com outras tecnologias, como o USB e o CD, os fabricantes de memória não entraram em um acordo para trabalharem em um padrão único de cartão. Como consequência, o mercado encontra hoje uma variedade de tipos desse dispositivo. 
Existem muitos tipos diferentes de cartão de memória, assim como várias utilizações para os mesmos, sendo as mais comuns em câmeras fotográficas digitais, celulares e videogames. Um dos primeiros formatos de cartão de memória comercial foi o PC card (PCMCIA) a serem lançados nos anos 90. Atualmente, são apenas utilizados com aplicações industriais. Ainda nos anos 90, vários outros cartões de memória foram lançados. Menores que o PC Card, iniciaram a tendência de maior portabilidade e maior capacidade. O CompactFlash, SmartMedia, e Miniature Card estão entre eles. Pequenos cartões de memória começaram a vir dentro dos celulares (SID) e os videogames passaram a salvar os dados dos jogos em cartões de memória que o público conhecia pelo nome em inglês, memory card.
Do final dos anos 90 até o início de 2000, muitos formatos novos surgiram, incluindo o MMC, seu sucessor o CartãoSD, o Memory Stick, o xD-Picture Card e muitas variantes. A redução dos tamanhos dos celulares, câmeras fotográficas e de vídeo aliada a tecnologia de alta-definição, obrigaram os fabricantes a produzirem cartões de memória cada vez menorese de maior capacidade, deixando os primeiros cartões obsoletos rapidamente. O SmartMedia e o Compact Flash dominaram o mercado de câmeras digitais de 2001 até 2005, quando o Cartão SD começou a competir com o SmartMedia, sem no entanto dominar o mercado, pois começou a brigar também com o Memory Stick, o xD, assim como o próprio Compact Flash. Atualmente o mercado encontra-se amplamente fragmentado, com dúzias de variantes dos principais formatos e os PCs interagindo com todos. Muitos aparelhos também suportam mais de um tipo, garantindo maior compatibilidade. Uma curiosidade é o venerável PC card, que ainda hoje consegue manter um nicho no ramo industrial.
Tipos de Cartões de Memoria
Compact Flash:
O cartão de memória CompactFlash foi desenvolvido pela empresa SanDisk em meados de 1994 e acabou sendo o primeiro tipo a se popularizar. Trata-se de um cartão de tamanho 42.8 mm x 36.4 mm x 3.3 mm e que teoricamente pode armazenar até 8 GB de dados.
Esse tipo de memória possui um controlador de memória Flash e também uma interface IDE (Integrated DeviceElectronics) semelhante à usada em HDs. Geralmente, os cartões CompactFlash usam memória Flash tipo NAND.
O Compact Flash é mantido pela CompactFlash Association e sua tecnologia de construção também é aplicada em cartões Wi-Fi (redes sem fio), modems, etc.
PC Card:
PC Card é um barramento destinado aos computadores portáteis (notebooks e laptops), desenvolvido pela PCMCIA (Personal Computer Memory Card International Association), com um conjunto de mais de 300 fabricantes, onde se estabeleceu os padrões para os cartões adaptadores e de expansão para notebooks e laptops.
Um cartão PCMCIA usa de 68 conectores, sendo ainda mais caro que o ISA (acrónimo para Industry Standard Architecture). Apesar dos padrões, a indústria flexibilizou demais a arquitetura, de forma que alguns cartões podem não ser compatíveis com algum equipamento ou outro. Os cartões também possuem o recurso de ser "Ligar e Usar". Dele derivou o formato CompactFlash, que recebeu este nome justamente por ser uma versão reduzida do PC Card.
Compact Flash:
Compact Flash é um padrão de cartões de memória criada pela SanDisk a partir do padrão PC-Card/PCMCIA, tornou-se popular em câmeras digitais e liderou o mercado de cartões de memória até ser suplantado pelo Secure Digital (SD), em 2005. Foi criado para armazenar fotografias e dados de vários tipos.
Smart Media:
O cartão de memória SmartMedia (cujo nome original é Solid State Floppy Disk Card - SSFDC) chama a atenção logo de início por ser parecido com os já defasados disquetes de 3.5". Lançado pela Toshiba em meados de 1995, esse tipo de cartão tem tamanho de 45 mm x 37 mm x 0,76 mm e sua fabricação é simples se comparada com as tecnologias concorrentes. Essa característica deve-se ao fato desse cartão não possuir circuitos controladores, reduzindo seu custo. Devido a isso, as funções de controle tiveram que ser inseridas nos equipamentos que trabalham com SmartMedia. Isso representa uma desvantagem na questão do aumento de capacidade, pois estes aparelhos "não sabem" trabalhar com cartões que armazenam mais dados do que o programado em seus circuitos.
Como conseqüência, os cartões SmartMedia mais comuns possuem tamanho de até 128 MB e estão cada vez mais em desuso. A Fujifilm, a Olympus e a Toshiba foram as empresas que mais fizeram uso dessa tecnologia. No entanto, essa utilização ocorreu quase que exclusivamente em câmeras digitais.
Memory Stick:
O cartão MemoryStick foi desenvolvido pela Sony e é usado principalmente em câmeras fotográficas e filmadoras digitais. Embora seja menor que o CompactFlash e o SmartMedia, seu tamanho não é dos mais reduzidos: 50 mm x 21,5 mm x 2,8 mm.
O MemoryStick também conta com proteção contra gravação ou eliminação acidental de arquivos (apenas em uma versão conhecida como MagicGate). Ainda, ele pode ser utilizado em versão ROM (Read-Only Memory), ou seja, seu conteúdo pode apenas ser lido, mas não apagado (como acontece com os CDs). Esse recurso é interessante para a distribuição de softwares.
O cartão MemoryStick pode armazenar até 128 MB de dados. Uma versão conhecida por MemoryStick Pro trabalha com capacidades que vão de 256 MB à 2 GB.
Existe ainda uma versão conhecida por MemoryStick Duo, lançada em 2001. Por ser menor que os cartões MemoryStick convencionais (31 mm x 20 mm x 1,6 mm), a versão Duo não é compatível com aparelhos mais antigos, a não ser pelo uso de adaptadores. Há também uma versão mais recente chamada MemoryStick Micro (M2), que foi lançada pela Sony em parceria com a Sandisk no primeiro semestre de 2006. Assim como o MiniSD e o MicroSD, o MemoryStick Micro é direcionado ao mercado de dispositivos pequenos, como telefones celulares.
MultiMedia Card:
 MultiMediaCard, ou apenas MMC, é um tipo de cartão de memória. Lançado em 1997 através de uma parceria entre a SanDisk e a Siemens, O cartão de memória MultiMediaCard é um dos menores existentes (24 mm x 32 mm x 1,4 mm) e mesmo assim é capaz de armazenar quantidades altas de até 2 GB.
Esse tipo de cartão foi desenvolvido inicialmente para telefones celulares e Pager, mas só se tornou conhecido e, consequentemente, utilizado em câmeras digitais, MP3Players e outros dispositivos, depois que a PalmOne o inseriu em seus handhelds (computadores de mão). O tipo de Flash geralmente utilizado no MMC é o NAND.
Hoje em dia (no Brasil pelo menos) cartões MMC são relativamente raros, dada a enorme popularidade dos cartões SD, um aperfeiçoamento dos MMC. Na prática cartões MMC e SD são praticamente intercambiáveis, pelo menos se os recursos mais avançados dos SD não forem utilizados (geralmente não são).
Security Card:
Lançado no final de 2001, o cartão Secure Digital é derivado do MMC. Seu desenvolvimento se deve ao fato da indústria detentora de direitos autorais reclamar do MMC por este permitir livremente a troca de qualquer tipo de arquivo, o que para a indústria fonográfica, por exemplo, representa risco de pirataria.
Diante disso, a Toshiba trabalhou numa nova versão do MMC, e essa tecnologia recebeu recursos contra cópias de materiais protegidos por direitos autorais e também um barramento de transferência de dados mais rápido que o do MMC (em cerca de 4 vezes). Além disso, os cartões SD contam com uma pequena trava que impede a gravação ou eliminação acidental de informações. Os cartões SD também possuem tamanho reduzido (24 mm x 32 mm x 2,1 mm). A maioria dos dispositivos que trabalham com SD também são compatíveis com MMC. O tipo de Flash utilizado no SD é o NAND.
Em 2005, começou a ficar popular duas variações do cartão SD: o MiniSD e o MicroSD. Conforme os nomes indicam, estas são versões de tamanho reduzido se comparado ao SD original, sendo especialmente interessante a dispositivos pequenos, como telefones celulares. O MiniSD tem as seguintes dimensões: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Por sua vez, o MicroSD tem dimensões de 15 mm x 11 mm x 1 mm. Ambos os tipos costumam vir acompanhados de adaptadores que permitem sua compatibilidade com leitores de cartões SD tradicionais. 
eXtreme Digital:
O cartão de memória xD-Picture é um dos mais recentes. Foi disponibilizado em 2002 pela Fujifilm e Olympus (sendo praticamente usado apenas em câmeras digitais destas empresas) e sua fabricação geralmente é feita pela Toshiba (o que deixa seu preço elevado). Teoricamente, a capacidade dos cartões xD-Picture pode chegar a até 8 GB. Seu tamanho é o menor encontrado até agora: 20 mm x 25 mm x 1.7 mm.
Visto como um substituto do SmartMedia, o xD-Picture também não tem circuitos controladores internos, o que significa que aparelhos mais antigos não serão capazes de ler cartões do tipo com nova capacidade de armazenamento. Por não ser muito popular, as empresas envolvidas neste tipo de cartão tiveram até que desenvolver adaptadores para que o xD-Picture seja lido em interfaces PC-Card (antiga PCMCIA) e Compact Flash.
Cartões SDO cartão SD mede apenas 24mm x 32mm x 2.1mm, aproximadamente o tamanho de um selo. Seu design fino e compacto garante um fácil manuseio, o que é importante para um cartão que poderá ser utilizado em diferentes produtos pelo mesmo usuário. Utilizando um software decoder, equipamentos que utilizam o cartão SD podem reproduzir música, vídeo e muito mais sem precisar de um drive como nos DVD players. Isso permite aos equipamentos serem mais compactos e dá aos designers de produto uma liberdade maior para sua criatividade. E a confiança no cartão SD é total, já que há eliminação de skkiping (pulos) na reprodução de arquivos de música ou vídeo. A tecnologia SD é usada em mais de 12 categorias de aparelhos, totalizando mais de 400 tipos de produtos e espantosos 8.000 modelos.
O padrão SD foi originalmente desenvolvido pela Matsushita (Panasonic), SanDisk e Toshiba em 2001 e representa uma evolução da tecnologia MultiMediaCard (MMC). A sigla SD significa Secure Digital, pois ele contém capacidade de criptografia e gestão de direitos autorais.
Seu desenvolvimento se deve ao fato da indústria detentora de direitos autorais reclamar do MMC que permitia a livre troca de qualquer tipo de arquivo. A indústria fonográfica foi uma das que mais reclamou por considerar que isso representava risco de pirataria.
Diante disso, a Toshiba trabalhou numa evolução do MMC e o cartão SD foi concebido recebendo recursos contra cópias de materiais protegidos por direitos autorais e também um barramento de transferência de dados mais rápido que o do MMC (4x). Além disso, os cartões SD contam com uma pequena trava que impede alterações ou a própria exclusão acidental de informações.
Secured Digital Content (Conteúdo Digital Seguro)
Content Protection for Recordable Media (Proteção de Conteúdo para Mídia Gravável), é a tecnologia de proteção de conteúdo utilizada nos cartões SD. Chamada de CPRM é a chave para permitir um novo sistema de distribuição para músicas e outras mídias comerciais. A CPRM assegura um alto nível de proteção contra cópias ilegais. Os circuitos internos do cartão SD só permitem leitura e cópia dos dados (na área de proteção) quando dispositivos externos apropriados são detectados. A tecnologia foi desenvolvida pela 4C Entity, LLC (entidade formada por IBM, Intel, Panasonic e Toshiba, que detém juntas o direito sobre a tecnologia CPRM).
Especificações Técnicas do cartão SD
	
	SD
	Size
	
	Área
	768 mm2 (100)
	Volume
	1,613 mm3 (100)
	Espessura
	2.1 mm
	Peso
	Aprox. 2g
	Número de pinos
	9 pinos
	Voltagem
	2.7V - 3.6V
	Proteção anti-gravação
	Sim
	Proteção de Copyright
	CPRM
	Compatibilidade
	-
	Capacidade
	Até 2 GB
	
mini SD e micro SD
Em 2005, duas variações do cartão SD começaram a se popularizar: o miniSD e o microSD. Como os nomes indicam, são versões de tamanho reduzido do cartão SD original e foram originalmente destinados a pequenos aparelhos como telefones celulares.
O miniSD tem as seguintes dimensões: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Por sua vez, o microSD tem dimensões de 15 mm x 11 mm x 1 mm. Ambos os cartões costumam vir acompanhados de adaptadores que permitem sua compatibilidade com leitores de cartões SD tradicionais
Muito por conta de sua portabilidade e confiabilidade, o cartão de memória SD desbancou o Compact Flash (CF) e arrebanhou grandes fabricantes de equipamentos como Canon, Kodak e Nikkon (essas utilizam o CF apenas em suas câmeras profissionas) que adotaram o formato para a maioria de seus produtos. Além das câmeras digitais, o cartão SD é compatível com palmtops, celulares (nos modelos Mini SD, Micro SD e TransFlash), sintetizadores MIDI, MP3 players portáteis, e até em aparelhos de som automotivos.
Tabela comparativa entre os cartões SD
	Formatos Padrão
	
	SD
	miniSD
	microSD
	Size
	
	
	
	Area
	768 mm2 (100)
	430 mm2
	165 mm2
	Volume
	1,613 mm3 (100)
	602 mm3
	165 mm3
	Espessura
	2.1 mm
	1.4 mm
	1.0 mm
	Peso
	Aprox. 2g
	Aprox. 1g
	Aprox. 0.5g
	Número de Pinos
	9 pinos
	11 pinos
	8 pinos
	Sistema de Arquivo
	FAT16/32
	FAT16/32
	FAT16/32
	Voltagem
	2.7V - 3.6V
	2.7V - 3.6V
	2.7V - 3.6V
	Proteção anti-gravação
	Sim
	Não
	Não
	Proteção de Copyright
	CPRM
	CPRM
	CPRM
	Compatibilidade
	-
	Sim (com adaptador)
	Sim(com adaptador)
	Capacidade
	até 2 GB
	até 2 GB
	até 2 GB
 
Compatibilidade
Dispositivos com entrada SD também podem usar os cartões do padrão MMC, sendo que o inverso não é possível, devido a espessura menor dos cartões MMC. Cartões SD podem ser usados em entradas CompactFlash e PC Card com o uso de um adaptador físico e elétrico. Já os cartões MiniSD e MicroSD podem ser usados diretamente em uma entrada SD com o uso de um adaptador físico.
Cartão SD de Alta Capacidade (SDHC)
O cartão SD de alta capacidade (SDHC - Secure Digital High-Capacity) conta com mais espaço de armazenagem do que o SD convencional. Sua capacidade começa com 4GB e vai até 32 GB. Seus fabricantes também podem escolher três velocidades diferentes para taxas mínimas de transferência de dados (sistema Speed Class). O cartão SDHC já invadiu o mercado de câmeras digitais, pois preserva a integridade das fotos salvas nele e ainda aumenta o desempenho de memória garantindo boa velocidade de transferência de dados. O tamanho de armazenagem ajuda bastante para salvar fotos e vídeos de alta qualidade.
 
Especificações técnicas do cartão SDHC
	SDHC
	High-Capacity
	
	Area
	768 mm2 (100)
	Volume Do Cartão
	1,613 mm3 (100)
	Espessura
	2.1 mm
	Peso
	Aprox. 2g
	Numero de Pinos
	9 pinos
	Voltagem
	2.7V - 3.6V
	Proteção anti-gravação
	Sim
	Proteção de Copyright
	CPRM
	Compatibilidade
	-
	Capacidade
	4 - 32 GB
 
Speed Class
A SD Association estabeleceu uma nova especificação para velocidade mínima de transferência de dados. Conhecida como Speed Class, tanto os cartões SD convencionais como os HC (High Capacity, em português Alta Capacidade) agora têm sua velocidade aferida por esse sistema. Com o Speed Class, os cartões podem ter três velocidades mínimas de transferência: - 2, 4 e 6MB por segundo. Funciona da seguinte forma: o dispositivo que está transferindo dados para o SD consegue enxergar as partições fragmentadas do cartão e assim determinar a velocidade ideal para cada uma. Os cartões SD que contam com essa aferição têm a classe impressa no seu corpo.
 
	Formatos HC (Alta Capacidade)
	
	SDHC
	miniSDHC
	microSDHC
	Tamanho
	
	
	
	Area
	768 mm2 (100)
	430 mm2
	165 mm2
	Volume
	1,613 mm3 (100)
	602 mm3
	165 mm3
	Espessura
	2.1 mm
	1.4 mm
	1.0 mm
	Peso
	Aprox. 2g
	Aprox. 1g
	Aprox. 0.5g
	Número de pinos
	9 pinos
	11 pinos
	8 pinos
	Sistema de Arquivo
	FAT32
	FAT32
	FAT32
	Voltagem
	2.7V - 3.6V
	2.7V - 3.6V
	2.7V - 3.6V
	Proteção anti-gravação
	Sim
	Não
	Não
	Proteção de Copyright
	CPRM
	CPRM
	CPRM
	Compatibilidade
	-
	Sim(com adaptador)
	Sim(com adaptador)
	Capacidade
	4 - 32 GB
	4 - 32 GB
	4 - 32 GB
CONCLUSÃO
Como visto os Cartões de memória são uma forma prática e eficiente de expandir a capacidade de armazenamento de videogames, câmeras digitais, telefones celulares, computadores, MP3 players e outros aparelhos. Os cartões de memória utilizam memória flash. Trata-se de um chip cujo conteúdo pode ser modificado várias vezes. Graças à memória flash, o cartão mantém seu conteúdo preservado mesmo sem estar conectado a uma fonte de energia elétrica e podem ser regravados várias vezes. Outra vantagem é que os cartões de memória são portáteis e resistentes, sendo também úteis para transportar dados de um dispositivo para outro.
Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma evolução da tecnologia MultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou apagamento do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½".
Tornou-se o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e conta já com a adesão de grandes fabricantes como Canon, Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente o padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras profissionais). Além disso, está presente também em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD,MicroSD e Transflash), sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em aparelhos de som automotivo.
BIBLIOGRAFIA
http://www.infowester.com/cartoesflash.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_flash
http://www.cartaodememoria.com/cartao-de-memoria
Trabalho acadêmico apresentado pelos alunos Anderson R. Barbosa, André Luís S. de Farias, Nadja Juliana da S. Lima e Renato Ataíde Marinho, solicitado pelo professor Reginaldo Leal como requisito parcial na disciplina de Sistemas Digitais.
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